O PESO DO SÉCULO

A ZHOU ENLAI

Diáfana presença no ar de chumbo

Mais sutil do que vento

Hidráulico, sabe a tempestade

Sabe dos campos minados onde se emaranham passado e porvir

Das longas marchas onde o possível e o fel se intricam

Pudera eu ver-te, camarada

Pudera eu, com meu alforje de pérolas e canções, homenagear-te;

Nos teus ombros de leveza

Pesa a dor do século  

aprendi que, no mais emaranhado dos cafarnauns, tua presença diáfana trouxe

a cã calma, a tez da aurora, o júbilo dos povos,

Pudera eu ver-te, camarada

Pudera eu, com meu alforje de pérolas e canções, homenagear-te;

Por: Luís Eduardo Gomes do Nascimento, Advogado e Professor da UNEB.

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