Isto Posto…Quantos mais mentirão sobre o Lula?
A defesa do ex-presidente Lula tem insistido que as chamadas delações premiadas negociadas em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato, só prosperam se os colaboradores estiverem dispostos a entregar o presidente-operário e o PT. Até que ponto isto é verdade, o tempo dirá.
Todavia, sem adentrar o mérito se são verdadeiras ou não as afirmações feitas por ex-integrantes dos governos petistas, a exemplo de Renato Duque, que após ser condenado a pelo menos três décadas de prisão, e que depois disso resolveu colaborar com a Justiça Federal, confessando que recebeu propinas e que o Lula tinha conhecimento do grande estratagema de corrupção na Petrobrás, se sucedeu a colaboração com as investigações do casal de marqueteiros, Mônica Moura e João Santana, os quais afirmaram, peremptoriamente, que não somente Luís Inácio, mas, também Dilma Rousseff tinham pleno conhecimento das falcatruas perpetradas contra a estatal para financiar o projeto petista de trinta anos de poder.
Entretanto, embora o PT tente insistir na tese, cada dia menos crível, de que são vítimas de uma grande conspiração, já que Lula nada sabia da roubalheira, e José Dirceu, João Vaccari Neto e Antônio Palocci são presos políticos e não criminosos comuns, o cerco parece se fechar cada vez mais, a ponto daqueles mais perceptivos acenarem, em cadeia nacional, que estaria à disposição do juízo em Curitiba para colaborar com investigação por mais um ano, como fizera Palocci – o Italiano.
E não tardou para que o acordo fosse negociado. Antônio Palocci, de codinome Italiano na lista de pagamentos de propinas da Odebrecht, Ministro da Fazenda no governo Lula Ministro da Casa Civil na gestão de Dilma Rousseff anunciou nestes últimos dias sua decisão de aderir a Delação Premiada e, como o próprio PT prevê, também entregar Lula e o partido.
Diante disso, após Renato Duque e Antônio Palocci esmiuçarem para a Força Tarefa da Lava Jato todo planejamento de manutenção do imenso estratagema de corrupção e apropriação do erário implantado nas estatais, explicando em detalhes o funcionamento e desnudando sua engrenagem perversa e covarde contra o povo brasileiro, obrigado a trabalhar quase metade do ano para pagar tributos, terão ainda Lula e Dilma e o PT a desfaçatez de negar as acusações dizendo que são mentirosas e fruto, apenas, do anseio desesperado de vítimas de prisões alongadas em busca de benefícios da justiça, como diminuição ou perdão da pena?
É provável que sim, mas, até quando acham que passaram imune, se cada dia fica mais evidente e provado a participação de ambos na roubalheira desenfreada? O tempo também dirá?
Isto posto, depois de Palocci, o Italiano, quem será o amigo a se confessar e negociar uma Colaboração Premiada devastadora na República de Curitiba?
Por: Adão Lima de Souza
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