E APOIS! -A IMPRENSA E O PT: O Governo dos Nove Malditos.
OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que só porque militam numa agremiação que tem como legenda a pretensa defesa dos trabalhadores deveriam ser imunes a qualquer tipo de crítica de quem não comunga com seu jeito peculiar e nocivo de administrar o país. É o caso do Partido dos Trabalhadores que desde o governo Lula, em que pese figurar tanto ou mais nas páginas policiais quanto nos cadernos políticos e de economia, oportunamente tenta emplacar projetos de lei que visam amordaçar a imprensa sob a falsa alegação de tornar democráticos os meios de comunicação brasileiros.
Recentemente, o vice-presidente do PT publicou artigo em que elege figuras frequentes na grande mídia brasileira como os “nove malditos”, arautos do conservadorismo político e propagadores do ódio contra o povo, devido à discordância manifesta desses colunistas com programas oficiais de “distribuição de renda” que, em que pese o benefício inegável que traz aos filhos de trabalhadores e pessoas afortunadas, não consegue disfarçar seu cunho assistencialista e eleitoreiro por ratificar o discurso secular da direita reacionária de que a camada mais carente do povo brasileiro sempre viverá de favor político em troca de continuar votando em seus “pais generosos”: Pai dos Pobres, Mãe do PAC, Rei do Futebol, o melhor presidente nunca visto antes na história do Brasil e outras balelas imprestáveis.
Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se o PT acusa a velha Imprensa, historicamente fascista, de diuturnamente atentar contra a grande conquista do povo brasileiro que seria a chegada ao poder da “Esquerda Progressista”, mas na primeira oportunidade de ciar um veículo verdadeiramente público de comunicação como a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), nomeia para o Conselho Curador representantes da TV Globo e de suas a(fi)liadas, ou ainda, da Carta Capital, porta-voz não-oficial do governo, então já que nunca foi interesse desta esquerda criar uma imprensa pública de fato, será que só são nove mesmo os malditos da imprensa?”. Os postilhões da verdade e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que o direito à livre manifestação existe, se e somente se, não frustrar o interesse daqueles que melhor engana a população, em atendimento ao princípio da primariedade.
E quanto ao trabalhador permanentemente alimentado da verdade criada pelos organismos de imprensa financiados pela volumosa quantia de dinheiro público em propagandas de total desinteresse da população, porém protegida por uma lei dúbia e vacilante, entenderá algum dia que, assim como na guerra, no discurso político-partidário a primeira vítima é sempre a verdade? E que quando se diz que todos são iguais nos projetos do governo, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, reafirmar que ao trabalhador caberá unicamente pagar a conta, porque esse gesto é sua maior manifestação de patriotismo?
Por essas e outras, enquanto as mesmas forças fingem se digladiar pelo poder, sob a pretensa inclinação pelos mais pobres, nomeando jornalistas que devem ser amaldiçoados e beneficiando os setores da imprensa que ovacionam o governo, “Os Eles”, regalam-se na impunidade sobre o pretexto de preservação da liberdade de expressão, desde que contida. E, aturdido entre quem da imprensa fascista é de fato inimigo, se a que critica a ação governamental mesmo ganhando R$ 2 bilhões por ano em contratos com o governo, ou aquela que pactuando do montante cumpre seu papel de defendê-lo, e do mesmo modo demonstra o profundo desprezo que nutrem pelo povo.
Então, já que é comum partidos como o PT e outros ditos de esquerda afirmarem sempre que onde estiver um trabalhador oprimido, lá estarão para salvá-lo, não seria descabido nem arrogante perguntar quem estará lá para salvar este oprimido do PT e seus partidos apaniguados?. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”.
Por: Adão Lima de Souza
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