Carlos Bolsonaro vai a Brasília para tocar agenda do presidente

Na ausência do presidente Jair Bolsonaro, que está em Washington, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) está em Brasília para, segundo ele, cumprir missões dadas pelo pai. Embora não ocupe cargo no governo, Carlos postou nas redes sociais fotos do seu tour. Ele despachou na Câmara dos Deputados e no Palácio do Planalto. As informações são do Portal Estadão.

“Em Brasília. Dentre muito o que conversar com amigos Deputados Federais e desenvolvendo linhas de produção solicitadas pelo Presidente Jair Bolsonaro”, relatou no microblog.

Os primeiros compromissos foram no Legislativo. O vereador foi aos gabinetes do irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ). Na Câmara, estava acompanhado do subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, José Vicente Santini. Carlos não quis falar com a imprensa.

Assim que chegou na Câmara, o Estado flagrou Carlos ao telefone no corredor que dá acesso ao gabinete de Eduardo, fazendo críticas a área de comunicação do governo. A um interlocutor não identificado, o “02”, como é chamado por Bolsonaro, ele reclamava da área. O vereador já forçou a demissão de um ministro, Gustavo Bebianno, e tem pessoas de sua confiança na estrutura do Planalto.

Bebianno ao deixar o governo após ser chamado de mentiroso por Carlos nas redes sociais, disse a interlocutores que há uma estrutura contratada pelo Planalto para atacar nas redes quem desagrada a Carlos.

No gabinete do deputado Helio Lopes, Carlos Bolsonaro ficou por cerca de uma hora. O deputado é uma liderança entre suboficiais e outros membros da base do Exército. Desde domingo, ele tenta acalmar representantes da caserna insatisfeitos com a falta de propostas claras para os militares de menor patente na reforma da Previdência. 

Após o encontro, o vereador postou no Twitter que estava em Brasília onde desenvolvia “linhas de produção solicitadas pelo Presidente Jair Bolsonaro”. No domingo, Bolsonaro usou o Twitter para dizer que ainda não conhecia a “versão do projeto de lei que trata da previdência dos militares” e avisou: “possíveis benefícios ou sacrifícios são divididos entre todos, sem distinções ou graduações. Vamos valorizar e unir a tropa no ideal de melhor servir o País”, digitou.

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