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RUI COSTA: Antipetismo é insatisfação da classe média

RUI COSTAO pré-candidato ao governo da Bahia pelo PT, deputado federal Rui Costa, admitiu nesta quarta-feira (25) que há um sentimento contrário ao partido no Brasil, manifestado principalmente por meio das redes sociais.

Para ele, porém, a insatisfação em relação às gestões petistas é exclusividade da população de classe média do país, que, na sua opinião, acostumou-se a ficar satisfeita “não pelo que tem, mas pela diferenciação com os outros”. “Essas pessoas veem como um absurdo o porteiro chegar de carro ao trabalho e se incomodam ao ficar atrás de um agricultor ou uma empregada doméstica em uma fila de aeroporto. Acham que pobre não pode ter carro, não pode andar de avião, não pode entrar em uma universidade”, argumentou, durante almoço com jornalistas em um restaurante no bairro do Caminho das Árvores, em Salvador.

De acordo com o parlamentar, determinados setores da sociedade têm “raiva dos acertos” do PT. “Eu diria que o Brasil está vivendo um segundo período de fim da escravidão. O povo passou a ter valores que não tinha. Se o sentimento viesse dos nossos erros, eu até me sentiria mais confortável. Mas não é assim”, analisou.

Rui terá a candidatura ao Executivo estadual oficializada nesta sexta-feira (27) em convenção do PT, que terá as participações da presidente Dilma Rousseff e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. 

Dilma repete o que prometeu e não cumpriu

Lula

Ao discursar na convenção do PT, neste sábado (21), Dilma Rousseff pronunciou 47 vezes palavras ou expressões com o significado de recomeço ou de ajuste. Considerando-se que o pronunciamento ocupou 17 páginas, o conceito de correção de rumos foi evocado, em média, 2,7 vezes por folha.

Dilma mencionou 17 vezes o vocábulo ‘transformação’, duas das quais no infinitivo,  uma no plural e uma no gerúndio. Citou 12 vezes a palavra “reforma”. Repetiu sete vezes a expressão “novo ciclo”. Referiu-se uma vez a “novo salto”. Falou em “mudança” cinco vezes, duas no plural. Por fim, utilizou cinco vezes o verbo “melhorar”.

Tomado isoladamente, o discurso revelou o esforço notável de uma governante com a popularidade em queda para ajustar o vocabulário ao desejo de mudança manifestado por 74% do eleitorado, segundo o Datafolha. Comparado à peça que Dilma leu no Congresso Nacional no dia de sua posse, em 1º de janeiro de 2011, o texto se torna matéria prima para a oposição —uma espécie de autodenúncia de tudo o que não foi feito.

A três meses da eleição, a presidente repetiu na forma de promessas compromissos que assumira na posse e que não conseguiu executar. Fez isso sem pronunciar nenhuma frase que pudesse ser entendida como uma autocrítica. Ao contrário. Em algumas passagens de sua fala, Dilma culpou terceiros pelos malogros do seu governo.

A lista do PT: Os nove Malditos da Imprensa

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Colunista Demétrio Magnoli rebate o texto de Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, publicado no site do partido, de que colunistas disseminam o ódio contra o PT, ao ousarem criticar as realizações do governo petista.

Leia o texto do sociólogo:

Lula só pensa naquilo. Diante das vaias (normais no ambiente dos estádios) e dos xingamentos (deploráveis em qualquer ambiente) a Dilma Rousseff na abertura da Copa, o presidente de facto construiu uma narrativa política balizada pela disputa eleitoral. A “elite branca” e a “mídia”, explicou, difundem “o ódio” contra a presidente-candidata. Os conteúdos dessa narrativa têm o potencial de provocar ferimentos profundos numa convivência democrática que se esgarça desde a campanha de ataques sistemáticos ao STF deflagrada pelo PT.

O partido que ocupa o governo decidiu, oficialmente, produzir uma lista de “inimigos da pátria”. É um passo típico de tiranos – e uma confissão de aversão pelo debate público inerente às democracias. Está lá, no site do PT, com a data de 16 de junho (). O artigo assinado por Alberto Cantalice, vice-presidente do partido, acusa “os setores elitistas albergados na grande mídia” de “desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior” e enumera nove “inimigos da pátria” – entre os quais este colunista. Nas escassas 335 palavras da acusação, o representante do PT não cita frase alguma dos acusados: a intenção não é provar um argumento, mas difundir uma palavra de ordem. Cortem-lhes as cabeças!, conclama o texto hidrófobo. O que fariam os Cantalices sem as limitações impostas pelas instituições da democracia?

O artigo do PT é uma peça digna de caluniadores que se querem inimputáveis. Ali, entre outras mentiras, está escrito que os nove malditos “estimulam setores reacionários e exclusivistas a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes”. Não há, claro, uma única prova textual do crime de incitação ao ódio social. Sem qualquer sutileza, Cantalice convida seus seguidores a caçar os “inimigos da pátria” nas ruas. Comporta-se como um miliciano (ainda) sem milícia.

Os nove malditos quase nada têm em comum. Politicamente, mais discordam que concordam entre si. A lista do PT orienta-se apenas por um critério: a identificação de vozes públicas (mais ou menos) notórias de críticos do governo federal. O alvo óbvio é a imprensa independente, na moldura de uma campanha de reeleição comandada pelo ex-ministro Franklin Martins, o arauto-mor do “controle social da mídia”. A personificação dos “inimigos da pátria” é um truque circunstancial: os nomes podem sempre variar, ao sabor das conveniências.

O truque já foi testado uma vez, na campanha contra o STF, que personificou na figura de Joaquim Barbosa o ataque à independência do Poder Judiciário. Eles gostariam de governar outro país – sem leis, sem juízes e sem o direito à divergência.

Cortem-lhes a cabeça! A palavra de ordem emana do partido que forma o núcleo do governo. Ela está dirigida, imediatamente, aos veículos de comunicação que publicam artigos ou difundem comentários dos “inimigos da pátria”. A mensagem direta é esta: “Nós temos as chaves da publicidade da administração direta e das empresas estatais; cassem a palavra dos nove malditos”.

A mensagem indireta tem maior amplitude: no cenário de uma campanha eleitoral tingida de perigos, trata-se de intimidar os jornais, os jornalistas e os analistas políticos: “Vocês podem ser os próximos”, sussurra o persuasivo porta-voz do presidente de facto.

No auge de sua popularidade, Lula foi apupado nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Dilma foi vaiada na Copa das Confederações. As vaias na abertura da Copa do Mundo estavam escritas nas estrelas, mesmo se o governo não experimentasse elevados índices de rejeição. O governo sabia que viriam, tanto que operou (desastrosamente) para esconder a presidente-candidata dos olhos do público.

Mas, na acusação desvairada de Cantalice, os nove malditos figuram como causa original da hostilidade da plateia do Itaquerão contra Dilma! O ditador egípcio Hosni Mubarak atribuiu a revolução popular que o destronou a “potências estrangeiras”. Vladimir Putin disse que o dedo de Washington mobilizou 1 milhão de ucranianos para derrubar o governo cleptocrático de Viktor Yanukovich. O PT bate o recorde universal do ridículo quando culpa nove comentaristas pela recepção hostil a Dilma.

Quanto aos xingamentos, o exemplo nasce em casa. Lula qualificou o então presidente José Sarney como “ladrão” e, dias atrás, disse que FHC “comprou” a reeleição (uma acusação que, nos oito anos do Planalto, jamais levou à Justiça). O que gritaria o presidente de facto no anonimato da multidão de um estádio?

Na TV Estadão, critiquei o candidato presidencial José Serra por pregar, na hora da proclamação do triunfo eleitoral de Dilma Rousseff, a “resistência” na “trincheira democrática”. A presidente eleita, disse na ocasião, é a presidente de todos os brasileiros – inclusive dos que nela não votaram. Dois anos mais tarde, escrevi uma coluna intitulada “O PT não é uma quadrilha” para enfatizar que “o PT é a representação partidária de uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros” e fazer o seguinte alerta às oposições: “Na democracia, não se acusa um dos principais partidos políticos do país de ser uma quadrilha”.

A diferença crucial que me separa dos Cantalices do PT não se encontra em nossas opiniões sobre cotas raciais, “conselhos participativos” ou Copa do Mundo. Nós divergimos, essencialmente, sobre o valor da liberdade política e da convivência democrática.

Se, de fato, como sugere o texto acusatório do PT, o que mais importa é a “imagem do país no exterior”, o “inimigo da pátria” chama-se Cantalice. Nem mesmo os black blocs, as violências policiais ou a corrupção sistemática são piores para a imagem de uma democracia que uma “lista negra” semioficial de críticos do governo.

Demétrio Magnoli é sociólogo.

A DESMORALIZAÇÃO DOS PITBULLS DA GRANDE MÍDIA

PTTrês vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral foram ao desespero.

Diurtunamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros pregam seu fim.

Profetas do apocalipse político eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.

Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas agora contra o decreto da presidência da república que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos para melhor direcionamento das políticas públicas.

Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior, nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.

Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo inclusive como ponta de lança a revista Veja, previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando a extraordinária mobilização popular e o entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada acertadamente de a Copa das Copas.

O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips, demonstram que a imensa maioria da população abominam essa prática.

Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!

ALBERTO CANTALICE, Vice-presidente do PT.

LULA: Nunca menti.

[DIARIO - 2]  DIARIO/OPINIAO/1_MATERIAL ... 02/05/14

A candidata é a companheira Dilma. Eu não quero mais esse bom emprego!

Brasil, meu Brasil brasileiro!

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Um notável empresário costumava dizer que a vantagem de ser idoso é ter visto tudo acontecer, e ter visto o contrário também. Pois é. Quem imaginaria?

1 – Negro mandando brancos ricos e poderosos para a cadeia;

– Esquerdistas citando (e com amor) o autor que antes odiavam: Nelson Rodrigues. Diziam que era reacionário. E ele confirmava;

3 – Maluf aliado ao PT, porém ressaltando sempre que, perto de Lula e Dilma, é comunista;

– A elite branca endinheirada comparecendo em massa ao estádio do Corinthians, no elitista bairro de Itaquera;

5 – Eduardo Suplicy fazendo um discurso mais curto que o do candidato de seu partido ao Governo paulista;

– Aécio e Serra se elogiando e se cumprimentando como velhos amigos;

7 – Brasileiros fascinados por um papa argentino;

8 – Brasileiros fascinados por um craque argentino;

– O comunista linha chinesa (da antiga, original) Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, imprimindo e distribuindo A Pátria em chuteiras, de Nelson Rodrigues – porque, ao contrário do que pensa a direita, futebol não é o ópio do povo;

10 – Políticos presos brigando para (argh!) trabalhar;

11 – Marta Suplicy tuitando sua alegria bem na hora do gol-contra do Brasil;

12– Lula desistindo de ir ao estádio que ajudou a construir, para a abertura da Copa que conseguiu trazer para cá. E Dilma, que nem sabe quem é a bola, indo.

IBOPE: DILMA TEM 39%, AÉCIO 21% E CAMPOS 10%

VOTO

O Ibope divulgou, neste feriado de Corpus Christi, seus novos números para a sucessão presidencial:

– Dilma Rousseff (PT): 39%
– Aécio Neves (PSDB): 21%
– Eduardo Campos (PSB): 10%
– Pastor Everaldo (PSC): 3%
– Magno Malta (PR): 2%
– José Maria (PSTU): 1%
– Outros com menos de 1%: 3%
– Brancos e nulos: 13%
– Não sabe/não respondeu: 8%

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00171/2014 e foram entrevistados 2002 eleitores. A soma dos adversários de Dilma representa 40% dos eleitores – o que aponta para a possibilidade de segundo turno. No entanto, o instituto incluiu entre os candidatos o senador Magno Malta (PR-ES), cujo partido pode apoiar a presidente Dilma.

Em relação à pesquisa anterior do Ibope, de 10 de junho, praticamente não houve mudanças. No levantamento da semana passada, Dilma teve 38%, seguida de Aécio com 22% e Campos com 13%. Ou seja: só o pernambucano oscilou fora da margem de erro.

CONVENÇÃO: Marina diz que PSDB e PT já tiveram suas chances

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Discursando na convenção da Frente Popular por Pernambuco, em Recife, a pré-candidata a vice-presidente da República ao lado de Eduardo Campos, Marina Silva, disse que a aliança com Campos não é construída por interesses financeiros, mas pelo ideal de melhorar o país. E que chegou a hora de sair da dicotomia PT/PSDB. Marina cutucou também o palanque tucano afirmando que o PSDB já teve a sua chance de transformar o Brasil, mas cometeu muitos erros, como o PT.

“Seremos um cordão de três pernas que é mais difícil de quebrar. Eu, você Eduardo e o povo brasileiro. Esta aliança não é feita de cifras milionárias, mas em cima de ideias. Estamos fazendo uma aliança em dois turnos: uma aliança com cada homem e cada mulher, e no segundo turno uma aliança para governar”, discursou, em tom enérgico, lançando o slogan “um passo a frente: Eduardo presidente”.

“O PSDB teve a sua chance e também cometeu muitos erros. O PT teve a sua chance, deu a sua contribuição e também cometeu mutos erros. Estão tentando amedrontar as pessoas dizendo que iremos tirar o bolsa-família. Não é verdade. Neto de Miguel Arraes não faz isso. Esta é uma aliança que veio para nos juntar pelo Brasil que queremos. Um passo a frente: Eduardo presidente”, bradou a ex-senadora.

O PSC lança a candidatura de Pastor Everaldo à Presidência da República

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O PSC também lançou candidatura própria para o cargo neste sábado. O nome do pastor Everaldo foi confirmado na convenção nacional do partido, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, na capital paulista. Ele foi escolhido candidato da sigla por todos os 60 delegados presentes no evento.

Pastor da Igreja Assembleia de Deus e vice-presidente nacional do PSC, ele criticou a política tributária e econômica da atual gestão e citou a quantidade de ministérios: “São 30 mil cargos comissionados que geram burocracia e a burocracia é irmã da corrupção”.

O candidato a vice-presidente do partido deverá ser anunciado no próximo dia 30.

O PSTU lança a candidatura de Zé Maria à Presidência da República

PSTUO PSTU oficializou a candidatura de José Maria de Almeida, Zé Maria, à Presidência da República, em convenção nacional ocorrida neste sábado (14), no auditório do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, na zona norte da cidade.

A professora e assistente social Cláudia Durans é vice em sua chapa. “Queremos mudança. É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os recursos que o nosso país têm possam garantir saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária e aposentadoria, ou seja, vida digna para o povo brasileiro”, afirmou ele, que lembrou as manifestações realizadas no ano passado.

 “Desde junho do ano passado, nós tivemos centenas de milhares de trabalhadores e jovens nas ruas protestando contra o sucateamento do serviço público, a degradação das condições de vida das pessoas. O PSTU vai levar para a campanha eleitoral uma expressão dessas exigências de junho, de mudança no país de forma que nosso povo possa ter uma vida digna”, discursou.

Zé Maria foi candidato à Presidência da legenda em 1998, 2002 e 2010.