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Governo anuncia redução média de 3% no valor do IPVA
Os motoristas de Pernambuco vão pagar menos pelo licenciamento de veículos, em 2018. O governo do estado anunciou, no início da tarde dehoje, a redução média de 3% no valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A comparação é feita com a cobrança efetuada em 2017.
Os contribuintes que pagarem o IPVA em cota única terão um desconto de 7%. Os proprietários também podem optar pelo parcelamento em até três vezes. Os boletos ficarão disponíveis no site do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) a partir do dia 2 de janeiro.
Por meio de nota, o governo justificou que a redução do IPVA levou em conta a queda do valor venal dos veículos. Essa diminuição foi atestada, segundo a administração estadual, pela Fundação Instituto de Pesquisas Aplicáveis (Fipe). O valor médio da redução é de 3%, o que reflete também no IPVA.
O valor a pagar do IPVA é calculado com base no valor venal do veículo, sobre o qual aplica-se uma alíquota que varia de 1 a 4%.
No caso dos automóveis, a redução foi de 3,4%. Para caminhões, por exemplo, o preço diminuiu, em média, 5,9%. Com base nisso, houve a determinação de reduzir o valor do IPVA.
Pernambuco tem, atualmente, uma frota de 2,4 milhões de veículos. Os automóveis somam pouco mais de um milhão e as motos, um milhão. Há 77 mil caminhões e 32 mil ônibus. Existem, ainda, 238 mil caminhonetes e utilitários.
Dúvidas sobre o pagamento do IPVA e a forma como ele é calculado podem ser tiradas através da página da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. A tabela com os valores venais dos veículos ainda não foi divulgada pelo governo.
Após Zona Azul, Companhia de Trânsito de Juazeiro alerta condutores a estacionarem nas vagas específicas
A Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes (CSTT) de Juazeiro (BA) está alertando os condutores a estacionarem nas vagas específicas para cada tipo de veículo, e, sendo área destinada ao estacionamento rotativo (Zona Azul), deverá em seguida procurar um parquímetro, monitorar ou baixar o aplicativo DigiPare e efetuar a compra do ticket de estacionamento, a fim de evitar as punições previstas em lei.
Na segunda (18) e terça-feira (19) foram emitidos pela empresa Sinal Park Juazeiro 231 avisos de regularidade. Destes apenas 12 condutores efetuaram o pagamento da taxa, que corresponde a dez vezes o valor de uma hora; outros 219 não regularizaram a situação. Deste quantitativo, 25 condutores foram autuados com multa de trânsito por estacionarem em local irregular, ou seja, moto em lugar de carro e vice-versa, ou estacionamento destinado a idoso e deficiente, sem o referido cartão. A penalidade para esta prática é multa leve de R$ 53,20 e três pontos na carteira. Mas a partir de primeiro de novembro passará a caracterizar multa grave, com valor de R$ 127, 69 e cinco pontos na CNH.
Em caso de dúvidas e reclamações, a população pode entrar em contato com a CSTT pelos telefones (74) 3611-8836 ou 3611-8402.
Fonte: Blog do Carlos Britto
EPTTC: aumenta procura de vagas estacionamento preferencial para idosos e deficientes
PETROLINA – Motoristas multados por estacionar em vagas destinadas a pessoas com deficiência tem uma conta mais cara para pagar. A mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi feita através da Política Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Agora, estacionar o veículo em vagas de deficiente é infração grave, com cinco pontos no prontuário e multa de R$ 127,69, uma aumento de 140%. E como já estava previsto, o veículo pode ainda ser removido pela autoridade e trânsito.
“A nova redação endurece a pena porque o bom senso não foi suficiente. Se os motoristas respeitassem o direito ao estacionamento preferencial, não seria necessário mudar a Lei. Infelizmente, muita gente ainda pensa que não tem problema usar a vaga só por um minutinho. Assim, o legislador teve de apelar para o bolso”, destaca o diretor presidente da EPTTC, Paulo Valgueiro.
Além de alterar a gravidade da infração, a Lei prevê que as vagas de deficientes deverão ter placas de indicação do uso e dados sobre as infrações por estacionamento indevido. Segundo legislação em vigor, 2% das vagas em vias públicas nos municípios devem ser destinadas a deficientes e 5% para idosos.
Na EPTTC desde o ano passado houve um aumento pela procura do Cartão Idoso que é uma autorização especial para o estacionamento de veículos, conduzidos por deficientes, idosos ou que os transportem, nas vias e logradouros públicos, em vagas especiais devidamente sinalizadas.
Em Petrolina os beneficiados já são quase 5 mil. A prefeitura garante atualmente a 3390 idosos e a 806 pessoas deficientes o Cartão Estacionamento para Vaga Especial. A meta é ampliar o número dos beneficiados com o Cartão Estacionamento para Vaga Especial em 2016.
A prefeitura de Petrolina é uma das cidades pioneiras em cuidar e valorizar da mobilidade dos idosos e deficientes.
O credenciamento também pode ser realizado por quem não dirige. Neste caso a credencial pode ser utilizada pelas pessoas que forem transportar os idosos. Com esta atitute é possível para que os condutores tenham acesso as vagas preferenciais e ficam mais próximas dos equipamentos sociais, como pronto socorro e bancos.
Os idosos a partir de 60 anos residentes no município e as pessoas com deficiência física, mental e doenças crônicas, interessados em se credenciar para as vagas de estacionamento preferencial devem ir a sede da EPTTC, localizada na Avenida da Integração 1202. Os documentos exigidos são cópia de identidade, CPF, Carteira Nacional de Habitação e comprovante de endereço do idoso.
Após o preenchimento dos formulários e a inclusão dos documentos solicitados, a credencial fica pronta e entregue no mesmo dia. Ela tem validade para os deficientes de 2 anos.
Fonte: blog do Vinicius Santana
Carro: por que você em breve não terá mais um
Não tenha dúvida: você vai ter que, cedo ou tarde, deixar o seu carro em casa. Pode ser por ideologia, bom senso, solidariedade, opção política… Mas, se não for por nenhum destes motivos, será por necessidade.
Isso se aplica a todos os moradores das grandes cidades, brasileiras ou não, e muito provavelmente à grande maioria das cidades médias.
Para começar, circular com o carro será cada vez mais uma atividade cara. Muitas cidades do mundo, como Londres e Singapura, praticam há muito tempo o pedágio urbano — uma taxa para circular nos centros mais frequentados da cidade. Além disso, é bastante provável a implantação de uma espécie de “imposto de privilégio” — dinheiro pago por quem tem carro para financiar o transporte público. “Se você quer ter privilégios, tem que pagar”, diz Ailton Brasiliense, presidente da Associação Nacional de Transporte Público, citando cidades européias que já praticam esse conceito.
Outro motivo é tão óbvio quanto lógico: simplesmente não há e não haverá mais espaço para continuar circulando com carros nas ruas dos centros urbanos. Em São Paulo, há 6 milhões de carros, aos quais se somam, todos os dias, mais 900 carros. Para onde vão todos eles? O fato é que o tempo médio mundial de deslocamento para o trabalho é de uma hora.
Em São Paulo é 2h46min e 30% dos trabalhadores perdem 3 a 4 horas por dia nos congestionamentos de São Paulo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez um estudo do trânsito nas grandes cidades e constatou que os problemas enfrentados na locomoção afetam a produtividade no trabalho e no estudo. Deixa-se de faturar R$ 5,2 bilhões por ano na cidade de São Paulo em decorrência do trânsito que não anda. E já não há como melhorá-lo: não adianta gastar bilhões construindo pontes, viadutos e novas avenidas. Esse modelo está falido.
Em junho deste ano, a Tom Tom, empresa holandesa de localização automotiva, publicou um ranking da qualidade de trânsito, baseado na comparação entre os tempos de deslocamento do horário livre e do rush no mesmo percurso e essa relação é expressa em porcentagem — quanto maior, pior o trânsito. O Brasil tem duas cidades no ranking das cinco primeiras: 1º Moscou (Rússia) – 76%, 2º Istanbul (Turquia) – 62%, 3º Rio de Janeiro – 55%, 4º Cidade do México (México) – 54% e 5º São Paulo – 46%
A revolução que o prefeito Haddad prometeu fazer em São Paulo é ainda apenas uma ameaça. Os 250 km de faixas exclusivas para ônibus e 400 km de ciclofaixas prometidas fazem parte de um processo inevitável de segregação do carro. “São medidas que deveriam começar a ser implantadas há 50 anos”, diz Brasiliense. Há um consenso internacional entre especialistas de destinar a cidade às pessoas e não mais aos veículos. O carro já não pode ser usado para o transporte individual diário e rotineiro — deve usado para situações especiais e lazer.
Se os motivos ainda não são suficientes, que tal este: o trânsito mata, a cada ano, cerca de 1,3 milhão de pessoas no mundo todo. É muito mais do que a soma das vítimas de todas as guerras e práticas de terrorismo que ocorrem no planeta. Por esse motivo, a ONU iniciou a campanha “Década de ações para a segurança no trânsito” cujo objetivo é promover entre 2011 e 2020 uma redução de 50% das fatalidades ocorridas nas ruas e estradas do mundo todo.
No Brasil, em 2013, 54 mil pessoas morreram no trânsito no Brasil e 444 mil ficaram com sequelas permanentes devido a acidentes. “O trânsito brasileiro é uma verdadeira guerrilha”, diz Silvio Médici, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Trânsito. O que provoca um prejuízo, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 30 bilhões de reais por ano em indenizações, diminuição da produtividade das vítimas, despesas hospitalares e outras causas.
A adesão ao transporte público é inevitável para todos. “É um processo lento. No carro você tem privacidade e mobilidade. No ônibus, tudo é desconfortável. A começar pelas calçadas indecentes, pelo trânsito que não respeita o pedestre, pelo ponto de ônibus, que é um pedaço de pau na calçada, pela falta de informação dos trajetos e horários, pelo desconforto da espera, normalmente feita em pé e sujeita ao tempo”, diz Ailton Brasiliense. Ainda assim, as faixas exclusivas já estão permitindo que os ônibus se desloquem com mais rapidez que os carros, estimulando seu uso. E as ciclovias, ainda vazias, serão, certamente, ocupadas por um número crescente de pessoas.
O melhor de tudo é que andar pela cidade, a pé, de ônibus ou bicicleta é a melhor maneira de realmente conhecê-la. Já estava mesmo na hora de sairmos dessa armadura de lata e voltar a dominar as ruas. Afinal, a praça é do povo.
Por: Roberto Amado, Diário do Centro do Mundo
De um leitor, sobre o trânsito em Petrolina
Não é novidade que a quantidade de veículos automotivos tem crescido muito na cidade de Petrolina, reflexo de um transporte público ineficiente, da falta de espaço adequado para ciclistas e de uma sociedade que tem a posse de um veículo automotivo, especialmente o carro, como manutenção de um status social.
Convivemos com um grande fluxo de veículos nas ruas de Petrolina, especialmente no centro (horário comercial) e na orla (principalmente à noite).
Quero chamar a atenção dos donos de carros para um comportamento que tem causado vários transtornos para o trânsito da nossa cidade, gerando acidentes e desavenças. Trata-se do comportamento de alguns que, sem se preocupar com a segurança dos outros, acabam por estacionar os carros nas esquinas. Que é uma área onde é proibido estacionar, todos sabem, mas quero que tenham a consciência de que não se trata apenas da infração administrativa (multa), deve-se atentar que tal comportamento pode ensejar graves acidentes.
Na orla, ao lado da escola Maria Auxiliadora, na esquina da Padaria Holanda (Bairro José e Maria), entre outros lugares, é frequente ver carros estacionados na beira das esquinas, obstruindo a visão daqueles vão pegar a via.
As fotos foram tiradas no meio da rua, essa é a visão do motorista. Totalmente obstruída a visibilidade devido ao carro branco estacionado perto da esquina, na faixa amarela, o que obriga ao condutor avançar de modo a ficar praticamente no meio da avenida para, somente assim, ver quem vem, aumentando muito a chance de acidentes.
Josemario de S. Nunes (Um cidadão qualquer)
EPTTC: Movimento Maio Amarelo
A Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC) iniciou uma série de ações em apoio ao “Movimento Maio Amarelo”. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população quanto à importância de atitudes no trânsito e alertar sobre a frequência de acidentes na região. Ciclo de palestras, atividades em escolas municipais e na zona rural, blitzes educativas e um Passeio Ciclístico integram a programação.
“Estamos de fato movimentando a população. Nesse caso, a cor amarela simboliza a atenção e também a sinalização de advertência no trânsito”, disse o diretor presidente da EPTTC, Paulo Valgueiro.
De acordo com o Coordenador de Educação da EPTTC, Jilmar Barros, na maioria das vezes, os acidentes registrados acontecem por algum tipo de comportamento indevido do próprio motorista.
“É necessário principalmente conscientização para ser educado no trânsito. A manutenção no veículo, direção perigosa, falta de atenção, desrespeito às regras de trânsito são alguns dos quesitos que provocam acidentes e mortes. Precisamos resgatar essa conscientização preventiva nas pessoas”, diz.
As blitzes educativas serão executadas em locais, dias e horários estratégicos, de acordo com estatísticas de acidentes e movimentação. No dia 25, será realizado um Passeio Ciclístico na orla e os interessados podem vivenciar o “Dia Amarelo”. Neste dia, o movimento conta com a participação de toda a população, que pode aderir com um laço amarelo durante as abordagens dos agentes de trânsito e usá-lo como acessório na roupa.
Ascom EPTTC