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Sondagem do PT: Moro em 1º para presidente
Petistas tomaram um susto ao abrir uma pesquisa interna de intenção de voto para o Planalto. Realizada na cidade de SP entre o fim de maio e o início de junho, a sondagem mostra Sergio Moro no topo da lista de presidenciáveis, com 14%.
Marina Silva aparece na segunda posição (12%), seguida por Lula (11%), Geraldo Alckmin (10%) e José Serra (10%).
Michel Temer e Eduardo Cunha também pontuam, mas estão tecnicamente empatados, com 2% e 1%, respectivamente. O ex-ministro Ciro Gomes tem 4%, e Jair Bolsonaro, 3%.
Pesquisas internas feitas pelo grupo do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, confirmam o quadro pulverizado pelo segundo lugar. As sondagens já apontavam perda de votos com a entrada de Luiza Erundina.
Pré-candidato a prefeito, Andrea Matarazzo (PSD) ficou satisfeito com a pesquisa Ibope.
Não que tenha se destacado. Como os rivais, ficou “tecnicamente empatado”, atrás de Celso Russomanno (PRB). Mas celebrou a alta rejeição de Marta Suplicy (PMDB). A interlocutores, disse esperar que, assim, parem de levantar a ideia de ele ser o vice da senadora.
Fonte: Coluna Painel – Folha de S.Paulo – Natuza Nery
Uma multidão de manifestantes sem-teto ameaça parar o Mundial
“Se não atenderem nossas reivindicações vamos parar a Copa. Se não respeitam nossos direitos, no dia 12 de junho não vai ter inauguração”. A ameaça, hoje recorrente, veio desta vez do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que protagonizou nesta quinta-feira o terceiro dia de caos nas ruas de São Paulo.
Coordenados com a Frente de Resistência Urbana, qualificaram a marcha como “a maior manifestação do ano na cidade”. A Polícia Militar afirmou que cerca de 5.000 pessoas acompanharam o ato, enquanto os movimentos elevaram o número a 20.000.
“Ninguém tomou chuva e caminhou porque acha bonito”, gritava no final da caminhada um dos líderes do MTST, Guilherme Boulos. “Nós temos uma proposta clara. Não adianta fazer Copa do Mundo sem que sejam respeitados nossos direitos”.
Queremos dizer que a bola está com o povo. “Queremos nossa fatia do bolo e não migalhas”, continuou Boulos antes de atacar também as construtoras que seriam, segundo ele, as principais beneficiadas pelo evento. “Já nos reunimos com Dilma [Rousseff] e com o governador [de São Paulo, Geraldo Alckmin]. Eles não vão poder falar que não sabem o que estamos pedindo”, advertiu.
A ameaça foi clara: “Nos disseram em Brasília que os recursos para moradia acabaram, enquanto os da FIFA não. Ou aparece o dinheiro ou o junho da Copa vai virar um junho vermelho”, em referência à cor que identifica os movimentos populares.
Fonte: EL País