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Rafaela Silva garante primeira Medalha de Ouro para o Brasil no Rio 2016
A judoca carioca Rafaela Silva derrotou Sumiya Dorjsuren, da Mongólia, e garantiu o lugar mais alto do pódio da categoria de até 57kg nos Jogos Olímpicos Rio 2016. No início da luta, as duas atletas receberam punição. Em seguida, a brasileira aplicou um wazari – a única pontuação por golpe do embate. Nos minutos que restavam, Rafaela Silva apenas administrou a vantagem e garantiu a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Além da histórica medalha dourada em casa, a judoca se tornou a primeira brasileira a ser campeã olímpica e mundial no esporte. O título mundial foi conquistado em 2013.
No caminho até o ouro, a brasileira venceu Miryan Roper, da Alemanha, e a favoritíssima Jandi Kim, da República da Coreia, segunda colocada do ranking mundial. Nas quartas de final, uma velha conhecida: a húngara Hedvig Karakas, que havia eliminado Rafaela nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A brasileira avançou e chegou confiante para o duelo mais equilibrado do percurso. Contra Corina Caprioriu, da Romênia, a vitória veio apenas no golden score, com um wazari. (Fonte: Superesportes/Diário de PE/foto reprodução)
Isto Posto… Rio 2016: Da abertura suntuosa ao espetáculo pobre da vida real!
A cidade do Rio de Janeiro, com o espetáculo suntuoso que patrocinou para os estrangeiros se deleitarem com efeitos especiais durante a abertura das Olimpíadas 2016, pretendeu convencer a todos que não é a mesma cidade, que desde a Copa de 2014, tem imposto ao povo mais pobre tenebroso e truculento ‘estado de exceção’, resultante de cotidianos abusos dos direitos humanos e da expropriação das singelas, porém incômodas, propriedades de gente humilde que o fazer político brasileiro colocou como empecilho do progresso e dos jogos da integração mundial.
Não bastassem a UPP, pensada para o propósito de manter o povo pobre trancafiado em suas comunidades paupérrimas, impondo ao trabalhador verdadeiro estado de sítio, com violência policial e desaparecimento sistemático de pessoas indefesas da comunidade que ousam questionar os métodos selvagem de abordagem nas favelas por contingentes armados, há ainda a retirada truculenta da população pobre dos casebres próximos aos locais dos Jogos Olímpicos, escondendo dos estrangeiros o espetáculo real da pobreza ante os pés do imponente cristo de “braços sempre abertos, mas sem proteger ninguém”. Contudo, não se deixou de assegurar oportunidades milionárias para satisfazer a ganância da especulação imobiliária comandada apenas pelos ricos.
Isto posto, prezados brasileiros, as belas faixadas expostas para encantar o olhar despreocupado do rico visitante estrangeiro não se presta apenas para negar a existência da pobreza e da desigualdade, mas, principalmente, como reveladora de uma cruel e assassina política higienista contra a população pobre que necessita dos bilhões gastos com Olimpíadas para a expansão dos transportes públicos, a melhoria da segurança, enfim, para a construção e manutenção de hospitais destinados a conceder à população carioca agonizante alguma sobrevida. Ou seja, no fim, a grande soma de dinheiro que deveria beneficiar o cidadão mais pobre fora, como sempre, produtora de angústia e desamparo ao negá-lo como pertencente à Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil! Porém, havia aquela voz que insistia: O Rio de Janeiro continua lindo!
Por: Adão Lima de Souza
Austrália sobre Vila dos Atletas: “Quartos inabitáveis”
A Vila dos Atletas abriu neste domingo para ocupação dos apartamentos pelas delegações dos países que participarão da Olimpíada no Rio. Mas com problemas. A delegação da Austrália reclamou de que seus apartamentos apresentam defeitos nas instalações de gás, elétricas e hidráulicas. Os australianos criticaram as habitações da Vila, classificando os quartos como “inabitáveis”. Por conta desse cenário, eles resolveram adiar a ocupação de seus espaços na Vila.
– Nós não estamos sozinhos, os nossos amigos da Grã Bretanha, Nova Zelândia e outros estão experimentando os mesmos problemas em seus alojamentos. Era para termos nos mudado para a Vila desde o dia 21 de julho, mas nós estamos vivendo em hotéis próximos porque a Vila simplesmente não é segura nem está pronta – queixou-se, por escrito, Kitty Chiller, chefe da delegação australiana.
Isto Posto… Qual a colocação para 2016?
O Brasil garantiu a terceira colocação no quadro geral dos Jogos Pan-Americanos de 2015, disputados em Toronto (Canadá), após conquistar 41 medalhas de ouro, 40 de prata e 60 de bronze, o que totaliza 141, embora a ambição fosse destronar o segundo lugar do país sede.
O destaque sem dúvida, apesar do baixo rendimento no Atletismo, onde se cria superar o PAN de 2011, ficou com o Baquete Masculino que, após uma campanha invicta nos Jogos de Toronto, derrotando o Canadá por 86 a 71 na final, conquistou a sua sexta medalha de ouro em Pan-Americanos.
Outro destaque foi a primeira medalha de ouro no Boliche, modalidade em que o brasileiro Marcelo Suartz venceu o venezuelano Amleto Monacelli, na final, por 201 a 189.
No caratê, duas medalhas foram obtidas pelo Brasil. Na categoria até 68 quilos, Natalia Brozulatto ficou com o ouro após vencer a mexicana Xhunashi Caballero por 2 a 0. Na semifinal, ela venceu a venezuelana Omaira Molina por 3 a 1. Na categoria acima de 68 quilos, Isabela dos Santos ficou com a medalha de bronze.
A equipe feminina de futebol conquistou a medalha de ouro após vencer por 4 a 0 a equipe colombiana, salvando o futebol brasileiro de um ano completo de derrotas, depois das seleções principais, feminina e masculina, e também a sub-20 e a olímpica do PAN 2015 fracassarem. A seleção feminina de futebol deixou os Jogos Pan-Americanos de Toronto com 100% de aproveitamento.
Cinco medalhas foram obtidas por brasileiros no tênis de mesa. Outras vieram do Vôlei e da Esgrima. Além das medalhas do Atletismo, no revezamento 4×100 metros masculino, e do heptatlo, prata e bronze, respectivamente.
Deste modo, o Brasil teve um resultado igual ao Pan de Guadalajara, em 2011, com a pequena diferença que há quatro anos, no México, foram 48 medalhas de ouro, 35 de prata e 58 de bronze.
Para os membros do COB, em coletiva dada pelo diretor executivo da entidade, Marcus Vinícius Freire, o Brasil não ficou abaixo do esperado, pois a meta era o top 3, devido a delegação mista, com 70% dos atletas participando do seu primeiro PAN. “Nosso objetivo foi baseado no conhecimento de quem traríamos e dos nossos adversários. Então, estamos dentro da meta”, disse.
Na ocasião, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro desde 1995, comentou sobre as metas estipuladas anteriormente para a delegação do Brasil de lutar pelo terceiro lugar no número total de medalhas, já que tal contagem respeita o atleta que conquista o bronze ou a prata.
Isto posto, desculpas dadas e aceitas, a pergunta que se insere no contexto é qual a meta para as olimpíadas do Rio em 2016, a mesma de 2012, em Londres, quando o Brasil ficou com três medalhas de ouro, cinco de prata e nove de bronze, na desconfortável posição de número 22, atrás de Cuba e Jamaica?
Por: Adão Lima de Souza