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Isto Posto…Michel Temer: Não renunciarei, não renunciarei!

michel-temerHistoricamente, no Brasil, criminosos do colarinho branco – os tais políticos de todos os partidos que vemos agora figurar em listas após listas de tráfico de influência, subornos, propinas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, desvio de verbas públicas, fraudes a licitações, corrupção passiva e ativa, e um sem número de crimes eleitorais – sempre estiveram sob o guarda-chuva da impunidade, isentos de culpa em decorrência de privilégios legais e, por isso, perdoados dos crimes cometidos, podendo, livremente, assumirem cargos públicos onde detivessem as rédeas do destino do país e o controle amplo do orçamento.

Em virtude disso, raras foram às vezes em que algum político (presidente, governador, parlamentar ou prefeito) flagrantemente apanhado no cometimento de crimes contra a administração pública, à soberania, à saúde, à educação, enfim, ao Estado Democrático de Direito, vestiu-se de certa medida de honradez e renunciou ao cargo, tombado pela vergonha pública, prostrado pela imoralidade e concupiscência. Todos eles, independentemente dos graves crimes perpetrados, arvoram-se do mais alto grau de cinismo e se autoproclamam inocentes até que se reprove o contrário.

Do ex-presidente Jânio quadros para cá – talvez o único a assomar com maior força ao imaginário quando o assunto é renúncia – ninguém se atreveu a suscitar as tais forças ocultas e dá o fora, deixando o país livre para buscar sua redenção.

Na esfera mais alta, o pai dos pobres Getúlio Vargas optou pelo suicídio, foi-se; o caçador de marajás do serviço público Fernando Collor de Mello, depois de revelado o seu esquema de corrupção, convocou o povo a defendê-lo, “foi traído e derrubado pelo povo”, ao menos supostamente. Mais recentemente, Dilma Rousseff, Coração Valente, primeira mulher a presidir o país, acusada a um só tempo de irresponsável, incompetente e, conforme vem se demonstrando, também corrupta, abdicou do gesto nobre da renúncia, preferindo sucumbir a um evidente processo de impeachment, quando já não conseguia mais articular duas palavras na mesma frase.

Agora estamos diante novamente do maior gesto de honradez de um presidente, quando honra é um de seus atributos: A Renúncia.

O personagem da vez é o senhor Michel Temer, cujos adjetivos lhes atribuídos são golpista, usurpador, ilegítimo, satanista, mordomo de Conde Drácula e, a exemplo de seus predecessores, CORRUPTO! Ainda mais depois de ter sido flagrado em gravações de teor altamente comprometedor, pois desvela o desenrolar de uma série de crimes contra o povo brasileiro, a nação, o cargo de presidente, que vão desde o simples tráfico de influência até a formação de quadrilha para obstruir o trabalho da justiça na famosa Operação Lava Jato.

Apanhado de calça arriada, como se dizia antigamente, o mesoclítico “Roubar-te-ei-mais-um-pouco”, Michel Miguel Elias Temer Lulia, bateu o pé, num típico calundu de menino ruim e bradou: “não renunciarei, não renunciarei!”. E segue, fingindo acreditar que chegará a 2018, quando na verdade seu temor verdadeiro é a certeza de que vai cair nas mãos-de-ferro do juiz Sérgio Moro e atirado nos calabouços da temível República de Curitiba.

Isto posto, destemido presidente, renuncia que o Brasil assegurar-te-á as velhas companhias de sempre: Lula, Aécio, Renan, Barbalho, Sarney, Collor, Serra e outros mais que sua lista contiver.

Por: Adão Lima de Souza

Ponciano Ratel – Arriba, arriba! A Lava Jato segue arrombando tudo!

PRNo episódio desde internontontem…

Enquanto a alma mais honesta e mais perseguida e caluniada do mundo abandona o palco por um instante, outros terríveis vilões entram em cena, em um revestrés impressionante do nosso imperdível folhetim policial.

O capítulo de hoje contradiz a filosofia moderna…Existe verdade, sim! Pois, num enquadramento improvisado pela ação controlada dos tiras, a verdade vem à tona: ninguém está a salvo das reviravoltas inesperadas da luta épica entre a República dos Mocinhos de Curitiba e os Malfeitores da República de Brasília.

Passo a passo o novelo se desenrola, a trama se intensifica sob a meia escuridão da sala de interrogatório.

Quem ficará por último para apagar as luzes desta pátria-mãe-tão-distraída-que-dorme-sem-saber-que-é-subtraída-em-tenebrosas-transações, desveladas em oportunas delações?

Enquanto isso na Sala de Justiça…

Conseguirá Michel Miguel Elias Temer Lulia, o mesocrítico-mordomo-de-conde-drácula, convencer os incautos de que jamais quis comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, cujo pseudônimo na lista da Odebrecht era Caranguejo, em virtude da falta de desenvoltura no seu caminhar “treitoso” para lá e para cá?

E até quando vai se segurar na cadeira presidencial se tudo que queria era tão somente expressar preocupação com o bem estar do colega propineiro, dizendo caridosamente: “tem que manter isso, viu?

E quanto ao playboy arrogante das Minas Gerais, sobreviverá ao tiro certeiro dado pelos delatores da dupla sertaneja Joesley e Wesley?

Escapará o quase-presidente-senador-acusado-de-todo-tipo-de-roubalheira-do-dinheiro-do-povo dos braços e abraços afetuosos do nosso Harvey Dent Sérgio Moro ou continuará “ Mineirinho” insistindo que nada fez de errado, pois sua honradez vale mais que a Carne Fraca negociada na JBS?

E na vigência do “Fora Temer”, temos um Frank Serpico que se recusará a receber subornos, ao contrário do resto dos nossos heróis contemporâneos, ou nossa novel acabará como um Game of Thrones tupiniquim, um trono de ferro “inabancável”?

É melhor ficar de olho aí, como dizia o poeta.

Ponciano Ratel é colunista do Blog Cidadania Ativa.

Temer não renunciará, afirma líder do governo

MouraO líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), garantiu que Michel Temer não renunciará à Presidência da República. “Não há hipótese (de renúncia)”, afirma. “Conversei com os líderes partidários. Está todo mundo coeso, unido em relação à importância do momento”.

A bancada do PT na Câmara, em nota assinada pelo líder Afonso Florence (PT-BA), pediu a renúncia imediata de Michel Temer e a convocação de eleições diretas para a escolha de novo presidente da República.

No texto, Florence recorre à velha lorota de falta de legitimidade política do governo, “condição reforçada ainda mais diante da delação premiada de um executivo da Odebrecht”.

“O PT tem legitimidade para falar alguma coisa?”, questiona Moura.

“Dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui”, diz Dilma

DilmaEm meio à crise política e econômica que o país enfrenta, são muitas as especulações sobre o futuro incerto do governo.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou neste domingo (29) que a presidente Dilma Rousseff fez uma declaração bastante surpresa em conversa recente com um presidente de partido da base.

Segundo o interlocutor, Dilma declarou: “dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui”.

As próximas semanas devem ser decisivas para a política brasileira, em jogo está o desembarque do PMDB do governo, o processo de impeachment da presidente Dilma, a investigação e o impasse sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as investigações sobre o presidente da Câmara Eduardo Cunha, entre outros temas.

BRASIL: O cai-mas-não-cai de Coração Valente.

DILMAE então Plebe Rude, ruminantes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, o cai-mas-não-cai de Coração Valente diante dos achacadores escondidos nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, que nem chatos encravados nas partes pudendas da pele apodrentada do governo.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que um ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos que formam a base de sustentação do governo cambaleante de Dilma Rousseff do PT orquestraram, no submundo da política de Brasília, a marcação de um impedimento contra a continuidade dos “PTralhas” no gerenciamento de um Brasil mergulhado até o pescoço no mar de lama da pilhagem e da patifaria, conforme desnudamento, feito pela Operação Lava Jato, de estratagemas de roubagem do dinheiro do povo que já linda a cifra de muitos bilhões do Real.

Porém, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustamento, o mesmo seleto grupo de parlamentares ardilosos e cheios de ojeriza pela lei, também chafurdados na empreitada tenebrosa de recebimento de propina da Petrobras, através de lacaios e apaniguados políticos, acharam por bem espiar mais um pouco o desenrolar da crise antes de promover uma ruptura institucional malquista pelos industriais bilionários da FIESP e da FIRJAN, dando a Dilma mais tempo para recuperar o fôlego de seu coração valente.

Contudo, informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a oposição canhestra articulada pelos partidos conservadores, apostando no traquejo peculiar de cumprir as diligências republicanas dessa governadoria petista, devidos aos desmedimentos dos caraminguás surrupiados do erário na Lava Jato e no Mensalão, cuja roubalheira só pode ser comparada aos carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama, acredita que a melhor saída para crise, sem rupturas indesejadas, seria um acordo de cavalheiros no qual a presidente Dilma Rousseff renunciaria ao mandato para impedir a prisão do Lula e, principalmente, evitaria que ela própria seja responsabilizada pelas ações nocivas ás finanças da Petrobras, tomadas quando fazia parte do Conselho Administrativo da estatal.

Por ora, alheios à pilhagem institucionalizada para garantir a tal da governabilidade, os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, sempre se afastando da conduta ilibada pública exigida para motejar e abespinhar a sacanagem privada, conjectura possibilidades de assunção ao poder desse ou daquele sacripanta se confirmada a queda adiada – porém inevitável – de Dilma Coração Valente, enquanto o povo assiste o inerte o proceder desse pastelão mexicano à brasileira.

E atentai para esta sapiência dita por Danton a caminho da guilhotina: “Hás de me seguir Robespierre”.

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL