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Por unanimidade, TRE cassa mandato de senadora do PSL conhecida como ‘Moro de saias’
O Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso cassou, por unanimidade, o mandato da senadora Selma Arruda (PSL-MT), nesta quarta-feira (10). A alegação é a de que ela incorreu em crime de abuso de poder econômico e caixa dois. Cabe recurso.
Segundo advogados que acompanham o caso, o voto do relator foi pesadíssimo e seguido pelos demais juízes. O suplente da senadora teria pagado com cheques uma série de despesas na campanha que não foram declaradas à Justiça Eleitoral, o que foi visto como forte indício de crime de caixa dois.
Pouco antes de receber o veredito da Justiça Eleitoral, a senadora votou na Comissão de Constituição e Justiça pela instalação da chamada CPI da Lava Toga. Selma Arruda é juíza aposentada e ficou conhecida em seu estado como “Moro de saias” pela atuação mão pesada na penalização de autoridades e servidores públicos acusados de crimes.
Além da cassação do mandato, o TRE condenou Selma e seu suplente a oito anos de inelegibilidade.
Em nota, a senadora disse que vai recorrer. “A tranquilidade que tenho é com a consciência dos meus atos, a retidão que tive em toda a minha vida e que não seria diferente na minha campanha e trajetória política. Respeito a Justiça e, exatamente por esse motivo, vou recorrer às instâncias superiores.”
E APOIS! – ELESIM! – Democracia ou barbárie?
OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a população brasileira não sabe escolher presidente, como dizia a canção dos anos oitenta. É o caso do Partido dos Trabalhadores, que após treze anos de desmandos e muitos estratagemas de corrupção para subjugar a ‘res pública’ e transformar a democracia num jogo de interesses hábil a locupletar seus maiores expoentes, quis convencer a todos que era a melhor alternativa para preservação da mesma democracia vilipendiada por Lula e seus sequazes.
Diferentemente, porém, pensava o cidadão dito comum, conduzindo a campanha de seu candidato predileto como se fosse ele próprio o ungido ao cargo de mandatário maior. E sem se deixar convencer dos alertas acerca dos discursos odientos proferidos pelo presidenciável de direita, o povo cansado dos crimes de lesa-pátria da dita esquerda caviar resolveu apostar suas fichas no desconhecido, no inominável, no “coiso”, porque apenas o cidadão tem a medida exata de soberania para dizer: ELENÃO!
Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se tem que escolher entre um caminho que já deu errado e um que pode dar errado, não há dúvida que se deve errar com o pode: ELESIM!”. Os analistas políticos do Facebook e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles”, dirão que a tal democracia depende sempre de certo grau promiscuidade, e que, embora nos tenham roubado à exaustão, o mais acertado seria votar nos mesmos bandidos de outrora, pois somente eles poderiam dar sustentação ao regime democrático que só os beneficiou até agora.
E quanto ao cidadão que assiste diariamente seus entes queridos serem assassinados nas ruas violentas ou nos hospitais sucateados, enquanto o ex-presidente operário se empapuça nas regalias compradas com os milhões que acumulou com seu trabalho desapegado, prestando pequenos favores a empreiteiros inescrupulosos, criminosos cheios de ojeriza pela Lei e pelo sacrifício de trabalhadores desafortunados, entenderá algum dia que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, ao mesmo tempo, dizer que a Lei não é igual para todos, porque uns são mais iguais que outros?
Por essas e outras, o cidadão, embora ainda preso à servidão de consciência pelo pão e o circo que “Os Eles”, apostando na impunidade, e protegidos pelo arcabouço infindável de leis feitas sob encomenda para satisfazer suas iniquidades, impuseram ao trabalhador enquanto simulacro de democracia, resolveu dar um basta na prepotência daqueles que não mais puderam maquiar o profundo desprezo que sempre nutriram pelo povo. O que me faz recordar da irreparável sentença prelecionada por um professor amigo meu ao afirmar que no Brasil impera a total “insignificância do cidadão perante o Estado”.
Contudo, como se afirma por aí que cada povo tem o governo que merece, e como já se vem de uma enorme decepção, atentai bem, incauto eleitor, para repudiar com veemência a conciliação nacional nos moldes do Duque de Caxias, conforme prometera o eleito Bolsonaro em seu primeiro discurso, pois nesse acordo para pacificar o Brasil centenas de estancieiros pobres, negros e índios foram sacrificados na guerra dos farrapos. A vigilância será a fronteira entre a democracia e a barbárie.
Por: Adão Lima de Souza
Bolsonaro vai depender do Congresso para aprovar promessas
É com um Congresso renovado nas duas casas, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai ter que discutir como aprovar as promessas de campanha.
Na Câmara, há 20 anos não havia uma renovação tão ampla. Foi também a maior renovação no Senado desde a redemocratização do Brasil. O Senado passa a ter 21 partidos.
Para aprovar, por exemplo, uma proposta que mexe com a Constituição e que precisa de pelo menos 49 votos dos 81 senadores, Jair Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos menores.
Na Câmara, as negociações tendem a ser mais complicadas por causa do número ainda maior de partidos – 30 elegeram deputados – vai ser uma dificuldade a mais para costurar apoios: 148 deputados de 8 partidos devem fazer oposição a Bolsonaro.
PT – 56
PSB – 32
PDT – 28
PSOL – 10
PCdoB – 9
PROS – 8
PV – 4
Rede – 1
Ao lado do novo governo vão estar:
O PSL, partido de Jair Bolsonaro, que aumentou de 8 para 52 deputados. Até agora é a segunda maior bancada da Câmara, mas pode crescer com a adesão de deputados eleitos por partidos que não cumpriram a cláusula de barreira;
O PTB, com 10 deputados eleitos
E o PSC, com 8 deputados.
O “Centrão”, que reúne muitos partidos, também vai ser decisivo:
DEM – 29
Progressista – 37
PSD – 34
PR – 33
PRB – 30
Solidariedade – 13
Analistas afirmam que o PPS, com 8 deputados, o MDB, com 34 e PSDB, com 29 vão ser o fiel da balança.
Na avaliação do analista político Juliano Griebeler, Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos de centro para conseguir apoio.
“Ele vai ter que negociar com os demais partidos, com os partidos de centro, para conseguir construir esse apoio. Ter a capacidade de aprovar uma PEC, uma emenda constitucional, mas ele não vai conseguir fazer isso sem, de fato, negociar com as demais lideranças partidárias”, disse.
Fonte: Blog do Magno Martins
Datafolha para presidente, votos válidos: Bolsonaro, 56%; Haddad, 44%
O Datafolha divulgou nesta quinta-feira (25) o resultado da mais recente pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado nesta quarta-feira (24) e quinta-feira (25) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
- Jair Bolsonaro (PSL): 56%
- Fernando Haddad (PT): 44%
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41%.
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
- Jair Bolsonaro (PSL): 48%
- Fernando Haddad (PT): 38%
- Em branco/nulo/nenhum: 8%
- Não sabe: 6%
O Datafolha também levantou a rejeição dos candidatos. O instituto perguntou: “E entre estes candidatos a presidente, gostaria que você me dissesse se votaria com certeza, talvez votasse ou não votaria de jeito nenhum em”:
Os resultados foram:
Jair Bolsonaro
- Votaria com certeza – 46%
- Talvez votasse – 9%
- Não votaria de jeito nenhum – 44%
- Não sabe – 2%
Fernando Haddad
- Votaria com certeza – 37%
- Talvez votasse – 9%
- Não votaria de jeito nenhum – 52%
- Não sabe – 2%
Número dos candidatos
O Datafolha também perguntou “Qual número você vai digitar na urna eletrônica para confirmar/ anular seu voto para presidente?”. As respostas foram:
Jair Bolsonaro
- Menções corretas – 94%
- Não sabe o número do candidato – 5%
- Menções incorretas – 1%
Fernando Haddad
- Menções corretas – 93%
- Não sabe o número do candidato – 6%
- Menções incorretas – 1%
Decisão do voto
A pesquisa também apontou qual o grau de decisão em relação ao voto:
Jair Bolsonaro
- Está totalmente decidido a votar em… – 94%
- Seu voto ainda pode mudar – 6%
Fernando Haddad
- Está totalmente decidido a votar em… – 91%
- Seu voto ainda pode mudar – 9%
Sobre a pesquisa
- Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
- Entrevistados: 9.173 eleitores em 341 municípios
- Quando a pesquisa foi feita: 24 e 25 de outubro
- Registro no TSE: BR-05743/2018
- Nível de confiança: 95%
- Contratantes da pesquisa: TV Globo e “Folha de S.Paulo”
- O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Bolsonaro e a volta do Governo Militar
Se você tem alguma dúvida que uma eventual vitória de Jair Bolsonaro domingo que vem vai representar a volta do Governo Militar no Brasil, basta olhar para os ministeriáveis do candidato do PSL. Contando com ele próprio, capitão paraquedista da reserva, e com o general Hamilton Mourão (PRP), seu vice, já são seis os militares que ocuparão os principais postos do governo.
A notícia mais nova foi que Bolsonaro avalia entregar o comando da maior empresa do Brasil, a Petrobras, a um militar. A ideia é passar a imagem de austeridade no comando da estatal, como se isso não fosse possível com a presença de um civil no cargo.
Para o Ministério da Defesa, que perdeu status no Governo Temer com a criação da pasta da Segurança Pública, Bolsonaro deve indicar o general Augusto Heleno, tido como seu principal conselheiro da caserna. Junto a Heleno no aconselhamento a Bolsonaro está o também general de quatro estrelas Oswaldo Ferreira, que deve ser ministro da Infraestrutura – ele já é o principal mentor da área na equipe do candidato do PSL.
O sexto militar cotado para o primeiro escalão de Bolsonaro é Aléssio Ribeiro Souto, que está dando as cartas na área de Educação. Aléssio foi chefe do Centro Tecnológico do Exército e já defendeu publicamente uma revisão da narrativa sobre o Golpe Militar de 1964. Ele quer que sejam tornados públicos “os dois lados da história”, segundo afirmou.
Serviço secreto de Israel oferece ajuda a Bolsonaro
O Mossad, serviço secreto israelense, considerado o mais temível do mundo, ofereceu apoio ao candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, após o atentado no mês passado. Interlocutores do candidato não confirmaram ao blog se já contam com o serviço de inteligência. No entanto, confirmam que a família do Bolsonaro teme um segundo atentado após as eleições.
O Mossad é um serviço secreto conhecido pelas operações especiais durante a Guerra Fria e é considerado mais importante que a CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos. O Mossad obedece, diretamente, o primeiro-ministro de Israel. Entre as viagens ao exterior, nos últimos anos, Jair Bolsonaro chegou a visitar Israel.
Haddad procura Tasso Jereissati e ainda espera aceno de Ciro
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fez um movimento de aproximação com tucanos após a declaração do filho de Jair Bolsonaro sobre “fechar o Supremo Tribunal Federal”.
Além de procurar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Haddad telefonou para o senador Tasso Jereissati, um dos principais nomes do PSDB.
Na conversa, falaram sobre democracia, os “riscos para o país” e a respeito da entrevista concedida por Tasso, ainda durante o primeiro turno, na qual ele reconheceu que o maior erro do PSDB foi ter entrado no governo Michel Temer.
Haddad quer aproveitar as reações de diferentes lideranças do país à declaração de Eduardo Bolsonaro para tentar construir pontes e obter apoio na reta final do segundo turno.
O petista também estuda procurar o candidato derrotado no primeiro turno Geraldo Alckmin e o economista Pérsio Arida.
Haddad ainda espera um aceno do pedetista Ciro Gomes, que viajou para o exterior no começo do segundo turno, frustrando a expectativa petista de um apoio oficial à sua candidatura.
Gleisi pede ao TSE agilidade na tramitação de ação do PT contra Bolsonaro
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, hoje, que pediu celeridade à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, para decidir sobre medidas cautelares pedidas em uma ação do partido que pede que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) seja declarado inelegível por oito anos.
Gleisi e representantes de PROS, PCdoB, PSB, PSOL e PCB participaram de audiência durante a tarde no gabinete da presidente do tribunal.
“Ontem nós entramos com ação aqui, com pedidos cautelares para fazer buscas e apreensões, e até agora nós não tivemos decisão do tribunal. Inclusive, a petição já se tornou pública, o que pode levar à destruição de provas. […] O que nós pedimos é que o tribunal possa agilizar os prazos”, disse a petista.
O pedido do PT foi apresentado em razão de reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” que relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do WhatsApp. Bolsonaro nega irregularidades.
Segundo Gleisi, a ministra afirmou que as primeiras decisões podem sair até este sábado, mas que “o tribunal vai tratar o processo legal como se numa normalidade estivéssemos”.
“Isso nos preocupa muito. Nós estamos numa situação muito diferenciada, que pode levar, e levou no primeiro turno, à indução do voto do eleitor por uma fábrica de mentiras”, reclamou Gleisi.
A presidente do PT também afirmou que pretende pedir uma investigação sobre a conta no WhatsApp de um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador mais votado nas eleições deste ano.
Hoje, ele afirmou em suas redes sociais que teve o seu número de telefone banido “do nada” pelo WhatsApp. A empresa confirmou que a conta foi banida e alegou “comportamento de spam”.
“Tanto isso [divulgação de notícias falsas] é verdade que o próprio WhasApp já suspendeu várias contas ligadas a ele, de empresas e de pessoas, inclusive do filho do Bolsonaro”, afirmou Gleisi.
Ibope para presidente: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%
O Ibope divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado no sábado (13) e domingo (14), e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
- Jair Bolsonaro (PSL): 59%
- Fernando Haddad (PT): 41%
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
- Jair Bolsonaro (PSL): 52%
- Fernando Haddad (PT): 37%
- Em branco/nulo: 9%
- Não sabe: 2%
Sobre a pesquisa
- Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
- Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
- Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
- Registro no TSE: BR-01112/2018
- Nível de confiança: 95%
- Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
- O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Fonte: Portal G1
Datafolha para presidente: Bolsonaro, 58%; Haddad, 42%
O Datafolha divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado hoje e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 58%
Fernando Haddad (PT): 42%