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Centrão avisa que não vai votar reforma da Previdência

MaranhãoDeputados do Centrão mandaram avisar ao presidente Michel Temer que não irão votar a reforma da Previdência Social, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.

Líderes dos três principais partidos do centrão – PP, PR e PSD – afirmam que não há condições de aprovar a reforma, ainda mais depois do desgaste de terem votado contra o prosseguimento da denúncia contra Temer. Ainda mais em véspera de ano eleitoral.

“Reforma da Previdência se vota no início de mandato. Em final de mantado, é muito perigoso colocarmos uma matéria dessa, ainda mais no momento em que estamos vivendo na Câmara dos Deputados”, disse o líder do PR, José Rocha (BA).

O Centrão quer deixar claro ao governo a insatisfação com o espaço político dado a partidos que não votaram majoritariamente a favor de Temer: PSDB e PSB.

“O momento é muito delicado, não temos unidade na bancada para isso [votar a reforma]. Nós esperamos que o governo tenha um sentimento de reagrupação e senso de responsabilidade de saber quem realmente é base e quem não é”, acrescentou o líder do PP, Artur Lira (AL).

Líderes do Centrão alertam, ainda, para o fato de que há no meio político uma expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereça nova denúncia contra Temer por obstrução de Justiça.

“A reforma tem que ser votada dentro de uma uniformidade da base, e o governo não tem essa uniformidade. A discussão da Previdência abre a porta para sociedade ir para as ruas, é tudo o que o governo tem que evitar diante de uma segunda denúncia”, afirma o líder do PSD, Marcos Montes (MG).

O peso do Centrão

Juntas, as bancas de PP, PR e PSD somam 123 deputados. Na votação da denúncia, os três partidos deram 87 dos 263 votos a favor de Temer.

Para aprovar a reforma da Previdência, o governo precisa de 308 votos. Por isso o governo tem usado o discurso de aprovar o texto “possível”. O Planalto defende o parecer de Arthur Maia (PPS-BA), aprovado na comissão especial da Câmara.

“A base da conversa começa com o relatório”, observou o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ).

Fonte: Blog do Camarotti

Líderes do centrão querem caminho livre para Rosso

RossoEm almoço realizado hoje, líderes do “centrão” (PSD, PP, PR, PTB e outros partidos médios) decidiram que irão entrar em campo para tentar reduzir ao máximo o número de candidatos na disputa pela presidência da Câmara. A previsão é que ao haja ao menos 12 postulantes para suceder o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao comando da Casa na última quinta-feira (7). O vencedor deverá assumir um “mandato tampão” até fevereiro do ano que vem e será responsável por conduzir as principais propostas de interesse do Palácio do Planalto.

A ideia dos líderes do ‘centrão” é deixar o caminho aberto para o líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), que conta com o apoio do governo e de Cunha. Rosso oficializou nesta segunda-feira seu nome como candidato. “Fizemos algumas contas. Está difícil, mas vamos ver”, afirmou à reportagem o líder do PSD após deixar o encontro realizado na casa do líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

“A ideia é trabalhar pela retirada das candidaturas nas próximas horas. Se acontecer, dá até para ganhar no primeiro turno. Mas está difícil convencer os candidatos porque vai ser oferecido o quê? Não tem nem comissão nem cargos para oferecer agora”, ponderou o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Nas contas de integrantes do centrão, caso haja desistência de alguns dos candidatos, o grupo poderá reunir cerca de 200 votos dos 513 possíveis.

No encontro, os integrantes do centrão também defenderam que a sessão da disputa pela presidência da Câmara seja realizada a partir das 11h e não às 19h, desta quarta-feira, 13, como foi acordado no final de semana. A mudança do horário deve ser discutida na reunião de líderes prevista para ocorrer na tarde desta segunda-feira. O receio dos líderes é que com a possibilidade de haver um segundo turno, a disputa entre madrugada a dentro.

 

Prefeito de João Pessoa anuncia troca do PT pelo PSD.

CataxoA notícia da saída do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, do PT, repercutiu além das divisas da Paraíba. Ao programa Frente a Frente, apresentado pelo jornalista Magno Martins, na Rede Nordeste de Rádio (Pernambuco, Alagoas e Sergipe), Cartaxo disse, apesar de seu afastamento da legenda, não temer retaliação do Governo Federal e nem enxergar nenhum motivo para impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Até então o único prefeito petista entre as capitais do Nordeste, Cartaxo revelou confiança de que não sofrerá retaliação e pretende manter relação institucional com o Governo de Dilma, para “acompanhamento das demandas de João Pessoa”. “O PSD faz parte da base de Dilma, vamos manter do ponto de vista institucional o acompanhamento das demandas de João Pessoa”, registrou o prefeito pessoense.

Indagado por Magno Martins, editor do Blog do Magno, referência em jornalismo político em Pernambuco e parceiro do Portal Mais PB, Cartaxo afirmou não ver razões para a cassação da sua ex-companheira de partido. “Não vejo razão pra isso. Espero que ela supere esse momento de dificuldade”, manifestou Luciano. O assunto também foi destaque nos principais portais de notícias do País.