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Brazil é top no ranking de propinas e impostos

MONTANHAS DA AL-JAQUEIRA – Quem ganhou a copa da corruptíssima Fifa? Sérvia, Cuba, Tanzânia, Bodocongó, Venezuela, Náutico, Croácia, China, França, a Mãe de Pantanha? Tô nem aí. O Brazil é campeão mundial em impostos, taxas, tributos, propinas, o quinto dos infernos.  Em impostos, propinas e malandragens, a taça é nossa. O Brazil é top no ranking mundial.

Propina é um imposto informal, normalíssimo, semilegalizado no Brazil. Vai do guarda da esquina até as majestades zil-zil!

O Brazil tem mais cavernas que na Tailândia. Abismos, vulcões, terremotos, pantanais, Neverland é aqui, a terra do nunca é aqui.

Milhões de brasileiros estão presos nas cavernas com medo dos governos e dos governantes. Estão com medo dos impostos, da violência e da delinquência, do desemprego, dos planos e postos de saúde, do SUS, dos lobos e das lobas do sistema financeiro.

Governos, planos de saúde, bancos e sistemas tributários são entidades aterrorizantes. O famigerado laudêmio, imposto cobrado em terreno chamado “de marinha” sem ser da Marinha, é uma excrescência do Brazil, herança dos tempos imperiais, apropriação indébita, um roubo, jabuticaba sem pé nem cabeça. Nenhum governo tem a coragem de exterminar essa jabuticaba infernal.

Os tributaristas do Brazil são os mais sabidos do mundo, mas nenhum deles é capaz de justificar o desgraçado do laudêmio. Ao invés de ter vergonha de ter perdido a copa de football da corruptíssima Fifa, o Brazil deveria ter vergonha em ser campeão mundial imbatível em laudêmio. Nem a Constituição de 1988 revogou essa estrovenga.

Dizei-me, ó suas excelências doutores tributaristas: o laudêmio é de esquerda, é liberal, é imperial, é punk, é funk, é fuck, é de direita, é golpista? Esta excrescência é a prova da irracionalidade e perversidade do sistema tributário do Brazil.

O tempo voa. O tempo é um passarinho. Daqui a pouco, 7 de outubro, haverá eleições gerais paras presidente da  República, governadores e parlamentares. O Brazil de hoje assemelha-se à mitológica Caixa de Pandora, recheada de todos os delírios da humanidade auriverde, verde-amarela e tropical.

Delira, Brazil! Vota, Brazil! As camarilhas vermelhas e furta-cores deixaram uma herança nefasta de 12 milhões de desempregados, assaltos aos cofres públicos da Petrobras, do BNDES, ruínas nos fundos de previdência das estatais, venenos ideológicos mortíferos, as pragas e os dragões da maldade da seita escarlate.

Enquanto o guru da seita vermelha estiver preso “nós não vamos apoiar em nada a estabilização do País”, ameaçou a sinhá do nariz de Pinóquio. Nós, quem? As legiões dos zumbis vermelhos. Cultivam as flores do mal e cavalgam o dragão da maldade contra o povo brasileiro. O nome disto é chantagem.

Ele está preso por que? Roubou o pirulito de uma criança? Roubava manga nos quintas dos vizinhos quando era menino? Feriu o estatuto da gafieira?  Quanta inocência!

Triste de um país, oitava ou nona economia do mundo, em que um presidiário semialfabetizado e fanfarrão zomba da Justiça, se proclama candidato a presidente da República e a maioria das elites se rendem a ele. Tais elites não fazem jus a esse nome.

Por: José Adalberto Ribeiro, jornalista, colunista do Blog do Magno Martins

Aécio diz que foi condenado sem chance de defesa

AécioO senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu à tribuna do Senado, há pouco, para se defender das acusações do Ministério Público Federal contra ele. Durante o pronunciamento, o tucano afirmou que não cometeu crimes e se disse indignado com o que chamou de “injustiça”.

Ele estava afastado desde o dia 18 de maio, por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, com base na delação de executivos da JBS. Segundo o Ministério Público, Aécio solicitou e recebeu do empresário Joesley Batista R$ 2 milhões que seriam utilizados para pagar seus advogados em inquéritos da Lava Jato. Em troca, Aécio atuaria em favor da JBS no Congresso Nacional.

Além disso, Fachin entendeu, com base nas investigações do Ministério Público, que, em razão do mandato, Aécio poderia usar seu poder para atrapalhar as investigações da Lava Jato.

Ele retornou ao Senado nesta terça, após o ministro Marco Aurélio Mello derrubar o afastamento, em 30 de junho. Na decisão, o ministro contestou os argumentos da Procuradoria Geral da República de que Aécio usaria o poder do cargo para interferir nas investigações. O ministro também considerou que o afastamento do senador era uma medida que colocava em risco a harmonia entre os poderes Legislativo e Judiciário.

“Inicio este pronunciamento dizendo que retorno à tribuna com um conjunto de sentimentos que podem parecer contraditórios, mas retratam a profundidade das marcas que o episódio de afastamento do mandato deixou, não apenas em mim, mas em minha família e em todos aqueles que acompanham meus mais de 30 anos de vida pública”, disse Aécio em plenário.

“Dentre todos esses sentimentos, está a indignação com a injustiça”, complementou.

STF envia a Moro novos pedidos de investigação contra Lula

LulaLula poderá ser investigado por cinco crimes citados por delatores da Odebrecht, todos relacionados com o esquema de propinas da empresa e caixa 2 do PT.

De acordo com O Globo, os pedidos foram encaminhados por Edson Fachin, ministro relator dos processos da operação no Supremo Tribunal Federal, a Sérgio Moro.

A partir de agora, o Ministério Público Federal tem 15 dias para abrir inquéritos referentes às acusações, que poderão ser agrupadas, sem necessidade de serem investigadas individualmente.

Entre as denúncias estão envolvimentos em compra de terreno de 12 milhões de terreno para o Instituto Lula e 700 mil para reforma do sítio de Atibaia. Lula deu entrada no STF para que o processo troque de mãos e saia da alçada de Sergio Moro.

“Não tem nenhum fato que ocorreu naquela cidade e não há qualquer relação com a Petrobras ou com a Lava Jato”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins sobre o fato do processo correr em Curitiba. E completou: “Desde março de 2016, aquele juízo vem praticando grosseiras violações a garantias fundamentais do ex-Presidente que não foram contidas pelas vias recursais internas e por isso foram levadas ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, onde aguardam julgamento”.

STF homologa delações de João Santana e esposa

Joaão SantanaO ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou, há pouco, o acordo de delação premiada do ex-marqueteiro do PT João Santana, da mulher dele, Mônica Moura, e de André Luis Reis Santana, funcionário do casal.

A colaboração foi proposta pela defesa de João Santana e Mônica Moura, e aceita pelo Ministério Público.

A homologação da delação pelo STF dá validade jurídica ao acordo e permite, a partir de agora, que a Procuradoria Geral da República (PGR) peça novas investigações com base nos relatos.

O caso foi remetido ao STF por envolver autoridades com o chamado foro privilegiado, como ministros e parlamentares. O conteúdo do que o casal falou aos investigadores, porém, ainda está em sigilo. O fim do segredo depende de pedido da PGR.

João Santana foi marqueteiro nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014). Santana e Moura foram presos em fevereiro do ano passado e soltos em agosto.

 

Tríplex de Lula era propina, diz delator da OAS

LULAUm tríplex em Guarujá (SP) destinado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria abatido das propinas que a OAS tinha de pagar ao PT por obras na Petrobras, disse o empreiteiro Léo Pinheiro a investigadores da Lava Jato.

O depoimento, revelado pela revista “Veja” e confirmado pela Folha, consta da negociação de delação premiada de Pinheiro, que foi suspensa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após vazamento de uma informação anterior, que mencionava o ministro do Supremo Dias Toffoli.

Também são citados a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).

LAVA JATO: PRESIDENTE DA OAS CONDENADO A 16 ANOS

OASA Justiça Federal condenou a cúpula da OAS por crimes cometidos no âmbito da Operação Lava Jato. O presidente da empreiteira, Léo Pinheiro, recebeu uma pena de 16 anos de reclusão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Outros três executivos da empresa também foram condenados. Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli foram condenados a onze anos de prisão, enquanto Fernando Stremel a quatro anos em regime aberto.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

Juiz condena quatro ex-executivos da OAS investigados na Lava Jato

André Richter – O juiz federal Sérgio Moro condenou hoje (5) executivos da empreiteira OAS investigados na Operação Lava Jato. Foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro José Adelmário Filho, Agenor Franklin Medeiros, Mateus Coutinho e José Ricardo Breguirolli. Adelmário e Agenor foram condenados a 16 anos e quatro meses de prisão. Mateus e Breghirolli receberam pena de 11 anos de prisão.

A sentença de Moro atinge também o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, condenados por corrupção passiva. Como ambos assinaram acordos de delação, as penas foram abrandadas.

O doleiro deveria cumprir pena de 16 anos de prisão, mas continuará preso até completar três anos no regime fechado. Costa cumpre prisão domiciliar em função das informações dadas aos investigadores da Lava Jato.

Na sentença, Moro disse diz que os atos de lavagem de dinheiro tiveram origem nos crimes de cartel e no ajuste de licitações em, pelo menos, três contratos da OAS com a Petrobras para a construção das refinarias Getúlio Vargas, no Paraná, e a Abreu e Lima, em Pernambuco.

“No caso específico da OAS, há prova cabal de que o vínculo associativo com Alberto Youssef perdurou até a efetivação da prisão deste, considerando as aludidas operações da OAS de dezembro de 2013, fevereiro e março de 2014, com Youssef, cuja origem dos recursos não foi esclarecida nos autos ou pelos acusados, mas que seguem o mesmo modus-operandi anterior, entregas sub-reptícias de valores vultosos em espécie a terceiros, inclusive agentes políticos, mediante utilização do escritório de lavagem de dinheiro de Alberto Youssef.”, argumentou o juiz.

Procurada pela Agência Brasil, a OAS declarou que não foi comunicada sobre a sentença e que vai se manifestar após “inteiro conhecimento do teor” da decisão.

Richa: acusação de auditor é coisa de bandido

Beto RichaO governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse neste sábado (16) que é “coisa de bandido” o relato do auditor da Receita estadual que acusa a campanha de reeleição tucana de ter sido abastecida por dinheiro desviado. O auditor Luiz Antônio de Souza, preso em Londrina (PR), disse ao Ministério Público, por meio de delação premiada, que a campanha de Richa recebeu cerca de R$ 2 milhões desviados dos cofres do Estado.

Souza e outros 14 auditores e funcionários públicos são acusados de cobrar propina de empresários e, em troca, reduzir ou até anular dívidas tributárias de empresas.

“O Paraná não é bobo e sabe que há muitos interesses, principalmente políticos, tentando fazer um jogo sujo. Querem desviar o foco de problemas maiores, inventando acusações falsas”, diz o governador tucano, em vídeo gravado em seu apartamento e publicado no Facebook.

Sem citar nomes, ele disse que seu governo está sofrendo uma campanha orquestrada, e que foi alvo nas últimas semanas de “ataques de todos os tipos”.

“Mas agora, passaram dos limites. Pegaram um criminoso, réu confesso, preso por abuso de menores para me acusar sem nenhuma prova. Coisa de bandido”, disse ele.

O auditor também é acusado pelo Ministério Público de exploração sexual de menores e foi preso em janeiro em um motel com uma menina de 15 anos. Souza admitiu a prática do crime.

O governador disse que vai enfrentar “essa guerra suja com determinação e a verdade”, classificando as acusações como “baixaria”.

PETROLÃO – O grassamento da Roubalheira!

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a recebição de dinheiro por uma súcia de sacripantas encravados na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que uma tuia de dinheiro foi roubada da Petrobras por um magote de ratoneiro escondido nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança. Pois, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, um ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos arquitetaram um estratagema de roubagem do dinheiro do povo que já linda a cifra de mais de vinte bilhões do Real.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a partir de um seleto clube de empresários ardilosos, bilionários astuciosos e cheios de ojeriza pela lei, uma empreitada de pagamentos de propinas a políticos e seus lacaios e apaniguados foi posta em andança em compensamento a primazia da feitura de mais 800 mil obras faraônicas, contratadas pelo governo sem a devida observância das normas comezinhas de licitação, numa gastança de dinheiro dos impostos nunca dantes vista nesta Pindorama atulhada de gente boa misturada às de índole duvidosa.

Também alardeiam os ditos pasquins, que devido a esse traquejo, tão peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento da governadoria, sobre o Petrolão, consoante os mais alarmistas, pela exageração dos caraminguás surrupiados do erário, poder-se-ia dizer, sem desmedimentos, que já é o maior caso de roubalheira da contemporaneidade, maior até que os carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama.

Porém, gora, enquanto se aguardam os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, mesmo capiongo, o populacho, alheio a pilhagem institucionalizada para garantir a tal da governabilidade, segue trabalhando feito um condenado para financiar a lascívia daqueles que, entre uma orgia e outra com o dinheiro do contribuinte, governam o país com solidez e demasiada sabedoria.

Contudo, resta a esperança de  que nenhum “adevogamento” livre a cara dos calhordas do Petrolão, como aconteceu noutro esquema tenebroso em que os criminosos roubaram uma destemperança do vil metal e findaram condenados a ficar no conforto de suas casas suntuosas.

Por ora me despeço de vosmecês asseverando que enquanto grassar a patifaria, estarei aqui como diligenciador de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, como arauto do Desabestalhamento Geral nesta terra de Pedrálvares.

E atentai para esta sapiência: Povo que espia bem sua abastança, jamais padece na lamúria da miséria!

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL – DESABESTALHADOR GERAL DA REPÚBLICA.