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CORRUPÇÃO – As desculpas estapafúrdias dos políticos

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a maneira peculiar como a súcia de sacripantas encravados na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas tentam justificar seus atos escusos quando são flagrados pelos noticiamentos hodiernos, que nos dão conta de alguma maracutaia na qual são surrupiados tuias de dinheiro do povo, em tenebrosas transações engendradas nas salas escuras dos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança.

Segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, quando algum desses senhores deletérios que reinam na política nacional são surpreendidos por alguma operação policial capaz de reunir provas suficientes para incriminá-los pela patifaria impetrada contra o interesse público, os delinquentes de luxo de diversos partidos e outros partidos diversos, lançam mão das mais estapafúrdias desculpas, a fim de continuar ludibriando os incautos eleitores desta republiqueta de bananas.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, que conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, quanto mais o político chafurda na lama mais cínica é a contraofensiva. E que as desculpas melindrosas vão desde a desqualificação do trabalho investigativo, taxando-o de espetáculo pirotécnico, consoante as palavras recentes de um ilustre Governador de Estado, cujas evidências apontam para existência de uma célula criminosa doméstica montada para extorquir o erário. Ou então, dependendo do poder e influência que detenham, pela chantagem, abortam ou tentam macular de perseguição todo trabalho da Polícia e do Ministério Público, demonstrando a ojeriza que nutrem pela lei.

Alardeiam, ainda, os ditos pasquins, que os facínoras de plantão nas instâncias de poder, agem assim, porque os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas caminham sempre na direção de salvaguardar a pilhagem institucionalizada como medida de governabilidade e segurança jurídica. Fazendo, oportunamente, vista grossa para lascívia daqueles que, entre uma orgia e outra com o dinheiro do contribuinte, governam o país com solidez e demasiada sabedoria.

Contudo, toda a nação espera que, apesar das desculpas esfarrapadas e a tentativa de sair pela tangente, os calhordas versados na arte de roubar destemperanças do vil metal paguem caro pelo grassamento da patifaria, pois é chegada a hora de exigir conduta ilibada pública que moteje e abespinhe a sacanagem privada, promovendo, consequentemente, o Desabestalhamento Geral nesta terra de palmeiras e maledicências.

E atentai para esta sapiência: Político honesto é aquele que, depois de comprado, permanece comprado. E aquele que vende seu voto sempre recebe mais do que merece”.

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL