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O “cansado” José Dirceu quer evitar nova prisão
Condenado pelo mensalão e citado por delatores da Lava Jato, o petista diz aos mais próximos que não aguenta mais ver o seu nome nos escândalos nacionais. Por isso, nesta quinta-feira, seus advogados entraram com um pedido de habeas corpus preventivo para evitar que ele seja privado da liberdade novamente e sofra um “constrangimento ilegal”. O temor é que os anúncios feitos frequentemente por articulistas e blogueiros de oposição se concretizem e que o próximo alvo da operação que apura os desvios de recursos da Petrobras seja o ex-homem forte do PT e do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Já há quem discuta quando ocorreria a prisão do José Dirceu. Por isso, decidimos evitar que isso ocorra porque seria injusto”, afirmou ao EL PAÍS o advogado Roberto Podval. Conforme ele, os vazamentos seletivos de informações para a imprensa têm prejudicado ainda mais a imagem de seu cliente. “Só chega aos jornais os dados sobre o Dirceu. Não se sabe se há algo contra qualquer outra pessoa porque parece que só ele importa para a mídia”, ponderou Podval.
Os vazamentos mais recentes mostram que ao menos um dos delatores da Lava Jato, o empresário Milton Pascowitch, dono da empresa JAMP, intermediou propinas para o ex-ministro. O dinheiro ilegal teria sido pago em 2011 e seria para que a empreiteira Engevix mantivesse contratos com a Petrobras. Naquele ano, Dirceu era um dos réus do mensalão e sua principal função era a de lobista.
Conforme os investigadores, ao menos 400 mil reais teriam sido pagos pela Engevix, por meio de Pascowitch, para Dirceu. Esse valor fora usado para comprar parte da sede da empresa que o ex-ministro tinha em São Paulo, a JD Consultoria e Assessoria Ltda. A empresa do petista foi a principal fonte de renda de Dirceu desde que teve seu mandato de deputado federal cassado por conta do envolvimento no escândalo do mensalão. Conforme sua defesa, ela ficou ativa entre 2006 e 2013 e prestava serviços para grandes grupos brasileiros e internacionais. Alguns deles: a cervejaria Ambev, a companhia de telefonia espanhola Telefônica, a companhia de bens de consumo Hypermarcas e o ABC, do publicitário Nizan Guanaes
De acordo com o advogado Podval, o ex-ministro já colocou à disposição da Justiça todas as informações sobre as consultorias que a sua empresa prestou desde que deixou o Governo federal. “Fazemos uma defesa proativa até para provar que não há nada de ilegal na atividade dele”, disse. O defensor reclama que o ex-ministro não teve acesso aos processos em que o nome dele é citado e, no documento em que pede a liberdade antecipada, cita que a sociedade vive a “tirania do medo”.
Aos 70 anos, Dirceu cumpre desde o fim do ano passado prisão domiciliar em sua confortável casa de classe média alta no lago sul de Brasília. Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão pelo crime de corrupção ativa no caso do mensalão, ele tem como rotina se defender em seu blog. Lá, ele critica a imprensa, reclama da política econômica da gestão Dilma Rousseff e de algumas atitudes do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O habeas corpus pedido por Dirceu corre sob sigilo judicial no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4), em Porto Alegre, jurisdição à qual a 13ª Vara Federal de Curitiba é subordinada. O segredo foi decretado, conforme o TRF-4, para evitar uma sobrecarga no sistema do Judiciário local. Assim que houver uma decisão, o sigilo será suspenso, segundo o órgão. Não há uma data para que isso ocorra.
Fonte: EL País.
STJ recebe inquérito contra Fernando Pimentel
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu um inquérito que apura o suposto envolvimento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG) em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos com o poder púbico.
No mês passado, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que a Polícia Federal apurava a suposta prática de crime eleitoral envolvendo a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014. O inquérito, que está sob a relatoria do ministro Herman Benjamin, do STJ, ocorre no âmbito da Operação Acrônimo, que prendeu no mês passado o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, ligado ao PT.
Quando a Operação foi deflagrada, a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira foi alvo das ações da PF. A primeira-dama de Minas nega qualquer envolvimento com o caso. Além de Carolina, Pimentel também vem negando as ações contra sua mulher, dizendo que foram um “erro”.
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.
O empresário levava na ocasião material de campanha do atual governador petista e uma planilha na qual estava escrita “campanha Pimentel”, mas em depoimento negou ter participado da disputa pelo governo de Minas.
Outros seis presos na nova fase da operação Lava Jato.
O ex-deputado federal baiano Luiz Argôlo (ex-PP e hoje Solidariedade-BA) é uma das sete pessoas que foram presas pela Polícia Federal manhã desta sexta-feira (10), na 11ª fase da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.
A fase tem como foco crimes relacionados a três grupos de ex-agentes políticos após o envio de inquéritos que estavam no STF (Supremo Tribunal Federal). Além de Argôlo, foram presos o ex-deputado André Vargas (DF) e seu irmão, Leoon, Pedro Correia, que já cumpre prisão pelo mensalão do PT, Ivan Mernon da Silva Torres, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, e Ricardo Hoffmann, que é diretor de uma agência de publicidade.
Todos os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Intitulada “A origem”, a nova etapa da Lava Jato tem ações em andamento nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e no Distrito Federal.
Petrolão: crime de lesa-pátria
RIBEIROLÂNDIA — Procura-se, vivo ou morto ou morto-vivo, um defensor dos corruptos e da corrupção bilionária na Petra. Por que te calas, devotos do sacripanta vermelho!? Por que este silêncio misericordioso dos defensores das bandeiras e das bandalheiras vermelhas!? Vocês são vitoriosos, não precisam ficar encabulados.
Quero ver vocês, bichos vermelhos, defendendo a corrupção com unhas e dentes e gengivas e coração. Se eu fosse um ex-diretor da Petra preso por corrupção estaria hoje puto da vida com esses dirigentes e militantes partidários mal agradecidos com as propinas que tanto contribuíram para suas vitórias. Que onda é essa de mandar apurar a corrupção “doa em quem doer”?! Isto é ingratidão. Os vermelhos que infestam o Facebook deveriam dizer que assim como o Mensalão nunca existiu, também nunca existiu corrupção na Petra, tudo é invenção do partido da mídia golpista.
Os estimados confrades vermelhos, que são tão apaixonados (dissimulados ou assumidos) pelo sapo barbado e sua Fada apadrinhada, deveriam meter os peitos, escrever artigos, reportagens e crônicas em defesa das bandalheiras na Petra. Vocês muito contribuíram para a vitória da camarilha. De minha parte, o papaizinho nunca teve dúvidas sobre a natureza perversa e corrupta dos escorpiões vermelhos.
Confrades e confreiras, esculachem a auditoria internacional Price WaterhouseCoopers (PwC), que se recusou a assinar o balancete da Petra. Proponham censura feroz para impedir a mídia golpista de divulgar notícias sobre a roubalheira. O sacripanta vermelho não diz uma palavra sequer em favor do ex-diretor Paulinho, seu ex-amigo, autor das delações como parte da operação Lava-Jato. Os discípulos de Macunaíma estão com preguiça de defender os seus ídolos. Ai que preguiça! Então, digo eu, à moda de Ascenso Ferreira: pega o pirão, esmorecidos!
Os desvios na Petra são estimados em até 21 bilhões de dólares. O valor de mercado recuou de 413 bilhões para 183 bilhões por causa da roubalheira, ou perdas de 229 bi. Isto é crime de lesa-pátria.
Com esses bilhões de dólares da Petra que viraram fumaça tóxica, Barack Obama poderia financiar uma excursão tripulada até Marte, o planeta vermelho, para bombardear os comunistas de lá e também resgatar os lunáticos que fazem serenatas na lua.
A refinaria do Marechal Abreu e Lima em Suape, no estuário dos tubarões, foi calculada inicialmente para custar 2,5 bilhões de dólares. Hoje está na casa dos 18,5 bilhões de dólares. O Marechal Abreu e Lima ficou puto da vida com o sobrepreço. Com essa grana os tubarões poderiam duplicar todas as rodovias de Pernambuco, concluir as grandes barragens e adutoras do Sertão e do Agreste, implantar aterros sanitários e saneamento em todas as cidades.
Nas delações da mega sena premiada os vermelhos falam em centenas, milhões e bilhões de dólares como se fossem trocados.
Vocês que são vencedores, que aprovaram o perfil dos vermelhos nas urnas, têm o dever e a obrigação de defender essas patifarias na Petra. Não se façam de inocentes. Vocês conhecem o perfil dos PTralhas desde o caso do prefeito Celso Daniel, em Santo André-SP.
Os cínicos dirão que a corrupção sempre existiu no Brasil, faz parte do show. Negativo. Desde Pedrálvares, passando pela Colonização e o Império, nunca houve uma roubalheiras tão bilionária. A Petra, uma das maiores petrolíferas do mundo, nunca havia sido desqualificada pelas auditorias internacionais nem ameaçada de descrédito na bolsa de valores de Nova York. O valor patrimonial da empresa foi desvalorizado em centenas de bilhões de dólares. Um rombo bilionário não se constrói da noite para o dia. Impossível que essa fedentina ao longo de oito ou 10 anos não tenha sido percebida pelas narinas mais poderosas da República.
Aproveito para proclamar: A Price WaterhouseCoopers é minha auditoria predileta. Lobão é meu guru, Reinaldo de Azevedo é meu guru. Diogo Mainardi é meu ídolo. O filósofo Olavo de Carvalho é meu guia. A “Veja” é minha revista de cabeceira. Estou ligado no Pig – Partido da Mídia Golpista!
Art. 5º. IV da Constituição Federal: — É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato
José Adalberto Ribeiro, jornalista joseadalbertoribeiro@gmail.comQUE VENTOS SOPRAM AGORA? – Prisco é internado após infartar
BRASÍLIA – Após internos do Presídio Federal da Papuda tentarem fugir na noite deste sábado (4), o vereador Marco Prisco (PSDB) sofreu um infarto e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de São Sebastião, no Distrito Federal.
Segundo o jornal Correio, o advogado do tucano, Leonardo Mascarenhas, informou que ele foi acusado de ter informado aos policiais da unidade sobre a fuga e por isso, ameaçado de morte. Ele ficou nervoso com a situação e começou a sentir dores no peito, sendo levado para a UPA. Ainda de acordo com o Correio 24h, ele foi transferido, por volta das 21h, para o Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília.
O pedido de parecer, assinado pela médica que o atendeu, relata que Prisco tem histórico familiar de infarto agudo do miocárdio e que apresentava dores, dormência e taquicardia, além de ter passado por cateterismo há 10 meses.
Desde o último dia 18, Prisco está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva com prazo de 90 dias, devido à ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal, de abril de 2013, por crimes contra a segurança nacional, praticados durante a greve da Polícia Militar de 2012, tendo o edil como um dos principais líderes.
Outras sete pessoas são denunciadas no processo. Para Mascarenhas, a internação de Prisco indica que deveria ser transferido com urgência, “Mais uma prova de que o local onde ele está custodiado não é adequado”. Prisco também liderou o levante da PM ocorrido entre o último dia 15 e 17.