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Isto Posto … Estado Islâmico: o efeito colateral da guerra ao terror!
O ataque sofrido pelo povo francês na bela cidade de Paris, no último dia 13, é condenável sob todos os aspectos humanitários. Porque nenhum ser humano desejaria tanto horror e sofrimento ao seu semelhante. A não ser aqueles cuja guerra tem sido seu ofício, como os extremistas mulçumanos e os cristãos civilizados, líderes políticos do ocidente.
E foram estes, que no afã de sua guerra ao terror, numa investida insana contra a existência de um continente inteiro dominado por tradições islâmicas, frágil diplomacia de xeiques, califas e reis de araque, patrocinadores do fanatismo religioso, condição necessária e suficiente para sustentar seus califados e dinastias sanguinolentas, decidiram armar e preparar militarmente o mais atroz e feroz regimento paramilitar de extremistas islâmicos, cuja disposição sempre fora subjugar todo o mundo considerado infiel perante os cânones da religião que professam.
Hoje, porém, após as campanhas bélicas comandadas pelos estados Unidos e seus associados como a França e a Rússia que, também, recentemente tivera mais de duzentos concidadãos brutal e covardemente assassinados na explosão de um avião de passageiros, devido a outro ataque terrorista reivindicado por este mesmo Estado Islâmico que até então despertava a simpatia do governo russo, assim como um dia habitou os planos e as graças de líderes britânicos, alemães, americanos e, infelizmente, de líderes franceses, agora atônitos ante o horror suportado pelo seu povo diante de tamanha carnificina.
Então, agora, queremos saber como o mundo civilizado lidará com estre monstro sem controle, criado pela diplomacia armamentista do ocidente. Ocidente este que mesmo depois de tanto sofrimento ocasionado pelas grandes guerras do século passado, ainda crê que linhas imaginárias riscadas na areia, territórios invisíveis de compra e venda ou filosofias e religiões criadas a toque de caixa, ou mantidas pelo sangue dos inocentes, são capazes de distingui-los, pelo grau de civilidade provavelmente inserido na diferença de costumes que acreditam possuir, daqueles a quem denominam de selvagens e incivilizados porque seus costumes e tradições são outros.
Isto posto, que resposta o ocidente dará agora para arrefecer o efeito colateral em que se transformou o ISIS, fruto de ações conjuntas das grandes potências bélicas. Quando anteriormente decidiram se aliar aos grupos radicais do oriente, a fim de impor seu modelo de democracia, por considerarem que o modelo que o mundo deseja é aquele em os mais ricos impõem seus ritos sociais enquanto condena a liturgia de povos subordinados à violência e a brutalidade de líderes do tipo de Bashar al-Assad, presidente da Síria, ora demonizado pelos Estados Unidos de Obama, ora santificado pela Rússia de Vladimir Putin, talvez jamais esperassem que um tivessem de se deparar como tamanha hediondez nas ações de seus pupilos.
Por: Adão Lima de Souza