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FAB fez 2.734 voos com ministros e parlamentares

FABEm 2015, a FAB (Força Aérea Brasileira) realizou 2.734 voos para transportar ministros de Estado e os presidentes da Câmara, do Senado e do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo os dados oficiais. Março, mês em que a crise política se intensificou – com os primeiros panelaços, a rejeição recorde da presidente Dilma Rousseff, a demissão do então ministro Cid Gomes (Educação) e 210 mil pessoas na avenida Paulista a favor do impeachment – , foi recordista, com 324 voos. A informação é de Natuza Nery na Folha de S.Paulo deste domingo.

Ano passado registrou uma queda no número de viagens feitas pela FAB – foi o menor desde 2012. O campeão da série histórica continua sendo 2014, quando Dilma se reelegeu à Presidência.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), viajou 144 vezes. Seu antecessor no cargo, o atual ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo), passou 2014 com só 54 voos.

Uma das explicações da diferença é o programa Câmara Itinerante, criado por Cunha, pelo qual ele visitou assembleias nos Estados para divulgar seu trabalho. Em várias dessas visitas, acabou vaiado – em São Paulo, manifestantes foram tirados do plenário à força.

A farra com o dinheiro público: Toffoli recebeu R$ 115,8 mil de diárias do TSE em 2015

ToffoliO presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), José Dias Toffoli, recebeu R$ 35 mil em junho deste ano a título de diárias, valor superior ao salário bruto mensal do ministro, de R$ 33,7 mil.

De janeiro a setembro, a corte pagou R$ 115,8 mil em diárias a Toffoli, que também integra o STF (Supremo Tribunal Federal). De julho de 2014, quando assumiu a presidência do TSE, até o fim daquele ano, Toffoli havia recebido R$ 31,5 mil de diárias.

Os valores foram considerados elevados por ministros do STF, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e por outros magistrados consultados pela reportagem sob a condição de anonimato.

Os pagamentos também surpreenderam a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi. Via assessoria, ela informou que não irá se manifestar para não perder a imparcialidade, já que no futuro poderá ter que processar e julgar o caso.

A título de comparação, a antecessora de Toffoli no TSE, ministra Cármen Lúcia, recebeu R$ 1.132 por diárias durante toda a sua gestão como presidente da corte.

Esta é a prática das autoridades brasileiras… Fazer orgia com o erário!