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Onyx Lorenzoni anuncia que governo terá 22 ministérios
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou, hoje, que o presidente eleito Jair Bolsonaro terá 22 ministérios. Lorenzoni apresentou a estrutura ministerial durante entrevista coletiva concedida no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do gabinete de transição.
“A princípio, essa é a estrutura definitiva que o presidente bateu o martelo”, declarou Lorenzoni aos jornalistas.
O futuro chefe da Casa Civil tem destacado em entrevistas que o governo terá 20 pastas “funcionais”, já que no futuro o governo pretende rever o atual status ministerial da Advocacia Geral da União (AGU) e do Banco Central.
Lorenzoni explicou que AGU e BC terão “ministros transitórios”. O Banco Central perderá o status no momento em que o Congresso Nacional aprovar a independência do órgão. No caso da AGU, o governo pretende aprovar uma emenda constitucional para garantir foro privilegiado ao chefe da instituição. Assim, não seria preciso manter o status de ministério.
Atualmente, o governo federal tem 29 ministérios, cálculo que inclui Advocacia-Geral da União (AGU) e Banco Central. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro havia dito que, se eleito, o número de pastas seria reduzido a “no máximo” 15.
Futuro ministro de Bolsonaro quer reforma da Previdência para durar 30 anos
O futuro ministro da Casa Civil, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), defendeu, hoje, em entrevista à Rádio CBN, que a reforma da Previdência seja feita de uma única vez, para durar 30 anos.
“Quanto à questão da Reforma da Previdência, eu defendo, mas, aí é uma questão de uma leitura que tenho e que ainda está em processamento, eu defendo que se faça de uma única vez, lá quando ele já for o presidente e algo proposto para que dure 30 anos”, afirmou.
No momento, há um projeto de reforma apresentada pelo atual presidente Michel Temer, na forma de emenda à Constituição, à espera de votação na Câmara dos Deputados. Mas a equipe de Bolsonaro não deve aproveitar o projeto.
A proposta foi deixada de lado em fevereiro, depois que Temer decretou a intervenção federal no Rio de Janeiro. A legislação impede mudanças na Constituição durante a vigência da intervenção. No caso do Rio, a medida tem previsão de durar até 31 de dezembro deste ano.
Onyx chamou a proposta de reforma do atual governo de “remendo”, que “não duraria cinco anos”. “A gente tem que ter clareza de que aquilo que foi proposto pelo atual governo era apenas um remendo com o objetivo de fazer um ajuste curto de caixa e não duraria cinco anos. Vou repetir: o que está hoje no Congresso faz um ajuste de curtíssimo prazo, não dura cinco anos esse alívio e precisa de remendo imediato”, afirmou.