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‘Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’:57 Personagens para uma capa mítica
Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band rompeu várias convenções na música. Foi um dos primeiros álbuns de capa dupla, com as letras das músicas impressas, bolso interno decorado e capa desenhada por um artista famoso, Peter Blake.
Das 57 personalidades escolhidas pelos Beatles para a capa, hoje um mito, 18 eram atores e 15 escritores. Entre os primeiros, Marlon Brando, Fred Astaire, Marilyn Monroe e Tony Curtis; entre os segundos, Poe, Dylan Thomas, H. G. Wells, Oscar Wilde, Lewis Carroll e Joyce. Também aparecem Bob Dylan, Marx e Einstein. O quarteto aproveitou para colocar o jogador de futebol do Liverpool Albert Stubbins, mas nada comparado com o que fez George Harrison ao incluir quatro iogues indianos.
Led Zeppelin: Júri decide que não houve plágio em ‘Stairway to Heaven’
Um júri decidiu a favor do Led Zeppelin nesta quinta-feira em um julgamento sobre violação de direitos autorais em um tribunal federal em Los Angeles.
A banda foi acusada de roubar os acordes iniciais do clássico 1971 “Stairway to Heaven” da introdução de outra música um grupo americano.
O vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, havia negado ter cometido plágio na introdução do hit. Ele disse em depoimento à Justiça americana ter escrito a canção décadas atrás na zona rural da Inglaterra. O cantor contou que escreveu “Stairway to heaven” no início dos anos 1970 em Headley Grange, um estúdio de ensaios e gravações em Hampshire, no Reino Unido, que a banda costumava usar.
Após dois anos de procedimentos judiciais, um juiz federal decidiu que a canção não havia sido plagiada, mas considerou que havia material suficiente para um processo.
Plant e Page estão sendo processados por supostamente plagiar os melancólicos acordes de guitarra na abertura de “Stairway to heaven” de “Taurus”, canção da banda de rock psicodélico de Los Angeles Spirit, editada três anos antes.
Na semana passada, Page afirmou que sua progressão nos acordes tinha mais em comum com a “Chim Chim Cher-ee”, do musical “Mary Poppins”, de 1964, do que com qualquer outra coisa. O baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones, também rechaçou as alegações de que seus companheiros de banda tenham plagiado trechos da canção do Spirit.
O guitarrista do Spirit, Randy California, autor de “Taurus”, afirmou durante muito tempo que merecia créditos pela composição de “Stairway to heaven”, mas nunca entrou com uma ação legal e morreu afogado em 1997 no Havaí.
Há dois anos, a ação por perdas e danos apresentada por seu curador e amigo, Michael Skidmore, alega que Randy California merece o crédito para que possa, ainda que de forma póstuma, “assumir seu lugar como autor da maior canção de rock” já escrita. Estão potencialmente em jogo neste caso milhões de dólares em direitos autorais.
MICK JAGGER, PAUL MCCARTNEY E ELTON JOHN FARÃO TRIBUTO PARA BOWIE EM NOVA YORK
Paul McCartney, Mick Jagger, Elton John vão participar ao lado de outros 20 artistas de um concerto-tributo em homenagem a David Bowie, em Nova York, nos Estados Unidos.
O show já estava agendado antes da morte do cantor e seria em homenagem aos 69 anos do músico. Porém, após a morte, ele foi alterado para um tributo que será realizado no dia 31 de março no Carnegie Hall.
Em comunicado oficial, os organizadores do evento comentaram sobre a morte de Bowie. “A morte inesperada de David Bowie transformou esta homenagem na qual trabalhamos nos últimos sete meses em um tributo”.
Os organizadores também lamentaram a morte. “Estamos profundamente tristes por esta notícia. O momento da abertura de vendas para o público ganhou um timing bizarro. Este show ficou ainda mais emotivo. Descanse em paz David e que o amor de Deus esteja com você.”
Fonte: UOL
TURNÊ DE DAVID GILMOUR PELA AMÉRICA DO SUL FOI SUCESSO DE BILHETERIA
A turnê de David Gilmour pela América do Sul foi um sucesso. Com ótimos shows e repertório, o ilustre guitarrista encantou e realizou o sonho de vários brasileiros que esperavam, há anos, por uma chance de ver o lendário músico tocando seus maiores sucessos.
Agora, informações detalhadas sobre os shows de Gilmour pela América do Sul foram reveladas, indicando o lucro com os seis shows dessa parte da turnê.
De acordo com os dados, a venda de ingressos rendeu $25,727,470 (cerca de 103.2 milhões de reais) ao guitarrista. Dos seis shows, três tiveram capacidade esgotada (Curitiba, Buenos Aires e Santiago) e todos os shows contaram com 257.145 ingressos vendidos, sendo que a capacidade total a turnê era de 272.698 pessoas.
Será que números tão bons quanto esses servem de motivação para David Gilmour voltar mais uma vez?
Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos/ Billboard
MICK JAGGER DIZ QUE NÃO ESCUTA DISCOS EM VINIL
Produtor-executivo de “Vinyl” (Vinil), série da HBO que retrata a indústria fonográfica de Nova York nos anos 70, Mick Jagger disse que não escuta música em discos de vinil. “Eu não ouço, mas meus filhos amam”, disse, rindo, o líder dos Rolling Stones durante o lançamento da série em um evento para a imprensa especializada em TV em Los Angeles, na última quinta-feira, dia 7.
O cantor participou da apresentação de “Vinyl” via videoconferência.
Jagger é produtor e criador da atração ao lado de Martin Scorcese e Terrence Winter (“Sopranos”, “Boardwalk Empire”). “Eu tive essa ideia há alguns anos e contei para o Marty (apelido de Scorcese). Tentamos desenvolvê-la primeiro como um filme, mas aí virou uma série de TV”, contou o roqueiro.
Scorcese dirige o episódio de estreia, com duas horas de duração.
O drama, que tem como protagonista Bobby Cannavale no papel de Richie Finestra, dono da fictícia gravadora em falência American Century, estreia em 14 de fevereiro nos EUA e no Brasil. O empresário cocainômano precisa descobrir nova bandas, em uma época em que o punk, a disco music e o hip hop, entre outros gêneros, começam a surgir, para não ver seu negócio falir.
A série mostra músicos como Robert Plant, do Led Zeppelin, se envolvendo em negociações com as gravadoras para não serem passados para trás.
Jagger contou que, nos anos 70, ele também participava dos acordos dos Stones com as gravadoras. “Como nós fomos realmente sacaneados nos anos 60, tivemos que nos envolver nos negócios. Então a gente sabia quem era bom e mau, quem pagava…”, disse.
Questionado se “Vinyl” poderia dar uma espécie de impulso ao rock junto às gerações mais novas, Jagger não quis palpitar. “É uma série de TV, um drama, não sei o que acontecerá com a música”.
O líder dos Stones também comentou a participação de seu filho James Jagger na superprodução. James, que também é músico, interpreta o vocalista de uma banda punk. “Ajudei ele falando sobre algumas atitudes que ele poderia ter e o encorajei a se sentir seguro atuando. Mas tudo é criação dele”.
Fonte: Lígia Mesquita/ Folha de São Paulo
13/07/1985: Live Aid e o Dia Mundial do Rock and Roll
O Dia mundial do Rock é comemorado aqui no Brasil no dia 13 de julho. A data não foi escolhida à toa. Ela faz referência ao dia 13 de julho de 1985, quando aconteceu o primeiro Live Aid, um megafestival em prol da etiópia, organizado por Bob Geldof, do qual participaram artitas como Paul McCartney, The Who, Mick Jagger, BB King, U2, Elton John, Sting, Queen, David Bowie.
Foi Phil Collins, outro participante, quem declarou que gostaria que esse fosse considerado o dia mundial do rock. Apesar de se chamar “Dia Mundial do Rock”, a data só é comemorada no Brasil. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock – 89 FM e 97 FM – começaram a mencionar a data em sua programação. A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, essa data é completamente ignorada em todo o resto do mundo.
Outros países e localidades não têm uma data específica para celebrar esse estilo musical ou têm outras datas. Nos EUA, poucas pessoas comemoram a data no dia 9 de julho, em homenagem ao programa “American Bandstand, de Dick Clark, que estreou nessa data. O programa ajudou a popularizar o rock and roll nos EUA.
Por ser uma data definida arbitrariamente e sem respaldo em outros países, especialistas em música contestam essa escolha. Eles sugerem outras datas que seriam mais significativas para a história do rock e que, portanto, mereceriam ser o verdadeiro Dia do Rock. Entre elas, estão o dia 5 de julho, quando, em 1954, Elvis Presley gravou uma versão mais rápida do blues That’s All Right e 9 de fevereiro, quando, em 1964, a banda The Beatles se apresentou pela primeira vez nos EUA.
Por: Adão Lima de Souza
RENATO RUSSO É HOMENAGEADO EM FESTIVAL DE FILMES NOS ESTADOS UNIDOS
Entre os dias 13 e 17 de setembro será realizada a 8ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival, o LABFF. Considerado um dos mais importantes eventos ligados à produção cinematográfica brasileira fora do País, o LABFF vai premiar os melhores profissionais do cinema nacional. Pela primeira vez o festival vai homenagear um artista brasileiro e o escolhido foi o cantor Renato Russo.
O falecido vocalista da Legião Urbana foi o escolhido para a homenagem por ter sido grande admirador da sétima arte, sendo presença frequente no circuito alternativo de cineclubes de Brasília, no início da década de 1980, e até ter formado um grupo de debates sobre cinema junto com as atrizes Denise Bandeira e Ana Beatriz Nogueira.
Além disso, algumas de suas composições mais marcantes foram adaptadas paras as telonas, como “Faroeste Caboclo”, dirigido por René Sampaio, e “Somos Tão Jovens”, com direção de Antônio Carlos da Fontoura.
O LABFF vai premiar produções e profissionais nas seguintes categorias: Melhor Filme; Melhor Documentário; Melhor Curta Metragem; Melhor Diretor; Melhor Roteiro; Melhor Fotografia; Melhor Ator; Melhor Atriz; Melhor Ator Coadjuvante; Melhor Atriz Coadjuvante; Melhor Trilha Sonora; Melhor Figurino; Melhor Caracterização; Prêmio Especial LABRFF. A lista de indicados será divulgada no próximo dia 10 de julho.
Para coroar a homenagem a Renato Russo a 8ª edição do LABFF terá no encerramento uma apresentação especial da banda Urbana Legion, o grupo que faz tributo ao Legião Urbana e é formado por figuras já bem conhecidas do cenário nacional: Egypcio (voz – Tihuana), Marcão (guitarra – Bula/ex-Charlie Brown Jr.), Lena (baixo – Bula/A Banca) e PG (bateria – Tihuana).
Nos shows que a banda vem fazendo pelo Brasil, e será apresentado em Los Angeles, cantam grandes clássicos da Legião como “Geração Coca-Cola”, “Que País é Esse?”, “Será”, “Índios”, “Monte Castelo” e, claro, “Faroeste Caboclo”.
Fonte: Território da Música
Legião Urbana perde mais um legionário
A Legião Urbana perdeu ontem, dia 22/02/2015, mais um de seus componentes originais. O “outro Renato” – Renato da Silva Rocha – foi contrabaixista e compositor nos três primeiros discos da banda de Brasília: “Legião Urbana”, “Dois” e “Que País é Este?”. Rocha – também conhecido como Negrete – iniciou as gravações de “As Quatro Estações”, mas acabou demitido pelos seus parceiros de grupo, Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos.
As informações oficiais, até o momento, são poucas. A Polícia Militar encontrou Renato já sem vida em um hotel no Guarujá às 8h30 da manhã. Ele teria morrido de parada cardíaca, por causas naturais. Renato tinha 53 anos de idade e deixa dois filhos.
Problemas
Anos após deixar a Legião Urbana, o músico carioca, nascido em São Cristovão em 27/5/1961, enfrentou graves problemas financeiros e dependência química. As adversidades se agravaram e Renato perdeu sua residência, virando morador de rua – algo trágico para qualquer ser humano, ainda mais para um músico que conquistou o Brasil ao lado de seus parceiros de banda.
Recentemente, aceitou convite para participar do musical “Urbana Legion”, que presta tributo ao grupo da capital federal.
Descanse em paz, Renato.