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Isto Posto… O que esperar dos novos gestores municipais?

VassourasDepois de empossados, alguns prefeitos Brasil a fora, já no primeiro dia de mandato, saltaram com proezas inéditas ou recorreram a velhos métodos do vetusto populismo arraigado em nossa cultura política.

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), embora se dizendo sempre gestor e não político, não esboçou qualquer constrangimento ao lançar mão de conhecido gesto midiático ao vestir-se de gari e, empunhando uma vassoura, varrer as ruas da capital, como se quisesse nos lembrar do mote inesquecível do enigmático político Jânio Quadros que sacou da cartola o “Varre, Varre, Vassourinhas”

Além disso, não fugindo da tônica de controle dos gastos públicos, anunciou o corte de 15% dos contratos e 30% dos cargos comissionados, como pontos emergenciais para “readequação” da gestão paulistana.

Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) demitiu mais de dois mil servidores públicos, com uma só canetada em busca do ajuste fiscal.

Outros prefeitos não fizeram nada. Pois se depararam com gabinetes às escuras, tendo que tomar posse à luz de velas, como os atuais gestores Totó Ribeiro (PSDB), de Curral de Lima, e Mônica Cristina (PSB), de Pilõezinhos, na Paraíba. Ou, ainda, nada fizeram por conta da sede depredada como em Mesquita, na Baixada Fluminense, onde o novo prefeito Jorge Miranda encontrou o prédio deteriorado, sem internet e sem impressoras.

Em Curitiba, por sua vez, o prefeito Rafael Greca (PMN) não anunciou seu pacotão de medidas porque foi internado no Hospital Marcelino Champagnat.

No entanto, o mais estranho aconteceu em Macaparana, Zona da Mata Pernambucana onde o prefeito Maviael Cavalcanti (DEM) só tomou uma medida, porém, a mais esdruxula: suspendeu os trabalhos da única viatura do SAMU.

O do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), no primeiro dia de governo, deu seu sangue!

Isto posto, pergunto-vos, caros eleitores, o que fizestes de vossa escolhas se nada esperavas de vossos ungidos? Então, atentai para o provérbio do velho caudilho Brizolla: “Entre o diabo e o coisa ruim sempre vence o inferno”.

Por: Adão Lima de Souza