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LISTA DE FACHIN: O grassamento da roubalheira em 17 páginas de ladrões.
E então Plebe Rude, errantes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar desde Pedrálvares, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.
No proselitismo iconoclasta de hoje, as 17 páginas de ladrões da lista do ministro Edson Fachin e a orgia sem precedentes na roubalheira de dinheiro público pelos políticos e seus asseclas, delatados pela mesma súcia de sacripantas que vivia encravada na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas.
O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que quem tiver acesso alista completa do Janot verá que tem lá pra mais de 17 páginas de ladrões do Partido dos Trabalhadores, PMDB, PSDB e de outros partidos diversos mancomunados num estratagema de corrupção de dinheiro roubado dos cofres públicos durante o tempos em que esses ratoneiros viviam escondidos nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança.
E que, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, dentro desse mesmo ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos é fácil encontrar uns oito Aécio, uns seis ou sete Lula, Fernando aos montes, Sarney e Collor em demasia e Temer a perder a conta, operando todos conjuntamente para manter um estratagema arquitetado de surrupiação dos faturamentos da Petrobras e de outras estatais, cujas cifras altíssimas serviam para financiar o egoísmo de se perpetuarem no poder “pra sempre”.
Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a partir do seleto clube dos bilionários astuciosos e cheios de ojeriza pela lei, uma empreitada de pagamentos de propinas fora realizada ao PT/PSDB/PMDB/PP/PSOL/PCdoB/PR/PDT/PSB e demais partícipes consorciados no crime de compensamento pela primazia de obras públicas entregues por preços super-hiper-mega faturados a empresas corruptas, contratadas pelo governo sem a devida observância das normas de licitação e moralidade pública, numa gastança do dinheiro dos impostos pagos pelo contribuinte passivo nunca dantes vista nesta Pindorama atulhada de organizações criminosas misturadas aos partidos de índole duvidosa.
Também alardeiam os ditos pasquins, que devido a esse traquejo, tão peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento da governadoria, consoante os mais alarmistas, pela exageração dos caraminguás surrupiados do erário, poder-se-ia dizer, sem desmedimentos, que essas 17 páginas de ladrões são responsáveis pelo recebimento de rendimentos ilícitos maiores que os do saudoso Mensalão ou da Derrama levada a cabo pela coroa portuguesa no Brasil colônia.
Contudo, enquanto esperamos os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem freiamento, observa-se que o povo capiongo destas terras de promessa futura, mesmo vítima de grandiosa pilhagem institucionalizada, simplesmente acena com uma contraofensiva débil, baseada, tão somente, no processamento judicial dos mais de quatrocentos ladrões que se locupletaram na lascívia desta monumental orgia com o dinheiro do contribuinte, quando poderia condenar a todos por crime de traição e mandar fuzilar um a um em praça pública.
Por aqui me despeço de vosmecês asseverando sempre que enquanto grassar a patifaria, aqui estará Ponciano Ratel, na missão de diligenciador de uma conduta ilibada pública para motejar e abespinhar a sacanagem privada nesta província de Pedrálvares.
E atentai para esta sapiência: “Quando um político não quer, dois outros roubam juntos!”
Saudações a quem tem coragem!
PONCIANO RATEL.
Os ministros citados na lista de Fachin
LAVA JATO – O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas –como mostram as 83 decisões do magistrado do STF, obtidas com exclusividade pelo Estado. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF.
Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não aparecem nesse conjunto porque não possuem mais foro especial. O Estado teve acesso a despachos do ministro Fachin, assinados eletronicamente no dia 4 de abril. Também serão investigados no Supremo um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores.
Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4. O governo do presidente Michel Temer é fortemente atingido. A PGR pediu investigações contra os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, , Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab responderão em duas investigações, cada. As investigações que tramitarão especificamente no Supremo com a autorização do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, foram baseadas nos depoimentos de 40 dos 78 delatores.
Os relatos de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, são utilizados em 7 inquéritos no Supremo. Entre os executivos e ex-executivos, o que mais forneceu subsídios para os pedidos da PGR foi Benedicto Júnior, (ex-diretor de Infraestrutura) que deu informações incluídas em 34 inquéritos. Alexandrino Alencar (ex-diretor de Relações Institucionais) forneceu subsídios a 12 investigações, e Cláudio Melo Filho (ex-diretor de Relações Institucionais) e José de Carvalho Filho (ex-diretor de Relações Institucionais), a 11. Os crimes mais frequentes descritos pelos delatores são de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, e há também descrições a formação de cartel e fraude a licitações. Imunidade.
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), é citado nos pedidos de abertura de dois inquéritos, mas a PGR não o inclui entre os investigados devido à “imunidade temporária” que detêm como presidente da República.
O presidente não pode ser investigado por crimes que não decorreram do exercício do mandato. Lista. Os pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram enviados no dia 14 de março ao Supremo.
Ao todo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF 320 pedidos – além dos 83 pedidos de abertura de inquérito, foram 211 de declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, sete pedidos de arquivamento e 19 de outras providências. Janot também pediu a retirada de sigilo de parte dos conteúdos.
Entre a chegada ao Supremo e a remessa ao gabinete do ministro Edson Fachin, transcorreu uma semana. O ministro já deu declarações de que as decisões serão divulgadas ainda em abril. Ao encaminhar os pedidos ao STF, Janot sugeriu a Fachin o levantamento dos sigilos dos depoimentos e inquéritos.