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Português bem “dizido”: Sequer ou Se quer?
Você sabe como usar o “Sequer” e “Se quer”? Tire suas dúvidas. Podemos ver que as duas maneiras existem, mas com significados diferentes, como temos visto bastante nos últimos posts.
“Sequer” – É um advérbio e podemos pensar nele como o “ao menos”. Geralmente usamos em frases negativas ou que dão um sentido negativo.Exemplos:
Estamos sem água nas represas e não há possibilidades sequer de chuvas. Estou doente e sequer tenho um remédio para tomar. Como é possível esperar que a humanidade ouça conselhos, se nem sequer ouve as advertências.
“Se quer”- É apresentada pela conjunção “se” e do verbo “querer”. Podemos substituí-lo por “se desejar”, geralmente usado em frases condicionais. Exemplos: Se quer passar em concurso, estude muito. Se quer a verdade, ainda estou sofrendo.
Não esqueça!
O Português bem “dizido” – Tachar ou taxar”?
Eu tachei aquele homem de explorador!
Você não pode tachar alguém de explorador porque não sabe nem mesmo como se faz para taxar um produto! Vê a diferença de significado entre “tachar” e “taxar”?
Quando você tacha alguém de alguma coisa, está o acusando de algo, e quando estabelece um preço para um produto, está determinando uma taxa, um valor para ele! Portanto:
Use “taxar” quando quiser obter o significado de tarifar, tributar, estabelecer ou fixar preço, imposto.
Use “tachar” quando quiser obter o significado de censurar, colocar defeito em, acusar, pôr tacha.
Assim, veja alguns exemplos:
- a) O governo quer taxar as mercadorias que exportamos. (tarifar, tributar)
b) Ana foi tachada de manhosa durante o programa. (censurada)
c) A taxa que há no envio de correspondências é para custear as despesas com o transporte. (imposto) - d) Não me tache de mentirosa, pois falo a verdade e às vezes a pessoa não gosta de ouvir! (acuse)
Quando ficar em dúvida, lembre-se que “taxa” com “x” nos lembra de valores matemáticos (x,y)!
Lembre-se que a famosa “tachinha” de segurar papéis é com “ch”!
Por: Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola
Português bem “dizido”: Sigla ou Acrônimo?
Acrônimo ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas partes.
Tanto os acrônimos como as siglas são palavras formadas por letras ou sílabas iniciais, no entanto:
A sigla é pronunciada segundo a designação de cada letra, como no caso de CCB (Centro Cultural de Belém), pronunciado “cê” “cê” “bê”; porém há um convencionamento que se vem dando de que quando soletradas as letras que formam a sigla, esta seja denominada de ‘sigloide’ e quando tratadas como vocábulo, pronunciadas silabicamente como uma palavra qualquer da língua, que esse tipo de sigla receba a denominação de ‘siglema’, equivalendo dessa forma um siglema a um acrônimo.
O acrónimo é pronunciado como uma palavra só, respeitando a estrutura silábica da língua, como no caso de MUDE (Museu do Design), pronunciado “mude” ou SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).
No português falado no Brasil, contudo, a palavra “acrônimo” dificilmente é utilizada, sendo a palavra “sigla” mais usualmente empregada para designar ambos os tipos de conjunção.
Exemplos de acrônimos:
- Pronunciados como uma palavra, contendo apenas iniciais:
NASA: National Aeronautics and Space Administration
OSI: Open Systems Interconnection
OTAN: Organização do Tratado do Atlântico Norte
SIDA: Síndrome de Imuno-Deficiência Adquirida
- Pronunciados como uma palavra, contendo várias letras de cada palavra:
Gestapo: Geheime Staatspolizei
Interpol: International Police
Hamas: Harakat al-Muqawamah al-Islamiyyah
- Pronunciados como uma combinação de nome de letra e uma palavra:
JPEG: Joint Photographic Experts Group
Pronúncia: “Jota PEG”
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre