Tag Archives: Justiça

Em menos de 24 horas, 350 mil apoiam impeachment em abaixo-assinado na web

DilmaCriado na manhã desta quinta-feira pelos defensores da interrupção do mandato de Dilma Rousseff na Câmara, o site do movimento suprapartidário pró-impeachment revelou um inusitado potencial para tornar-se fonte de constrangimento para a presidente. Em menos de 24 horas, mais de 350 mil brasileiros subscreveram um abaixo-assinado eletrônica em favor do afastamento de Dilma do cargo. O problema é que a lista revela-se suscetível a fraudes.

Às 6h15 desta sexta-feira, 350.037 pessoas haviam aderido à peça. O número supera largamente a expectativa dos antagonistas de Dilma. Os organizadores do site esperavam para essa fase inicial algo como 100 mil subscrições.

Pesquisa Datafolha veiculada em 8 de agosto revelou que 66% dos brasileiros gostariam que a Câmara abrisse processo de impeachment contra Dilma. Um sinal de que o abaixo-assinado poderia crescer como massa de pão mesmo sem a possibilidade de duplicidade de assinaturas ou uso de dados de terceiros. A oposição perdeu a oportunidade de produzir um ponto de referência na web.

Operação Lava Jato: uma investigação grande demais para ‘acabar em pizza’?

Operação Lava JatoO banqueiro Daniel Dantas foi preso no dia 8 de julho de 2008. No dia seguinte, pouco mais de 24 horas depois, Dantas era solto graças à concessão de um habeas corpus relâmpago. Era o início da conturbada e estridente Operação Satiagraha, deflagrada pela Polícia Federal para investigar crimes financeiros e lavagem de dinheiro, e anulada quatro anos depois, sob a alegação de que contou com a participação não autorizada de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O mesmo destino coube a operações de tamanho e impacto semelhantes, como Castelo de Areia, Chacal, Banestado e Boi Barrica, todas relacionadas a crimes de colarinho branco e todas anuladas após anos de investigação, num histórico que assombra a Operação Lava Jato.

Não há garantias de que a Lava Jato venha a ter um destino diferente dessas outras operações, mas o grande trunfo da investigação que levou os maiores empreiteiros do país para a cadeia pode estar exatamente no seu tamanho monumental.

Com pouco mais de um ano de existência, a Lava Jato já recuperou 570 milhões de reais, abriu 20 ações criminais contra 103 pessoas e baseou tanto a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Petrobras quanto a de uma apuração sobre os recursos da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pela amplitude, a operação teria se tornado “too big to fail”, ou grande demais para ser anulada. Como voltar atrás após tantos executivos assumirem culpa no cartório? Mas não falta vontade aos advogados de defesa que atuam no caso de tentar derrubar toda a Lava Jato.

Criminalistas como Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende três senadores no caso, enxergam abusos nas prisões preventivas decretadas pelo juiz Sergio Moro e na forma como foram negociadas as delações premiadas de 19 dos acusados até agora.

Afirmam, ainda, os criminalistas que os procuradores não tomaram todos os cuidados para evitar a anulação e que o futuro da operação vai depender da interpretação das cortes superiores sobre a forma como o dispositivo da delação foi utilizado.

Fonte: EL País.

CORRUPÇÃO – As desculpas estapafúrdias dos políticos

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a maneira peculiar como a súcia de sacripantas encravados na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas tentam justificar seus atos escusos quando são flagrados pelos noticiamentos hodiernos, que nos dão conta de alguma maracutaia na qual são surrupiados tuias de dinheiro do povo, em tenebrosas transações engendradas nas salas escuras dos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança.

Segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, quando algum desses senhores deletérios que reinam na política nacional são surpreendidos por alguma operação policial capaz de reunir provas suficientes para incriminá-los pela patifaria impetrada contra o interesse público, os delinquentes de luxo de diversos partidos e outros partidos diversos, lançam mão das mais estapafúrdias desculpas, a fim de continuar ludibriando os incautos eleitores desta republiqueta de bananas.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, que conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, quanto mais o político chafurda na lama mais cínica é a contraofensiva. E que as desculpas melindrosas vão desde a desqualificação do trabalho investigativo, taxando-o de espetáculo pirotécnico, consoante as palavras recentes de um ilustre Governador de Estado, cujas evidências apontam para existência de uma célula criminosa doméstica montada para extorquir o erário. Ou então, dependendo do poder e influência que detenham, pela chantagem, abortam ou tentam macular de perseguição todo trabalho da Polícia e do Ministério Público, demonstrando a ojeriza que nutrem pela lei.

Alardeiam, ainda, os ditos pasquins, que os facínoras de plantão nas instâncias de poder, agem assim, porque os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas caminham sempre na direção de salvaguardar a pilhagem institucionalizada como medida de governabilidade e segurança jurídica. Fazendo, oportunamente, vista grossa para lascívia daqueles que, entre uma orgia e outra com o dinheiro do contribuinte, governam o país com solidez e demasiada sabedoria.

Contudo, toda a nação espera que, apesar das desculpas esfarrapadas e a tentativa de sair pela tangente, os calhordas versados na arte de roubar destemperanças do vil metal paguem caro pelo grassamento da patifaria, pois é chegada a hora de exigir conduta ilibada pública que moteje e abespinhe a sacanagem privada, promovendo, consequentemente, o Desabestalhamento Geral nesta terra de palmeiras e maledicências.

E atentai para esta sapiência: Político honesto é aquele que, depois de comprado, permanece comprado. E aquele que vende seu voto sempre recebe mais do que merece”.

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL

Estados Unidos investigam contrato da Nike com o Brasil

BOLAA Nike volta a aparecer na trama de corrupção descoberta pelos Estados Unidos no seio da FIFA. As autoridades responsáveis pelo inquérito deverão examinar os pagamentos efetuados pela marca esportiva no âmbito do acordo de patrocínio assinado com o Brasil em 1996, avaliado em 160 milhões de dólares (cerca de 500 milhões de reais). Neste momento não há nenhuma acusação formal contra a empresa, uma vez que ainda se deve determinar se houve conduta irregular.

A mais recente revelação acaba de ser feita pelo The Wall Street Journal, embora a Nike já tivesse sido citada nas perguntas feitas à procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, na entrevista coletiva em que foram anunciadas as acusações penais contra 14 diretores e empresários envolvidos no escândalo. Na ocasião, ela se limitou a dizer que os subornos incluíam “acordos de patrocínio” da seleção brasileira “por uma grande empresa de roupa esportiva norte-americana”. A Polícia Federal brasileira e o Ministério Público brasileiro também abriram um inquérito sobre os contratos com a Nike, um caso que respinga no ex-presidente do Barcelona e ex-executivo da multinacional de roupa esportiva, Sandro Rosell, como informou dias atrás o EL PAÍS.

Esses mesmos termos aparecem nas 164 páginas do documento com a acusação oficial contra diretores da instituição que comanda o futebol. O diário financeiro de Nova York, citando fontes familiarizadas com o inquérito, confirmou que a suposta empresa é a Nike. A sociedade norte-americana emitiu um comunicado horas depois do anúncio das acusações para dizer que estava cooperando com a investigação e negou qualquer envolvimento.

“Como qualquer fã de futebol, nos preocupamos apaixonadamente com esse jogo e estamos preocupados com essas alegações muito graves”, diz o comunicado tornado público, que também afirmava que a Nike acredita firmemente no jogo limpo, tanto no esporte como nos negócios. “Nós nos opomos a qualquer forma de manipulação ou suborno”. A revelação do Journal, portanto, confirmaria que a Nike continua sendo parte de interesse na investigação.

Lynch disse que o anúncio feito em 27 de maio foi apenas o começo, e que sua equipe, em conjunto com o FBI, estava ampliando a investigação. Outra coisa bem diferente é que o Ministério Público do EUA possa provar que a empresa e seus funcionários eram parte de uma atividade criminosa ou irregular. O que se trata de determinar paralelamente é se as empresas de marketing esportivo, que operavam como intermediários, usaram o dinheiro desses contratos para pagar subornos.

As auditorias realizadas na Confederação Brasileira de Futebolrevelaram que os pagamentos da Nike durante os 10 anos de duração do contrato de patrocínio foram feitos em várias ocasiões em diferentes contas, por meio de uma triangulação de bancos. Por conta disso, foram solicitadas explicações. Nos EUA, os investigadores identificam a empresa Traffic Group, que tinha um acordo separado com a Nike, como uma das envolvidas na trama.

Fonte: EL País.

Petrolina tem a 2ª passagem de ônibus mais cara do Nordeste

PETROLINAA revisão do preço da tarifa do ônibus coletivo, que deveria ser um acordo com prevalência do interesse social sobre o privado, pois assim recomenda a Lei, prezando pela continuidade e a qualidade do serviço prestado, em Petrolina, como em muitas outras cidades do Brasil, termina sendo decidida em acordos de cavalheiros entre os sujeitos envolvidos na disputa de seus próprios interesses, com a anuência do Poder Judiciário, num típico ativismo jurídico escatológico, e a total inércia do Parlamento, sempre mancomunado com as medidas pusilânimes do Poder Executivo ao simular uma possível revolta contra os reajustes.

Depois de alguns meses de disputa judicial entre a EPTTC e a SETRANVASF, a Vara da Fazenda Pública inclinou-se na direção de salvaguardar os lucros das empresas, à revelia do interesse da comunidade, apesar de ser notório o serviço de péssima qualidade que prestam aos usuários de transporte coletivo em Petrolina.

Sob os argumentos controversos de que as planilhas de custos apresentadas pelas empresas reclamavam reajuste para manutenção do equilíbrio financeiro do contrato, o douto juiz concedeu aos proprietários das empresas o beneplácito de um aumento de 12,50%, bem maior que a inflação e o aumento do salário mínimo, tornando a passagem de ônibus em Petrolina mais cara que a passagem de oito das nove capitais do Nordeste.

Tal decisão judicial reflete bem a total irrelevância que as autoridades devotam ao cidadão neste país, restando demonstrado o profundo desprezo que nutrem pelo povo.

Confira, a seguir, o ranking das tarifas nas capitais Nordestinas:

1º – Salvador (BA) – R$ 3,00

2º – Petrolina (PE) – R$ 2,80

3º – Maceió (AL) – R$2,75

4º – Aracaju (SE) – R$2,70

5º – Fortaleza (CE) – R$2,55

6º – Teresina (PI) – R$2,50

7º – Recife (PE) – R$ 2,45

7º – João Pessoa (PB) – R$2,45

8º – São Luís (MA) – R$2,40

9º – Natal (RN) – R$2,35

Por: Adão Lima de Souza

“Je Suis Sérgio Moro”, o cavaleiro branco de Gotham.

GothamE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, “Je suis Sérgio Moro”, este cavaleiro branco de Gotham City, que como Harvey Dent, encarcerou dezenas de mal feitores nos porões do Asilo Arkham, uma súcia de sacripantas que roubou uma destemperança do vil metal, vivendo encravados na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas, em mais um tenebroso esquema de corrupção na Terra de Pedrálvares.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que, seguindo os passos do admirável Batman do desacreditado Supremo Tribunal Federal, num gesto de bravura invejável, certo juiz federal desbaratou a quadrilha de ratoneiros escondidos nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, acostumados a surrupiar uma tuia de dinheiro dos cofres públicos.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, que o ajuntamento de criminosos de diversos partidos e outros partidos diversos, andam insatisfeitos com a postura desse cavaleiro branco de Gotham, afirmando que o nosso Harvey Dent, estaria descambando para o abuso de suas prerrogativas, ao agir com inflexibilidade contra os arquitetos de um estratagema de roubagem do dinheiro do povo, que até agora ninguém sabe que cifra do Real linda. E que sua atitude, traz, por fim, em riscos ao equilíbrio e a ponderação de nosso Poder Judiciário.

Também alardeiam os ditos pasquins, enquanto vemos aparvalhados os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, devido ao jeitinho brasileiro, peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento desta insciente república, que depois da roubalheira do dinheiro, nunca dantes vista nesta Pindorama, desde os carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama, que muito pouco do montante dos caraminguás surrupiados do erário fora devolvido pelos mais cínicos, como se prestassem um favor a esse aglomerado ignaro e letárgico, que alcunhamos de contribuintes.

Contudo, quisera que os que governam o país com solidez e demasiada sabedoria, pudessem ser, um dia, diligenciadores de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, enquanto grassar a patifaria nestas terras tupiniquins, apoiando a ação destemida do cavaleiro branco para salvar a alma desta Gotham-Brasil, impedindo que o cavaleiro-juiz assuma outra cara.

Por ora me despeço de vosmecês torcendo pelo Desabestalhamento Geral.

 E atentai para esta sapiência: “Herói é aquele que não teve tempo para correr

Je Suis Sérgio Moro. Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL.

O QUE PENSA LUIZ FACHIN

FACHIN

O QUE PENSA LUIZ FACHIN

FACHIN 2

E APOIS! – A BENGALA E O ANACRONISMO.

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a melhor medida de equilíbrio entre os Poderes Republicanos é perpetuar no poder quem lá já esteja. É o caso do recente Projeto de Emenda Constitucional aprovado pelo Congresso Nacional, carinhosamente alcunhado de PEC da Bengala, ampliando a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos atuais setenta anos para setenta e cinco, como se já não abastasse o absurdo de existir cargos vitalícios em detrimento da salutar temporariedade, alçada a estatura de princípio fundamental do sistema republicano.

Diferentemente, porém, tem se tentado fazer em países como a Espanha e a Alemanha, onde discursões acirradas propugnam pelo convencimento imprescindível de que o estabelecimento de mandato de duração preestabelecida para os ocupantes das altas cúpulas do Poder Judiciário se consubstancia, hoje, na mais acertada medida apta a oxigenar as decisões judiciais, minimizando, assim, as nocivas consequências dos expressos e indisfarçáveis posicionamentos atávicos e anacrônicos dos doutos magistrados.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se a independência do Poder Judiciário só pode ser mantida pela vitaliciedade dos cargos, assegurando-se aos magistrados privilégios cognominados pela de Lei de prerrogativas, inquinando os valores inafastáveis da eletividade, responsabilidade e temporariedade, então, ao vestir a toga, os intocáveis senhores da “res publica” arvoram-se de uma espécie de manto real”. Os Jurisconsultos e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que, devido à condição ignara do cidadão frente à onipotência dos donos da Ágora, no Brasil, impreterível se faz à defesa da segurança jurídica revestir a magistratura de algumas peculiaridades.

E quanto ao cidadão alijado do pleno emprego, orbitando entre uma e outra ocupação provisória, subjugado à lei do chão da fábrica se quiser cavar seu pão, dependente de Legislação e Justiça trabalhistas morosas e precárias, entenderá, algum dia, que distinções legais não são medidas discriminatórias, pois numa república os desafortunados devem sempre suportar os maiores sacrifícios para manter incólume certa casta de aristocratas benfazejos, porque, prerrogativas são distintas de privilégios? E que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que a Lei não é igual perante todos, porque alguns são mais iguais que os outros?

Por essas e outras, “Os Eles”, regalam-se na opulência das benesses típicas de nossa república incipiente e insciente, enquanto, pelo Status Quo que conseguem preservar, demonstram nutrir um profundo desprezo pelo povo, já que o cidadão é de uma total insignificância  perante o Estado.

Então, como afirma certa maneira de pensar: “A democracia tem necessidade de justiça, enquanto a aristocracia e a monarquia podem passar bem sem ela”. Por conseguinte, conforme ensina a sociologia contemporânea, a democracia atual se transformara em uma aristocracia patrícia, uma insanidade onde somente quem tem algum fundo monetário vultoso, tem opiniões válidas. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”!

Adão Lima de Souza

MPF pede explicação a Instituto Lula e BNDES

bndesO Ministério Público Federal pediu, nesta terça-feira, explicações ao Instituto Lula, ao BNDES e à Odebrecht para apurar as suspeitas de tráfico de influência do ex-presidente em favor da construtora. A medida faz parte do inquérito aberto pelo MPF para investigar se Lula agiu junto ao BNDES para que o banco financiasse obras de Odebrecht fora do Brasil, principalmente em países da África e da América Latina. Paralelamente, a empreiteira bancou diversas viagens de Lula ao exterior.

O Ministério Público prorrogou por 30 dias o prazo para conclusão das apurações. Além disso, determinou que, em 15 dias, o Instituto Lula forneça a agenda de viagens do ex-presidente para a América Latina e a África entre 2011 e 2014.

Questiona ainda se, durante essas visitas, Lula ministrou palestras e quem pagou por elas.

À Odebrecht, o MPF perguntou se a empresa arcou com viagens internacionais de Lula, se elas tinham alguma relação com investimentos da construtora no mercado externo e pediu os eventuais registros da presença de representantes da empreiteira que teriam acompanhado o petista.

Os investigadores também perguntaram se a Odebrecht firmou contratos com o Instituto Lula e com governos de países africanos e latino-americanos entre 2011 e o ano passado. Querem saber quais desses projetos contaram com apoio financeiros do BNDES.

A mesma solicitação foi encaminhada ao BNDES, incluindo pedido de acesso a informações detalhadas e documentos referentes ao financiamento de obras da construtora.

Em outra diligência, o Ministério Público espera que o Itamaraty envie cópias de telegramas e despachos sobre viagens de Lula ao exterior, relacionadas ou não com a Odebrecht. Os principais alvos são as visitas a Cuba, Panamá, Venezuela, República Dominicana e Angola.

Todos têm até 15 dias para remeter as informações ao MPF.