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Nosso Harvey Dent Sérgio Moro e o desgoverno de lacração do Capitão Comédia.

E então Plebe Rude? Este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de quase Desabestalhador Geral da República, em revide ao obscurantismo grassante.

No proselitismo iconoclasta de hoje, o nosso Harvey Dent Sérgio Moro cumpre a profecia do promotor público de Gotham City: “ou você é um herói ou vive o bastante para se ver tornar um vilão”. Pois é. O ‘conge’ de Rosângela caminha a passo largo para tornar-se um vilão.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que bastou findar a arrelia com o desapegado operário do clube das empreiteiras, o nosso Harvey Dent Sergio Moro se unira às hordas do desgoverno de Jair-Bessias-Rousseff-Bolsonaro na cruzada contra os doutrinamentos avessos às verdades terraplanistas difundidas pelo “boca-de-privada” Olavo-Dercy-Gonçalves-de-Carvalho, o guru João-Bidu, filósofo da direita chucra e adjacências, dos búzios e dos mapas astrais de ascendências insólitas.

E, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, os tempos atuais são de transvaloração das pós-verdades invertidas, pois o que se vê não se cria e o  que se crê não se via, já que capitão achincalha generais de dez estrelas, enquanto conclama marmanjos-gringos do sexo masculino à livre fornicação  nas terras pátrias e finge não perceber que  um de seus pitbulls é meio Lassie e os outros são afeitos aos ganhos fáceis da rachadinhas parlamentares.

De volta ao anti-herói-vilão de Gotham City-Paraná, informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que depois de se aninhar nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança do Detrito Federal, corroborando para o desgoverno de lacração do Capitão Comédia, com proposições de recrudescimento de um sistema de justiça criminal falido, o juiz herói nacional mercadeja sua história e reputação acreditando ingenuamente que manter sob seu controle CADE e COAF lhe devolverá a glória dos tempos da Lava Jato, porque os corruptos alvos de sua caneta no passado, agora serão benevolentes e se deixaram apanhar como moscas varejeiras.

Por fim, alardeiam os ditos pasquins, que como bem disse Ruy Castro, considerando que o Capitão Comédia Jair-Bessias-Rousseff-Bolsonaro somente usa a caneta para firmar medidas derrisórias, fala os maiores absurdos, toma decisões irresponsáveis, quer acabar com a educação e o ambiente, tem três filhos dementes e é governado por uma cartomante da Virgínia, seria melhor o Brasil ter eleito o Cabo Daciolo.

Por ora é aguardar para ver quanta patifaria ainda produzirá o desgoverno lacrador do Capitão Comédia e até quando o nosso Harvey Dent Sérgio Moro, enquanto aposta na mercancia intermediada pela súcia de sacripantas encravada como chatos nas partes pudendas do Estado, terá sucesso em estabelecer uma conduta ilibada pública, capaz de motejar a sacanagem privada galopante desde os tempos de Cabral… O navegador português.

E atentai para a sapiência murmurada por Galileu Galilei antes de se desdizer: E PUR SI MUOVE!

Saudações a quem tem coragem!

Por: PONCIANO RATEL.

Extinção do Ministério do Trabalho: só com projeto de lei

A equipe de transição enfrenta uma corrida contra o tempo para formar a estrutura do novo governo, que terá 22 ministérios, com a fusão de pastas e a extinção do Ministério do Trabalho. Segundo informações do Ministério do Planejamento, pasta que passará a integrar o Ministério da Economia, o governo atual precisará editar, nos últimos dias de 2018, uma medida provisória (MP) e diversos decretos para que os futuros ministros e secretários tomem posse em 1º de janeiro.

Por envolver a redistribuição de órgãos em diversas pastas, a extinção do Ministério do Trabalho poderá exigir um projeto de lei. A medida provisória é necessária para a fusão das pastas e a criação das secretarias especiais que herdarão várias funções dos ministérios incorporados. Sem a MP, alguns ministros e secretários nem podem tomar posse. Em tese, o texto pode ser publicado no Diário Oficial da União em edição extraordinária, ou em 31 de dezembro ou em 1º de janeiro.

Orçamento

Além da MP, o governo terá de editar decretos para remanejar a verba de ministérios extintos para os futuros superministérios da Justiça e da Economia. Aprovado na última quarta-feira (19), o Orçamento Geral da União para 2019 estabeleceu as dotações conforme a estrutura atual de governo. O futuro mandatário precisará editar um ou mais decretos de crédito suplementar para remanejar as verbas das pastas que deixarão de existir para os superministérios.

Por: Jornal do Brasi

FHC teme Bolsonaro: ”Tem a possibilidade de poder”

BOLSONARO-MODINHA-2O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quinta-feira, 16, que não pode descartar a possibilidade de o Brasil repetir a experiência italiana depois da Operação Mãos Limpas e eleger um presidente de direita similar a Silvio Berlusconi na esteira da Lava Jato. Embora não tenha citado nomes, ele deixou claro que considera o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a principal ameaça nas eleições do próximo ano.

“Eu não quero entrar em detalhes, mas há pessoas da direita que são pessoas perigosas”, disse FHC em evento na Universidade Brown, nos EUA. “Um dos candidatos propôs me matar quando eu estava na Presidência. Na época, eu não prestei atenção. Mas hoje eu tenho medo, porque agora ele tem poder, ainda não, ele tem a possibilidade do poder.”

Em entrevista à TV Bandeirantes em 1999, Bolsonaro afirmou que seria impossível realizar mudanças no Brasil por meio do voto. “Você só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando 30 mil, e começando por FHC”, declarou.

Segundo o ex-presidente, há um “debate sério” no Brasil sobre o assunto, inclusive entre os juízes responsáveis pela Lava Jato. “Eles estão comparando, eles sabem o que aconteceu na Itália, todo mundo sabe das consequências em termos de Berlusconi. Se você olha a situação atual do Brasil, eu não posso dizer que isso não é possível.”

Para o tucano, o sucesso na disputa de 2018 dependerá da capacidade do candidato de expressar uma mensagem que coincida com as aspirações da população. Mas ele ressaltou que a política não é pautada só pela razão, mas também pela emoção. “É arriscado. Essa pessoa está comprometida com a Constituição, com o respeito das leis, com os direitos humanos?”

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, mas mudou de ideia quando houve a paralisia do governo. De acordo com ele, a única saída possível para esse tipo de situação em um regime presidencialista é o impeachment. O ex-presidente afirmou ainda que o afastamento é uma decisão política, ainda que amparado em base legal – no caso, o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Isso é um crime tremendo? Não, muitas pessoas fizeram (o mesmo). E por que não (foram afastadas)? Porque essas pessoas não estavam em uma frágil posição de poder e a consequência não foi a interrupção do processo de tomada de decisões. É uma questão política.”

Fonte: O Estado de S.Paulo – Cláudia Trevisan