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Isto Posto… As decisões erráticas do governo terraplanista de Bolsonaro!
Nem ao menos completara cem dias e o governo Bolsonaro já se firma no ideário popular como um vagão desgovernado descendo os trilhos da incerteza política, como uma nau a esmo no mar bravio da ignorância, em virtude da posição extremada em defesa de promessas estúpidas feitas durante a campanha eleitoral que o conduzira ao posto de comandante-chefe das forças armadas, criando a oportunidade de inexpressivo capitão dar ordens a generais “dez estrelas”.
Dentre os escatológicos compromissos firmados estava a extirpação de pretensa doutrinação ideológica das escolas brasileiras, levada a cabo por professores versados nas teses Marxistas, através de um projeto ignaro denominado Escola sem Partido; uma campanha em prol da modelação de um estereótipo de núcleo familiar que subsistira no século dezenove até ser atropelado pelos imperativos da civilidade contemporânea do século seguinte; um arremedo alcunhado de nova política calcada no que se convencionou a chamar de pós-verdade – uma tática utilizada por paspalhões como Trump, na qual a dimensão axiológica do que se é dito se mede pela afinidade ideológica dos agentes do discurso, e não pelo conteúdo enunciado; e, por fim, um realinhamento das relações exteriores para prestigiar certo grau de subserviência, sob a crença equivocada de ser tal atitude deletéria capaz de abrir as portas do mundo rico à combalida economia brasileira.
Nessa toada, considerando o absoluto fracasso das medidas anunciadas, como a famigerada Escola sem Partido, restou como espécie de obsessão ao governo errático de Bolsonaro a promessa de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, embora seja a primeira cidade reconhecida internacionalmente como capital de Israel enquanto que a segunda tem sido objeto de intensa disputa entre judeus e palestinos.
Entretanto, assim como as demais promessas escatológicas, a transferência da embaixada brasileira em Israel também resultará em nada, conforme demonstra o recente recuo do presidente ao optar, ainda que por enquanto, por instalar apenas um escritório de negócios, já que a medida pretendida não traria nenhum benefício para o Brasil. Só se prestando a oportunizar aos países árabes, parceiros do agronegócio nacional, o direito de retaliação capaz de lançar a nossa combalida economia numa crise recessiva sem precedentes.
Isto posto, caro presidente, que tal focar em temas relevantes como reduzir as desigualdades sociais, criar meios de gerar empregos, distribuir renda, adotar medidas eficazes para desenvolver a ciência e a tecnologia hábeis a fazer do Brasil um país rico, porém, solidário e justo como promete nossa constituição? Que importância tem Israel anticristão se o propósito é Deus acima de todos?
Por: Adão Lima de Souza
Serviço secreto de Israel oferece ajuda a Bolsonaro
O Mossad, serviço secreto israelense, considerado o mais temível do mundo, ofereceu apoio ao candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, após o atentado no mês passado. Interlocutores do candidato não confirmaram ao blog se já contam com o serviço de inteligência. No entanto, confirmam que a família do Bolsonaro teme um segundo atentado após as eleições.
O Mossad é um serviço secreto conhecido pelas operações especiais durante a Guerra Fria e é considerado mais importante que a CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos. O Mossad obedece, diretamente, o primeiro-ministro de Israel. Entre as viagens ao exterior, nos últimos anos, Jair Bolsonaro chegou a visitar Israel.
Mea Culpa? – Caetano Veloso diz que não voltará a Israel pela “opressão” aos palestinos
O cantor e compositor brasileiro Caetano Veloso anunciou que não voltará a se apresentar em Israel devido à “opressão” deste país em relação aos palestinos, o que lhe rendeu críticas dos judeus de seu país. O artigo intitulado Visitar Israel para não voltar mais a Israel, publicado neste domingo no jornal Folha de São Paulo, repassa a viagem a esse país feita por Veloso em companhia de Gilberto Gil em julho passado para uma turnê de shows.
Veloso afirma que visitou Israel várias vezes desde a década de 1980, disse que gosta do país “fisicamente” e que Tel Aviv é um lugar dele, que inclusive “sente falta” quando está longe, mas afirmou que acredita que “nunca mais” voltará ao país.
“Agora que uma terceira intifada se esboça (…) constato, de longe, que a paz que eu julgava ver dentro de Tel Aviv — e que começava a pensar ser a paz que eu não quero — era, como já se sabia o tempo todo, frágil, superficial e ilusória”, argumentou.
O músico de 73 anos cita vários testemunhos de pessoas encontradas em sua viagem através de quem relata situações de “segregação”, “opressão” e “violência” do povo palestino.
A Confederação Israelita de Brasil (Conib) lamentou “profundamente” o pronunciamento de Veloso e considerou que o compositor toma partido e ignora as “incitações ao terrorismo” contra os judeus que são proferidas, segundo eles, por parte dos palestinos.
“Caetano Veloso, infelizmente, sucumbiu a esta onda antissemita e se fez cego diante da incitação ao terrorismo e ao ódio contra os judeus nos lugares que visitou e nos movimentos com os quais agora simpatiza”, afirmou o presidente da Conib, Fernando Lottenberg, em um comunicado.
A organização judaica sugeriu a Veloso que, em vez de afirmar que não voltará a Israel, regresse ao país “para entender melhor o que acontece” ali.
Isto Posto… Protagonismo Anão.
Em recente embate diplomático, a representação de Israel classificou a atuação internacional do Brasil de “Diplomacia Anã”, em clara referência aos posicionamentos, segundo porta vozes israelenses, equivocados do governo brasileiro sobre temas dominantes no cenário internacional.
A controvérsia em destaque dizia respeito, numa das poucas e raras afirmações oportunas de nossa diplomacia, à condenação explícita feita pelo Itamaraty do massacre patrocinado pelas forças israelenses contra o povo palestino, sob a alegação insustentável de legítima defesa.
Importunados com o pouco apoio recebido da comunidade internacional, principalmente de países como Brasil, historicamente alinhado com as decisões dos Estados Unidos sobre qualquer tema envolvendo Israel e seu ‘incontestável’ direito de defesa, e especial no que tange à sustentação política, financeira e militar incondicional da Casa Branca ao projeto de “Eugenia neonazista” posto em prática na faixa de Gaza, embaixadores israelitas acusaram o Brasil de defender ações terroristas, devido a um protagonismo internacional brasileiro alcunhado por eles de anão.
Diante disso, que resposta poderia o Brasil dá a esta afirmação, a fim de provar que seu protagonismo, sua influência externa de fato é ou já foi relevante? A resposta, em que pese parecer de difícil formulação é bastante singela. Basta pensarmos que os elementos considerados para aferir o nível de influência de um país sobre os outros são essencialmente internos: educação, ciência, progresso econômico, republicanismo e civilidade para lidar com as diferenças étnicas e culturais. Então, pergunta-se: em qual desses aspectos o Brasil é exemplo, ou mantém alguma relevância?
Isto posto, a estatura da diplomacia brasileira, do seu protagonismo internacional se evidenciarão na medida em que internamente os fatores decisivos supracitados se tornem prioritários, com ações governamentais dirigidas para o propósito de elevá-los acima dos rés do chão, porque as repercussões externas apenas espelham o quanto excessivamente ensimesmado em uma nação.
Por: Adão Lima de Souza
ONU pede cessar-fogo imediato em Gaza
Apesar de não ter discutido a resolução proposta pela Jordânia, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), defendeu um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O conselho expressou ‘sérias preocupações sobre a escalada da violência’ e defendeu a proteção dos civis sob a lei humanitária internacional. Em comunicado lido à imprensa, o conselho disse estar inquieto pelo crescente número de fatalidades. Os países defenderam os esforços do Egito e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que desembarcou na região no domingo, para costurarem um acordo.
O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, irá viajar ao Oriente Médio, hoje, na tentativa de ajudar nas negociações por um cessar-fogo. O Departamento de Estado disse que ele se juntará aos esforços diplomáticos para retomar uma trégua que foi acordada em novembro de 2012.
Em duas semanas de conflito na Faixa de Gaza, ao menos 430 palestinos e 20 israelenses foram mortos.