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Se eleição fosse hoje, Haddad venceria Bolsonaro

Se o segundo turno da eleição para presidente da República fosse hoje, Fernando Haddad (PT) seria eleito com 42% dos votos, contra 36% de Jair Bolsonaro (PSL), indica pesquisa Datafolha divulgada hoje. Outros 18% votariam branco ou nulo e 4% não souberam responder.

Em 28 de outubro do ano passado, no segundo turno da disputa, Bolsonaro foi eleito presidente com 55,13% dos votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos). Haddad obteve 44,87%.

Passados oito meses de governo, o Datafolha aponta que a reprovação do presidente subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho, e diversos indicadores apontam uma deterioração de sua imagem. Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

A aprovação de Bolsonaro também caiu, dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, de 33% em julho para 29% agora. A avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Entre quem declarou preferência por Bolsonaro no ano passado, 74% manteriam o voto se a eleição fosse hoje. Um total de 10% migraria para Haddad, e 13% votariam branco ou nulo. Já 88% dos eleitores do petista manteriam seu voto hoje. Somam 4% os que mudariam o voto para Bolsonaro e 6% os que votariam nulo ou branco.

Um total de 68% de quem votou branco ou nulo na eleição manteria essa opção hoje. Mas 21% deles mudariam para Haddad e 6% para Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro já deixou claro que pretende concorrer à reeleição em 2022. Durante a campanha eleitoral, ele disse que trabalharia pelo fim da reeleição presidencial.

Em julho passado, o discurso foi outro: “Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026”.

De olho na reeleição, Bolsonaro tem adotado estratégias como manter inflada a polarização vista no ano passado e atacar possíveis adversários da centro-direita, como o governador João Doria (PSDB) e o apresentador Luciano Huck.

O PT, por sua vez, continua a reboque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba pela operação Lava Jato desde abril de 2018. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é considerado o principal líder da sigla e provável presidenciável em 2022, como alternativa a Lula.

Caso o segundo turno ocorresse agora, o petista abre vantagem em diferentes segmentos da sociedade.

Bolsonaro e a volta do Governo Militar

Se você tem alguma dúvida que uma eventual vitória de Jair Bolsonaro domingo que vem vai representar a volta do Governo Militar no Brasil, basta olhar para os ministeriáveis do candidato do PSL. Contando com ele próprio, capitão paraquedista da reserva, e com o general Hamilton Mourão (PRP), seu vice, já são seis os militares que ocuparão os principais postos do governo.

A notícia mais nova foi que Bolsonaro avalia entregar o comando da maior empresa do Brasil, a Petrobras, a um militar. A ideia é passar a imagem de austeridade no comando da estatal, como se isso não fosse possível com a presença de um civil no cargo.

Para o Ministério da Defesa, que perdeu status no Governo Temer com a criação da pasta da Segurança Pública, Bolsonaro deve indicar o general Augusto Heleno, tido como seu principal conselheiro da caserna. Junto a Heleno no aconselhamento a Bolsonaro está o também general de quatro estrelas Oswaldo Ferreira, que deve ser ministro da Infraestrutura – ele já é o principal mentor da área na equipe do candidato do PSL.

O sexto militar cotado para o primeiro escalão de Bolsonaro é Aléssio Ribeiro Souto, que está dando as cartas na área de Educação. Aléssio foi chefe do Centro Tecnológico do Exército e já defendeu publicamente uma revisão da narrativa sobre  o Golpe Militar de 1964. Ele quer que sejam tornados públicos “os dois lados da história”, segundo afirmou.

Haddad: punição de petistas que ficaram ricos na política

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a admitir na noite desta segunda-feira (22) a hipótese de petistas e aliados terem cometido crimes. Em entrevista ao programa Roda Viva, o petista dizia que não iria negar sua relação partidária quando foi questionado na possibilidade de ocorrência de crime.

“Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim”.

Definindo-se como constitucionalista, o candidato voltou a defender a conclusão dos processos. Ele disse acreditar que teve gente que usou de caixa 2 para enriquecer.

“Certamente, teve pessoas que usaram o financiamento de caixa dois, financiamento ilegal de campanha, para enriquecer. São dois crimes: financiamento de caixa dois e o enriquecimento, que ainda é mais grave. Por isso, tem uma pena maior. Acredito que teve gente que se valeu disso para enriquecer. Só a favor de punição exemplar dessas pessoas”

O petista admitiu erros na condução da política econômica do governo Dilma. Ele lembrou, porém, que o Congresso Nacional impediu a reorganização da economia às custas da chamada pauta bomba.

Haddad relatou ter conversado, nesta segunda-feira (22), com o senador tucano Tasso Jereissati (CE). Segundo ele, Tasso repetiu que, mesmo apontando falhas de Dilma, considera um erro o PSDB ter apoiado a pauta bomba liderada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Questionado, ao final do programa, se tem um ídolo na História do Brasil, Fernando Haddad hesitou e disse que seria difícil citar apenas um nome.

Encorajado a falar mais de um, Haddad limitou-se, porém, a citar o ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Ele não falou de Lula, embora tenha dito anteriormente que o petista foi o melhor presidente que o país já teve.

Fonte: Folha de S. Paulo, Catia Seabra

Haddad procura Tasso Jereissati e ainda espera aceno de Ciro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fez um movimento de aproximação com tucanos após a declaração do filho de Jair Bolsonaro sobre “fechar o Supremo Tribunal Federal”.

Além de procurar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Haddad telefonou para o senador Tasso Jereissati, um dos principais nomes do PSDB.

Na conversa, falaram sobre democracia, os “riscos para o país” e a respeito da entrevista concedida por Tasso, ainda durante o primeiro turno, na qual ele reconheceu que o maior erro do PSDB foi ter entrado no governo Michel Temer.

Haddad quer aproveitar as reações de diferentes lideranças do país à declaração de Eduardo Bolsonaro para tentar construir pontes e obter apoio na reta final do segundo turno.
O petista também estuda procurar o candidato derrotado no primeiro turno Geraldo Alckmin e o economista Pérsio Arida.

Haddad ainda espera um aceno do pedetista Ciro Gomes, que viajou para o exterior no começo do segundo turno, frustrando a expectativa petista de um apoio oficial à sua candidatura.

Ibope para presidente: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%

O Ibope divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado no sábado (13) e domingo (14), e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 59%
  • Fernando Haddad (PT): 41%

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Votos totais

Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 52%
  • Fernando Haddad (PT): 37%
  • Em branco/nulo: 9%
  • Não sabe: 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
  • Registro no TSE: BR-01112/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
  • O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Fonte: Portal G1

PPS não apoiará nem Bolsonaro e nem Haddad: “flertam com ditaduras”

O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou, hoje, que o partido não apoiará Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial.

O anúncio foi feito após reunião da Executiva Nacional do partido. Segundo Freire, os dois projetos de governo “flertam com ditaduras” e colocam em risco o estado democrático de direito.

“O partido decidiu que não vai apoiar nenhuma das duas candidaturas e explica, por conta de que são projetos autoritários, que não respeitam a democracia e colocam em risco o estado democrático de direito”, disse Freire.

“O partido vai afirmar para a sociedade o que é de fundamental importância nesse futuro governo, seja ele qual for. Do respeito ao estado democrático de direito, defesa das liberdades, inclusive liberdade de expressão, de imprensa. São liberdades que estão em risco, exatamente porque são projetos que flertam com ditaduras”, explicou o líder da legenda.

Freire já havia dito que não apoiaria nenhum dos dois e que o PPS faria “oposição responsável” ao presidente eleito. Na prática, os diretórios estaduais, assim como filiados da legenda, poderão escolher entre Bolsonaro ou Haddad.

“Nós respeitamos a liberdade de consciência das pessoas. Exigimos dos nossos filiados, que podem ter a posição que quiser, mas que ressaltem a posição do partido muito claramente contra qualquer das duas candidaturas”, disse Freire.

O presidente do PPS chegou a se referir a Bolsonaro como “enaltecedor da ditadura, tortura e torturadores”. “Precisamos impedir retrocessos”, ressaltou.

Datafolha para presidente: Bolsonaro, 58%; Haddad, 42%

O Datafolha divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado hoje e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 58%

Fernando Haddad (PT): 42%

Gleisi diz que Lula pediu a Haddad para fazer campanha em vez de visitá-lo

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta terça-feira (9) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao candidato do partido a presidente, Fernando Haddad, faça campanha em vez de visitá-lo.

Haddad visitou Lula nesta segunda-feira (8), um dia depois do primeiro turno, no qual obteve 31,2 milhões de votos (29,2% dos votos válidos), atrás de Jair Bolsonaro (PL), com 49,2 milhões (46,2%), com quem disputará o segundo turno no próximo dia 28.

Lula está preso no prédio da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril. Ele cumpre pena após ter sido condenado, em segunda instância, no processo do triplex do Guarujá.

Desde o início da campanha eleitoral, Haddad tem feito visitas ao ex-presidente às segundas-feiras.

No primeiro turno, ele foi criticado por adversários – entre os quais Bolsonaro – por se reunir semanalmente com Lula, padrinho político e de quem herdou a candidatura depois que o Tribunal Superior Eleitoral vetou a postulação do ex-presidente com base na Lei da Ficha Limpa.

Segundo Gleisi, o período do segundo turno é curto, e, por isso, o candidato deve aproveitar os dias para se dedicar às atividades eleitorais.

Ela deu entrevista para a imprensa em um hotel em São Paulo, onde a executiva do PT, Haddad e aliados passaram o dia reunidos discutindo estratégias.

“Ele [Lula] mandou um recado para mim: ‘Manda o Haddad fazer campanha. Não precisa mais vir aqui’. Nós estamos com um curto espaço de tempo. Só tem mais 2 semanas. Nós temos que aproveitar as próximas semanas, as próximas duas segundas-feiras para que a gente faça campanha, faça as conversas que a gente tem que fazer e ganhe essa eleição'”, afirmou Gleisi ao relatar o recado do ex-presidente.

Haddad disputa a Presidência com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Na votação do primeiro turno, o petista teve 29% dos votos válidos, enquanto o adversário teve 46%.

Mais cedo, Haddad também falou com a imprensa durante um intervalo da reunião do PT. Ele comentou propostas de seu programa e afirmou que eleitores não podem ser “covardemente atacados” por causa de opiniões políticas.

PSB decide apoiar Haddad no segundo turno

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do PSB decidiu, hoje, que o partido irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno das eleições presidenciais.

A cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.

“O PSB acaba de aprovar uma resolução em que define o seu apoio no segundo turno da eleição presidencial ao candidato Fernando Haddad, propondo que se forme uma frente democrática contra uma candidatura que representa o extremo oposto da candidatura das forças democráticas”, afirmou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.

Ele disse ainda ter “confiança absoluta” na decisão que os diretórios em SP e no DF tomarão. “No estado de São Paulo e no Distrito Federal, os diretórios poderão examinar as suas coligações e decidir o que devem fazer, tendo em consideração que temos confiança absoluta no Márcio França e no Rodrigo Rollemberg em que eles precisam ter a liberdade para conduzir as suas campanhas e conquistar uma vitória nessas duas unidades importantíssimas da federação do nosso país”, declarou.

Questionado se França e Rollemberg poderão apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, o presidente da sigla disse que confia “plenamente” nos dois e que eles tomarão “a decisão mais correta, que tenha consonância com a história do partido”.

“Nós asseguramos a liberdade e sabemos que eles vão tomar a decisão correta em relação ao seu estado”, afirmou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.

Durante o primeiro turno, Rollemberg chegou a fazer ato de campanha ao lado de Ciro Gomes, que disputava a Presidência da República pelo PDT.

O PSB também está no segundo turno em Sergipe, com Valadares Filho, e no Amapá, com João Capiberibe. No caso do Amapá, o PSB já está em uma aliança com o PT. O partido já elegeu no primeiro turno Paulo Câmara em Pernambuco, João Azevedo na Paraíba e Renato Casagrande no Espírito Santo.

Siqueira defendeu que Haddad procure “todos os democratas” e “pessoas de bem para que a sua candidatura represente uma frente democrática.

“No momento difícil em que vive o país, com essa polarização, e tendo em vista a necessidade de unidade nacional e das forças democráticas, [propomos] que a candidatura [de Haddad] se transforme em uma candidatura da frente democrática, que agregue personalidades e instituições que defendam a democracia e que o programa não seja apenas de um partido”, disse.

Fonte: Portal G1

FHC declara apoio a Haddad, mas anula voto

Segundo do site Catraca Livre, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) já declarou apoio ao candidato do PT no segundo turno destas eleições, Fernando Haddad. “Entre Haddad e Bolsonaro, não há saída. Vou de Haddad”, disse o tucano, de acordo com o portal. Segundo a matéria, “será um apoio com restrições, já que o ex-presidente tem ressalvas profundas sobre a política econômica e relações exteriores do PT”. Publicamente, FHC decidiu manifestar seu apoio, mas, no segundo turno, anulará seu voto.

FHC diz que não gostaria de ver a volta do PT ao Planalto, por considerar que o partido não defende o que considera as reformas necessárias para o país – especialmente a da Previdência. Considera, ainda, que o PT não tem uma visão econômica “correta” sobre como devolver o crescimento ao país, já que defende uma presença forte do Estado. Mesmo assim, o tucano considera que Bolsonaro seria uma opção pior, uma “ameaça” à democracia. FHC suspeita que, com o deputado, haverá um risco autoritário permanente e crise institucional, devido à sua fragilidade de apoios no Congresso.

Em setembro, o mesmo site antecipou um apoio de FHC ao movimento “Ele não”, contra Bolsonaro. No dia seguinte, o ex-presidente publicou uma longa carta aos eleitores apelando por uma união contra o que chamou de “candidatos extremistas”. Com a adesão de peso de Fernando Henrique, começa a se formar a frente democrática contra o candidato do fascismo, que disputará contra Haddad no segundo turno das eleições.