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Ainda as vais e xingamentos à Dilma: Gilberto Carvalho: não partiram apenas da “Elite Branca”
Causou mal-estar no partido a declaração do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para quem os xingamentos à presidente não partiram apenas da “elite branca”, como afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o ministro, a avaliação de que o governo se locupletou com a corrupção “pegou” e chegou às classes menos favorecidas.
A DESMORALIZAÇÃO DOS PITBULLS DA GRANDE MÍDIA
Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral foram ao desespero.
Diurtunamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros pregam seu fim.
Profetas do apocalipse político eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas agora contra o decreto da presidência da república que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior, nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo inclusive como ponta de lança a revista Veja, previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando a extraordinária mobilização popular e o entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada acertadamente de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips, demonstram que a imensa maioria da população abominam essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!
ALBERTO CANTALICE, Vice-presidente do PT.
Brasil, meu Brasil brasileiro!
Um notável empresário costumava dizer que a vantagem de ser idoso é ter visto tudo acontecer, e ter visto o contrário também. Pois é. Quem imaginaria?
1 – Negro mandando brancos ricos e poderosos para a cadeia;
2 – Esquerdistas citando (e com amor) o autor que antes odiavam: Nelson Rodrigues. Diziam que era reacionário. E ele confirmava;
3 – Maluf aliado ao PT, porém ressaltando sempre que, perto de Lula e Dilma, é comunista;
4 – A elite branca endinheirada comparecendo em massa ao estádio do Corinthians, no elitista bairro de Itaquera;
5 – Eduardo Suplicy fazendo um discurso mais curto que o do candidato de seu partido ao Governo paulista;
6 – Aécio e Serra se elogiando e se cumprimentando como velhos amigos;
7 – Brasileiros fascinados por um papa argentino;
8 – Brasileiros fascinados por um craque argentino;
9 – O comunista linha chinesa (da antiga, original) Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, imprimindo e distribuindo A Pátria em chuteiras, de Nelson Rodrigues – porque, ao contrário do que pensa a direita, futebol não é o ópio do povo;
10 – Políticos presos brigando para (argh!) trabalhar;
11 – Marta Suplicy tuitando sua alegria bem na hora do gol-contra do Brasil;
12– Lula desistindo de ir ao estádio que ajudou a construir, para a abertura da Copa que conseguiu trazer para cá. E Dilma, que nem sabe quem é a bola, indo.
IBOPE: DILMA TEM 39%, AÉCIO 21% E CAMPOS 10%
O Ibope divulgou, neste feriado de Corpus Christi, seus novos números para a sucessão presidencial:
– Dilma Rousseff (PT): 39%
– Aécio Neves (PSDB): 21%
– Eduardo Campos (PSB): 10%
– Pastor Everaldo (PSC): 3%
– Magno Malta (PR): 2%
– José Maria (PSTU): 1%
– Outros com menos de 1%: 3%
– Brancos e nulos: 13%
– Não sabe/não respondeu: 8%
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00171/2014 e foram entrevistados 2002 eleitores. A soma dos adversários de Dilma representa 40% dos eleitores – o que aponta para a possibilidade de segundo turno. No entanto, o instituto incluiu entre os candidatos o senador Magno Malta (PR-ES), cujo partido pode apoiar a presidente Dilma.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, de 10 de junho, praticamente não houve mudanças. No levantamento da semana passada, Dilma teve 38%, seguida de Aécio com 22% e Campos com 13%. Ou seja: só o pernambucano oscilou fora da margem de erro.
CONVENÇÃO: Marina diz que PSDB e PT já tiveram suas chances
Discursando na convenção da Frente Popular por Pernambuco, em Recife, a pré-candidata a vice-presidente da República ao lado de Eduardo Campos, Marina Silva, disse que a aliança com Campos não é construída por interesses financeiros, mas pelo ideal de melhorar o país. E que chegou a hora de sair da dicotomia PT/PSDB. Marina cutucou também o palanque tucano afirmando que o PSDB já teve a sua chance de transformar o Brasil, mas cometeu muitos erros, como o PT.
“Seremos um cordão de três pernas que é mais difícil de quebrar. Eu, você Eduardo e o povo brasileiro. Esta aliança não é feita de cifras milionárias, mas em cima de ideias. Estamos fazendo uma aliança em dois turnos: uma aliança com cada homem e cada mulher, e no segundo turno uma aliança para governar”, discursou, em tom enérgico, lançando o slogan “um passo a frente: Eduardo presidente”.
“O PSDB teve a sua chance e também cometeu muitos erros. O PT teve a sua chance, deu a sua contribuição e também cometeu mutos erros. Estão tentando amedrontar as pessoas dizendo que iremos tirar o bolsa-família. Não é verdade. Neto de Miguel Arraes não faz isso. Esta é uma aliança que veio para nos juntar pelo Brasil que queremos. Um passo a frente: Eduardo presidente”, bradou a ex-senadora.
O PSC lança a candidatura de Pastor Everaldo à Presidência da República
O PSC também lançou candidatura própria para o cargo neste sábado. O nome do pastor Everaldo foi confirmado na convenção nacional do partido, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, na capital paulista. Ele foi escolhido candidato da sigla por todos os 60 delegados presentes no evento.
Pastor da Igreja Assembleia de Deus e vice-presidente nacional do PSC, ele criticou a política tributária e econômica da atual gestão e citou a quantidade de ministérios: “São 30 mil cargos comissionados que geram burocracia e a burocracia é irmã da corrupção”.
O candidato a vice-presidente do partido deverá ser anunciado no próximo dia 30.
O PSTU lança a candidatura de Zé Maria à Presidência da República
O PSTU oficializou a candidatura de José Maria de Almeida, Zé Maria, à Presidência da República, em convenção nacional ocorrida neste sábado (14), no auditório do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, na zona norte da cidade.
A professora e assistente social Cláudia Durans é vice em sua chapa. “Queremos mudança. É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os recursos que o nosso país têm possam garantir saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária e aposentadoria, ou seja, vida digna para o povo brasileiro”, afirmou ele, que lembrou as manifestações realizadas no ano passado.
“Desde junho do ano passado, nós tivemos centenas de milhares de trabalhadores e jovens nas ruas protestando contra o sucateamento do serviço público, a degradação das condições de vida das pessoas. O PSTU vai levar para a campanha eleitoral uma expressão dessas exigências de junho, de mudança no país de forma que nosso povo possa ter uma vida digna”, discursou.
Zé Maria foi candidato à Presidência da legenda em 1998, 2002 e 2010.
O PSDB lança a candidatura de Aécio Neves
Maior partido de oposição ao Governo Dilma Rousseff, o PSDB lançou oficialmente seu candidato à sucessão presidencial usando dois mantras que deverão ser seus guias no início da campanha eleitoral: as críticas ao desempenho da economia e a tradição por trás do nome Aécio Neves, que é neto de Tancredo Neves, o primeiro presidente brasileiro após a ditadura militar (1964-1985).
Segundo colocado nas pesquisas, Aécio tem como desafio ganhar terreno no nordeste, onde os petistas ainda são mais fortes, com 48% das intenções de votos contra 10% de Aécio e 11% de Eduardo Campos (PSB). A escolha de São Paulo como palco para o lançamento oficial de sua candidatura não foi ao acaso. O mais populoso Estado do país é governado pelo PSDB há quase 20 anos. Está na região Sudeste, única em que Aécio empata nas intenções de voto com Rousseff (26% para ela e 25% para ele) na última pesquisa Datafolha.
Randolfe Rodrigues desiste da candidatura a presidente pelo PSOL
O Brasil vive uma grave ofensiva conservadora. Cada vez mais forças sociais unificadas em torno de personalidades e discursos estão empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil na via expressa do neoliberalismo, agora com um viés abertamente de direita, sem o verniz social-democrata de antes.
As forças sociais progressistas, divididas em diferentes plataformas e organizações, sem uma liderança comum e agregadora e sem uma compreensão compartilhada do contexto e das tarefas necessárias para fazer o Brasil avançar, mostram-se frágeis frente ao avanço conservador. A sociedade se divide entre a justa indignação pela ampliação de conquistas e uma agenda de demandas difusas à procura de uma bandeira que as unifique.
A atual Presidente da República se demonstrou incapaz de estar à altura da tarefa de unificar o país em torno de uma proposta de avanços sociais combinados com desenvolvimento econômico, ousadia na conquista dos direitos civis, reforma urbana nas cidades, ganhar corações e mentes da nação brasileira e recuperar a credibilidade do país diante do mundo.
A candidatura de Aécio Neves se tornou herdeira da pauta conservadora, alijada do poder desde a saída de Fernando Henrique, o que o tornou incapaz de apresentar ao país nada mais do que as proposições oposicionistas requentadas do passado. É um novo ecoando as velhas propostas elitistas, incapazes de responder aos novos dilemas nacionais e de alçar a condição de amálgama nacional que o momento exige.
A candidatura de Eduardo Campos, que despontava como terceira via em uma disputa tensionada entre PT e PSDB, frustra o país, mostrando-se claudicante em palavras e atos contraditórios em declarações cada vez mais desencontradas, não dando à população a segurança necessária para ser identificada como uma efetiva quebra na bipolarização entre petistas e tucanos.
Num contexto de acirrado debate não em torno de ideias, mas em torno de vitupérios e acusações mútuas cumulativas, o país se prepara para uma campanha eleitoral sem líderes e sem ideias.
Percebendo o vazio, a nação vai se sentindo órfã, e essa orfandade vai aprofundando um sentimento de abandono que dá acolhida ao desespero e com ele, a propostas de corte fascista, como da pena de morte, panaceia direitista para a violência, que se alastra não apenas na falta de políticas públicas voltadas a minimizar o choque de interesses entre ricos e pobres, mas sobretudo na falta de autoridade, que não é dada pelas armas e pelos blindados do choque que violenta os jovens que protestam por direitos nas ruas, mas pela condução moral e intelectual que só uma liderança legítima pode oferecer a nação brasileira.
Lamentavelmente o ódio e a intolerância estão se tornando a matéria prima na caça ao voto em 2014. Por que isso acontece? Porque falta ao processo eleitoral lideranças capazes de falarem em nome da nação, e falta à esquerda a capacidade de se renovar e estar a altura das tarefas que o Brasil exige.
A leitura incorreta do sentimento das massas e da indignação que explodiu nas jornadas de junho de 2013, levou a esquerda programática a acreditar que estávamos diante de uma “avenida de oportunidades”. É necessário neste momento ter humildade para fazer a autocrítica. Os modelos tradicionais da política estão em xeque, como também estão em xeque as direções, partidos e movimentos que não conseguiram se atualizar e abriram espaço para a pauta conservadora.
O Psol tem que estar a altura dos seus grandes desafios. Acredito que a principal figura de nosso partido neste momento, o Deputado Estadual Marcelo Freixo, deveria assumir a responsabilidade de liderar um processo de renovação da política brasileira em 2014.
Saio da pré-campanha presidencial para retomar em plenitude minhas tarefas como Senador e a importante função de representante do Amapá, empenhando-me em melhorar cada vez mais as condições de vida do meu povo e a qualidade da política em meu estado.
Quero agradecer o carinho de militantes que defenderam a nossa candidatura durante o 3º. Congresso Nacional do Psol no último 1º de dezembro em Luziânia em Goiás, e da mesma forma agradecer o esforço de companheiros por todo o país na construção não somente desta candidatura, mas também no sonho de uma sociedade livre, democrática e socialista.
Agradeço de igual forma a companheira Luciana Genro e acredito que se for à vontade do Partido a definição do nome dela como candidata, ela estará a altura do ponto de vista intelectual, político e moral. E para isso contará com o meu engajamento. Desejo à Luciana, minha companheira destes últimos meses, uma boa luta.
Tenho Fé e Esperança no Psol e no seu Destino! Acredito em um partido que esteja à altura do Brasil e do desafio geracional de construir uma esquerda para as novas gerações neste século XXI.
Senador Randolfe Rodrigues