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UNIVASF oferece 1.490 vagas e IF Sertão-PE 207 vagas no Sisu 2016

UNIVASFUNIVASF – Começam nesta segunda-feira (11) e seguem até o dia 14 de janeiro, as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em todo o país. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) vai ofertar 1.490 vagas distribuídas em 27 graduações e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano ( IF Sertão-PE),  disponibilizará 207 vagas em cinco cursos.

A Univasf tem campi nas cidades de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, além de Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim, na Bahia e São Raimundo Nonato, no Piauí. Os cursos oferecidos pela instituição são de Administração, Antropologia, Arqueologia e Preservação Patrimonial, Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciências da Natureza, Ciências Sociais, Ecologia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Geografia, Medicina, Medicina Veterinária, Psicologia e Zootecnia. Além das engenharias: Agrícola e Ambiental, Agronômica, Civil, Computação, Produção, Elétrica e Mecânica. As vagas podem ser consultadas pelo Sisu 2016.

De acordo com a Univasf, o curso com maior concorrência no Sisu de 2015 foi Medicina, no Campus Paulo Afonso-BA, com nota de corte 677,32. Já a maior nota de corte do curso de Medicina foi no Campus Sede com 705,72. Isso ocorre porque são oferecidas 80 vagas para o curso no Campus Sede, enquanto que no Campus Paulo Afonso são oferecidas apenas 40.

O IF Sertão-PE vai ofertar 207 vagas no Sisu 2016 para entrada no primeiro semestre de 2016. Segundo a instituição, no Campus Petrolina serão 92 vagas, sendo 32 para Tecnologia em Alimentos, 30 para Licenciatura em Computação e 30 para Licenciatura em Química. Para o campus Petrolina Zona Rural, estão disponíveis 30 vagas para o Bacharelado em Agronomia.

No Campus do IF Sertão-PE em Salgueiro, os candidatos poderão concorrer a 30 vagas em Tecnologia em Alimentos e 30 em Licenciatura em Física. Já em Floresta, são 25 vagas para Gestão de Tecnologia da Informação.

As inscrições para o Sisu 2016  iniciaram no dia 11 de janeiro e vão até às 23h59mim (horário de Brasília) de hoje, dia 14, pelo site do Sisu.

“Grandes grupos econômicos estão ditando a formação de jovens brasileiros”, diz novo reitor da UFRJ

REITOR UFRJPara Roberto Leher, educação brasileira se tornou ‘um grande negócio’: ‘são operadores do mercado financeiro que estão controlando as organizações educacionais’, formando jovens para serem apenas força de trabalho e mercadoria

Um grande negócio. É assim que o novo reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, enxerga o novo momento da educação brasileira.

Em entrevista, o professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ traça um panorama do atual estágio da educação no Brasil, e as conclusões não são nada animadoras.

Para Leher, que tomou posse no dia 03 de julho, os recentes processos de fusões entre grandes grupos educacionais, como Kroton e Anhanguera, e a criação de movimentos como o Todos pela Educação representam a síntese deste processo.

No primeiro caso, ocorre uma inversão de valores, em que o primordial não é mais a educação em si, mas a busca de lucros por meio de fundos de investimentos. No segundo, a defesa de um projeto de educação básica em que a classe dominante define forma e conteúdo do processo formativo de crianças e jovens brasileiros.

O movimento Todos Pela Educação é uma articulação entre grandes grupos econômicos como bancos (Itaú), empreiteiras, setores do agronegócio e da mineração (Vale) e os meios de comunicação que procuram ditar os rumos da educação no Brasil.

Para o professor, o movimento se organiza numa espécie de partido da classe dominante, ao pensarem um projeto de educação para o país, organizarem frações de classe em torno desta proposta e criar estratégias de difusão de seu projeto para a sociedade.

“Os setores dominantes se organizaram para definiram como as crianças e jovens brasileiros serão formados. E fazem isso como uma política de classe, atuam como classe que tem objetivos claros, um projeto, concepções claras de formação, de modo a converter o conjunto das crianças e dos jovens em capital humano”, observa o professor.

Fonte: Luiz Felipe Abulquerque | Brasil de Fato | São Paulo – 11/07/2015

http://brasildefato.com.br/node/32359