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LAVA JATO, PETROLÃO, JUÍZO FINAL … ROBALHEIRA!

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FINACIAL TIMES compara economia do Brasil à ‘dança da cordinha’

MOEDA

A edição on line do jornal britânico Financial Times comparou as projeções da pesquisa Focus do Banco Central com a “dança da cordinha”, argumentando que, a cada rodada, a previsão para o crescimento do Brasil cai mais um pouco. A publicação aponta, porém, que os eleitores do País não parecem estar incomodados com esse cenário.

Segundo o FT, a estagnação da economia brasileira não vem se traduzindo em perda de popularidade para o governo da presidente Dilma Rousseff. “Os investidores parecem acreditar que notícias ruins para Dilma são notícia boas para a economia, com a base de que a vitória da oposição traria mudanças favoráveis ao mercado e ao crescimento. Esse pensamento não parece ter chegado até a opinião do eleitorado”, afirma a publicação.

O FT cita como exemplo a mais recente pesquisa Ibope, divulgada na semana passada, que mostra Dilma com 38% das intenções de voto, ante 23% de Aécio Neves (PSDB) e 9% de Eduardo Campos (PSB).

Na pesquisa Focus desta semana, o mercado cortou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano pela 11ª vez seguida, na série mais longa de cortes do pós-crise. Pela pesquisa, a mediana das estimativas passou de 0,86% para 0,81%. Para 2015, a estimativa de expansão também recuou, e de forma mais drástica, passando de 1,50% para 1,20%.

A produção industrial brasileira tem queda generalizada em junho

AVIÃO

Em se tratando de indústria brasileira, a máxima “nada é tão ruim que não possa piorar” se confirma a cada dia que passa. Nesta quarta-feira, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o ritmo do setor recuou em junho em nada menos que 11 dos 14 locais pesquisados no país. Os novos dados reforçam a queda anunciada na produção de 1,4% para o mês em relação a maio, e ao forte recuo de 6,9% ante junho do ano passado.

Lideraram as perdas na produção os Estados do Amazonas, Paraná, Pernambuco e Ceará. Por outro lado, Espírito Santo, Goiás e São Paulo puxaram as altas, ainda segundo o IBGE.

Nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) já havia intensificado a retração que aflige o setor ao anunciar que o faturamento e as horas trabalhadas caíram em junho pelo quarto mês seguido. O primeiro indicador fechou o semestre com recuo de 1% em relação ao mesmo período de 2013, e o segundo, com perdas de 2,2% na mesma comparação.

“O faturamento e as horas trabalhadas na produção são os principais sinais da atividade. A retração no primeiro semestre confirma que a situação da indústria continua preocupante”, avaliou a CNI.

A entidade também divulgou na ocasião os seus indicadores de emprego e salário em junho, confirmando que a baixa atividade começa a ter impacto também sobre o mercado de trabalho – apesar de terem encerrado o primeiro semestre do ano em terreno positivo, os dois indicadores acumulam quatro

Atravessando uma longa crise, a indústria tem se tornado o calcanhar de Aquiles na produção de bens e serviços do país. A economia brasileira como um todo praticamente não cresceu no primeiro trimestre sob o peso do setor, que recuou 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2013, e dos investimentos, que caíram 2,1% no mesmo período.

O setor de transformação (de matérias primas para produtos finais), que chegou a responder por quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em meados da década de 1980, hoje vê esse número se aproximar de 10%.

Na tentativa de recuperar o fôlego, a indústria contou com ajudas apenas pontuais do Governo nos últimos meses. O ministro da Fazenda Guido Mantega, por exemplo, anunciou no fim de junho a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que barateia a obtenção de crédito junto a bancos públicos para a compra de maquinário e bens de capital.

Também seguem em vigor os benefícios dos programas Reintegra, que devolve parte do imposto pago pelos exportadores, e o Refis, de refinanciamento de dívidas fiscais.

As medidas, no entanto, são consideradas insuficientes pelos empresários, que pedem uma mudança no atual modelo tributário, que, segundo eles, penaliza as exportações e favorece as importações.

A solicitação é uma das que integram um documento da CNI já repassado aos candidatos à Presidência da República e que contém 42 estudos que traçam um diagnóstico atual e propostas de melhora do ambiente de negócios no país. Inovação, produtividade, educação, segurança jurídica e financiamento estão entre as demandas.

Os presidenciáveis já acenaram com medidas para revitalizar o setor, durante encontro com os empresários promovido pela própria CNI. Eduardo Campos, candidato do PSB, defendeu uma ampla reforma tributária, que seria apresentada ao Congresso Nacional ainda em sua primeira semana de governo. O foco estaria na simplificação e desoneração dos investimentos e das exportações.

Aécio Neves (PSDB) declarou, por sua vez, que ajustaria o câmbio para torná-lo mais flutuante e prometeu reduzir os juros. Afirmou que resolveria também a “insegurança jurídica” e estabeleceria regras mais claras para a atração de mais capital visando a investimentos em infraestrutura.

Encerrando o encontro, a presidenta Dilma Rousseff (PT) reforçou a sua capacidade para realizar as mudanças pedidas pelos empresários e destacou a educação como um caminho para a competitividade da indústria. A candidata à reeleição defendeu ainda a sua política atual, com base na desoneração de tributos e com crédito subsidiado para investimentos.

Fonte: EL País

Eleitor pode denunciar candidatos: Punição vai de multa a cassação

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Os candidatos a qualquer cargo nas eleições de outubro estão proibidos, desde sábado (5), de comparecer à inauguração de obras públicas. A regra consta da Lei das Eleições (Lei 9.504/87), que normatiza o processo eleitoral. A restrição coincide com o prazo final para que os políticos registrem na Justiça Eleitoral suas candidaturas.

A lei também impede que agentes públicos façam nomeações, contratações ou demissões de servidores públicos até a posse dos eleitos, no dia 1º de Janeiro de 2015. No caso dos concursos públicos, os aprovados poderão ser nomeados se o certame tiver sido homologado até 5 de julho.

Integrantes do governo também estão proibidos de autorizar publicidade institucional de programas e obras das administrações federais e estaduais. Pronunciamentos em cadeia de rádio e TV só poderão ser feitos em caso de assunto urgente ou calamidade pública, situação que deverá ser avaliada pela Justiça Eleitoral.

O eleitor pode denunciar abusos por meio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou do Ministério Publico Eleitoral (MPE). A punição varia de pagamento de multa até cassação do mandato, se o candidato for eleito.

“A vigilância incansável da sociedade é a única garantia de honestidade na administração do dinheiro público, prestai a devida guarda!”. (Adão Lima de Souza).

O Brasil da TV e o Brasil real.

Copa

A socióloga Maria Eduarda da Mota Rocha, analisando o público brasileiro da Copa, chama atenção para um fenômeno ainda fortemente presente na sociedade brasileira, a composição de uma etnia preponderantemente branca mostrada pela televisão que destoa da realidade de nosso país.

Segundo a pesquisadora:

A imprensa internacional já se deu conta da discrepância entre a composição racial brasileira e os rostos que vemos pela TV nas arquibancadas dos estádios, durante os jogos da Copa. A julgar por essas imagens, os desavisados poderiam até pensar que o Brasil é um país de brancos.

Na verdade, a quase ausência de negros e mestiços nas arquibancadas dos estádios reproduz um fenômeno muito antigo: a invisibilidade dos pobres na sociedade brasileira.

Até a década de 1970, a TV se voltava a um público quase exclusivamente composto pelas elites e classes médias altas. As tramas e ambientes da telenovela, por exemplo, tinham uma clara função pedagógica: dizer como deviam se comportar e consumir os membros daquelas classes, tanto os mais antigos quanto aqueles que ascendiam socialmente aproveitando-se dos postos de trabalho e oportunidades de negócio abertos pela intensa modernização capitalista do período.

A TV, hoje, tem respondido, sobretudo, com programas policialescos, que retratam casos de violência ocorridos principalmente na periferia, e que estigmatizam os moradores destes lugares diante de outros públicos e de si próprios. Tratando a violência em chave melodramática, tais programas baseiam-se nas figuras da “vítima” e do “bandido” como tipos extremos, a bondade e a maldade em sua pureza.

Desta forma, moralizam um tema que precisa ser analisado sociologicamente e atacado politicamente: as formas pelas quais a violência se reproduz dia após dia, assentada em condições sociais, econômicas, políticas e culturais profundas.

A dualidade entre a visão do Brasil como lugar de festa e de violência é uma marca profunda da nossa experiência de brasileiros. Desde a criação do mito de que somos um lugar onde não existe racismo, na década de 1930, a cultura parece tentar juntar o que a sociedade separa, e a festa é esse momento de conjunção. Entretanto, em muitas ocasiões, somos obrigados a nos confrontar com a fragilidade dessa sutura.

Para superar tais dualidades, é fundamental recolocar em pauta o problema da desigualdade brasileira, gritante sob um ponto de vista político, cultural e econômico, apesar da recente tendência de distribuição de renda. Ela reverbera tanto na forma da violência quanto da festa que busca a sua superação.

Maria Eduarda da Mota Rocha é doutora em Sociologia e professora adjunta da UFPE.

 

Isto Posto… Campanha Política: Tempo de velhas amizades ou cumplicidade renovada?

Poster_Pilantra_FINALEnfim, fora dado o pontapé inicial para as campanhas políticas às eleições de outubro. Agora, o que se verá será táticas batidas de se evidenciar velhas amizades com tapinhas nas costas do eleitor, abraços sinceramente duvidosos e promessas requentadas de que dias melhores virão se mais uma vez o “inocente eleitor” confiar nos nomes postos a sua escolha para dirigirem o Estado, a nação ou os representarem nas denominadas “casas do povo”, os parlamentos estaduais e federal.

E, assim, com estratégias nocivas, porém eficientemente repetidas de capitação ilícita do sufrágio universal pelo poder inestimável dos milhões gastos nas campanhas pelos presidenciáveis e seus apaniguados, mais uma vez o eleitor, supostamente vulnerável, no entanto, de relevância superestimada em temporadas de oferta e demanda de apoio político, ou seja, no auge do pleno exercício da democracia pelo ato de votar, será mais uma vez chamado a firmar com a nossa deletéria classe de políticos do “Pacto Mofado, carcomido, nefasto”, uma aliança espúria que o coloca como cúmplice em tenebrosos esquemas de corrupção.

Entretanto, como enraizado está no cidadão brasileiro que política, assim como a religião e o futebol, não se discute nada impedirá que velhas raposas angariem o maior número de votos possível para seus “postes políticos”, ventríloquos e mamulengos dispostos a concretizar os mais malévolos desideratos, uma vez que nesta eleição, muitos mais que nas outras, perpassarão os inconsistentes discursos por temas indiscutíveis como religião e futebol.

Isto posto, caro eleitor, antes de aceitar o tapinha nas costas ou o abraço reconciliador de quem a quatro anos “trabalha por você”, pense, por um segundo, que aquilo que não é passível de discussão torna-se verdade incontestável, não podendo ser refutado com o argumento válido de que segurança, escolas e hospitais são mais importantes que estádios de futebol.

Por: Adão Lima de Souza

A culpa é de quem? – TCU exclui Dilma da lista de responsáveis por Pasadena

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O nome da presidente Dilma Rousseff (PT) foi retirado da lista de responsáveis pelas supostas irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, em parecer recente da área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU). A retirada, porém, não é conclusiva, uma vez que o ministro relator, José Jorge, poderá se basear nos pareceres anteriores para elaborar seu voto sobre o caso.

Além da presidente, saíram dos pedidos de responsabilização os nomes de 14 pessoas, entre elas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do conselho. Mantega é o atual presidente, e Coutinho, conselheiro.

Talvez a culpa seja do Governo Americano por exigir o cumprimento das leis do país.

ARIDA DIZ QUE REAL PRECISA DE REFORMAS

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O economista Pérsio Arida, um dos pais do Plano Real, que completa 20 anos nesta terça-feira, afirma que o Brasil necessita de uma nova agenda de reformas, capaz de reduzir a inflação e as taxas de juros. E muitas das distorções da economia brasileira – pouco investimento, deficiência de infraestrutura, falta de competitividade, baixa alavancagem financeira, elevados spreads bancários, escassez de financiamento para projetos de longo prazo – resultam de termos tido taxas de juros reais elevadas por décadas a fio.

“Com menos inflação e menores juros reais, o Brasil poderá escapar da armadilha do baixo crescimento em que se encontra”, diz ele.

Órgão que repatria dinheiro desviado recuperou menos que gastou

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Órgão federal criado para buscar a recuperação de dinheiro enviado para o exterior só conseguiu repatriar R$ 34,2 milhões. O problema é que, em dez anos de existência, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) já gastou R$ 41 milhões com a implantação de sua rede de laboratórios de tecnologia.

E os gastos com a instituição podem ser ainda maiores, já que a Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça – ao qual o DRCI é vinculado – não revela quantos servidores atuam no setor nem seu orçamento.

Para o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, a dificuldade para repatriar recursos ilícitos é resultado da morosidade da Justiça. Segundo ele, o sistema de recursos judiciais no país impede que processos cheguem ao fim, e a conclusão das ações é a exigência mais comum dos outros países antes de autorizar o envio de dinheiro de volta ao Brasil.

Mas Abrão defende que o departamento não pode ser avaliado apenas pelo volume de recursos que consegue recuperar para o Brasil, já que o DRCI também repatria bens culturais e históricos, como obras de arte.