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Secretário de Estado dos EUA conversa com Bolsonaro sobre Venezuela

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, falou, hoje, por telefone com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

Segundo nota do Departamento de Estado americano, eles “discutiram a colaboração em questões prioritárias de política externa, incluindo a Venezuela, combate ao crime transnacional e formas de fortalecer os laços econômicos entre os Estados Unidos e o Brasil, as duas maiores economias do Hemisfério Ocidental”

Pompeo “congratulou Bolsonaro por sua vitória e reforçou a vibrante parceria entre os Estados Unidos e o Brasil com base em nosso compromisso mútuo de promover a segurança, a democracia, a prosperidade econômica e os direitos humanos”, afirma ainda o comunicado.

Mais cedo, Donald Trump já havia afirmado que vai trabalhar com Bolsonaro nas áreas do comércio e das Forças Armadas.

“Tive uma ótima conversa com o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que venceu a disputa com uma diferença substancial. Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalharão juntos no comércio, Forças Armadas e tudo mais!”, afirmou no Twitter.

Isto Posto…EUA e Cuba: a retomada da diplomacia.

CUBAEste dia 20 de julho de 2015 ficará marcado na história, com a retomada dos laços diplomáticos entre Estados Unidos e Cuba, como o acontecimento político de maior relevância e repercussão no continente Americano, desde a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro, dando origem a animosidade entre as duas nações.

Hoje, 54 anos após o rompimento das relações diplomáticas, em Washington Cuba e Estados Unidos deram o passo longamente adiado de reabrir suas embaixadas. Agora, resta ao continente e ao mundo esperar para vê como se processará este retorno do diálogo, uma vez que o antagonismo político, Capitalismo versus Socialismo, perdurará por longo tempo já que o povo de cada uma dessas nações não abrirá mão do que se convenceu que é seu estilo vida.

Entretanto, o mais importante será o próximo gesto dos Estados Unidos quando, por fim, erguerem as barreiras impostas contra Cuba no desumano embargo econômico que já dura mais de cinquenta anos e sempre impediu que a ilha socialista no continente americano fortalecesse sua economia e pudesse conceder melhores oportunidades ao povo cubano, como acesso a medicamentos modernos de patentes estrangeiras, as tecnologias de comunicação indispensáveis no mundo globalizado e a liberdade de manter relações comerciais com os outros países do mundo sem a ameaça constante e factível da esquadra americana afundar os navios cargueiros que ousassem rumar para Cuba.

Isto posto, aguarda-se com forte interesse pelo mundo o desenrolar dessa esperada diplomacia,  já que uma provável abertura econômica dará ao povo cubano acesso a produtos de consumo que somente mediante processos capitalistas, como a publicidade agressiva criando pseudonecessidades, é garantida a sua sustentação  mercadológica, principalmente se considerarmos a superficialidade como a forte característica de tais produtos. Vejamos o que virá.

Por: Adão Lima de Souza