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PT diz em nota que não abandonou Dilma.

DilmaEmbora dirigentes do PT duvidem das chances de o partido voltar ao Palácio do Planalto neste ano, o presidente do partido, Rui Falcão, divulgou nesta segunda-feira (1º) uma nota em que diz “repudiar” a ideia de que o partido teria abandonado a presidente afastada, Dilma Rousseff.

Na nota, publicada no site do partido, Falcão diz que o partido “reafirma seu compromisso integral na luta pelo retorno à Presidência da companheira Dilma”.

Apesar da manifestação pública, integrantes da cúpula do PT reconhecem “uma fadiga” para a defesa do mandato de Dilma.

Nas palavras de um deles, ninguém acredita numa mobilização capaz de levar Dilma de volta à Presidência, nem nas chances de vitória no Senado Federal. Nesta terça (2), o Senado retomará a análise do julgamento do impeachment, que deve começar a ser votado em plenário no dia 29 de agosto.

Dirigentes do partido ouvidos pela Folha afirmam que, se aprovado o afastamento definitivo de Dilma da Presidência, ela não deverá participar de campanhas eleitorais, dedicando-se à sua própria defesa

Moro diz que tinha elementos para prender Lula em março

MOROSÃO PAULO – Numa resposta aos advogados do ex-presidente Lula, o juiz Sérgio Moro não só rebateu a afirmação de que deveria se colocar em suspeição nas investigações como afirmou que havia elementos suficientes para decretar a prisão temporária do petista, mas optou por uma medida “menos gravosa”: a condução coercitiva. Defensores de Lula criticaram interceptação telefônica obtida, segundo eles, de forma “ilegal” e usada de maneira “parcial”.

“Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva”, afirmou o juiz em seu despacho.

No documento de 15 páginas protocolado nesta sexta-feira, Moro afirmou que não vai abrir mão do caso e que “falta seriedade” à argumentação dos advogados de Lula.

“Não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente (Lula) contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso.

Fonte: MSN

Impeachment: comissão não terá sessão até fim do mês

CEI -SENADOA Comissão Especial do Impeachment aguarda as alegações finais da acusação e da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para dar seguimento ao processo. Essa fase deve durar até o final de julho e, durante esse período, não estão previstas sessões do colegiado de senadores.

A acusação, representada pelos juristas Janaina Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo, deve entregar suas alegações finais até essa terça-feira, dia 12. Os autores do processo concordaram em abrir mão de dez dias do prazo para adiantar o processo, em conformidade com o objetivo dos senadores da base aliada de Michel Temer.

Em seguida, a defesa terá 15 dias para entregar suas alegações finais. Inicialmente, o advogado José Eduardo Cardozo demonstrou intenção de usar todo o prazo. Mas aliados da presidente Dilma querem tentar uma nova estratégia e antecipar em uma semana a entrega do documento. Dessa forma, o julgamento da presidente poderá coincidir com os Jogos Olímpicos e atrair mais atenção da mídia internacional. Cardozo ainda não se decidiu sobre antecipar ou não o documento.

Após as alegações finais, é a vez do relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentar um parecer em que defenderá se a presidente é culpada ou inocente das acusações do processo, que leva em consideração a edição de decretos de crédito suplementar e operações de crédito, as chamadas “pedaladas fiscais”.

Conforme o calendário sugerido por ele mesmo, Anastasia deve apresentar seu relatório em 2 de agosto na Comissão. O colegiado deve votar o relatório em 4 de agosto, e o plenário em 9 de agosto. Caso o plenário concorde com o relatório, o julgamento final da presidente afastada deve acontecer entre 24 e 26 de agosto.

Veja os próximos passos do processo:

12/7 – Fim do prazo para entrega das alegações finais da acusação

27/7 – Fim do prazo para entrega das alegações finais da defesa

2/8 – Apresentação do parecer do relator na comissão

3/8 – Discussão do parecer do relator na comissão

4/8 – Votação do parecer do relator na comissão

5/8 – Leitura do parecer do relator em plenário

9/8 – Discussão e votação do parecer do relator em plenário

24 a 26/8 – Caso o parecer seja aprovado em plenário, essa é a previsão de julgamento final da presidente*

*O julgamento é marcado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski

Dilma diz que é vítima de farsa jurídica e política

DilmaSem comparecer à sessão dedicada ao seu interrogatório na Comissão Especial do Impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff enviou uma carta que foi lida pelo seu advogado José Eduardo Cardozo aos senadores. Em depoimento intenso, a presidente se disse vítima de uma injustiça e afirmou que aqueles que não agirem sentirão o “peso da vergonha”.

“Já sofri a dor indizível da tortura, já passei pela dor aflitiva da doença, e hoje sofro a dor igualmente inominável da injustiça. O que mais dói neste momento é a injustiça. O que mais dói é perceber que estou sendo vítima de uma farsa jurídica e política”, escreveu a presidente.

A carta contém 32 páginas, sendo que as oito primeiras foram dedicadas ao desabafo pessoal da presidente diante do processo de impeachment. Só em seguida a petista se concentrou nos pontos técnicos da denúncia, que tratam da edição de decretos de crédito suplementar e as chamadas “pedaladas fiscais”.

Já de início, a presidente afastada pede licença na carta para se apresentar aos senadores “como é”. “Saibam todos que vocês estão julgando uma mulher honesta”, afirmou. Alegando que foi legalmente eleita, refutou qualquer possibilidade de renúncia.

A petista admite que tenha cometido erros, mas que dentre eles não está a desonestidade. “Jamais desviei um único centavo do patrimônio público para meu enriquecimento pessoal ou de terceiros. Jamais fugi de nenhuma luta, por mais difícil que fosse, por covardia. E jamais traí minhas crenças, minhas convicções, ou meus companheiros, em horas difíceis.”

No texto, Dilma conclama todos que lutem pela democracia e pela soberania nacional e afirma que a traição a essa causa serão imperdoáveis. “Os que forem dignos e honrados, se nessa luta capitularem, não deixarão, cedo ou tarde, de sentir o terrível peso da vergonha, ao vislumbrarem seu próprio rosto no espelho da história. A covardia ou a traição a esta causa serão sempre imperdoáveis. Histórica, ética e humanamente imperdoáveis”, afirmou.

Cunha

Em referência ao presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma alega que o processo de impeachment apenas existe em razão de uma chantagem. Na época da abertura do inquérito, Cunha, que detinha o poder de decisão, tentou negociar o travamento do impeachment por votos do PT a favor dele no Conselho de Ética da Câmara.

“Sou alvo dessa farsa porque, como Presidenta, nunca me submeti a chantagens. Não aceitei fazer concessões e conciliações escusas, de bastidores, tão conhecidas da política tradicional do nosso país. É por ter repelido a chantagem que estou sendo julgada. Este processo de impeachment somente existe por eu ter rechaçado o assédio de chantagistas”, alegou sem citar o peemedebista.

Em extensa defesa de seus atos que são analisados no processo, Dilma disse ter agido com total conformidade com a lei. “Estou sendo julgada, injustamente, por ter feito o que a lei me autorizava a fazer. Nunca, em nenhum país democrático, o mandato legítimo de um presidente foi interrompido por causa de atos de rotina da gestão orçamentária”, afirma.

Quanto aos decretos de crédito suplementares, a presidente argumenta que foram baixados com autorização legal e que os entendimentos do Tribunal de Contas da União (TCU) são posteriores. Da mesma forma, a presidente alega que desde a sanção da Lei de Responsabilidade Fiscal, atrasos de pagamentos nunca foram entendidos como “operações de crédito”, vulgo “pedaladas”.

Em apelo aos senadores, a presidente argumenta que a há provas evidentes de que não cometeu irregularidades e pediu que seus argumentos sejam considerados com isenção. “Manifesto minha sincera confiança na compreensão das senadoras e dos senadores que, mesmo sendo de oposição ao meu governo, estejam abertos a considerar meus argumentos. Espero que muitos estejam dispostos a agir com isenção”, escreve ao final da carta. (CB)

 

No escurinho do Jaburu

A CHARGE DE TEMER

“Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido”. (Dilma Rousseff)

Au revoir!!!

Classificados

Mais um que caiu!

Henrique-AlvesTerceiro ministro a cair em cinco semanas: acusado em delação premiada, Henrique Alves deixou o Governo. Nem Dunga caiu tão depressa. Dois pontos a notar: com Temer, suspeito perde logo o cargo (com Dilma, remanchavam). E deixar um cargo, com motorista e tudo, coisas de que sempre gostou, deve ter doído em Henrique Eduardo Alves.

O discípulo de Dilma

Waldir Maranhão, do PP, o deputado maranhense que substituiu Eduardo Cunha na Presidência da Câmara, fala pouco. Mas, quando fala, consegue a notável façanha de lembrar a presidente afastada, Dilma Rousseff. Suas palavras, num seminário da Comissão de Educação da Câmara: “A dimensão dialética é que podemos dizer, em verso e prosa, que só a Educação salva, que a Educação é a única cadeia que liberta”.

Aos amigos, tudo 

A deputada federal tucana Geovânia de Sá pediu ao chanceler José Serra que nomeasse um amigo, naturalmente sem concurso, para um cargo diplomático, a ser exercido em Brasília ou Florianópolis, com R$ 15 mil de vencimentos. É proibido; no Itamaraty só se entra após aprovação em concurso público, e quem conhece Serra, preocupadíssimo em aparentar simpatia para adversários ou aliados, pode imaginar o desfecho da história.

A deputada Geovânia e seu recomendado precisarão aproximar-se de Serra, de agora em diante, com muito cuidado.

 Fonte: Blog do Magno Martins

 

Comissão do impeachment aprova calendário de trabalho

SENADOA comissão especial do impeachment aprovou nesta segunda-feira (6) o calendário de trabalho do colegiado para os próximos meses, com a previsão de que a votação do relatório do colegiado ocorra no plenário do Senado em 2 de agosto. Assim, a votação final do impeachment deve acontecer até o fim do mesmo mês.

A aprovação do cronograma ocorreu em um clima bem mais tranquilo do que o visto na última reunião do colegiado, na quinta-feira (2) passada, em que os senadores discutiram por mais de 10 horas sobre o andamento dos trabalhos. Os ânimos se acirraram quando o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), acatou um pedido para reduzir em 20 dias o prazo de tramitação do processo.

O peemedebista reviu sua decisão nesta segunda, o que viabilizou o acordo para a votação do calendário proposto pelo relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O tucano reiterou que seu planejamento é “meramente uma proposta indicativa” e pode sofrer alterações ao longo dos trabalhos. “Se o cronograma se demonstrar insuficiente, evidentemente que ele poderá ser aumentado”, disse.

A comissão começará a ouvir as duas testemunhas arroladas pela acusação na próxima quarta-feira (8). Depois, prestarão esclarecimentos outras três pessoas indicadas por senadores. As 32 testemunhas de defesa falarão em seguida. Todos eles deverão ser ouvidos até 17 de junho.

A previsão é de que o interrogatório de Dilma aconteça em 20 de junho. Seus advogados, no entanto, ainda não decidiram se ela deverá comparecer pessoalmente.

Após a votação do parecer prévio em plenário, sessão que será conduzida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, há um prazo de até 48 horas para que a acusação apresente o chamado libelo acusatório, e outras 48 horas para que a defesa de Dilma se pronuncie. Após estes prazos, Lewandowsli tem até dez dias para marcar a data do julgamento final.

CALENDÁRIO PROPOSTO POR ANASTASIA:

Até 1º de junho – recebimento da defesa prévia da denunciada, apresentação dos requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da comissão

2 de junho – parecer sobre provas e diligências – discussão e votação

De 6 de junho a 17 de junho – oitiva de testemunhas, esclarecimento do perito e juntada de documentos

20 de junho – interrogatório da denunciada

De 21 de junho a 5 de julho – alegações escritas dos denunciantes

De 6 de julho a 21 de julho – alegações escritas da denunciada

25 de julho – leitura do relatório da comissão

26 de julho – discussão do relatório na comissão

27 de julho – votação do relatório na comissão

28 de julho – leitura do parecer em plenário

1º e 02 de agosto – discussão e votação do parecer em plenário

Dilma me sacaneou, sabia de tudo, diz Cerveró

cerveroUm dos principais personagens da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró revelou ter mágoa da presidente afastada Dilma Rousseff. Durante as tratativas de sua delação premiada, ele disse que foi “sacaneado” e “jogado no fogo” pela petista, a quem ele chegou a classificar de “maluca”.

Cerveró reclamou, em pelo menos dois momentos, da versão apresentada por Dilma sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a petista disse que só aprovou a aquisição porque não tinha todas as informações disponíveis e que confiou no resumo executivo apresentado por Cerveró.

Em depoimento para a homologação de sua delação no STF (Supremo Tribunal Federal), Cerveró disse que desconfiou das promessas do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) de interferência do governo Dilma para tirá-lo da prisão e criticou a petista. Segundo ele, Dilma fugiu a suas responsabilidades no caso Pasadena, que trouxe prejuízo milionário à Petrobras.

“Primeiro que eu conheço a Dilma, e aí eu fiquei muito cabreiro [sobre interferência]. Embora eu conheça a intimidade da Dilma com o Delcídio, se a Dilma gostasse tanto assim de mim, ela não tinha me sacaneado – desculpe a expressão – há um ano, quase dois anos atrás, quando fugiu da responsabilidade dizendo que tinha aprovado Pasadena porque eu não tinha dado as informações completas”, disse.

“Quer dizer, ela me jogou no fogo, ignorou a condição de amizade que existia, que eu acreditava que existia –trabalhei junto com ela 15 anos– e preferiu, para [se] livrar, porque estava em época de eleição, tinha que arrumar um Cristo. Então: ‘Ah, não, eu fui enganada’. É mentira! É mentira”, completou.

Cerveró afirmou que Dilma sabia de tudo sobre a Petrobras e que, estatutariamente, a responsabilidade na empresa pela aquisição de ativos pertence ao conselho, que foi comandado pela petista.

Isto Posto…O governo Temer que os petistas sonharam.

TEMERCom o afastamento de Dilma Rousseff, através do impeachment admitido no Congresso Nacional, embora nenhum brasileiro projetasse grandes esperanças no governo interino do vice-presidente Michel Temer, nem o mais crédulo dos petistas apostaria no desgaste tão acelerado quanto este que se desenrola com a gestão provisória do governo central.

Em pouco mais de uma quinzena no comando do país, a trupe Peemedebista liderada pelo Michel Temer e seu ministério de notáveis dá sinais indisfarçáveis de que sucumbirão um após o outro, num efeito dominó provocado pela benfazeja Operação Lava Jato, que pelo andar da carruagem chegará a fase cinquenta, não deixando de pé, oxalá, nenhuma das fortalezas eleitoreiras das velhas raposas, caciques intocáveis que mandam e desmandam na carcomida estrutura partidária de nossa república, com plenos poderes para outorgar o controle das instituições brasileiras aos seus rebentos como se fossem as velhas capitanias hereditárias de outrora.

Ainda bem, que das boas coisas que o velho PT sabe fazer é oposição ferrenha, vigiando cada passo dos donos do poder de plantão e conspirando o tempo todo para que tudo dê errado, como traço indissociável do fazer político neste Brasil de eleitores crentes e cúmplices.

Agora mesmo, os partidários do Lulo-petismo se refestelam ao sabor dos dissabores de um governo Temer capenga – haja vista a facilidade com que os ministros vão caindo. Governo arranjado às pressas para assumir o comando, por conseguinte, sem projeto de governança nenhum e fortemente marcado pelo envolvimento, em mancomunação com os petistas, é claro, no maior estratagema de corrupção já desvelado contra o dinheiro do povo.

Isto posto, como bem dizia Churchill que nunca se mente tanto quanto depois de uma pescaria, antes de uma guerra ou durante uma campanha política, quem sabe nos acomodemos mais uma vez com as mentiras contadas por um e outro partido e  contemplemos um salvador em dois mil e dezoito capaz de nos redimir da nossa iniquidade enquanto eleitor crédulo e cúmplice.

“O povo não tem que TEMER seu governo, o governo é que tem que TEMER seu povo!”

Por: Adão Lima de Souza