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Dilma Rousseff: As três crises do futuro-pretérito governo de “Coração Valente”
E então Plebe Rude, ruminantes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.
No proselitismo iconoclasta de hoje, as três crises crônicas do governo de Dilma Rousseff, o coração valente que pouco a pouco se apercebe chafurdada num grande mar de patifaria, causado pela súcia de sacripantas encravada na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas, mas que ante a clarividência de um irrefreável naufrágio, articulam na surdina o bota-fora da grande chefa.
O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que os PTralhas, recebedores de parte da ruma de dinheiro roubada da Petrobras, mancomunados com o bando de ratoneiro escondido nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, e devido a incompetência do Partido e da Dilma no traquejo político, tem se debatido contra os arrecifes para afastar da antessala da presidente as três crises – política, econômica e ética – que fazem minguar sua gestão, já fortemente marcada pelos discursos desencontrados entre a equipe econômica e o Palácio do Planalto.
Pois, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, o estratagema de surrupiamento dos faturamentos da Petrobras, dantes em cifras altíssimas, doravante, devido a operação Lava Jato, não mais poderá financiar o egoísmo Petista de se perpetuar no poder “pra sempre”. E que a rotina do governo hoje é o ministro do planejamento desdizer o que acabou de dizer o titular da pasta da fazenda, enquanto Dilma “coração Valente” não diz coisa com coisa!
Assim, como informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, o governo da tão aclamada “gerentona” Dilma Rousseff, a mãe do PAC e da Casa Civil e do Ministério das Minas e Energias da Petrobras, imposta ao povo brasileiro pela arrogância do Lula, estaria com os dias contados em virtude do apoio crescente a um possível processo de impeachment no Congresso Nacional e, quiçá, em conformidade com o sussurrar maldoso da boca miúda, pelos desmandos apontados na Lava Jato, estaria também o mandado de prisão assinado pelo Cavaleiro branco de Gotham contra o velho “Sapo Barbudo”, Lula-lá.
Também alardeiam os ditos pasquins, que devido ao traquejo tão peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento da governadoria, a eficiência administrativa de “coração valente”, que perdurou por três anos inquestionada, teria começado a ruir como castelo de areia, depois que as manifestações de 2013 trouxeram á tona as fraturas expostas de um governo atabalhoado e corrupto, profundamente mergulhado numa crise política, devido à falência do esquema de coalização para governabilidade; numa crise econômica, devido à ineficiência administrativa da Dilma e do PT com a distribuição de benesses aos capitalistas amigos; e numa crise ética desvelada pelas investigações do Mensalão e da Lava Jato, ao demonstrar a existência de estratagema de roubalheira institucionalizado nas entranhas do governo da companheirada, envolvendo desde os tesoureiros do partido até seu maior expoente.
De nosso lado, aguardamos os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédea, na esperança de que numa eventual deposição dos PTralhas, quando os delatores da Lava Jato suscitarem a Exceção da Verdade, comprovando a destemperança do vil metal roubada, a patifaria grassante comece a dar lugar a conduta ilibada pública em detrimento da sacanagem privada nesta terra de Bruzundangas.
E atentai para esta sapiência: Quando um político não quer, dois outros roubam! Por isso, espia o que é teu com todos os olhos!
Saudações a quem tem coragem!
PONCIANO RATEL
Cunha nega manobras para impeachment
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou, hoje, que tenha participado de qualquer reunião para tratar sobre manobras para iniciar o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT). “Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar. A forma de tratar o assunto tem que ser séria, dentro da Constituição”, afirmou, rechaçando reportagens veiculadas na imprensa.
Para o presidente da Câmara, as informações sobre estes possíveis encontros podem ser, no máximo, consideradas “comentários autônomos” repassados “de forma equivocada”. Cunha também garantiu que só tratará o tema de forma pública. O deputado, que integra o PMDB – partido da base aliada do governo – anunciou o rompimento pessoal com o Executivo no último dia 17 de julho. Desde então, é alvo de rumores de que estaria se articulando para enfraquecer o Planalto.
Antes mesmo da decisão pessoal de Cunha, já haviam pedidos para abertura de procedimento para a saída de Dilma Rousseff. Depois do rompimento, ele pediu a atualização e acréscimo de informações desses requerimentos para cumprir os pré-requisitos que os validariam como, por exemplo, listas de assinaturas e outros detalhes.
“Alguns [pedidos] podem ser arquivados ainda hoje porque não cumpriram requisitos. Outros vão para análise técnica e todos os procedimentos serão de acordo com a Constituição e o Regimento Interno desta Casa. Não há qualquer questão política do presidente da Câmara com qualquer partido ou quem quer que seja”, reforçou.