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Juazeiro já notificou mais de 200 casos de dengue este ano

mate-o-mosquitoOs domingos em Juazeiro (BA) também serão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com a nova estratégia da Secretaria de Saúde, os agentes passarão a atuar todos os dias da semana, das 8h às 13h, com visitas domiciliares, além do tratamento químico e de orientação com dicas importantes para prevenção da doença. Com essa mudança, o município espera permanecer longe de uma epidemia de dengue, como ocorreu em 2008, com mais de três mil casos registrados.

Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, de janeiro deste ano até o momento, foram notificados 203 casos de dengue, 17 confirmados, três descartados e 173 em investigação. Da chikungunya 57 casos em investigação e do zika vírus, 59.

São investigados pelo setor de Vigilância Epidemiológica do município, oito casos de microcefalia em bebês que nasceram na Maternidade Municipal, porém ainda não há qualquer confirmação de que estes casos estejam relacionados com o zika vírus.

Tecnologia

A população do município tem uma nova ferramenta para fazer denúncias de focos do mosquito, o ”Denguezap”. Através do aplicativo WhatsApp, os moradores podem enviar fotos e vídeos de locais com água parada onde o mosquito possa se reproduzir. O número é o (74) 9 9198-3057. Quem não tiver acesso ao aplicativo pode fazer a denúncia pelo telefone, através do número 74 3612-3763.

Isto Posto… Zika Zero: Marketing eficiente, medidas ineficazes.

zicaA presidente, tentando reverter um quadro pessoal crônico de descrédito popular quanto a sua capacidade gerencial, mandou à rua, no último sábado, a sua tropa de ministros inoperantes, numa campanha midiática contra o mosquito Aedes Aegypti, vetor da conhecida dengue e o mais recente Zika Vírus, possível causador de microcefalia em bebês.

A medida pode até parecer nobre, entretanto, se mostrará ineficaz diante do histórico quadro de abandono de imprescindível política de saneamento básico.  Devendo-se compreender o saneamento em sua acepção mais completa, envolvendo coleta e tratamento de esgoto e lixo; tratamento e distribuição de água potável para consumo das pessoas e, por fim, educação ambiental adequada à convivência saudável nas cidades brasileiras, pautadas pela ausência de planejamento urbano.

Além disso, para ter êxito campanha de tal magnitude, a verdade precisa estar à frente de qualquer informação. Isso quer dizer que mentiras como a que afirma que o mosquito só se reproduz em água limpa, a outra que apregoa serem as residências dois terços dos criatórios do mosquito no país, ignorando os grandes lixões públicos, onde basta a superfície de uma sacola plástica para abrigar dezenas de larvas do Aedes Aegypti. Ou aquelas afirmações que fazem vista grossa quanto as piscinas das mansões de veraneio e as propriedades desocupadas que acumulam lixo aos borbotões, transformando-se em verdadeiros criadouros dos vetores destas pragas que se abatem sobre as pessoas pobres e os trabalhadores; ou, por fim, as que negam a existência de cidades que como a nossa querida Juazeiro-BA ainda hoje é cortada por imensos canais de esgoto a céu aberto, contribuindo para proliferação de mosquitos e infestação de doenças de todo tipo.

Assim sendo, não basta enviar mensageiros inúteis a territórios estranhos, simplesmente para afastar a crítica a uma visível mobilização política, cujo escopo indisfarçável é incutir na cabeça do eleitor brasileiro a ideia de que o governo trabalha como equipe harmônica na defesa dos interesses do cidadão. Principalmente quando este parece só ter devotar as autoridades de plantão, no momento, absoluta e justificável desconfiança quanta a capacidade de alguns milhares de soldados das Forças Armadas, despreparados e desprestigiados pela missão estranha às suas aptidões, obtenham êxito numa guerra onde por mais de trinta anos um exército de mais de 260 mil agentes de endemias, espalhados em todo território nacional, fracassaram em virtude do profundo descaso de gestores públicos como os atuais, os quais tem como preocupação unicamente a sua sobrevida eleitoral.

Isto posto, cara “presidenta”, dizei a verdade aos brasileiros! Dizei que apenas a cidade do Rio de Janeiro realmente interessa agora! Dizei que 367,8 casos para cada 100 mil habitantes é estatística aceitável e não, a despeito do que afirma a OMS, epidemia! Dizei afinal, que assim como foi um sucesso a Copa de 2014, as Olimpíadas de 2016 serão maior ainda, pois, se parodiarmos o bom baiano, morrer de fome, de raiva e de dengue são gestos naturais.

Por: Adão Lima de Souza

Piscinas de antigo clube da Telpe em Petrolina acumulam água parada e tiram sono de moradores do Centro

PiscinaPETROLINA  – O antigo clube da Telpe, localizado à Rua Aristarco Lopes, Centro de Petrolina, vem tirando o sono de moradores da área. Com as últimas chuvas na cidade, as piscinas abandonadas acumularam bastante água, o que se torna um cenário perfeito para a reprodução do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Mas não é de agora que a situação está assim. As piscinas estão com água parada e suja há muito tempo e ninguém sabe quem é o dono do espaço para cobrar providências. Um perigo.

Fonte: blog do Carlos Britto

Pesquisa aponta que divisão celular lenta pode explicar microcefalia

BEBÊEstudiosos norte-americanos identificaram, em análise do desenvolvimento de células neurais, falhas de mecanismo que podem explicar a microcefalia. De acordo com estudo divulgado pela revista Neuron, a descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Para eles, a malformação do feto está relacionada a uma lentidão no processo de divisão de células que darão origem aos neurônios. Com a mitose mais demorada, disseram especialistas, é formada uma quantidade menor de neurônios.

Apesar dos resultados, o estudo não menciona o vírus Zika. Foram identificadas apenas falhas na evolução celular, que podem ter diferentes causas. Ainda assim, pode ser considerado um passo para compreender a doença que já registra mais de 3.174 casos suspeitos no recente surto brasileiro.

 “Este estudo mostra que o tempo que leva para uma célula se dividir importa muito para o desenvolvimento do cérebro”, afirmou Debra Silver, uma das autoras e professora de genética molecular e microbiologia.

“É uma combinação que ajuda a explicar a microcefalia. De um lado, há uma produção de células progenitoras que não é suficiente, e, com isso, não se forma a quantidade necessária de neurônios. De outro lado, alguns neurônios de fato conseguem se formar, mas boa parte deles morre”.

A dengue mata

downloadA Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti. A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.

Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.

Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.

No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.

Como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz:

Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.; manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas; não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos; tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período; manter as calhas limpas e desentupidas e avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muitas frutas, legumes e ingestão de líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.

Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Curiosidades: você sabia que um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito. A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, nem mesmo através de alimentos ou uso de objetos.