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Trump diz que tem poder de conceder perdão a si mesmo, mas que não fez ‘nada de errado’
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (4) que não cometeu nenhuma irregularidade, mas que tem o poder legal de conceder perdão a si mesmo, repetindo o argumento apresentado por seus advogados em documento enviado ao procurador especial que está investigando suspeita de ligação de sua campanha presidencial com a Rússia.
Diz Trump:
“Como foi declarado por diversos estudiosos jurídicos, eu tenho total direito de me perdoar, mas por que eu faria isso quando eu não fiz nada de errado? Enquanto isso, a interminável caça às bruxas liderada por 13 democratas muito irritados e confusos (e outros) continua até as eleições”, escreveu Trump em publicação no Twitter.
Trump está pressionado pela investigação do procurador especial Robert Mueller sobre o papel da Rússia na eleição de 2016.
Falando ao programa “This Week”, da rede ABC, seu advogado Rudy Giuliani foi questionado sobre o poder de o presidente conceder perdão a si mesmo, ao que respondeu:
“Ele não irá fazê-lo, mas ele provavelmente tem”. Giuliani acrescentou que Trump “não tem intenção de perdoar a si mesmo”, mas que a constituição dos EUA, que dá ao presidente a autoridade de conceder perdões, “não diz que não pode”.
Giuliani acrescentou que “isso seria uma questão em aberto.
Fonte: Portal G1
Trump critica as ‘mentiras’ da imprensa no caso russo
O presidente americano Donald Trump, de volta de sua primeira viagem ao exterior e após novas revelações sobre o escândalo das ligações de sua equipe com a Rússia, criticou mais uma vez as “mentiras” dos meios de comunicação em dois tuítes neste domingo.
O presidente voltou no sábado à noite de uma viagem de nove dias pelo Oriente Médio e pela Europa, num momento em que a imprensa americana faz novas revelações sobre os contatos de seu genro Jared Kushner com a Rússia em dezembro passado.
De acordo com estas revelações, Jared Kushner quis estabelecer um canal secreto de comunicação com o Kremlin, a fim de contornar as linhas tradicionais de comunicação entre os dois países.
“Minha opinião é que muitos vazamentos são mentiras fabricadas pela mídia, ‘fake news'”, tuitou Trump na manhã deste domingo.
Toda vez que os meios de comunicação mencionam fontes anônimas, “é muito possível que não existam fontes, que são inventadas por jornalistas, ‘fake news'”, acrescentou.
As revelações sobre Jared Kushner, um dos conselheiros mais próximos de Trump na Casa Branca, são as mais recentes de uma longa série de vazamentos sobre os contatos entre pessoas próximas ao presidente dos Estados Unidos e a Rússia durante a campanha eleitoral e nas semanas após sua vitória no dia 8 de novembro.
Mais cedo no domingo, em outro tuíte, Trump elogiou o que ele descreveu como um “grande sucesso” a sua passagem pela Europa.
“Acabei de voltar da Europa. A viagem foi um grande sucesso para os Estados Unidos. Muito trabalho, mas grandes resultados”, escreveu.
Trump prepara ‘operação de limpeza’ em seus serviços de inteligência
Donald Trump ataca novamente. Em uma manobra quase sem precedentes, o presidente dos Estados Unidos decidiu, segundo The New York Times e a CNN, fazer uma revisão de seus serviços de inteligência. À frente dessa operação de limpeza quer colocar Stephen A. Feinberg, um multimilionário de sua confiança máxima, distante da órbita da segurança nacional. O golpe, que faz prever um recrudescimento do combate entre Trump e seus agentes secretos, reflete a fratura que, em menos de um mês de mandato, o republicano abriu nas mais altas instâncias do poder norte-americano. Uma desconfiança que levou os serviços de inteligência a ocultarem informação sensível para evitar seu vazamento.
Os espectros do passado voltam a se agitar em Washington. Escândalos como o Irã-Contras e Watergate começam a ser mencionados em voz alta. O incêndio chegou a ofuscar a queda do conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn. O que está em questão agora vai mais além de um só homem: a nação mais poderosa do planeta assiste a uma batalha aberta entre o comandante-chefe e aqueles que devem guiá-los nas trevas.
A origem dessa atitude, que inclui a retirada da vista presidencial de fontes e métodos, está vinculada à admiração demonstrada por Trump pelo presidente russo, Vladimir Putin. O magnata defendeu sempre sua amizade com o ex-oficial da KGB. Considera-a um bem valioso e chegou a realçá-la em suas disputas políticas. Foi assim quando em plena campanha pediu a Putin que continuasse hackeando os e-mails de sua rival, a democrata Hillary Clinton. Esse gesto, segundo agentes consultados pelo jornal norte-americano, foi um ponto crítico. Trump acabava de estender a mão a um país que estava interferindo no processo eleitoral com o claro objetivo de favorecê-lo. Depois se descobriria que outros membros de sua equipe estavam mantendo encontros regulares com agentes russos e que, já obtida a vitória, o futuro conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, manteve uma obscura conversa com o embaixador russo em Washington. Justo quando Barack Obama impunha sanções ao Kremlin por seu jogo sujo na campanha. Um cenário de terror para qualquer serviço de contrainteligência.
Mas a batalha não é travada somente do lado dos espiões. Trump mostrou de sobra sua belicosidade com uma área que considera desleal a seus propósitos. Longe de buscar a reconciliação, o presidente a tem acusado de entregar “como doces” informações secretas, e agora decidiu dar um passo a mais e esmagar diretamente a rebelião. Para isso pretende lançar mão de seu amigo multimilionário, para uma revisão profunda dos serviços de inteligência.
A chegada deste enviado presidencial, cujo cargo não está ainda determinado nem foi admitido oficialmente pela Casa Branca, é vista pelos afetados como a aterrissagem de um censor. Alguém que imporia os pontos de vista presidenciais e que buscaria reduzir as sonoras discrepâncias entre os relatórios das agências e a visão de mundo de Trump.
Além disso, a escolha vem carregada de suspeitas. Feinberg carece de experiência no universo da segurança nacional e sua maior proximidade com essas questões espinhosas procede do controle que a sua empresa, a Cerberus Capital, tem sobre dois fabricantes de armas e os suculentos contratos que firmou com o Departamento de Estado.
A ninguém escapa que o aval a Feinberg é bem diferente. Goza da estima do presidente e mantém estreitos vínculos com o estrategista-chefe da Casa Branca, Stephen K. Bannon, o municiador da ideologia de Trump. Sua entrada permitiria ao mandatário ter um homem de sua absoluta confiança em mundo que escapou de suas mãos e cujos dois principais chefes, o diretor da CIA e o da Inteligência Nacional, foram designados por influência do vice-presidente e das forças republicanas.
Mas a chegada dessa figura, embora facilite o fluxo de informações para a Casa Branca, dificilmente curará a ferida aberta. Desde que tomou posse, em 20 de janeiro, Trump vem se distinguido mais por romper do que por criar. E não aprece que este caso vá ser uma exceção. O problema é que agora o alvo de suas iras é seu próprio guardião.
Isto Posto … Estado Islâmico: o efeito colateral da guerra ao terror!
O ataque sofrido pelo povo francês na bela cidade de Paris, no último dia 13, é condenável sob todos os aspectos humanitários. Porque nenhum ser humano desejaria tanto horror e sofrimento ao seu semelhante. A não ser aqueles cuja guerra tem sido seu ofício, como os extremistas mulçumanos e os cristãos civilizados, líderes políticos do ocidente.
E foram estes, que no afã de sua guerra ao terror, numa investida insana contra a existência de um continente inteiro dominado por tradições islâmicas, frágil diplomacia de xeiques, califas e reis de araque, patrocinadores do fanatismo religioso, condição necessária e suficiente para sustentar seus califados e dinastias sanguinolentas, decidiram armar e preparar militarmente o mais atroz e feroz regimento paramilitar de extremistas islâmicos, cuja disposição sempre fora subjugar todo o mundo considerado infiel perante os cânones da religião que professam.
Hoje, porém, após as campanhas bélicas comandadas pelos estados Unidos e seus associados como a França e a Rússia que, também, recentemente tivera mais de duzentos concidadãos brutal e covardemente assassinados na explosão de um avião de passageiros, devido a outro ataque terrorista reivindicado por este mesmo Estado Islâmico que até então despertava a simpatia do governo russo, assim como um dia habitou os planos e as graças de líderes britânicos, alemães, americanos e, infelizmente, de líderes franceses, agora atônitos ante o horror suportado pelo seu povo diante de tamanha carnificina.
Então, agora, queremos saber como o mundo civilizado lidará com estre monstro sem controle, criado pela diplomacia armamentista do ocidente. Ocidente este que mesmo depois de tanto sofrimento ocasionado pelas grandes guerras do século passado, ainda crê que linhas imaginárias riscadas na areia, territórios invisíveis de compra e venda ou filosofias e religiões criadas a toque de caixa, ou mantidas pelo sangue dos inocentes, são capazes de distingui-los, pelo grau de civilidade provavelmente inserido na diferença de costumes que acreditam possuir, daqueles a quem denominam de selvagens e incivilizados porque seus costumes e tradições são outros.
Isto posto, que resposta o ocidente dará agora para arrefecer o efeito colateral em que se transformou o ISIS, fruto de ações conjuntas das grandes potências bélicas. Quando anteriormente decidiram se aliar aos grupos radicais do oriente, a fim de impor seu modelo de democracia, por considerarem que o modelo que o mundo deseja é aquele em os mais ricos impõem seus ritos sociais enquanto condena a liturgia de povos subordinados à violência e a brutalidade de líderes do tipo de Bashar al-Assad, presidente da Síria, ora demonizado pelos Estados Unidos de Obama, ora santificado pela Rússia de Vladimir Putin, talvez jamais esperassem que um tivessem de se deparar como tamanha hediondez nas ações de seus pupilos.
Por: Adão Lima de Souza