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Quem são os presidenciáveis mais rejeitados pelos brasileiros, segundo o Barômetro Político, de Ipsos/Estadão
A disputa de maior rejeição será um espetáculo à parte nas eleições presidenciais de 2018. Sete dos nove presidenciáveis têm indíce de reprovação maior que 50%, segundo a pesquisa Barômetro Político, realizada pelo Instituto Ipsos e pelo jornal O Estado de São Paulo e divulgada nesta quinta-feira (23).
Pré-candidato pelo PSD, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem 70% de rejeição. Logo atrás dele, está o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 67% de reprovação.
Em terceiro lugar, estão empatados o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 63% de rejeição. Atrás dos quatro, o ranking segue com Jair Bolsonaro (PSC), que tem 60%, Marina Silva (Rede) e Lula (PT), ambos com 56%.
Dos nomes cogitados para a Presidência da República, apenas Joaquim Barbosa e Luciano Huck têm rejeição menor que a metade dos brasileiros: respectivamente 41% e 32%.
A pesquisa do Instituto não mede intenção de votos. Ela lança nomes do universo político e pede aos entrevistados que avaliam se aprovam ou desaprovam sua atuação no País. Também não está restrita a presidenciáveis. A pesquisa avaliou nomes de políticos e juristas, e os recordistas de reprovação são o presidente Michel Temer, com 95%, e o senador Aécio Neves, com 93%.
No próximo dia 9, o PSDB decidirá em convenção quem deve ser o candidato do partido à Presidência. A maior probabilidade é que Alckmin seja o presidenciável e Doria seja lançado para concorrer ao governo de São Paulo.
Aprovação
Dois “outsiders” políticos estão no top 3 dos candidatos mais aprovados pela população. O apresentador da Globo, Luciano Huck, encabeça o topo da lista com 60%, seguido pelo ex-presidente Lula com 43%, e pelo ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, com 42%.
Huck também teve o maior crescimento de aprovação: ele subiu 16 pontos percentuais desde junho de 2017, quando seu nome entrou para a lista de avaliação do instituto.
Huck e Barbosa não se decidiram ainda sobre suas candidaturas, mas foram convidados para ser a cara do PPS e do PSB, respectivamente, em 2018. O primeiro prometeu resolver sua candidatura até dezembro. O segundo, até janeiro. Os dois se encontraram no início do mês para debater candidaturas e uma possível união para o próximo pleito.
Mesmo com a condenação a nove anos e seis meses pelo caso do Tríplex do Guarujá, Lula conseguiu diminuir um ponto percentual de rejeição e aumentar em oito pontos sua aprovação desde 2015.
PSB anuncia filiação do ex-ministro Aldo Rebelo
O PSB anunciou, hoje, em um texto publicado no site do partido, a filiação do ex-ministro Aldo Rebelo à legenda. Filiado ao PCdoB desde 1977, Aldo Rebelo se afastou do partido no mês passado.
Quando comunicou o afastamento de Aldo Rebelo, a presidente do PCdoB, Luciana Santos, não explicou os motivos, disse somente que, dada a “convergência de opiniões” políticas entre o PCdoB e Aldo Rebelo, seria mantido “o diálogo em torno das grandes questões nacionais.”
Íntegra do comunicado do PSB:
Ex-ministro Aldo Rebelo assina ficha de filiação ao PSB nesta terça-feira (26)
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo assina, nesta terça-feira (26), às 14h, ficha de filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). O ato político antecede a reunião do Diretório Nacional do partido, que acontece no Hotel Nacional, em Brasília.
De acordo com Siqueira, a filiação de Rebelo reforça a linha histórica do PSB em defesa das lutas sociais e populares dos últimos 70 anos. “Se trata de uma das mais destacadas lideranças históricas do campo progressista no país”, afirma o presidente socialista.
Ex-ministro da Defesa, Ciência e Tecnologia, Esporte e Relações Institucionais, Rebelo foi eleito seis vezes deputado federal por São Paulo, destacando-se na área de relações exteriores e defesa nacional. Em 2005, assume a presidência da Casa.
Natural de Viçosa (AL), inicia sua militância no movimento estudantil em 1975, ao ingressar no curso de Direito da Universidade Federal de Alagoas. Em 1980, preside a União Nacional dos Estudantes (UNE), no período de reorganização da entidade.
Isto Posto…Fernando Haddad: o melhor que restou do PT.
Rumores dão conta que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, tem sido levado em conta pelo próprio Lula como o plano “B” do Partido dos Trabalhadores à campanha presidencial de 2018, principalmente depois do operário-presidente ter sido – em sentença impecável, segundo o presidente do TRF4- condenado por corrupção a nove anos e meio de prisão.
Haddad fez uma gestão elogiável na capital paulista. E não seria desarrazoado atribuir sua derrota em primeiro turno para o midiático João Dória à coragem com que enfrentou a mobilidade urbana, principalmente no ataque direto ao modal rodoviário predominante que representa o carro próprio nesta grande metrópole brasileira.
O ex-prefeito buscou incentivar novas iniciativas com o ciclismo, impor diminuição nas vias principais para reduzir a cifra de acidentes fatais, pouco ou quase nada conseguindo porque não teve o apoio esperado do governo central, durante maior parte de sua gestão comandado pela deposta presidente Dilma Rousseff, cujo governo fora atropelado pela incompetência que lhe era peculiar e a ação da Operação Lava Jato que desnudou os recônditos da corrupção institucionalizada nos treze anos de governo petista e seus inseparáveis aliados do PMDB.
Outro ponto também a se ressaltar no débil sucesso do modelo de gestão implantado pelo Haddad se deve ao fato incontestável de que a eficiência de qualquer modelo de mobilidade urbana nas cidades brasileiras perpassa pela diversidade dos modais de transporte, com investimento maciço no transporte público coletivo, a exemplo de trens de superfície e metrô em quantidade suficiente para a população de uma cidade da envergadura de São Paulo. Pois, sem essas medidas qualquer plano de inibição do transporte individual será entendido tão somente como um ataque a cultura do carro próprio e intervenção nociva à locomoção da chamada classe média que usa o carro rotineiramente para trabalhar.
Isto posto, como o investimento em transporte público coletivo demanda forte alocação de recursos financeiros, somente chefiando o executivo federal um eficaz plano de mobilidade urbana pode ser levado a cabo, e o Fernando Haddad é o gestor capaz de tomar essa iniciativa pelo perfil que possui. Ademais, considerando o fator desagregador no qual o Lula se transformou, dividindo o pais entre os que ainda o ama e aqueles para quem o deleite maior é vê-lo trancafiado num presídio de segurança máxima, o ex-prefeito paulistano é, sem dúvida, o melhor plano do PT, e não apenas o plano “B”.
P.S. na minha modesta opinião é o melhor quadro que temos hoje para presidência.
Por: Adão Lima de Souza
Gleisi Hoffmann diz que eleição sem Lula será fraude
Presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann divulgou um vídeo nas redes sociais em que defende a absolvição do ex-presidente Lula.
“Nós não vamos aceitar qualquer outro resultado que não a absolvição do presidente Lula nesse processo que está nas mãos do juiz Sergio Moro e que se refere ao tríplex”, diz Gleisi.
“Não há prova nenhuma contra o presidente Lula”, afirma.
Em seguida, Gleisi diz que membros do partido se reuniram na sede nacional do diretório para divulgar a nota.
“Não vamos aceitar a condenação ao presidente Lula porque entendemos que essa condenação tem como único objetivo impedir o presidente Lula de disputar as eleições”, disse.
“Sem Lula, as eleições presidenciais não terão legitimidade e não passarão de fraude”, afirma.