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ISTO POSTO…ADEUS ANO VELHO!

BRASÌLIAO ano de 2015, que se findou ontem, foi, sem dúvida alguma, o ano da corrupção. Melhor dizendo, foi o ano do desvelamento da corrupção. Como diria Ponciano Ratel, colunista deste blog, foi o ano em que se aclarou o “grassamento da roubalheira, encravada na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas”.

Foi, apesar da forte esperança do brasileiro, o ano em que escândalos de pilantragem e roubalheira foram a tônica dos dias, das conversas antes descontraídas de mesa de bar, da descoberta do estratagema montado e gerido desde o alicerce por um Governo eleito com a promessa de assegurar a melhor partilha de riquezas, fomentar o desenvolvimento do trabalhador, mas, que preferindo os atalhos da política, instaurou uma verdadeira quadrilha para surrupiar os cofres públicos em nome de seu projeto de poder.

Foi o ano em que o grande estandarte do Partido dos Trabalhadores, PT, Luiz Inácio Lula da Silva, deixou cair sua máscara. Pois, tanto no Mensalão como no Petrolão, não escapou de ser apontado como o chefe supremo, devido os fortes indícios de enriquecimento ilícito seu e de sua família. Especialmente do o filho Lulinha, que de tratador de elefante num zoológico se transformara num dos homens mais ricos do país. E, por isso, atualmente é alvo de uma operação da Polícia Federal.

Foi o ano em que o ex-presidente LULA, conhecido como o pai dos pobres no Brasil, já que supostamente acabou com a fome no País, com seu Instituto, tentou legitimar a fortuna acumulada de mais de R$ 53 milhões, ganhos com supostas palestras financiadas pelas generosas empreiteiras Camargo Correia e Odebrecht, implicadas na Operação Lava, que apura um esquema de corrupção dentro da Petrobras da ordem de mais R$ 42 bilhões.

Foi, também, o ano em que até a presente delação Dilma Rousseff, nossa desenxabida “presidenta” conseguiu preservar o mandato e sua última bandeira… A da honestidade, apesar da nebulosa compra-e-venda de Pasadena, por ela avalizada, e das fraudes contábeis no orçamento, chamadas de “Pedaladas Fiscais”.

isto posto, foi, por fim, o ano em que descobrimos que nossas conquistas sociais são sempre sazonais, durando em média uma década ou duas, até que alguém consiga anular tudo o que foi feito, por exemplo, como no Plano Real que estabilizou a moeda, e agora, em 2015, o Petismo conseguiu desmantelar.

Assim sendo, só nos resta dizer sobre o ano de 2015: Adeus ano velho! Já se vai tarde!

Por: Adão Lima de Souza

Dilma completa 68 anos em meio a processo

DilmaBRASÍLIA – Em meio à maior crise política que vive no governo desde que assumiu o Palácio do Planalto, em 2011, a presidente Dilma Rousseff comemora, hoje, 68 anos de idade. Filha de um imigrante búlgaro e uma brasileira, a petista nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte (MG).

O aniversário de Dilma ocorre durante um processo de impeachment aberto pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode definir rito do impeachment.

Além disso, desde a semana passada, Dilma viu sua relação com o vice Michel Temer se desgastar em razão de uma carta na qual ele diz que ela não confia nele. O resultado dessa mensagem foi uma declaração, por parte dos dois, de que, de agora em diante, a relação entre eles será “institucional”.

Conforme a agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Imprensa, a presidente receberá prefeitos em seu gabinete, no Palácio do Planalto. A secretaria não confirmou o tema do encontro.

Desde a semana passada, contudo, a presidente tem recebido grupos contrários ao impeachment dela.

Dilma já se encontrou com juristas que dizem não haver base jurídica para o processo aberto por Cunha e governadores, que chegaram a lançar o “Movimento pela Legalidade”, também por não concordarem com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados.

Também na última semana, artistas e reitores de 41 instituições federais manifestaram apoio à presidente e se posicionaram contra a decisão de Cunha.

Assim que o processo de impeachment foi iniciado na Câmara, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, conversou com jornalistas e citou algumas das estratégias que serão adotadas pela presidente Dilma com o objetivo de derrubar o impeachment, como encontros com lideranças políticas e a busca de apoio das bases sociais.

É POR AI!

Charge

BRASIL: O cai-mas-não-cai de Coração Valente.

DILMAE então Plebe Rude, ruminantes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, o cai-mas-não-cai de Coração Valente diante dos achacadores escondidos nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, que nem chatos encravados nas partes pudendas da pele apodrentada do governo.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que um ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos que formam a base de sustentação do governo cambaleante de Dilma Rousseff do PT orquestraram, no submundo da política de Brasília, a marcação de um impedimento contra a continuidade dos “PTralhas” no gerenciamento de um Brasil mergulhado até o pescoço no mar de lama da pilhagem e da patifaria, conforme desnudamento, feito pela Operação Lava Jato, de estratagemas de roubagem do dinheiro do povo que já linda a cifra de muitos bilhões do Real.

Porém, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustamento, o mesmo seleto grupo de parlamentares ardilosos e cheios de ojeriza pela lei, também chafurdados na empreitada tenebrosa de recebimento de propina da Petrobras, através de lacaios e apaniguados políticos, acharam por bem espiar mais um pouco o desenrolar da crise antes de promover uma ruptura institucional malquista pelos industriais bilionários da FIESP e da FIRJAN, dando a Dilma mais tempo para recuperar o fôlego de seu coração valente.

Contudo, informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a oposição canhestra articulada pelos partidos conservadores, apostando no traquejo peculiar de cumprir as diligências republicanas dessa governadoria petista, devidos aos desmedimentos dos caraminguás surrupiados do erário na Lava Jato e no Mensalão, cuja roubalheira só pode ser comparada aos carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama, acredita que a melhor saída para crise, sem rupturas indesejadas, seria um acordo de cavalheiros no qual a presidente Dilma Rousseff renunciaria ao mandato para impedir a prisão do Lula e, principalmente, evitaria que ela própria seja responsabilizada pelas ações nocivas ás finanças da Petrobras, tomadas quando fazia parte do Conselho Administrativo da estatal.

Por ora, alheios à pilhagem institucionalizada para garantir a tal da governabilidade, os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, sempre se afastando da conduta ilibada pública exigida para motejar e abespinhar a sacanagem privada, conjectura possibilidades de assunção ao poder desse ou daquele sacripanta se confirmada a queda adiada – porém inevitável – de Dilma Coração Valente, enquanto o povo assiste o inerte o proceder desse pastelão mexicano à brasileira.

E atentai para esta sapiência dita por Danton a caminho da guilhotina: “Hás de me seguir Robespierre”.

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL

Cunha: Governo tem que explicar nova regra

CUNHAO presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), elogiou, hoje, a medida provisória (MP) da aposentadoria, mas disse não descartar a derrubada do veto presidencial à mudança do fator previdenciário aprovada pelo Congresso. Segundo ele, o governo terá que convencer os parlamentares de que se trata de uma boa proposta.

“Se está se preservando aquilo que se desejava do 85/95, pode ser uma esperança de que se resolva o problema. Vamos ver. Vamos dar um voto de confiança”, afirmou.

Cunha alertou, porém, que a análise do veto, pela sua manutenção ou não, acontecerá antes de a MP ser validada pelo Legislativo, o que obrigará o governo a fazer um trabalho de convencimento entre os parlamentares para que o veto à emenda seja mantido. Pela Constituição, uma medida provisória entra em vigor assim que é publicada pelo Executivo. No entanto, ela tem um prazo para ser votada no Congresso para que vire lei em definitivo.

“Efetivamente, é um programa para o futuro. Eu acho que, se eles [o governo] trabalharem, explicarem bem, pode ser que consigam ter um apoiamento [no Congresso], mas, para isso, tem que evitar a derrubada do veto antes”, observou, acrescentado: “Vai ter que ser um trabalho político de conscientização do governo, mostrando que é uma regra boa para o país porque nós temos que pensar no país em termos de futuro”.

Cunha ameaça Dilma com “inferno” se Janot ficar

CUNHAEduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado na Lava Jato, depois que foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber recursos do grupo Mitsui, Cunha mandou recados ameaçadores ao Palácio do Planalto. Disse que se Janot for reconduzido ao cargo, em meados deste ano, o Palácio do Planalto conhecerá o que chamou de ‘inferno’ no parlamento.

Uma ameaça preocupante, uma vez que o governo tem sofrido inúmeras derrotas na casa. Uma das mais recentes foi a derrubada do fator previdenciário, na última semana, que pode inviabilizar o ajuste fiscal.

A ameaça de Cunha teria sido transmitida ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. “Depois de tentar, sem sucesso, arregimentar apoio entre seus aliados na Câmara para aprovar uma PEC que impede a recondução dos procuradores, Cunha articulou com seus aliados para convocar Janot para a CPI da Petrobras. Um requerimento com este fim foi apresentado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) na comissão, mas não houve apoio dentro da CPI e sequer foi posto em pauta”.

O mandato de Janot na Procuradoria Geral da República vencerá em setembro e a presidente deve indicar, ainda em agosto, o nome de sua preferência, que pode ser o do próprio procurador-geral.

“OS ELES”: Barbosa defende aumento de 35% para magistrados

Barbosa

Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) vai poder receber quase R$ 40 mil por mês, uma elevação de 35% sobre o salário atual, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 63 seja aprovada no Congresso Nacional. O aumento, defendido publicamente pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, em nota técnica enviada aos senadores no último dia 22 de abril, é considerado explosivo pelo governo Dilma Rousseff (PT).

Tendo os parlamentares no meio do caminho, a questão virou uma espécie de guerra fria entre o Executivo e o Judiciário.

Prevista para ser votada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a PEC 63 cria um adicional por tempo de serviço de 5%, aplicado a cada cinco anos, até o limite de 35%, para todos os magistrados brasileiros e também ao Ministério Público Federal e Estadual. Este universo, hoje, é de aproximadamente 30 mil servidores na ativa, mas a proposta vai além e prevê que o benefício que será somado ao salário valerá também para aposentados e pensionistas.

De acordo com cálculos obtidos pela reportagem, todas as categorias de juízes do país passarão a ganhar acima do teto constitucional, de R$ 29,4 mil mensais.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal, por sua vez, vão ver seus salários, chamados de “subsídios” na nomenclatura orçamentária, extrapolar o teto já no primeiro quinquênio. Com o primeiro adicional de 5%, seus subsídios passarão a R$ 30,9 mil por mês. A cada cinco anos, o adicional de 5% será aplicado, e ao final de 35 anos, o salário total chegará a R$ 39.774,04 por mês, em valores atuais.

Um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai extrapolar o teto no segundo quinquênio e chegará ao final com salário de R$ 37,7 mil. Hoje, o teto salarial do STJ é de R$ 27,9 mil por mês.

Os juízes de tribunais estaduais sairão do atual patamar de R$ 26,5 mil para R$ 35,9 mil. Juízes federais, por sua vez, verão seus rendimentos pularem a R$ 34,1 mil por mês, e os juízes substitutos, que hoje estão na base da pirâmide, com salários de R$ 23,9 mil, passarão a R$ 32,4 mil, no máximo.

Em nota enviada ao Senado Federal, Joaquim Barbosa afirma ser “recomendável” a criação do adicional por tempo de serviço. Ele argumenta que a medida é uma forma de “garantir a permanência e estimular o crescimento profissional na carreira”.

Além do efeito imediato sobre as contas públicas federais e estaduais, seja pelo gasto com os magistrados e integrantes do Ministério Público que estão na ativa, seja pelo gasto com aposentados e pensionistas, a proposta de emenda constitucional também é temida pelo governo por seu efeito indireto. A iniciativa pode se multiplicar para as outras carreiras que ganham subsídios, tais como – advogados públicos, defensores, delegados, auditores, diplomatas – tanto na esfera federal como na estadual.

E assim, demonstra-se, cabalmente, que “OS ELES” nutrem um profundo desprezo pelo povo.

Adão Lima de Souza