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Serviço secreto de Israel oferece ajuda a Bolsonaro

O Mossad, serviço secreto israelense, considerado o mais temível do mundo, ofereceu apoio ao candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, após o atentado no mês passado. Interlocutores do candidato não confirmaram ao blog se já contam com o serviço de inteligência. No entanto, confirmam que a família do Bolsonaro teme um segundo atentado após as eleições.

O Mossad é um serviço secreto conhecido pelas operações especiais durante a Guerra Fria e é considerado mais importante que a CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos. O Mossad obedece, diretamente, o primeiro-ministro de Israel. Entre as viagens ao exterior, nos últimos anos, Jair Bolsonaro chegou a visitar Israel.

Haddad procura Tasso Jereissati e ainda espera aceno de Ciro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fez um movimento de aproximação com tucanos após a declaração do filho de Jair Bolsonaro sobre “fechar o Supremo Tribunal Federal”.

Além de procurar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Haddad telefonou para o senador Tasso Jereissati, um dos principais nomes do PSDB.

Na conversa, falaram sobre democracia, os “riscos para o país” e a respeito da entrevista concedida por Tasso, ainda durante o primeiro turno, na qual ele reconheceu que o maior erro do PSDB foi ter entrado no governo Michel Temer.

Haddad quer aproveitar as reações de diferentes lideranças do país à declaração de Eduardo Bolsonaro para tentar construir pontes e obter apoio na reta final do segundo turno.
O petista também estuda procurar o candidato derrotado no primeiro turno Geraldo Alckmin e o economista Pérsio Arida.

Haddad ainda espera um aceno do pedetista Ciro Gomes, que viajou para o exterior no começo do segundo turno, frustrando a expectativa petista de um apoio oficial à sua candidatura.

Gleisi pede ao TSE agilidade na tramitação de ação do PT contra Bolsonaro

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, hoje, que pediu celeridade à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, para decidir sobre medidas cautelares pedidas em uma ação do partido que pede que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) seja declarado inelegível por oito anos.

Gleisi e representantes de PROS, PCdoB, PSB, PSOL e PCB participaram de audiência durante a tarde no gabinete da presidente do tribunal.

“Ontem nós entramos com ação aqui, com pedidos cautelares para fazer buscas e apreensões, e até agora nós não tivemos decisão do tribunal. Inclusive, a petição já se tornou pública, o que pode levar à destruição de provas. […] O que nós pedimos é que o tribunal possa agilizar os prazos”, disse a petista.

O pedido do PT foi apresentado em razão de reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” que relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do WhatsApp. Bolsonaro nega irregularidades.

Segundo Gleisi, a ministra afirmou que as primeiras decisões podem sair até este sábado, mas que “o tribunal vai tratar o processo legal como se numa normalidade estivéssemos”.

“Isso nos preocupa muito. Nós estamos numa situação muito diferenciada, que pode levar, e levou no primeiro turno, à indução do voto do eleitor por uma fábrica de mentiras”, reclamou Gleisi.

A presidente do PT também afirmou que pretende pedir uma investigação sobre a conta no WhatsApp de um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador mais votado nas eleições deste ano.

Hoje, ele afirmou em suas redes sociais que teve o seu número de telefone banido “do nada” pelo WhatsApp. A empresa confirmou que a conta foi banida e alegou “comportamento de spam”.

“Tanto isso [divulgação de notícias falsas] é verdade que o próprio WhasApp já suspendeu várias contas ligadas a ele, de empresas e de pessoas, inclusive do filho do Bolsonaro”, afirmou Gleisi.

Ibope para presidente: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%

O Ibope divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado no sábado (13) e domingo (14), e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 59%
  • Fernando Haddad (PT): 41%

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Votos totais

Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 52%
  • Fernando Haddad (PT): 37%
  • Em branco/nulo: 9%
  • Não sabe: 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
  • Registro no TSE: BR-01112/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
  • O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Fonte: Portal G1

PPS não apoiará nem Bolsonaro e nem Haddad: “flertam com ditaduras”

O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou, hoje, que o partido não apoiará Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial.

O anúncio foi feito após reunião da Executiva Nacional do partido. Segundo Freire, os dois projetos de governo “flertam com ditaduras” e colocam em risco o estado democrático de direito.

“O partido decidiu que não vai apoiar nenhuma das duas candidaturas e explica, por conta de que são projetos autoritários, que não respeitam a democracia e colocam em risco o estado democrático de direito”, disse Freire.

“O partido vai afirmar para a sociedade o que é de fundamental importância nesse futuro governo, seja ele qual for. Do respeito ao estado democrático de direito, defesa das liberdades, inclusive liberdade de expressão, de imprensa. São liberdades que estão em risco, exatamente porque são projetos que flertam com ditaduras”, explicou o líder da legenda.

Freire já havia dito que não apoiaria nenhum dos dois e que o PPS faria “oposição responsável” ao presidente eleito. Na prática, os diretórios estaduais, assim como filiados da legenda, poderão escolher entre Bolsonaro ou Haddad.

“Nós respeitamos a liberdade de consciência das pessoas. Exigimos dos nossos filiados, que podem ter a posição que quiser, mas que ressaltem a posição do partido muito claramente contra qualquer das duas candidaturas”, disse Freire.

O presidente do PPS chegou a se referir a Bolsonaro como “enaltecedor da ditadura, tortura e torturadores”. “Precisamos impedir retrocessos”, ressaltou.

Datafolha para presidente: Bolsonaro, 58%; Haddad, 42%

O Datafolha divulgou, há pouco, o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado hoje e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 58%

Fernando Haddad (PT): 42%

Gleisi diz que Lula pediu a Haddad para fazer campanha em vez de visitá-lo

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta terça-feira (9) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao candidato do partido a presidente, Fernando Haddad, faça campanha em vez de visitá-lo.

Haddad visitou Lula nesta segunda-feira (8), um dia depois do primeiro turno, no qual obteve 31,2 milhões de votos (29,2% dos votos válidos), atrás de Jair Bolsonaro (PL), com 49,2 milhões (46,2%), com quem disputará o segundo turno no próximo dia 28.

Lula está preso no prédio da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril. Ele cumpre pena após ter sido condenado, em segunda instância, no processo do triplex do Guarujá.

Desde o início da campanha eleitoral, Haddad tem feito visitas ao ex-presidente às segundas-feiras.

No primeiro turno, ele foi criticado por adversários – entre os quais Bolsonaro – por se reunir semanalmente com Lula, padrinho político e de quem herdou a candidatura depois que o Tribunal Superior Eleitoral vetou a postulação do ex-presidente com base na Lei da Ficha Limpa.

Segundo Gleisi, o período do segundo turno é curto, e, por isso, o candidato deve aproveitar os dias para se dedicar às atividades eleitorais.

Ela deu entrevista para a imprensa em um hotel em São Paulo, onde a executiva do PT, Haddad e aliados passaram o dia reunidos discutindo estratégias.

“Ele [Lula] mandou um recado para mim: ‘Manda o Haddad fazer campanha. Não precisa mais vir aqui’. Nós estamos com um curto espaço de tempo. Só tem mais 2 semanas. Nós temos que aproveitar as próximas semanas, as próximas duas segundas-feiras para que a gente faça campanha, faça as conversas que a gente tem que fazer e ganhe essa eleição'”, afirmou Gleisi ao relatar o recado do ex-presidente.

Haddad disputa a Presidência com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Na votação do primeiro turno, o petista teve 29% dos votos válidos, enquanto o adversário teve 46%.

Mais cedo, Haddad também falou com a imprensa durante um intervalo da reunião do PT. Ele comentou propostas de seu programa e afirmou que eleitores não podem ser “covardemente atacados” por causa de opiniões políticas.

PSB decide apoiar Haddad no segundo turno

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do PSB decidiu, hoje, que o partido irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno das eleições presidenciais.

A cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.

“O PSB acaba de aprovar uma resolução em que define o seu apoio no segundo turno da eleição presidencial ao candidato Fernando Haddad, propondo que se forme uma frente democrática contra uma candidatura que representa o extremo oposto da candidatura das forças democráticas”, afirmou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.

Ele disse ainda ter “confiança absoluta” na decisão que os diretórios em SP e no DF tomarão. “No estado de São Paulo e no Distrito Federal, os diretórios poderão examinar as suas coligações e decidir o que devem fazer, tendo em consideração que temos confiança absoluta no Márcio França e no Rodrigo Rollemberg em que eles precisam ter a liberdade para conduzir as suas campanhas e conquistar uma vitória nessas duas unidades importantíssimas da federação do nosso país”, declarou.

Questionado se França e Rollemberg poderão apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, o presidente da sigla disse que confia “plenamente” nos dois e que eles tomarão “a decisão mais correta, que tenha consonância com a história do partido”.

“Nós asseguramos a liberdade e sabemos que eles vão tomar a decisão correta em relação ao seu estado”, afirmou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.

Durante o primeiro turno, Rollemberg chegou a fazer ato de campanha ao lado de Ciro Gomes, que disputava a Presidência da República pelo PDT.

O PSB também está no segundo turno em Sergipe, com Valadares Filho, e no Amapá, com João Capiberibe. No caso do Amapá, o PSB já está em uma aliança com o PT. O partido já elegeu no primeiro turno Paulo Câmara em Pernambuco, João Azevedo na Paraíba e Renato Casagrande no Espírito Santo.

Siqueira defendeu que Haddad procure “todos os democratas” e “pessoas de bem para que a sua candidatura represente uma frente democrática.

“No momento difícil em que vive o país, com essa polarização, e tendo em vista a necessidade de unidade nacional e das forças democráticas, [propomos] que a candidatura [de Haddad] se transforme em uma candidatura da frente democrática, que agregue personalidades e instituições que defendam a democracia e que o programa não seja apenas de um partido”, disse.

Fonte: Portal G1

FHC declara apoio a Haddad, mas anula voto

Segundo do site Catraca Livre, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) já declarou apoio ao candidato do PT no segundo turno destas eleições, Fernando Haddad. “Entre Haddad e Bolsonaro, não há saída. Vou de Haddad”, disse o tucano, de acordo com o portal. Segundo a matéria, “será um apoio com restrições, já que o ex-presidente tem ressalvas profundas sobre a política econômica e relações exteriores do PT”. Publicamente, FHC decidiu manifestar seu apoio, mas, no segundo turno, anulará seu voto.

FHC diz que não gostaria de ver a volta do PT ao Planalto, por considerar que o partido não defende o que considera as reformas necessárias para o país – especialmente a da Previdência. Considera, ainda, que o PT não tem uma visão econômica “correta” sobre como devolver o crescimento ao país, já que defende uma presença forte do Estado. Mesmo assim, o tucano considera que Bolsonaro seria uma opção pior, uma “ameaça” à democracia. FHC suspeita que, com o deputado, haverá um risco autoritário permanente e crise institucional, devido à sua fragilidade de apoios no Congresso.

Em setembro, o mesmo site antecipou um apoio de FHC ao movimento “Ele não”, contra Bolsonaro. No dia seguinte, o ex-presidente publicou uma longa carta aos eleitores apelando por uma união contra o que chamou de “candidatos extremistas”. Com a adesão de peso de Fernando Henrique, começa a se formar a frente democrática contra o candidato do fascismo, que disputará contra Haddad no segundo turno das eleições.

Aliados pressionam Haddad para que ele abandone a agenda “Lula Livre”

Com a apuração ainda em curso ontem, Fernando Haddad (PT) chegou a achar por um momento que estava fora do jogo. Ele acompanhava pela TV a evolução da votação com aliados e família em um hotel, em São Paulo e, mesmo quando diziam que a eleição não terminaria neste domingo, ele ponderava: cauteloso, achava que acordaria hoje com Jair Bolsonaro (PSL) eleito presidente.

Tudo isso porque o petista assistia em choque, pela TV, a onda Bolsonaro que arrastava candidatos anti-PT aos governos para o segundo turno nos estados e Congresso. Candidatos que surfaram na popularidade do candidato do PSL e no seu discurso anti-petista.

Quando Jair Bolsonaro foi a 47,6%, Haddad se levantou diante do resultado na TV e comemorou com os braços no alto, feito um gol: estava no segundo turno. E agora poderia colocar em prática o plano de ser “mais Haddad, menos Lula”. Poderia?

Faltava combinar com o ex-presidente Lula, com quem Haddad se encontrou, hoje, e com o comando do PT, que vetou mudanças ao centro no primeiro turno, como queria o grupo mais ligado a Haddad, para ampliar apoios. Sem contar que aliados de Haddad, seu grupo mais próximo, pressionam o candidato para que ele abandone a agenda “Lula Livre”, como apelidaram nos bastidores as declarações de que a prisão de Lula – condenado por corrupção – foi uma injustiça.

Motivo principal: o tsunami eleitoral provocado por Jair Bolsonaro, que se transformou em principal cabo eleitoral nos estados – principalmente alavancando candidatos que entoaram o discurso no combate à corrução, ao PT e no reforço da segurança pública.

O resultado das urnas confirmava a avaliação de Mauro Paulino, diretor do Datafolha ao blog: “Com menos intensidade ainda do que Lula, mas surgiu uma liderança com carisma suficiente para elevar candidaturas, só comparável a Lula”.

Portanto, o lema do segundo turno estava confirmado, numa espécie de plebiscito: o candidato do PT e o candidato anti-PT.

Fonte: Blog da Andréia Sadi