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“Je Suis Sérgio Moro”, o cavaleiro branco de Gotham.
E então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.
No proselitismo iconoclasta de hoje, “Je suis Sérgio Moro”, este cavaleiro branco de Gotham City, que como Harvey Dent, encarcerou dezenas de mal feitores nos porões do Asilo Arkham, uma súcia de sacripantas que roubou uma destemperança do vil metal, vivendo encravados na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas, em mais um tenebroso esquema de corrupção na Terra de Pedrálvares.
O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que, seguindo os passos do admirável Batman do desacreditado Supremo Tribunal Federal, num gesto de bravura invejável, certo juiz federal desbaratou a quadrilha de ratoneiros escondidos nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, acostumados a surrupiar uma tuia de dinheiro dos cofres públicos.
Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, que o ajuntamento de criminosos de diversos partidos e outros partidos diversos, andam insatisfeitos com a postura desse cavaleiro branco de Gotham, afirmando que o nosso Harvey Dent, estaria descambando para o abuso de suas prerrogativas, ao agir com inflexibilidade contra os arquitetos de um estratagema de roubagem do dinheiro do povo, que até agora ninguém sabe que cifra do Real linda. E que sua atitude, traz, por fim, em riscos ao equilíbrio e a ponderação de nosso Poder Judiciário.
Também alardeiam os ditos pasquins, enquanto vemos aparvalhados os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, devido ao jeitinho brasileiro, peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento desta insciente república, que depois da roubalheira do dinheiro, nunca dantes vista nesta Pindorama, desde os carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama, que muito pouco do montante dos caraminguás surrupiados do erário fora devolvido pelos mais cínicos, como se prestassem um favor a esse aglomerado ignaro e letárgico, que alcunhamos de contribuintes.
Contudo, quisera que os que governam o país com solidez e demasiada sabedoria, pudessem ser, um dia, diligenciadores de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, enquanto grassar a patifaria nestas terras tupiniquins, apoiando a ação destemida do cavaleiro branco para salvar a alma desta Gotham-Brasil, impedindo que o cavaleiro-juiz assuma outra cara.
Por ora me despeço de vosmecês torcendo pelo Desabestalhamento Geral.
E atentai para esta sapiência: “Herói é aquele que não teve tempo para correr”
Je Suis Sérgio Moro. Saudações a quem tem coragem!
PONCIANO RATEL.