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Isto Posto… A má gestão e o suplício financeiro do aluno conduzem a FACAPE à bancarrota!
A FACAPE, embora seja Instituição Pública de Ensino Superior que por permissivo legal se furte a obrigatoriedade de observar o Princípio da Gratuidade insculpido no art. 206, inciso IV da Constituição Federal, nem por isso pode deixar de obedecer aos demais comandos normativos preceituados no mesmo dispositivo constitucional.
Deste modo, como a educação tem por objetivo social o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, nenhuma instituição pública (nem privada) de ensino poderá se recusar a cumprir seu dever constitucional de implementar medidas que assegurem a igualdade de condições para o acesso e permanência, garantindo-se sempre a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; e ainda, o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, além da garantia de padrão de qualidade do ensino e o direito a uma gestão democrática, na forma da lei, que garanta a todos os segmentos da universidade espaços de participação e compartilhamento das decisões sobre a condução do ensino e seu custeio.
A FACAPE, ao contrário das demais instituições públicas de ensino superior, parece se reger por leis próprias, inventadas, á toque de caixa, pelos seus atuais gestores. A práxis administrativa da direção atual se envereda cotidianamente em direção à sofismável certeza de que gestão financeira se consubstancia no ato de cada vez mais gastar e gastar… E gastar desarrazoadamente, já que qualquer insuficiência de caixa poderá ser sempre suprida com novas e abusivas majorações de mensalidades a serem pagas pelos alunos.
Assim, ano após ano, a atual gestão, embora alardeie aos quatros quantos que sua maior contribuição à FACAPE tenha sido promover o equilíbrio financeiro das despesas, mesmo estas se mostrando sempre exorbitantes, haja vista ter passado de um superávit de R$ 530 mil em 2013 para um déficit crescente em 2015, jamais colocou em prática um plano eficiente de contenção de despesas, e segue, principalmente com folha de pessoal, consumindo quase a totalidade da receita arrecada em mensalidades, gerando, com isso, constantemente a necessidade de aumentos cada vez maiores nos preços dos serviços educacionais prestados ao aluno.
Portanto, sendo a FACAPE instituição pública se aproveita da imunidade tributária, cuja carga altíssima é lastimada pelas empresas privadas obrigadas a suportá-la, ao mesmo tempo pratica todos os atos próprios de entidades particulares, podendo custear os desmandos financeiros e a ganância com sucessivos e abusivos aumentos de mensalidades, enquanto as instituições privadas e de ensino sentam à mesa de negociações com representantes estudantis para decidir em conjunto o percentual da majoração mensal.
Isto posto, como não há preocupação da atual gestão em buscar novas fontes de renda para a instituição junto ao mercado, nem nunca houve gestão financeira condizente com as reais necessidades da FACAPE, os atuais diretores se arvoram eternamente na outorga que lhe é concedida pelo Conselho Deliberativo Autárquico (CDA), instância máxima da autarquia e dos votos previsíveis e cativos, e mais uma vez, à revelia dos estudantes, majoraram as mensalidades acima da média do aumento efetivados pelas universidades privadas.
Ousar lutar, ousar vencer! (Carlos Lamarca)
Por: Adão Lima de Souza.
Os constantes apagões na Facape.
De algum tempo pra cá os alunos da Facape tem se deparado, constantemente, com apagões elétricos repentinos, principalmente no bloco do curso de Direito, xodó da atual direção que conclama aos quatro ventos ser este curso o mais importante da instituição, por isso, o de mensalidade mais cara, e aquele onde as salas de aulas são mais confortáveis e melhor refrigeradas.
Entretanto, o que se tem visto é, na visão de muitos alunos, um descaso por parte da direção da faculdade com relação às providências mais simples e corriqueiras de uma empresa como manter em bom estado de funcionamento a estrutura básica relativa aos itens essenciais, tais como fornecimento de água e luz regular e material de expediente suficiente para que se possa prestar um bom serviço.
Ao invés disso, o que se vê é uma administração conduzida pela falta de transparência. Uma gestão que alega, a todo tempo, a péssima situação financeira da instituição, porém se esquiva de apontar os motivos e os responsáveis por desmantelarem as finanças de um empreendimento que até dois anos atrás o atual presidente se vangloriava de ter equilibrado as contas, ou seja, de gozar a instituição de perfeita estabilidade financeira, mas que agora, precisa aumentar mais e mais as mensalidades porque funciona no limiar da insolvência.
Então, diante da visível incapacidade da direção se explicar ou solucionar os frequentes problemas elétricos, professores, num gesto de autoritarismo e de desrespeito, sob a anuência da coordenação do curso de Direito, tenta obrigar os alunos a permanecerem em salas sem refrigeração, fazendo prova à luz de celulares.
Pois, somente no dia de ontem, 25/04, pela manhã e à noite, metade das turmas de Direito foram remanejadas para o bloco de Ciências Contábeis devido a pane elétrica que inviabilizou a utilização de salas no bloco de Direito, curso, cuja mensalidade é a mais cara em virtude dos “privilégios” que tem.
Talvez, fosse mais sincero da parte da direção usar como desculpa para aumentar as mensalidades, em vez da cantilena falsa de que vai melhorar o salário do professor, a necessidade de mais dinheiro para construir uma nova Central de Energia, já que a recém-construída não atende a necessidade da faculdade.
Por: Adão Lima de Souza