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Lula tem 22%, Marina 17% e Aécio 14%, diz Datafolha
Nova pesquisa Datafolha sobre intenção de voto indica que o ex-presidente Lula lidera o primeiro turno da disputa para presidente nas eleições de 2018.
Num cenário onde a disputa fica entre Lula, Marina (Rede) e o senador Aécio Neves (PSDB), o petista lidera com 22%, Marina fica em segundo com 17% e o tucano teria 14%.
Nesse caso, Jair Bolsonaro (PSC) teria 7%, Ciro Gomes (PDT) 5%, Michel Temer (PMDB) 5%, Luciana Genro (PSOL) 2% e Ronaldo Caiado (DEM) e Eduardo Jorge (PV) teriam 1% cada um.
De acordo com o Datafolha, o ex-presidente Lula não conseguiria vencer num possível segundo turno a ex-senadora Marina Silva (Rede) ou o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).
A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de julho e entrevistou 2.792 pessoas em 171 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
Veja os resultados da pesquisa Datafolha sobre intenção de voto para presidente em 2018:
Presidência 2018
1º Turno
Cenário 1 – com Aécio
Disputam: Lula, Marina, Aécio, Bolsonaro, Ciro
– Lula 22%
– Marina 17%
– Aécio 14%
– Bolsonaro 7%
– Ciro 5%
– Brancos e nulos 18%
– Não opinaram 7%
Cenário 2 – com Alckmin
Disputam: Lula, Marina, Alckmin, Bolsonaro e Ciro
– Lula: 23%
– Marina: 18%
– Alckmin: 8%
– Bolsonaro: 8%
– Ciro: 6%
– Brancos e nulos: 20%
– Não opinaram: 7%
Cenário 3 – com Serra
Disputam: Lula, Marina, Serra, Bolsonaro e Ciro
– Lula: 23%
– Marina: 17%
– Serra: 11%
– Bolsonaro: 7%
– Ciro: 6%
– Brancos e nulos: 19%
– Não opinaram: 7%
Cenário 4: com Aécio, Serra e Alckmin e Sérgio Moro
Disputam: Lula, Marina, Aécio, Serra, Alckmin, Bolsonaro e Ciro
– Lula: 22%
– Marina: 14%
– Aécio: 10%
– Moro: 10%
– Bolsonaro: 5%
– Brancos e nulos: 14%
– Não opinaram: 6%
Rejeição em %
– Lula (PT) 46
– Aécio (PSDB) 29
– Temer (PMDB) 29
– Serra (PSDB) 19
– Jair Bolsonaro (PSC) 19
– Marina (Rede) 17
– Geraldo Alckmin (PSDB) 16
– Ciro (PDT) 13
– Luciana Genro (PSOL) 12
– Eduardo Jorge (PV) 10
– Ronaldo Caiado (DEM) 10
– Sergio Moro (sem partido) 9
2º Turno Marina X Lula
– Marina 44%
– Lula 32%
2º Turno: Serra X Lula
– Serra 40%
– Lula 35%
2º Turno Aécio x Lula
– Aécio 38%
– Lula 36%
2º Turno alckmin X Lula
– Alckmin 38%
– Lula 36%
2º turno: Marina X Aécio
– Marina 46%
– Aécio 28%
2º Turno Marina x Alckmin
– Marina 47%
– Alckmin 27%
2º turno Marina x Serra
– Marina 46%
– Serra 30%
Lula lidera cenários para 2018 e Bolsonaro dispara em segundo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando todos os cenários em que é citado para as eleições de 2018, segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional de Transportes (CNT). Nas três simulações feitas para o primeiro turno, o ex-presidente oscila pouco, entre 32% e 32,7% das intenções de voto. Em segundo lugar, dispara o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que em fevereiro estava entre a terceira e quarta posição e viu seu apoio aumentar de cerca de 11% para mais de 18% nos três cenários.
Antes vice-líder, a ex-senadora Marina Silva (Rede) aparece em terceiro lugar em todos os cenários. A diferença entre as simulações fica por conta do candidato escolhido para representar o PSDB: muito atrás dos correligionários, o senador Aécio Neves (MG) seria a escolha de apenas 3,2% dos eleitores, enquanto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito paulistano, João Doria, têm 9,4% e 8,7%. Outro candidato pesquisado, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) fica em quarto no cenário que inclui Aécio e em quinto caso enfrente Alckmin ou Doria, com intenções de voto que vão de 4,6 a 5,3%.
No cenário de pesquisa espontânea, em que não é apresentada uma lista de candidatos ao eleitor, Lula lidera com 20,2% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, 10,9%. Citado de forma espontânea pela primeira vez, João Doria vem em terceiro, mas distante dos dois primeiros, com 2,4%. Na sequência, Marina Silva tem 1,5%; Geraldo Alckmin e Ciro Gomes, 1,2%; o senador Álvaro Dias (Podemos), 1,0%; o presidente Michel Temer (PMDB), 0,4%; e Aécio Neves, 0,3%. Do total, 37% se disseram indecisos, brancos e nulos somam 21,2% e outros são 2,0%. A pesquisa ouviu 2.002 e tem margem de erro de 2,2% para mais ou para menos.
Lula (PT) – 32,4%
Jair Bolsonaro (PSC) – 19,8%
Marina Silva (Rede) – 12,1%
Ciro Gomes (PDT) – 5,3%
Aécio Neves (PSDB) – 3,2%
Brancos e Nulos: 21,9%
Indecisos: 5,3%
Cenário 2
Lula (PT) – 32%
Jair Bolsonaro (PSC) – 19,4%
Marina Silva (Rede) – 11,4%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 8,7%
Ciro Gomes (PDT) – 4,6%
Brancos e Nulos: 19%
Indecisos: 4,9%
Cenário 3
Lula (PT) – 32,7%
Jair Bolsonaro (PSC) – 18,4%
Marina Silva (Rede) – 12,0%
João Doria (PSDB) – 9,4%
Ciro Gomes (PDT) – 5,2%
Brancos e Nulos: 17,6%
Indecisos: 4,7%
Rejeição
Nas simulações de um enfrentamento em segundo turno, o ex-presidente Lula se daria melhor contra os cinco adversários pesquisados, sendo que Bolsonaro, com 28,5%, é o que chegaria mais perto dele, com 40,5% no cenário. O deputado do PSC superaria todos os nomes do PSDB, mas perderia para Marina Silva, que também se dá melhor contra os tucanos.
Abalado pela delação da JBS, que chegou a afastá-lo do mandato no Senado, Aécio Neves é o nome mais rejeitado entre todos os pesquisados, com 69,5% de pessoas que disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva e Lula também têm rejeição acima de 50%.
Apesar de também terem rejeição alta, ultrapassando 40% do eleitorado pesquisado, João Doria e Jair Bolsonaro são os que menos têm reações negativas entre os pesquisados. O deputado conta com 45,4% de eleitores que não considerariam votar nele, ante 42,9% do prefeito paulistano. De acordo com a análise da CNT, o fato de Doria ter rejeição em patamar semelhante ao de outros possíveis candidatos é um sinal de que ele “passou a ser percebido como um político comum” pelos eleitores.
Brazil: uma dama de muitos véus
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Muda, Brazil! Mudou, e daí!? Brazil, país do futuro! O futuro chegou, e daí?! As águas rolaram. As pedras rolaram. Rock n’roll. E dai?! E daí?! Daí a mais cruel desilusão. O coração auriverde está gemendo neste vale de lágrimas, de corrupções e patifarias: tum-tum-tum! O Brazil é uma dama misteriosa de muitos véus. O Brazil não conhece o Brazil. O coração do Brazil precisa de pontes de Safena, stents, troca de óleo, Benzetacil, injeção na testa, Baygon, troca de fraldas, penicilina, Biotônico Fontoura, óleo de peroba, Emulsão de Scott, colírios, elixir de catuaba, Vick vaporub, Melhoral, calibragem dos pneus, mercúrio cromo, chá de camomila, camisa de força, vergonha na cara.
O bem-aventurado poeta Augusto dos Anjos e dos pecadores assim falou na linguagem dos arcanjos: “Meu coração tem catedrais imensas”. Pecador, eu sou pequenininho do tamanho de um passarinho. O papaizinho eu tenho apenas uma capelinha singela nos jardins floridos do meu coração. Todíssimos os discursos já foram feitos. Todíssimos os sermões já foram pregados. Os projetos foram aprovados. As leis foram sancionadas. As verbas foram liberadas. As inflações foram controladas. Todíssimos os nossos sonhos foram sonhados.
E daí e daí?! Nossos sonhos foram roubados. Nosso céu tem mais estrelas, nossos bosques têm mais flores, nossos economistas são os mais competentes do planeta. Nossos gênios são mais geniais. Nossos economistas são mais iluminados. Nossos acadêmicos são mais imortais. Nossos corruptos são mais gentis.
Os sonhos do Brazil estão sob segredo de justiça, segredo de polícia, segredos de delatores. Os pecados, as dores, as infâmias, as máfias, as crueldades, os amores, as ilusões, as desilusões, os mistérios e as injustiças do Brazil estão sob o manto de sete véus.
A Previdência Social vai naufragar? Esta é a dama mais vistosa e não virtuosa de muitos véus. As castas dos príncipes da República continuam intocáveis e são mantidos seus privilégios. O mordomo Michel dança o foxtrot, o passo da raposa.
Tempos idos, o atraso do Brazil era por culpa da dívida externa. Zeraram a dívida externa. Agora é a dívida pública interna. O que fazer com a dívida pública de 3,11 trilhões de reais? Milhões de brasileiros devem aos banqueiros e os banqueiros devem aos brasileiros. É um nó nas tripas. O crime perfeito existe.
O problema é o sistema tributário. Chamem os tributaristas mais brilhantes da humanidade auriverde. Os juros são os mais altos do planeta. Chamem os bombeiros, os feiticeiros, os economistas, os curandeiros, a mãe de pantanha, a família de pantanha, os economistas mais iluminados da estratosfera. Se não resolvem, então não são geniais, não são iluminados nem sábios?!
O messias de araque e seus comparsas arruinaram e degradaram nosso País e agora estão tirando onda de oráculos da sabedoria e vestais de santas e imaculadas virtudes?! Oh, mundiça vermelha, vão tirar onda de vestais lá na casa de chapéu!
Por: Jose Adalberto Ribeiro, colunista do Blog do Magno Martins
LAVA JATO: Cenas do próximo capítulo!
PONCIANO RATEL – Quem sobreviverá ao juízo final desta batalha épica e definitiva entre a República de Curitiba e a República do Caixa 2?
Sobrará pedra sobre pedra no descampado moral da patifaria política brasileira, que sequestrou e mercantilizou a dignidade do povo trabalhador nos recônditos nefastos dos palácios da governança nacional ?
Ou será que Petralhas e Coxinhas finalmente deixaram as falsas desavenças de lado e se unirão para criar o crime de interpretação da Lei e derrotar, com punições severas, o intrépido herói nacional, nosso Harvey Dent Sérgio Moro, consumando, assim, o que a queda de Coração Valente deveria propiciar?
Grandes emoções aguardam este povo de índole passiva, nessa saga dos mocinhos contra os quarenta milhões de ladrões capitaneados pelos intocáveis senhores da República, dos azuis Aécio, Temer, Fernando, Sarney, Renan, Jucá até o inocentíssimo – e desapegado das coisas materiais – Lula e seus asseclas vermelhos.
E as incríveis delações feitas por antigos partícipes do crime de lesa-pátria, se confirmarão todas ilícitas por serem resultantes de arbítrio judicial e tortura psicológica de executivos honrados e inofensivos do clube dos empreiteiros?
Não perca e veja que Brasil sobreviverá dos escombros dos próximos capítulos desta intrigante e persistente saga dos Elliot Ness paranaenses contra os Al Capones da tríade PT/PSDB/PMDB.
E aguardemos para ver se o desidioso STF tergiversará mais uma vez dizendo que mandará instaurar Inquérito Policial para apurar as irregularidades e punir os responsáveis, enquanto os crimes prescrevem, um a um, fazendo valer desejos incontidos e confessados pelo maioral da Odebrecht, quando achava que gente como ele jamais seria alcançada por nossas leis passionais e impotentes.
Ponciano Ratel é colunista do Blog Cidadania Ativa.
O OUTRO LADO DO MENSALÃO: Aécio, Paes e Sampaio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para abrir um segundo inquérito para investigar o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), na Operação Lava Jato.
Também são alvos do mesmo pedido o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB).
Os três políticos são suspeitos de terem tentado ocultar da CPI dos Correios, em 2005, informações sobre o suposto esquema de compra de votos em troca de apoio parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais durante a gestão do ex-governador Eduardo Azeredo (1995-1999), o chamado mensalão do PSDB.
A CPI dos Correios investigou outro esquema de compra de votos, o mensalão do PT, que ocorreu durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
PSDB: Máfia da Merenda
SÃO PAULO – Grampos feitos pela Operação Alba Branca, que investiga fraude na venda de merenda a prefeituras e ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), mostram que um lobista da cooperativa que está no centro das apurações citou o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) como alguém que abriria mercados. Além de Gondim, foram citados pelos investigados o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) –os dois últimos, mencionados nos grampos. Ex-dirigentes da Coaf também acusam Duarte Nogueira (PSDB), hoje secretário de Transportes, de receber propina. Todos negam participação em irregularidades.
Gondim é mencionado em ao menos duas ligações telefônicas feitas por Marcel Ferreira Julio, apontado como lobista da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) junto ao governo do Estado. Marcel é filho do ex-deputado Leonel Julio, o que lhe rendeu contatos políticos, de acordo com as investigações.
Em uma das menções, Marcel diz a uma mulher não identificada que irá intermediar o contrato entre a Coaf e a Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) no próximo ano, pois Gondim está à frente nas pesquisas para a prefeitura da cidade neste ano.
Em outro diálogo, é dito que Gondim “abriu um monte de prefeituras”. O interlocutor, não identificado, está falando do gabinete de Gondim, segundo a polícia.
Em 2012, Gondim fez uma série de proposições na Assembleia Legislativa para tornar a laranja e seu suco obrigatórios na merenda. O suco de laranja é o produto que a Coaf fornece desde o ano passado à Secretaria da Educação do governo Alckmin.
CCJ aprova redução de cargos comissionados no setor público
Mais uma proposta da Agenda Brasil foi aprovada, nesta quarta-feira (28), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110 /2015, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que reduz a quantidade de cargos em comissão — de livre nomeação pelo gestor público — nos governos federal, estaduais e municipais e exige processo seletivo público para seu preenchimento. A iniciativa deverá ter um calendário especial de votação no Plenário do Senado.
— Temos assistido, de forma crescente, à desqualificação da máquina pública no Brasil. Os cargos comissionados se transformaram em mercadorias, a serem distribuídas pela necessidade momentânea do gestor público. Não podemos ter um serviço público que atenda ao governante de plantão, mas à sociedade brasileira — disse Aécio.
Substitutivo
A PEC 110/2015 recebeu substitutivo do relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que fez alguns ajustes no texto original e agregou duas emendas do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Mas Alvaro manteve, por exemplo, a sugestão de Aécio de se implementar uma redução gradual no número de cargos em comissão, que hoje chega a 27 mil no governo federal.
Assim, essa quantidade seria reduzida ao equivalente a 30% do total de cargos efetivos no primeiro ano de vigência da emenda constitucional aprovada, patamar que passaria a 20% no segundo ano de vigência e alcançaria a meta de 10% três anos após sua aprovação.
Mais três condicionantes previstas no texto original foram preservadas no substitutivo: um teto para cargos em comissão correspondente a 10% dos cargos efetivos em cada órgão federal; a exigência de que, pelo menos, 50% dos cargos de livre nomeação sejam ocupados por servidores de carreira; seu preenchimento seja antecedido de um processo seletivo público, capaz de avaliar conhecimentos técnicos, capacidades e habilidades específicas.
Meritocracia
Quanto às emendas de Anastasia, uma delas introduziu a “meritocracia” entre os princípios constitucionais que devem guiar a administração pública brasileira. E também abriu a possibilidade para estados e municípios manterem em sua estrutura, respectivamente, 20% e 30% de cargos em comissão, percentuais que deverão incidir sobre os cargos efetivos de cada órgão.
A outra emenda inseriu a “presteza do atendimento” entre os quesitos a serem observados na avaliação de desempenho do servidor público. Condicionou ainda o pagamento de adicional ou prêmio de produtividade ao servidor a previsão orçamentária e disponibilidade financeira.
As limitações impostas pela PEC 110/2015 não se aplicam às nomeações por parlamentares, ministros, secretários estaduais, distritais e municipais.
Viés político
As manifestações em favor da proposta foram no sentido de condenar um eventual viés político por trás da contratação de comissionados.
— É uma contribuição que se oferece ao país em defesa de uma administração pública mais eficiente, excluindo um desperdício vigente no esquema de loteamento de cargos públicos para atender a apaniguados — afirmou Alvaro Dias.
Para o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), “o setor público não pode continuar sendo a ‘casa da mãe joana””.
— A questão central não está na indicação política, mas na indicação política sem mérito — realçou Ferraço, vendo a aprovação da PEC 110/2015 como uma homenagem ao servidor público em seu dia (28 de outubro).
Questionamentos
Apesar de declarem voto a favor da iniciativa, os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Simone Tebet (PMDB-MS) levantaram questionamentos quanto a sua forma e conteúdo.
Valadares apontou o risco de a PEC 110/2015 ter sua constitucionalidade contestada, futuramente, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Isto porque o Poder Legislativo não poderia elaborar uma proposta alterando o provimento de cargos públicos federais, assunto que seria de competência exclusiva do Poder Executivo.
— Apresentar uma PEC para contornar essa exigência é uma forma de, por via transversa, cometer inconstitucionalidade — argumentou Valadares.
Sobre o assunto, Aécio disse estar convencido de não ter cometido qualquer inconstitucionalidade. E avaliou que o fato de a PEC 110/2015 regular o preenchimento de cargos comissionados não só em nível federal, mas também estadual e municipal, a livraria de “qualquer risco de ilegalidade.”
Já Simone se disse preocupada com a possibilidade de os municípios terem até 30% do quantitativo correspondente a cargos efetivos para livre nomeação de servidores.
— Em vez de se restringir, pode-se estar ampliando isso nos municípios — advertiu a senadora.
O autor da proposta esclareceu que este parâmetro, agregado por emenda de Anastasia, foi motivado pela maior necessidade que as prefeituras têm — em função da carência de estrutura técnica — de trazer pessoal qualificado de fora. De qualquer modo, se disse aberto a restabelecer o patamar de 10% que prevaleceu para a União caso uma emenda neste sentido seja apresentada em Plenário.
O reconhecimento sobre os avanços trazidos pela PEC 110/2015 à estrutura da administração pública brasileira também foi feito pelos senadores José Serra (PSDB-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (PMDB-RR), José Medeiros (PPS-MT), Garibaldi Alves (PMDB-RN) — que já apresentou proposta semelhante, arquivada —, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e José Maranhão (PMDB-PB), presidente da CCJ.
Por: Agência Senado
PSDB agora quer voto impresso nas eleições
Após fazer uma auditoria sobre o resultado das eleições do ano passado, o PSDB divulgou um relatório no qual afirma que o sistema atual é impossível de ser auditado e faz recomendações de mudanças à Justiça Eleitoral, como a implantação do voto impresso.
Os tucanos, que foram derrotados nas eleições presidenciais do ano passado pela atual presidente Dilma Rousseff, afirmam no relatório que o sistema é “vulnerável” e possibilita a ocorrência de fraudes. Concluem, porém, que não tiveram elementos de verificar se houve ou não uma fraude, porque a auditoria teria sofrido restrições e limitações.
O documento é assinado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), vice-presidente jurídico nacional da legenda, e pelo coordenador jurídico nacional, Flávio Henrique Costa Pereira. Segundo eles, a auditoria custou cerca de R$ 1 milhão, custeados pelo partido.(Da Folha de S.Paulo)
Aécio: “pedaladas” podem motivar impeachment
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou, hoje, que tem tido “muita cautela quando se fala de impeachment” da presidente Dilma Rousseff. Mas indicou que a confirmação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de que houve irregularidades com a prática das “pedaladas fiscais” – que podem configurar crime de responsabilidade – por parte do governo federal pode levar o PSDB a endossar o pedido de afastamento.
“Eu tenho tido muita cautela quando se fala de impeachment. Essa não é uma palavra proibida, impeachment é uma palavra constitucional, mas para que ela ocorra é preciso que haja algo factual, é preciso que haja caracterização de crime de responsabilidade”, disse Aécio, depois de participar de audiência pública sobre reforma política na Câmara.
O senador ressaltou, contudo, que o TCU limitou as irregularidades à equipe econômica comanda pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, por utilizar bancos públicos para melhorar as contas da União. Segundo Aécio, é preciso apurar se houve responsabilidade acima de Mantega. “Os bancos públicos não podem emprestar para o Tesouro. E foi isso que, de forma maquiada, a última equipe econômica fez. Fez em benefício de quem?”, questionou.
Isto Posto… Sobre Norte e Sul
O que resta de escolha a quem vive subjugado numa prisão sem muros senão optar entre a aflição do corpo e a servidão da consciência?
O Brasil precisa – e os novos tempos exigem – que os postulantes aos cargos republicanos como o de Presidente da República mantenham uma postura de respeito para com os representados, comportando-se de maneira civilizada, evitando deixar um legado de ódio após a campanha se se contentarem em seguir cegamente as ordens de marqueteiros inescrupulosos e deletérios que mediante o ganho de somas expressivas de dinheiro colocam palavras na boca dos candidatos, transformando-os em meros fantoches ludibriados pelo desejo insano de poder.
Então, depois de findo o processo eleitoral, com a vitória legítima e reconhecida nas urnas do governo sobre seu opositor, a fim de apaziguar os ânimos, ainda mais quando já bastante acirrados pela postura maniqueísta e irresponsável adotada durante a campanha, ao conduzirem a disputa como se fosse uma batalha campal do “bem contra o mal, de nós contra eles, dos pobres do norte contra os afortunados do sul”, é dever dos ex-candidatos Dilma e Aécio, pelos cargos que ocupam de presidente e senador da república, vir à público e juntos conclamarem à nação ao arrefecimento dos espíritos antes que tragédias maiores se concretizem, descambando para violência real os ataques verbais virulentos veiculados até então pelas redes sociais.
Pois, não se pode permitir que a disputa se prolongue com ataques desmedidos e impensados de uma parte da população contra a outra. Muito menos culpar aqueles que acreditando na viabilidade de certo projeto de governança se saíram vitoriosos nas urnas porque a proposta que abraçaram tivera mais votos em determinada região, se confirmando como proposta mais agregadora que a do adversário.
Assim, parece salutar à manutenção e fortalecimento da democracia, Dilma e Aécio convocarem urgentemente uma coletiva de imprensa para dizerem ao povo brasileiro que, encerrada a corrida eleitoral, o ódio político devem ser posto de lado e todos trabalharem pelo progresso do país, sendo de responsabilidade da presidente eleita a execução de suas promessas de campanha e do candidato vencido a fiscalização dos atos do governo.
Por: Adão Lima de Souza