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MG: ministro do STJ dá aval para PF indiciar governador
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Herman Benjamin, autorizou que a Polícia Federal interrogue o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, nas investigações da Operação Acrônimo e faça seu indiciamento caso ache pertinente.
A decisão do ministro é de fevereiro, em resposta a um pedido da Polícia Federal. A PGR (Procuradoria Geral da República) havia se manifestado contra a possibilidade de a PF promover indiciamentos contra autoridades com foro privilegiado.
Caso seja indiciado, Pimentel passa a ser considerado formalmente investigado no caso.
Posteriormente, porém, cabe à PGR mover a ação penal e incluí-lo como alvo caso veja indícios contra Pimentel.
O chefe do Executivo mineiro é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que apura indícios de ilegalidades na campanha do petista ao Palácio da Liberdade, em 2014.
A mesma investigação mira em suspeitas de compra de medidas provisórias e de favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, no período em que Pimentel comandava o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, pasta à qual o banco de fomento é vinculado. A Folha apurou que, na avaliação da PF, o governador pode ser indiciado sob suspeita dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Procurada, a defesa de Pimentel informou que vai recorrer do despacho do ministro Herman Benjamin. O advogado Pierpaolo Bottini afirmou que, em seu entendimento, não pode ser delegada à PF a atribuição de indiciar uma autoridade com foro privilegiado.
Português bem “dizido”: Sigla ou Acrônimo?
Acrônimo ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas partes.
Tanto os acrônimos como as siglas são palavras formadas por letras ou sílabas iniciais, no entanto:
A sigla é pronunciada segundo a designação de cada letra, como no caso de CCB (Centro Cultural de Belém), pronunciado “cê” “cê” “bê”; porém há um convencionamento que se vem dando de que quando soletradas as letras que formam a sigla, esta seja denominada de ‘sigloide’ e quando tratadas como vocábulo, pronunciadas silabicamente como uma palavra qualquer da língua, que esse tipo de sigla receba a denominação de ‘siglema’, equivalendo dessa forma um siglema a um acrônimo.
O acrónimo é pronunciado como uma palavra só, respeitando a estrutura silábica da língua, como no caso de MUDE (Museu do Design), pronunciado “mude” ou SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).
No português falado no Brasil, contudo, a palavra “acrônimo” dificilmente é utilizada, sendo a palavra “sigla” mais usualmente empregada para designar ambos os tipos de conjunção.
Exemplos de acrônimos:
- Pronunciados como uma palavra, contendo apenas iniciais:
NASA: National Aeronautics and Space Administration
OSI: Open Systems Interconnection
OTAN: Organização do Tratado do Atlântico Norte
SIDA: Síndrome de Imuno-Deficiência Adquirida
- Pronunciados como uma palavra, contendo várias letras de cada palavra:
Gestapo: Geheime Staatspolizei
Interpol: International Police
Hamas: Harakat al-Muqawamah al-Islamiyyah
- Pronunciados como uma combinação de nome de letra e uma palavra:
JPEG: Joint Photographic Experts Group
Pronúncia: “Jota PEG”
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
STJ recebe inquérito contra Fernando Pimentel
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu um inquérito que apura o suposto envolvimento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG) em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos com o poder púbico.
No mês passado, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que a Polícia Federal apurava a suposta prática de crime eleitoral envolvendo a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014. O inquérito, que está sob a relatoria do ministro Herman Benjamin, do STJ, ocorre no âmbito da Operação Acrônimo, que prendeu no mês passado o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, ligado ao PT.
Quando a Operação foi deflagrada, a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira foi alvo das ações da PF. A primeira-dama de Minas nega qualquer envolvimento com o caso. Além de Carolina, Pimentel também vem negando as ações contra sua mulher, dizendo que foram um “erro”.
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.
O empresário levava na ocasião material de campanha do atual governador petista e uma planilha na qual estava escrita “campanha Pimentel”, mas em depoimento negou ter participado da disputa pelo governo de Minas.