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Lóssio afirma ter seis nomes como pré-candidatos
O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), afirmou que pode escolher entre seis nomes o seu candidato à Prefeitura no pleito deste ano.
Sem citar os nomes, Lóssio fez questão ressaltar as características dos seus pré-candidatos. “Um tem o melhor IDEB do estado, melhor que 20 capitais. O segundo tem o melhor programa de saúde, a segunda maior cobertura de PSF e redução da mortalidade infantil. O terceiro tem uma atuação espetacular na educação e agora na ação social. O quarto é um grande articulador na secretaria de governo e equilibrou as finanças da Prefeitura. O quinto articula-se bem politicamente, é um case de sucesso na área irrigada, prefeito da cidade duas vezes e assume agora pela federal. O sexto iniciou como gerente, virou diretor, depois superintendente, e como secretário fez o maior programa habitacional da história de Petrolina”, pontuou Lóssio.
Segundo o prefeito, tudo na vida tem que ter um pouco de vocação. “Eu estou querendo saber dos novos pré-candidatos quem é mais vocacionado para o momento, porque todos foram bons secretários”, declarou. Ele ainda fez questão de mencionar a importância de ouvir a população. “Eu podia ter 90% de avaliação positiva, se eu escolher um candidato que não esteja antenado com os anseios das pessoas a gente perde a eleição”, concluiu.
Fonte: Blog do Edenevaldo Alves
FACAPE: a faculdade que temos e a que queremos.
Para o Professor Celso Franca o único caminho para reafirmar a grandeza da FACAPE é mudar a direção das coisas.
O blog Cidadania Ativa, convidando os alunos, neste volta às aulas, a uma reflexão sobre os rumos da FACAPE, e, sobretudo, tendo em vista os resultados da OAB, do ENADE e a chegada de instituições privadas de ensino superior na cidade, publica a recente entrevista que o sociólogo e Professor Celso Franca concedeu ao radialista Marcelo Damasceno. Leiam.
PERGUNTA: A FACAPE é uma autarquia pública. Como compreender sua política de bolsa de estudo e qual o índice econômico da sua mensalidade?
RESPOSTA: A FACAPE é uma autarquia pública, embora seus dirigentes, ao longo do tempo, tenham ignorado que por ser pública não pode ter finalidade lucrativa. O que implica em adotar uma política de reajuste das mensalidades condizente com a necessidade de pagamento da folha de pessoal e suficiente para gerar uma pequena margem financeira para investimento nas melhorias indispensáveis.
Entretanto, o que se ver na FACAPE é uma política benevolente com pagamento de pessoal, por meio de uma multiplicidade de cargos de confiança, obrigando a majorações cada vez mais agressivas da contraprestação pecuniária dos estudantes.
No tocante às bolsas de estudo, estas são formas disfarçadas de barateamento de mão-de-obra, pois exige do aluno uma contrapartida em trabalho – que o impede de estudar – de 08 horas diárias no primeiro ano em que a bolsa é integral, seguido de progressiva cobrança das mensalidades nos percentuais de 25% no segundo ano; 50%, no terceiro; 75%, no quarto; e, por fim, 100% no quinto ano.
PERGUNTA: A FACAPE deveria passar por um processo de privatização hoje, mormente ser autarquia municipal? Não atrapalha a FACAPE está nessa dicotomia?
RESPOSTA: Não há necessidade de privatização. A FACAPE deve permanecer pública, seja mantida com recursos próprios como é atualmente através de cobrança de mensalidades; seja com recursos oriundos da Prefeitura Municipal, do Estado, da União ou de ambos por meio de convênios autorizados em Lei.
A dicotomia instaurada pelo fato da FACAPE ser pública e cobrar mensalidades não é suficiente para gerar atrapalhos, desde que os gestores da autarquia compreendam que, pela sua natureza de instituição sem fins lucrativos, a política de reajuste deve ser pautada por um planejamento eficiente dos gastos com pessoal e manutenção da faculdade, através de medidas eficazes de contenção de despesas e de otimização dos recursos financeiros advindos da mensalidade paga por estudantes que são hoje, predominantemente, trabalhadores e filhos de trabalhadores.
PERGUNTA: Qual o termômetro de satisfação hoje entre os docentes quanto à atual política que conduz influente Instituição e tão premiada por mérito técnico quanto aos seus cursos?
RESPOSTA: Há uma insatisfação crescente não só de docentes, como de alunos, e, creio eu, da própria sociedade, à medida que a instituição tem excluído do processo decisório parcela considerável da comunidade.
Quanto aos méritos técnicos festejados pela nossa faculdade, não devemos nos esquecer de que parte deles, como a excelente colocação atestada pela OAB/PE, o ENADE, em menor destaque, é fruto mais da dedicação individual dos formandos do que de esforços concentrados pela FACAPE na direção destas conquistas. O que é mais visível nesta atual gestão é que ela se deixou perder por um fordismo enferrujado e ignaro, onde impera a quantidade e não a qualidade do ensino-aprendizagem.
Diante disso, parece-nos que o único caminho para reafirmar a grandeza da FACAPE é mudar a direção das coisas.
Celso Franca, Professor de Sociologia da FACAPE.
Creuza Pereira desiste de esperar vaga na Câmara e disputará Prefeitura de Salgueiro
SALGUEIRO – Suplente de deputada federal, a ex-prefeita de Salgueiro (PE), Creuza Pereira, deve mesmo tentar voltar à prefeitura, no Sertão Central. Depois que ‘Dona Creuza’ (como é chamada pela população) foi tratada com ‘pão de ló’ no seminário Agenda 40, no último fim de semana, os adversários do prefeito Marcones Libório Sá (PSB) já começaram a definir a estratégia para enfrentar as forças governistas.
O que se diz em Salgueiro é que Creuza foi pressionada por Marcones Libório, depois de aparecer numa pesquisa como uma candidata com um perfil de ‘imbatível’. Outro nome apresentado pelo prefeito poderia levar seu grupo a uma derrota.
Fonte: Blog do Carlos Britto
UPE adia inscrições para o PREVUPE 2016
PETROLINA – As inscrições para o Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe) foram adiadas. A informação foi divulgada pela instituição. “A Coordenação Geral do Prevupe, vem a público informar que o processo seletivo para o referido projeto, foi adiado. Em breve informaremos o novo cronograma”, informou, através de nota publicada no site da instituição.
As inscrições estavam previstas para ter início ontem (11). O edital, que estava disponível no portal da Upe, foi retirado do ar. Ainda não há previsão para divulgação do novo cronograma. Vale frisar que as aulas do Prevupe são gratuitas e exclusivas para estudantes que cursaram ou que estão cursando o 3º ano do ensino médio em instituição pública.
Especialistas avaliam que crise no Brasil deve durar até 2018
O cenário político brasileiro para este ano tem apenas duas certezas: as instituições estão funcionando e a crise que ameaça os mandatos da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), não arrefecerá. Essa é a avaliação de estudiosos ouvidos sobre o que restou de bom de 2015 e o que esperar de 2016.
Para Marcos Nobre, cientista social, filósofo e professor da Unicamp, as possibilidades geradas pela crise “estão abertas”. “Ainda não temos um sinal claro sobre onde vai parar essa crise política, se esse processo todo vai se transformar em avanço institucional. Pode sair uma política diferente, boa, ou a gente pode ter coisas piores.”
Segundo ele, 2017 e 2018 serão anos muito ricos para a política. “Em 2016, os pactos ainda vão ser provisórios. Pode ser que a lista de implicados na Lava Jato chegue a um quinto do Congresso Nacional. Nós vamos passar mais uns dois anos de crise permanente, de instabilidade duradoura. Cabe à sociedade fazer uma nova cultura política, diferente do que funcionou até agora”, diz Nobre.
“A crise política pode representar um ganho para a oposição no sentido de que o PT está chamuscado eleitoralmente. Para 2018, a chance de o PT ganhar a Presidência é zero. Na eleição de 2016, para prefeito, o PT não vai eleger nem síndico no prédio do Lula”, afirma Fernando Limongi, cientista político e professor da USP.
“A democracia se fortaleceu. As punições que estão sendo aplicadas são inéditas. As grandes figuras vão estar na cadeia, isso faz a situação brasileira insólita. Se as instituições de controle não estivessem funcionando, teríamos uma convulsão social”, diz o professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcus Melo. (fonte: Estadão)