Arquivos da Seção: Colunistas

E APOIS! – A BENGALA E O ANACRONISMO.

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a melhor medida de equilíbrio entre os Poderes Republicanos é perpetuar no poder quem lá já esteja. É o caso do recente Projeto de Emenda Constitucional aprovado pelo Congresso Nacional, carinhosamente alcunhado de PEC da Bengala, ampliando a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos atuais setenta anos para setenta e cinco, como se já não abastasse o absurdo de existir cargos vitalícios em detrimento da salutar temporariedade, alçada a estatura de princípio fundamental do sistema republicano.

Diferentemente, porém, tem se tentado fazer em países como a Espanha e a Alemanha, onde discursões acirradas propugnam pelo convencimento imprescindível de que o estabelecimento de mandato de duração preestabelecida para os ocupantes das altas cúpulas do Poder Judiciário se consubstancia, hoje, na mais acertada medida apta a oxigenar as decisões judiciais, minimizando, assim, as nocivas consequências dos expressos e indisfarçáveis posicionamentos atávicos e anacrônicos dos doutos magistrados.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se a independência do Poder Judiciário só pode ser mantida pela vitaliciedade dos cargos, assegurando-se aos magistrados privilégios cognominados pela de Lei de prerrogativas, inquinando os valores inafastáveis da eletividade, responsabilidade e temporariedade, então, ao vestir a toga, os intocáveis senhores da “res publica” arvoram-se de uma espécie de manto real”. Os Jurisconsultos e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que, devido à condição ignara do cidadão frente à onipotência dos donos da Ágora, no Brasil, impreterível se faz à defesa da segurança jurídica revestir a magistratura de algumas peculiaridades.

E quanto ao cidadão alijado do pleno emprego, orbitando entre uma e outra ocupação provisória, subjugado à lei do chão da fábrica se quiser cavar seu pão, dependente de Legislação e Justiça trabalhistas morosas e precárias, entenderá, algum dia, que distinções legais não são medidas discriminatórias, pois numa república os desafortunados devem sempre suportar os maiores sacrifícios para manter incólume certa casta de aristocratas benfazejos, porque, prerrogativas são distintas de privilégios? E que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que a Lei não é igual perante todos, porque alguns são mais iguais que os outros?

Por essas e outras, “Os Eles”, regalam-se na opulência das benesses típicas de nossa república incipiente e insciente, enquanto, pelo Status Quo que conseguem preservar, demonstram nutrir um profundo desprezo pelo povo, já que o cidadão é de uma total insignificância  perante o Estado.

Então, como afirma certa maneira de pensar: “A democracia tem necessidade de justiça, enquanto a aristocracia e a monarquia podem passar bem sem ela”. Por conseguinte, conforme ensina a sociologia contemporânea, a democracia atual se transformara em uma aristocracia patrícia, uma insanidade onde somente quem tem algum fundo monetário vultoso, tem opiniões válidas. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”!

Adão Lima de Souza

MENSALÃO – Depois da Roubalheira, o conforto de casa!

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a volta para casa da súcia de sacripantas que roubou uma destemperança do vil metal enquanto viviam encravados na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas, no tenebroso esquema alcunhado de Mensalão.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que o Supremo Tribunal Federal, num gesto generoso de cumprimento fiel da Lei, concedeu aos condenados pelo o roubo de uma tuia de dinheiro dos cofres públicos, autorização para cumprirem suas penas no conforto de suas casas, mansões suntuosas construídas com o produto de crimes perpetrados por certo magote de ratoneiro escondido nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, que o ajuntamento de criminosos de diversos partidos e outros partidos diversos, arquitetos de um estratagema de roubagem do dinheiro do povo, que até agora ninguém sabe que cifra do Real lindava, que a medida tomada pelo Judiciário, permitindo que os condenados da Ação penal 470 usufruam do conforto proporcionado pelas práticas delituosas reflete equilíbrio e ponderação de nossos julgadores.

Também alardeiam os ditos pasquins, enquanto vemos aparvalhados os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, devido ao traquejo peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento desta insciente república, que depois da roubalheira do dinheiro, nunca dantes vista nesta Pindorama, desde os carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama, nenhum dos caraminguás surrupiados do erário fora devolvido pelos larápios para que se pudesse justificar as regalias da prisão domiciliar, desfrutada entre a geladeira e a frente da televisão.

Contudo, resta a esperança de que os que governam o país com solidez e demasiada sabedoria, tornem-se, um dia, diligenciadores de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, enquanto grassar a patifaria nesta terra de Pedrálvares.

Por ora me despeço de vosmecês torcendo pelo Desabestalhamento Geral.

 E atentai para esta sapiência: “Se alguém é enganado uma vez, a culpa é alheia. Se enganado duas vezes, só pode culpar a si mesmo”.

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL.

E APOIS! – LEI ÁUREA: NOVAS TRIBOS, VELHAS CORRENTES!

IMG_20120803_223647OS “Eles” querem nos fazer crer que cento e vinte sete anos depois de promulgada a Lei Imperial n.º 3.353, mais conhecida como Lei Áurea, que aboliria a escravatura nesta terra de Pedr’Álvares, não tenha havido tempo suficiente para arrebentar os grilhões que ainda hoje condenam negros e pobres a terríveis atrocidades humanas. É o caso ainda no Brasil, onde políticas de segregação são quase que tratadas como programas oficiais, haja vista a elevada mortandade de jovens pobres e negros e negros e pobres, subjugados em favelas desguarnecidas das mais elementares condições de vida, aterrorizados em meio ao genocídio, a pilhagem e a barbárie que sustentam a ganância de uma elite parasitária, perversa e depravada.

Diferentemente poderia ser! Entretanto, no Brasil, optou-se por nivelamento rasteiro em que brancos pobres, índios e negros são cada vez mais escravos e matáveis, já que apenas hipocritamente se encontra superada a questão étnica e racial, com falsas leis antidiscriminativas repletas de facilidades e privilégios para o agressor;  e políticas ditas promocionais distantes de, gradativamente, integrar e aumentar a atuação das etnias na política, nas artes e nas áreas de trabalho.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se depois da Lei Eusébio de Queirós de 1850, depois da Lei do Ventre Livre de 1871, depois da Lei dos Sexagenários de 1885, depois da Lei Áurea de 1888, o escravismo perdura, então, quando virá a equiparação e a justiça social se as riquezas nunca são fracionadas?” Os Sociólogos e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que, o Brasil, passados quinhentos anos, é, ainda, refém da herança maldita dos portugueses, há liberdade, porém não há condições efetivas de exercê-la.

E quanto ao jovem dos bolsões de miséria que ornamentam e atraem curiosos estrangeiros ao redor das cidades, fatalmente alvejado tão somente por ser negro, entenderá, algum dia, que as mesmas leis que lhes concede o horizonte da liberdade, ceifam, com o mesmo golpe, o seu direito à emancipação? E que quando disseram que todos seriam iguais perante a lei, jamais disseram que a palavra Áurea, que vem do latim Aurum, significava na verdade feito de ouro, brilhante, magnífico, nobre ou de muito valor, nada tendo haver com a cor da pele?

Por essas e outras, “Os Eles”, regalam-se na impunidade e dormem tranquilos. Pois, neste país de mestiços, de doutores de título e de dinheiro, condena-se pelo nascimento aqueles forjados pelo trabalho duro para o fracasso, por serem insignificantes perante o Estado do “status quo”, demonstrando-se, sempre, o profundo desprezo que nutrem pelo povo.

ENTÃO, já que o decreto n.º 155 B, de 1890, declarava o dia 13 de maio “Consagrado á commemoração da fraternidade dos Brasileiros“, atentemos ao que diz George Bernard Shaw, ao afirmar que “A escravatura humana atingiu seu ponto culminante na nossa época sob a forma do trabalho livremente assalariado”. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”! 

Por: Adão Lima de Souza

 

PTralhas – O grassamento do cinismo sectarista!

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a reação Petista às acusações de roubalheira de dinheiro público pelo PT, delatada pela mesma súcia de sacripantas que o partido encravara na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que o Partido dos Trabalhadores recebeu parte da ruma de dinheiro roubada da Petrobras pelo bando de ratoneiro escondido nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança. Pois, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, esse mesmo ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos teriam arquitetado um estratagema de surrupiação dos faturamentos da Petrobras que linda a cifras altíssimas para financiar o egoísmo Petista de se perpetuar no poder “pra sempre”.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a partir do seleto clube dos bilionários astuciosos e cheios de ojeriza pela lei, uma empreitada de pagamentos de propinas fora realizada ao PT em compensamento a primazia dada pelos dirigentes petistas da estatal às empresas corruptas, contratadas pelo governo sem a devida observância das normas de licitação e moralidade pública, gastando a rodo o dinheiro dos impostos numa voracidade nunca dantes vista nesta Pindorama atulhada de organizações criminosas misturadas aos partidos de índole duvidosa.

Também alardeiam os ditos pasquins, que devido a esse traquejo, tão peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento da governadoria, sobre o PT, consoante os mais alarmistas, pela exageração dos caraminguás surrupiados do erário, poder-se-ia dizer, sem desmedimentos, que o partido recebeu de toda roubalheira mais de duzentos milhões do Real, maior até que os rendimentos ilícitos do saudoso Mensalão.

Contudo, conquanto se aguardam os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédea , mesmo capiongo, o Partido de todos os trabalhadores, autodeclarado vítima de pilhagem institucionalizada, acenou com uma contraofensiva baseada no processamento judicial dos delatores que ousem denunciar a satisfação da lascívia petista na monumental orgia com o dinheiro do contribuinte.

Contudo, resta a esperança de que num eventual processo criminal por difamação e calúnia, o “adevogamento” dos delatores da Lava Jato postule a Exceção da Verdade comprovando a destemperança do vil metal roubada pelos calhordas do Petrolão.

Por ora me despeço de vosmecês asseverando que enquanto grassar a patifaria, aqui estarei como diligenciador de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, como arauto do Desabestalhamento Geral nesta terra de Pedrálvares.

E atentai para esta sapiência: O perigo que corre o pau, corre o machado!

Assim é o construimento da pensação: Quando um político não quer, dois outros roubam!

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL – DESABESTALHADOR GERAL DA REPÚBLICA.

E APOIS!- CPI DA PETROBRAS: PROBIDADE SACROSSANTA.

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a população brasileira ganharia mais se nada fosse investigado nunca. É o caso da CPI da Petrobras, em que num jogo de chantagem entre oposição e situação, convencionou-se que a melhor investigação é aquela que, negando a força dos fatos, conclui que nada há a investigar. E, deste modo, continua prevalecendo a tese de que a forma justa de fiscalizar o dinheiro público é sempre um fazer vista grossa à roubalheira dos outros.

Diferentemente, porém, dá-se com o cidadão dito comum, a quem compete sempre o ônus da prova, ainda que a lei diga que lhe é assegurada a presunção de inocência, pois sequer possui os recursos indispensáveis que lhe oportunizariam se esquivar da culpa imputada, já que sua periculosidade é presumida em virtude de sua cor e condição social. Enquanto isso, as autoridades gozam da prerrogativa de julgarem a si mesmos, definindo se a conduta de se locupletarem à custa do erário configura crime ou simples desaviso, por parte de quem, tendo a função de salvaguardar os princípios republicanos, consolidam a manutenção de favores escusos.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se o Parlamento, a casa do povo, cuja função precípua é fiscalizar os outros poderes, utiliza-se de suas prerrogativas para garantir a impunidade daqueles que pilham os cofres públicos, então não há que se falar em República e, sim, Corruptocracia como forma federativa de governo”. As raposas políticas e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles”, dirão que a governabilidade depende dessa promiscuidade entre os poderes, como recurso indispensável à sustentação do regime democrático.

E quanto ao cidadão que arca com os preços exorbitantes da gasolina praticados pela Petrobras, patrimônio expressivo do orgulho desse país de poucos donos, entenderá algum dia que para manter os privilégios e a luxúria de nossa casta de autoridades, faz-se mister a leniência de todo povo trabalhador, autorizando, ainda que inconscientemente, o desvio dos  recursos destinados ao custeio dos serviços essenciais, a fim de financiar a ganância dos governantes de plantão? E que quando se diz que constituem objetivos fundamentais de nossa insciente e incipiente República promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que a Lei não admitirá quaisquer outras formas de descriminação?

Por essas e outras, que “Os Eles”, apostando na impunidade, e protegidos pelo batalhão de subordinados no parlamento, fazem orgias com o dinheiro do contribuinte. E, assim, a cada novo tenebroso esquema de corrupção, demonstram cabalmente o profundo desprezo que nutrem pelo povo. O que me faz recordar da irreparável sentença prelecionada por um professor amigo meu ao afirmar que no Brasil impera a total “insignificância do cidadão perante o Estado”.

ENTÃO, como se diz por aí: “O político corrupto divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos. Porém, toda corrupção é fruto da nossa indiferença política”. Afinal, como desabafou certo eleitor, “a verdade é que, se porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre. Não importando quantos porcos ele já tenha abatido na pocilga ao lado”, porque cada povo tem os políticos que merece. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”! E VOCÊ?

Por: Adão Lima de Souza

PETROLÃO – O grassamento da Roubalheira!

macacoE então Plebe Rude, viventes dessa Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a recebição de dinheiro por uma súcia de sacripantas encravados na pele apodrentada do governo como chatos nas partes pudendas.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que uma tuia de dinheiro foi roubada da Petrobras por um magote de ratoneiro escondido nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança. Pois, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, um ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos arquitetaram um estratagema de roubagem do dinheiro do povo que já linda a cifra de mais de vinte bilhões do Real.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que a partir de um seleto clube de empresários ardilosos, bilionários astuciosos e cheios de ojeriza pela lei, uma empreitada de pagamentos de propinas a políticos e seus lacaios e apaniguados foi posta em andança em compensamento a primazia da feitura de mais 800 mil obras faraônicas, contratadas pelo governo sem a devida observância das normas comezinhas de licitação, numa gastança de dinheiro dos impostos nunca dantes vista nesta Pindorama atulhada de gente boa misturada às de índole duvidosa.

Também alardeiam os ditos pasquins, que devido a esse traquejo, tão peculiar ao nosso modo institucionalista de cumprir as diligências impreteríveis para o bom andamento da governadoria, sobre o Petrolão, consoante os mais alarmistas, pela exageração dos caraminguás surrupiados do erário, poder-se-ia dizer, sem desmedimentos, que já é o maior caso de roubalheira da contemporaneidade, maior até que os carregamentos de ouro das Minas Gerais no tempo da Derrama.

Porém, gora, enquanto se aguardam os doutrinamentos da Justiça capenga desse Brasil sem rédeas, mesmo capiongo, o populacho, alheio a pilhagem institucionalizada para garantir a tal da governabilidade, segue trabalhando feito um condenado para financiar a lascívia daqueles que, entre uma orgia e outra com o dinheiro do contribuinte, governam o país com solidez e demasiada sabedoria.

Contudo, resta a esperança de  que nenhum “adevogamento” livre a cara dos calhordas do Petrolão, como aconteceu noutro esquema tenebroso em que os criminosos roubaram uma destemperança do vil metal e findaram condenados a ficar no conforto de suas casas suntuosas.

Por ora me despeço de vosmecês asseverando que enquanto grassar a patifaria, estarei aqui como diligenciador de uma possível conduta ilibada pública motejando e abespinhando a sacanagem privada, como arauto do Desabestalhamento Geral nesta terra de Pedrálvares.

E atentai para esta sapiência: Povo que espia bem sua abastança, jamais padece na lamúria da miséria!

Saudações a quem tem coragem!

PONCIANO RATEL – DESABESTALHADOR GERAL DA REPÚBLICA.

E APOIS! – MAGISTRATURA: OS ABSOLUTISTAS DA REPÚBLICA.

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que duas décadas depois de promulgada a Constituição Federal, não tenha havido tempo ainda para iniciar o processo de amadurecimento republicano que tanto a sociedade brasileira necessita. É o caso da magistratura que, protegidos por um corporativismo nefasto, juízes, desembargadores e ministros de tribunais são alçados a condição de intocáveis, com o Poder Judiciário impondo severas reprimendas a quem ouse negar que nossos ilustres julgadores não sejam dignos dos privilégios da realeza ou revestidos do manto sacrossanto da divindade.

Diferentemente, dá-se com os simples mortais, ou seja, com o cidadão comum, pobre ou preto, cuja balança e a espada da deusa justiça pairam sobre sua cabeça, sopesando a sua culpa para estereotipar sua índole ou atravessando seu peito para expiar os pecados. E, assim, práticas anacrônicas e julgamentos atávicos convalidam condutas reprováveis ao travesti-las em vantagem lícita para compensar o desmedido dano moral que pretensamente “os nobres magistrados” sofrem quando servidores públicos subalternos lhes exigem a observância da Lei, como a apresentação de carteira de motorista numa abordagem de trânsito.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se no Brasil ser juiz é estar acima das instituições e das leis, sem temporariedade, eletividade e responsabilidade, e podendo mandar prender quem lhe contrarie os caprichos ou reprove sua conduta delituosa, então não há republicanismo, e sim, absolutismo disfarçado”. Os Jusfilósofos e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que assegurar prerrogativas funcionais não é o mesmo que garantir privilégios, sendo por isso, indispensável à república certa medida de distinção entre as categorias de cidadãos.

E quanto ao servidor comum e ao administrado que respondem, ao um só tempo pela ação e pela omissão, se ilegalmente extrapolar as prerrogativas que lhe concede o Estado, entenderá, qualquer deles, algum dia, que prerrogativas são coisas distintas de privilégios, ao menos conceitualmente? E que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que a Lei não é igual perante todos?

É, por essas e outras que, conceituando-se de forma diferente coisas iguais, “Os Eles”, transformam privilégios em prerrogativas e regalam-se na impunidade sobre o pretexto de preservação das instituições republicanas. E a cada novo episódio, como este da servidora do DETRAN, condenada por se pautar pelos ditames da lei a pagar indenização vultosa ao meritíssimo senhor doutor juiz de direito que dirigia alcoolizado e sem habilitação, ou diante de mais um tenebroso esquema de corrupção no judiciário brasileiro, “Os Eles” demonstram o profundo desprezo que nutrem pelo povo. Porque irreparável é, ainda, a sentença de certo professor amigo meu que afirma no Brasil imperar a total “insignificância do cidadão perante o Estado”.

ENTÃO, como dizia Nicolau Maquiavel: “Uma república sem cidadãos de boa reputação não pode existir nem ser bem governada; por outro lado, a reputação dos cidadãos é motivo de tirania das repúblicas.” E já que, segundo um historiador português do século dezoito, “no Brasil cada homem é uma república”, resta-nos – nesta republiqueta de bananas que é nosso país – balir incessantemente o canto que diz: “Pátria Amada, Salve! Salve-se quem puder!” EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”. E VOCÊ?

Por: Adão Lima de Souza

 

E APOIS! -A IMPRENSA E O PT: O Governo dos Nove Malditos.

IMG_20120803_223647OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que só porque militam numa agremiação que tem como legenda a pretensa defesa dos trabalhadores deveriam ser imunes a qualquer tipo de crítica de quem não comunga com seu jeito peculiar e nocivo de administrar o país. É o caso do Partido dos Trabalhadores que desde o governo Lula, em que pese figurar tanto ou mais nas páginas policiais quanto nos cadernos políticos e de economia, oportunamente tenta emplacar projetos de lei que visam amordaçar a imprensa sob a falsa alegação de tornar democráticos os meios de comunicação brasileiros.

Recentemente, o vice-presidente do PT publicou artigo em que elege figuras frequentes na grande mídia brasileira como os “nove malditos”, arautos do conservadorismo político e propagadores do ódio contra o povo, devido à discordância manifesta desses colunistas com programas oficiais de “distribuição de renda” que, em que pese o benefício inegável que traz aos filhos de trabalhadores e pessoas afortunadas, não consegue disfarçar seu cunho assistencialista e eleitoreiro por ratificar o discurso secular da direita reacionária de que a camada mais carente do povo brasileiro sempre viverá de favor político em troca de continuar votando em seus “pais generosos”: Pai dos Pobres, Mãe do PAC, Rei do Futebol, o melhor presidente nunca visto antes na história do Brasil e outras balelas imprestáveis.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se o PT acusa a velha Imprensa, historicamente fascista, de diuturnamente atentar contra a grande conquista do povo brasileiro que seria a chegada ao poder da “Esquerda Progressista”, mas na primeira oportunidade de ciar um veículo verdadeiramente público de comunicação como a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), nomeia para o Conselho Curador representantes da TV Globo e de suas a(fi)liadas, ou ainda, da Carta Capital, porta-voz não-oficial do governo, então já que nunca foi interesse desta esquerda criar uma imprensa pública de fato, será que só são nove mesmo os malditos da imprensa?”. Os postilhões da verdade e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que o direito à livre manifestação existe, se e somente se, não frustrar o interesse daqueles que melhor engana a população, em atendimento ao princípio da primariedade.

E quanto ao trabalhador permanentemente alimentado da verdade criada pelos organismos de imprensa financiados pela volumosa quantia de dinheiro público em propagandas de total desinteresse da população, porém protegida por uma lei dúbia e vacilante, entenderá algum dia que, assim como na guerra, no discurso político-partidário a primeira vítima é sempre a verdade? E que quando se diz que todos são iguais nos projetos do governo, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, reafirmar que ao trabalhador caberá unicamente pagar a conta, porque esse gesto é sua maior manifestação de patriotismo?

Por essas e outras, enquanto as mesmas forças fingem se digladiar pelo poder, sob a pretensa inclinação pelos mais pobres, nomeando jornalistas que devem ser amaldiçoados e beneficiando os setores da imprensa que ovacionam o governo, “Os Eles”, regalam-se na impunidade sobre o pretexto de preservação da liberdade de expressão, desde que contida. E, aturdido entre quem da imprensa fascista é de fato inimigo, se a que critica a ação governamental mesmo ganhando R$ 2 bilhões por ano em contratos com o governo, ou aquela que pactuando do montante cumpre seu papel de defendê-lo, e do mesmo modo demonstra o profundo desprezo que nutrem pelo povo.

Então, já que  é comum partidos como o PT e outros ditos de esquerda afirmarem sempre que onde estiver um trabalhador oprimido, lá estarão para salvá-lo, não seria descabido nem arrogante perguntar quem estará lá para salvar este oprimido do PT e seus partidos apaniguados?. EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”.

Por: Adão Lima de Souza

Qui iure vindicet? – CRÍTICA À DOGMÁTICA PENAL

LuisAo identificar a norma (estatal) como única expressão do jurídico, a dogmática se limita ao estudo dos dados normativos positivados, apartando-os da realidade sócio-política, apreendendo do fático apenas o que é colhido pelas categorias abstratas com que trabalha.

A dogmática formaliza o direito, desprende-os dos germes políticos que o obsedam. É um saber, diria Baudrillard, que empreende próteses, pois narra o social na total transparência de uma unidade harmônica e feliz, negando as divisões e os conflitos sociais. Desintegra, portanto, a realidade social para reconhecer apenas os esquemas e fórmulas simplicistas elaboradas a partir das normas. O jurista como geômetra reduz a dogmática ao estudo das estruturas lógicas do jurídico, sem se importar com os conteúdos das normas.

As próteses do saber dogmático revelam-se nas imagens fabuladoras do direito, apresentado desde nascentes nobres e tranquilas: o direito como promotor do bem comum e redutor do arbítrio. O direito como o grande Pai protetor, como fundador dos valores mais nobres: ordem, segurança e justiça.

Daí que a ‘realidade jurídica’ é engendrada pela narração ‘feliz’ dos juristas. A dogmática narra o direito e o social. Narrando o direito, tenta salvaguardar sua função política (mesmo ilusória) de realizar o êxito do bom governo. Propala que as expressões normativas, sobre serem expressão da vontade geral, são exteriores aos conflitos e, portanto, constituem o universo do neutro,  da igualdade e da liberdade. Como assinala Jean-Pierre Faye, a narração é essa função fundamental e como que primitiva da linguagem que, carregada pela base material das sociedades, não apenas toca a história, mas efetivamente a engendra.

 A dogmática narra o direito penal como visando a proteger os bens jurídicos mais importantes, garantindo a condições de existência da sociedade. Subjacente a este visão está a ideologia da defesa social que conduz o jurista (ingênuo) à crença no papel relevante do seu saber como forma de proteção das condições de existência da sociedade. Ao admitir, sem reflexão, a unidade do social-histórico, ignora que, enquanto existir conflito, o nódulo central não é a defesa social, mas a ampliação do espaço social dos cidadãos.

Postular a unidade é uma tática simplista que engendra conformismo e, como diz Alessandro Barata, uma irrefletida sensação de militar do lado justo.

No caso da dogmática penal, alimenta-se a convicção de que a lei penal se aplica igualmente a todos (isonomia) e que a lei proporciona a certeza e a segurança, expurgando-se, deste modo, o capricho do intérprete (legalidade). Assim ao defender acriticamente tais postulados, os juristas colaboram decisivamente com o engessamento do social-histórico.

O ‘idealismo’ da dogmática deveras constitui um grande obstáculo epistemológico e sua superação é de substancial relevância para fundar uma dogmática mais rica e comprometida com a democracia.

Daí a relevância de empreender um verdadeiro corte epistemológico na linha de Althusser ao trazer para o plano do saber a luta de classes. Se a filosofia é a luta de classe no plano teórico, requer-se que o rigor do saber novo se erija contra a filosofia espontânea que naturaliza a dominação e cuja natureza ideológica implica numa relação imaginária dos sujeitos sociais com as condições reais de sua existência.

Somente com este corte, podemos encontrar as coordenadas que permitam uma saber vocacionado à transformação e que, invertendo a lógica ideológica, possa, ao interferir no imaginário, afetar profundamente o real.

Foi Brecht quem nos exortou a liquidar as antigas ideologias e a teorizar o saber novo que possa ajudar no avanço da democracia radical.

Luís Eduardo Gomes do Nascimento
Advogado e Professor da FACAPE E UNEB
 

Se Bula! – RESISTÊNCIA MUSCULAR

 MulherNos últimos anos, tem sido notada a frequente busca pela manutenção de um perfil corporal que as pessoas possuem e querem permanecer com este por longos períodos da vida. Não é tão fácil assim, mas, também não é tão complexo, pois com a pratica de atividades físicas regulares associada a outros hábitos diários, tais objetivos são facilmente assegurados.

Entende-se a resistência muscular como capacidade do músculo de exercer tensão durante período de tempo, que pode ser constante ou variável, tentando manter o movimento por tempo prolongado ou fazendo muitas repetições. Nem sempre é atribuída ao programa de exercício físico a importância que a RML tem para a qualidade de vida, quase sempre o enfoque é estético.

Os programas em academias têm “séries” contínuas de resistência muscular localizada, quase sempre adotado aos das mulheres, que em grande parte tem esse foco, muitas vezes, por não desejarem um corpo masculinizado, tendo em vista que muitas pessoas acreditam que o simples fato de malhar irá moldar seu corpo num formato desse nível.

Os exercícios dessa natureza, normalmente, tem uma função específica ao tônus muscular, mesmo assim, algumas pessoas os utilizam com enfoque direto de modificação estética, tentando desenvolver os músculos abdominais, glúteos, coxas e panturrilhas (batata da perna). É comum vermos os grandes profissionais dos esportes possuírem séries de grandes repetições de exercícios abdominais chegando ao estremo em competições internacionais, que as pessoas vão ao limite do corpo passando horas e horas no mesmo exercício. Essa não é a maneira ideal para aquelas pessoas que tem na atividade física o objetivo de melhoria da qualidade de vida, portanto séries variadas desses exercícios de resistência.

Os programas de treinamento avançado usam os exercícios de resistência muscular como referência inicial para toda a elaboração quantitativa de performance, dessa maneira, os índices observados são abordados de forma a verificar o intervalo de treino entre séries diferenciadas, como nos exercícios destinados ao mesmo grupo muscular. A resistência muscular, procurada nos exercícios em academias, também pode ser realizada em casa, logicamente, com cuidado e criatividade, utilizando utensílios comuns que possibilitem realizar essas atividades e atingir os objetivos físicos desejados.

Compreender que as atividades físicas são importantes corresponde a entender que, uma mudança comportamental é exigida como principal fator, de alcance ou não, dos objetivos estéticos ou de qualidade de vida que se persiga, e em todos os hábitos exigem resistência, quanto mais ela for instigada, melhor será o resultado. Dessarte, acreditar que seu desempenho será bom sem se engajar de verdade num programa de treino é um engano imensurável.

O que deve motivar a adesão a um programa dessa natureza deve ser sempre a manutenção da saúde, nesse caminho o perfil corporal também acompanhará, mas nem sempre, a questão deve ser diretamente ao aspecto físico, pois viver de maneira autônoma e independente compreende ser capaz de fazer qualquer atividade quando tiver vontade mantendo-se forte e em movimento.

O bem-estar físico e a qualidade de vida dos indivíduos dependem dos seus próprios comportamentos, portanto, a atividade física é a maneira de aumentar a longevidade e de maneira eficiente, juntamente com o sono adequado e a alimentação, garantindo um envelhecimento digno, pois, sobreviver não é a prioridade, a questão é estar em equilíbrio com seu corpo e mente durante percurso da vida.

Começar a atividade é necessário. E hoje é segunda feira…

Cícero Atila Martins Santos
Professor Especialista em Educação Física.