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PARÓDIA: A SAGA DE LULA DE SANTO CRISTO

 

FACAPE: “Ensino às escuras”

Facape

Devido aos constantes apagões na Facape, deixando tudo às escuras, e em virtude da habilidade do brasileiro em inovar diante da escassez de recursos, improvisando soluções momentâneas para suprir as dificuldades, os professores da faculdade tem conduzido suas aulas à luz de celulares, a fim de não prejudicar o regular andamento das disciplinas ministradas.

Desse modo, como a necessidade é a mãe das invenções, parece-nos que a Facape, mesmo sem essa pretensão, agrega às modalidades de ensino regulamentadas pelo MEC, além das conhecidas modalidades de Ensino Presencial e de Ensino à Distância, a inovadora modalidade de “Ensino às Escuras”.

Pelos conceitos, temos: Ensino Presencial é aquele em que você vai todo dia e não aprende nada; Ensino à Distância, aquele em que você também não aprende nada, mais não é obrigado a ir todo dia para a faculdade, e, por fim, a de Ensino às Escuras, criação mais moderna,  é aquela modalidade em que você vai todo dia, não aprende nada e nem enxerga  um culpado.

Por: Adão Lima de Souza 

Singela Homenagem do Cidadania Ativa a todos os Trabalhadores desse Brasil Injusto.

“O trabalhador só se sente a vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado.” Karl Marx

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Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.

À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.

A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

Carlos Drummond de Andrade

 

“Vai falar que a UPP é para quê?”, “Vai embora!”, “Nunca fica do lado do povo” ”Fora! Vai editar a matéria lá na p…”, “Vai passar essas novelinhas de m…”,

DOUTOR PARLAPATÃO: STF nega pedido de juiz para que fosse chamado de ‘doutor’

xIMAGEM_PENSE_3.jpg.pagespeed.ic.gxoD70hEbkO pedido de um juiz do Rio de Janeiro para que fosse tratado como “senhor” e “doutor” foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz Antonio Marreiros da Silva Melo Neto, titular da 6ª Vara Cível de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio ingressou com uma ação judicial em setembro de 2004 para exigir que fosse tratado de uma forma diferenciada, após ter sido chamado de “cara” e “você” por um funcionário do prédio em que mora.

O juiz teria pedido ajuda ao funcionário para conter um vazamento em seu apartamento. Por não ter permissão da síndica, o empregado negou o atendimento. Os dois discutiram e o homem o chamou de “cara”, e segundo o juiz, enquanto a síndica do prédio era tratada como “dona”. Ao pedir para ser tratado como “senhor” ou “doutor”, o empregado rebateu com um “fala sério”. Marreiros obteve uma liminar favorável ao seu pleito do desembargador Gilberto Dutra Moreira, da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O desembargador criticou a primeira instância por não ter dado antecipação de tutela ao colega togado. “Tratando-se de magistrado, cuja preservação da dignidade e do decoro da função que exerce, e antes de ser direito do agravante, mas um dever e, verificando-se dos autos que o mesmo vem sofrendo, não somente em enorme desrespeito por parte de empregados subalternos do condomínio onde reside, mas também verdadeiros desacatos mostra-se, data vênia, teratológica a decisão do juízo a quo ao indeferir a antecipação de tutela pretendida”, escreveu o desembargador.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) Octávio Augusto Brandão Gomes, na época, criticou a decisão. “Todos nós somos seres humanos”, afirmou. “Ninguém nessa vida é melhor do que o outro só porque ostenta um título, independente de ter o primeiro ou segundo grau completo ou curso superior”, completou. Em março de 2005, a 9ª Câmara Cível do TJ-RJ confirmou a decisão, por 2 votos a 1. Mas o juiz Alexandre Eduardo Scisinio, da 9ª Vara Cível de Niterói, entendeu que não competia ao Judiciário decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero. Scisinio afirma que “doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico para quem apresenta uma tese a uma banca, e esta julga a tese merecedora de doutoramento.

No recurso apresentado ao Supremo, o ministro Ricardo Lewandowski negou o pedido por entender que seria necessária uma nova análise de provas, o que é proibido pela Súmula 279 do STF.

Pelo poder que não possuo, outorgo a esse parvo senhor o almejado título de doutor, adiante:

Doutor Paspalhão, Doutor Panaca, doutor Parlapatão. E aí cara tá massa?. 

PetroJudas!!!

jarbas

Foto: Blog do Carlos Britto.

Enquanto isso…

Cabral

50 anos do golpe militar

Golpe-militar-1

 

Por: Cidadania Ativa
Fonte: Humor Político

Agora é minha vez de descer o sarrafo!

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Quem apanha também esquece?

O volta-Lula? Mui amigo!

lula