ELOGIO DA FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO

ELOGIO DA FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO

A injunção de ouvir as vozes históricas dos pobres engaja a necessidade de transformação da economia desde outras bases, desde a superação analética da lei absoluta da extração de mais-trabalho, que informa o capitalismo. Mais »

ALBERTO GUERREIRO RAMOS: A DESTINAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NA MODERNIDADE PERIFÉRICA

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A sociologia, nesse contexto, erige-se como instrumento de autodeterminação dos povos. Mais »

A CRISE DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA E A QUESTÃO FULCRAL DAS FONTES CRIADORAS DE VALOR

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Digamos de forma clara: a crise do capitalismo é a crise da produção... Mais »

 

E APOIS! – FUTEBOL: CULTURA DA VIOLÊNCIA?

OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que   a violência nos estádios de Futebol é resultante apenas da índole criminosa das torcidas organizadas. E não também, e principalmente, decorrente da forma incivilizada e insidiosa com que a Grande Mídia, televisiva ou escrita, induz rivalidades fundamentalistas, calcadas no menosprezo entre os adversários, como se uma simples partida de futebol representasse oportunidade inadiável para se travar uma guerra campal entre inimigos mortais. E deliberadamente, ao visar somente o lucro fácil, “Os Eles” transformam a prática de um esporte que deveria ser benfazeja numa espécie de arma violenta simbólica, cujo propósito é sempre derrotar e subjugar o oponente, ao invés de propagá-lo como momento propício à amistosidade e à confraternização.

É o que acontece com times expressivos, a exemplo de Flamengo e Corinthians, exageradamente ovacionados pela mídia capitalista, como forma de menosprezar as torcidas menores e, desse modo, sufocar as pretensões dos times medianos, ou com a nossa “Seleção Canarinho”, habilmente manipulada para servir de instrumento à manutenção do alheamento político, afastando, assim, do foco da discussão as medidas realmente necessárias para equalização das desigualdades socioeconômicas que ceifam as esperanças de nosso povo já no nascedouro.  E isto é mais perceptível, ainda, na periferia do país, onde os times locais, e isso é bem típico no Nordeste, são alvos de uma ojeriza inexplicável.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se vivemos numa sociedade onde é preponderante o interesse privado de meia dúzia de Cartolas aliados a uma Mídia descompromissada com o desenvolvimento real do Brasil, cabendo a estes ditar as modalidades esportivas que devem prevalecer na educação de nosso povo, então não é de educação esportiva que versam as políticas públicas e, sim, de um oportunismo escuso, maniqueísta”. Os Desportistas e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que o Futebol está para o brasileiro, assim como a Guerra estava para os fundamentalistas da velha Europa.

E quanto ao simples torcedor, alijado sempre da escolha sobre que time verdadeiramente lhe encanta, porque os propagandistas “Dos Eles” desde cedo lhe incute a predileção por este ou aquele time mais lucrativo e, por isso, vitorioso, entenderá ele, algum dia, que as questões de gosto, assim como a Política e a Religião, são sim discutíveis? E que, quando se fala em direito de livre escolha, quer-se, porém, ao mesmo tempo reafirmar o velho maniqueísmo que fraciona o mundo entre o Bem e o Mal, de forma que não há piedade para quem escolhe mal?

É, por essas e outras, que “Os Eles” volta e meia sacam um “Ás” da manga, numa cartada que emudece os opositores e estupidifica o dito cidadão comum. Fazendo-o crer que jogadores forjados pela Mídia gananciosa e o oportunismo empresarial são uma espécie de redentores do nosso infortúnio social, pois nos engrandece, ao elevar aos píncaros futebolísticos, garotos oriundos da privação e do abandono, exceções tidas como protótipos invejáveis, negociados a peso de ouro – e de sangue – para alegria e festa da nossa mil vezes Salve! Salve! “Pátria de Chuteiras”, abençoada por Deus e pelos “Os Eles”.

Então, como dizem os amantes do RUGBY, “esporte de selvagem jogado por cavalheiros”: O Futebol, pela voracidade inescrupulosa de Cartolas e da Mídia Fascista, ávidos apenas em acumular cifras, tem se transformado de fato num “esporte de cavalheiro jogado por selvagens”, pelas atitudes daqueles que, parodiando o grande Machado de Assis, partilham da mesma opinião que a bola, ou faz uso como régua e compasso de um bastão com pregos na extremidade.

Por: Adão Lima de Souza 

Justiça determina volta de radares móveis às estradas federais

A Justiça Federal em Brasília determinou nesta quarta (11) que o governo Jair Bolsonaro restabeleça a fiscalização de velocidade com radares móveis nas estradas federais.

A ordem foi dada pelo juiz Marcelo Gentil Monteiro, da 1ª Vara, ao avaliar pedido de liminar apresentado pelo MPF (Ministério Público Federal).

A decisão fixa prazo de 72 horas para que a PFR (Polícia Rodoviária Federal) tome as providências necessárias para a volta da fiscalização eletrônica, sob pena, em caso de descumprimento, de multa diária de R$ 50 mil, a ser aplicada à União.

Em agosto, Bolsonaro determinou, por meio de um despacho, que a PRF interrompesse o uso de “medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis” até que o Ministério da Infraestrutura concluísse uma reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade. 

A medida não impediu o emprego dos aparelhos fixos, os chamados pardais, porque a Justiça Federal em Brasília já havia dado, em abril, ordem para sua manutenção nas pistas. 

Bolsonaro é um crítico do controle de velocidade e de outras formas de fiscalização desde quando era deputado federal. 

Ao justificar a suspensão dos equipamentos, disse que o propósito era o de evitar “o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos”. 

Reportagem da Folha publicada em abril mostrou que o presidente, três de seus filhos e sua mulher, Michelle, receberam ao menos 44 multas de trânsito nos cinco anos anteriores, segundo registros do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro).  

Ao reverter a determinação de Bolsonaro, o juiz da 1ª Vara argumentou que o despacho presidencial não observou o conjunto de normas do Sistema Nacional de Trânsito, previsto em lei.

Segundo ele, a medida não “poderia suprimir competência” do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), “prevista em lei”, que fixa as diretrizes da fiscalização.

“Afora a questão formal, o ato questionado foi praticado sem a prévia existência de embasamento técnico, o que também viola as regras de funcionamento do Sistema Nacional de Trânsito e as competências legais do Contran e de suas câmaras temáticas”, escreveu o magistrado.  

Ele argumentou ainda que cabe ao Judiciário apurar se, no caso, houve omissão do Executivo na missão de assegurar direitos essenciais dos cidadãos. 

“Não se tem dúvida de que os direitos à segurança, incolumidade física e vida são fundamentais e que, conforme já registrado, a política de segurança viária e sua efetiva fiscalização são constitucionalmente previstas”, prosseguiu o juiz.

O magistrado afirmou que, embora “voltada para a promoção de objetivo legítimo, há outros meios aptos a alcançar tal objetivo e menos prejudiciais à segurança do trânsito”.

“Com efeito, o objetivo de ‘evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade’ pode ser alcançado pela efetiva fiscalização da forma de uso dos equipamentos pelos agentes estatais, impondo-se, inclusive, responsabilização dos responsáveis pelo desvirtuamento noticiado.” 

Monteiro determina à União que, por meio de qualquer de seus órgãos, não só a PRF, “se abstenha de praticar atos tendentes a suspender, parcial ou integralmente, o uso de radares estáticos, móveis e portáteis”. 

Relação com Brasil vai além de ideologias de conjuntura, diz Fernández na posse

Em seu discurso de posse, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse nesta terça-feira (10) que o país deve continuar priorizando o Mercosul e que quer fortalecer a relação com o Brasil. 

“Fortaleceremos o Mercosul e a integração regional. Com o Brasil, temos que construir uma agenda ambiciosa, inovadora e criativa, que esteja respaldada pela nossa relação histórica e que vá além de qualquer diferença pessoal ou ideológica dos que governam na conjuntura”, afirmou.

Enviado de última hora para a cerimônia por Jair Bolsonaro, o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, assentiu com a cabeça enquanto ouvia Fernández falar esse trecho.

Mais cedo, Mourão disse a jornalistas que está “contente por representar o Brasil” na posse e que “ambos os países têm de se ajudar mutuamente”. 

O vice brasileiro chegou a Buenos Aires na noite de segunda-feira (9), depois de uma decisão de Bolsonaro, e se hospedou na residência da embaixada do Brasil.

O futuro embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, valorizou a presença de Mourão na posse, dizendo ser um gesto “contundente e muito positivo para a nova relação que começa e, principalmente, para o comércio bilateral”. 

Acrescentou ainda que pretende, como embaixador, “superar o mal-estar inicial e encerrar a divisão que há entre os dois países”. “As diferenças que tivemos no início devem ficar no passado. Sou um homem de experiência justamente nisso, em promover reconciliações”, disse à Folha.

O dia da posse de Fernández começou agitado, com a chegada de várias delegações do exterior.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, foi para o evento com o presidente eleito de seu país, Luis Lacalle Pou. Mario Abdo, do Paraguai, e Miguel Díaz-Canel, dirigente de Cuba, também estavam presentes.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, cancelou sua vinda devido ao desaparecimento de um avião militar das Forças Armadas de seu país na noite anterior. 

Já em relação à Venezuela, houve problemas com a chegada do representante de Nicolás Maduro. 

O ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, está na lista de autoridades chavistas vetadas pelo Grupo de Lima, conjunto de países que coordena uma resposta regional à crise venezuelana.

Por isso, o agora ex-presidente argentino Mauricio Macri mantinha uma proibição expressa para que ele não ingressasse no país. O veto, no entanto, não impediu Rodríguez de participar da posse.

O ex-presidente equatoriano Rafael Correa também foi um dos presentes na cerimônia. “Vim aqui para prestigiar o amigo Alberto, mesmo sendo uma vítima de ‘lawfare’, assim como Lula, como Cristina, e sei que vindo aqui corro o risco de ser preso”, disse à Folha.

“Mas era necessário vir, até para expor esse problema para o mundo. Não quero me vitimizar, precisamos estar juntos e reunificar a América Latina. Que viva a Argentina.” 

Outro ex-presidente de esquerda no evento era o paraguaio Fernando Lugo, que deixou o poder após um processo de impeachment. Entrou sem dar declarações e sentou-se ao lado de Correa.

Bolsonaro mudou de ideia várias vezes sobre a ida à cerimônia. Primeiro, disse que não iria. Após consultar sua equipe ministerial, decidiu enviar o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

No último fim de semana, resolveu não enviar ninguém e disse que o embaixador brasileiro na Argentina representaria o país. Nesta segunda (9), pressionado por empresários e diplomatas, recuou e decidiu mandar Mourão.

Segundo relatos à Folha, parlamentares, empresários e diplomatas pressionaram o presidente para que mudasse de postura, alegando que a ausência de um enviado poderia afetar o fechamento de futuros negócios entre os países.



Filme proibido na Ancine será exibido na Cinelândia

O filme “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz, será exibido gratuitamente na Cinelândia, no Rio de Janeiro, na quinta-feira (12), às 19h. 

A exibição será seguida de debate com o produtor do filme, Rodrigo Teixeira, e o ator Gregorio Duvivier, que integra o elenco.

O evento, que é organizado por servidores da Ancine (Agência Nacional do Cinema), surge como resposta à decisão da agência de cancelar a exibição do longa para seus funcionários. Ela também estava prevista para ocorrer na quinta-feira, dentro de uma programação de exibições mensais em que são debatidas questões técnicas de filmagens e outras relativas ao subsídio público a filmes nacionais.

Segundo um dos funcionários, a justificativa da direção da Ancine para o cancelamento foi que um projetor da sala de exibição estava quebrado. Procurada, a Ancine, via assessoria de imprensa, disse que não iria comentar sobre o assunto no momento. 

A Ancine recebeu nesta semana um ofício da Aspac  (Associação dos Servidores Públicos da Ancine) no qual funcionários questionavam o cancelamento da exibição. No documento, eles também pediram esclarecimentos sobre a retirada de cartazes de filmes nacionais das áreas comuns da sede da instituição no Rio de Janeiro.

No documento, a Aspac solicita esclarecimentos do cancelamento e afirma que tem conhecimento “de que todos os equipamentos do auditório estão em perfeitas condições de funcionamento”. “O evento é de suma importância para a divulgação interna de filmes realizados com recursos públicos e para a capacitação dos servidores sobre as obras que analisam”, segue o ofício.

Inscrito para a disputa do Oscar em 2020, “A Vida Invisível” tem a atriz Fernanda Montenegro em seu elenco. 

Fonte: Mônica Bergamo, Jornal Folha de São Paulo.

Isto Posto…Posto Ipiranga ou simples Loja de Conveniência?

O ministro Paulo Guedes, no início do governo vendido como posto  Ipiranga e hoje visto pelo mercado apenas como uma loja de conveniência,  ao dizer que não se importa com a disparada do dólar demonstra seu profundo desconhecimento da Política Monetária.

Ele parte de tese equivocada que sustenta que a escalada do câmbio é conseqüência da taxa baixa de juros.
Nesse ponto, o Chicago Boy ignora, portanto, que a subida da moeda americana exerce forte pressão sobre os preços, já que os negócios são firmados em dólar. E isso faz subir a inflação que para ser contida implicará obrigatoriamente na manutenção de taxas altas de juro, capazes de inibir o consumo.
Deste ciclo vicioso – dólar alto pressionando preços; e preços altos forçando a diminuição do consumo através de juros altos – temos um desmantelamento total  do denominado Tripé Macroeconômico, com flutuação descontrolada do câmbio e descontrole inflacionário resultando em desequilíbrio fiscal. E uma vez que os papéis da Dívida  Pública são liquidados em dólar, o pais se afunda.
Nessa toada,  o consumo das famílias caem, a produção industrial é reduzida ainda mais, o desemprego aumenta, alimentando um ciclo perverso que se transforma  em tragédia, quebrando a roda do crescimento econômico antes mesmo dela começa a girar.
Assim acontece porque o modelo de economia reinante hoje no capitalismo é o da especulação financeira, que releva o setor produtivo a segundo plano para privilegiar o ganho fácil do rentismo que economias periféricas como a do Brasil asseguram por meio do superávit primário.
Diante disso, para atrair investimentos,  economias fragilizadas como a nossa precisam manter sobre controle  a inflação e as contas públicas. E isso só é  possível com uma política monetária que mantenha a flutuação cambial dentro de marcos mínimos e máximos pré-traçados pelos mercados internacionais. Além do mais, a balança comercial brasileira é afetada pelo dólar tanto nas importações de insumos,  quanto nas exportações das commodities.
Isto posto,  é melhor o posto Ipiranga economizar nas palavras inúteis para não quebrar a grande loja de conveniência em que ele tenta transformar o Brasil.

Por: Adão Lima de Souza.

Partidos de esquerda e centro resistem a projetos de prisão em 2ª instância

Além dos partidos de esquerda, também os do centro resistem a aprovar as PECs (Propostas de Emenda Constitucional) que tramitam na Câmara e no Senado para instituir a prisão logo após condenação em segunda instância.

Há duas PECs prontas para serem analisadas tanto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara como na CCJ do Senado.

A PEC do Senado é de autoria do senador Oriovisto Guimarães. Insere um inciso XVI no art. 93 da Constituição Federal para permitir a possibilidade de “execução provisória da pena, após a condenação por órgão colegiado”.

As decisões da Justiça em 2ª instância são tomadas por órgãos colegiados, os Tribunais de Justiça

Isto posto… Os novos muros de Berlim.

Na canção Baihuno, do disco homônimo de 1993, o saudoso Belchior cantava: “Cai o Muro de Berlim – cai sobre ti, sobre mim, nova ordem mundial”. Hoje, dia 9 de novembro comemora-se os trinta anos deste acontecimento que pôs fim fim a chamada Guerra Fria e redirecionou o mundo para um inédito multilateralismo.

E, embora não seja apenas otimismo que o poeta cearense expressa em sua bela canção sobre a nova ordem mundial que cairia sobre nós, é imperioso admitir os avanços inegáveis trazidos pela cooperação internacional, manifesta no fortalecimento da União Europeia e na tomada conjunta de decisões por organismos representativos da comunidade mundial, tais como ONU, OMC, OTAN, notavelmente responsáveis por afastar novas catástrofes mundiais como as duas grandes guerras ocorridas no século vinte… Pelo menos até agora.

Todavia, analisando o atual cenário político global, é forçoso admitir que a ascensão de pensamentos conservadores de extrema direita, a proliferação do discurso de ódio às minorias e a normalização da intolerância com a diversidade de ideias e comportamentos, torna irrefutável a sentença de Demétrio Magnoli, colunista da Folha de São Paulo, quando diz que “as loucas esperanças do dia 9 de novembro de 1989, dia da queda do muro de Berlim, estilhaçaram-se contra os muros invisíveis da multifacética crise europeia, da ascensão de Donald Trump, da restauração da “Grande Rússia”, da ressurgência do fantasma do extremismo na Alemanha”.

Isto posto, caro leitor, também o Brasil, com seu atual governo de perseguições e intolerâncias, de estupidez e inclinação autoritária, de aturdimento e desinteligência contribui fortemente para soerguer novos muros de Berlim, fundados na violação de direitos humanos e no terror estatal.

Por: Adão Lima de Souza

Governo propõe extinção de pequenos municípios sem capacidade para se manterem

O governo federal quer reduzir o número de municípios pequenos sem autonomia financeira existentes no país. Em uma das medidas prevista na chamada PEC do pacto federativo, entregue no Senado, o Ministério da Economia apresenta uma regra que prevê a fusão de municípios nessa condição.

De acordo com a proposta entregue nesta terça-feira (5) pelo presidente Jair Bolsonaro aos parlamentares, municípios com menos de 5.000 habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total será incorporado pelo município vizinho.

Pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a brecha para fusão de municípios começaria a vigorar a partir de 2026. Uma lei complementar terá que ser aprovada até esta data para que seja definido o processo de fusão.

A medida foi criticada por instituições que reúnem os municípios brasileiros.

O Brasil tem 1.253 municípios com menos de 5.000 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso equivale a 22,5% do total de 5.570 municípios brasileiros (incluindo o Distrito Federal). Juntos eles somam 4,21 milhões de habitantes.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que todos os 1.253 municípios podem ser atingidos pela regra.

“Muitos municípios foram criados gerando novas despesas e não atendendo o cidadão na ponta. É o que queremos corrigir”, disse o secretário.

Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados com a maior quantidade de pequenas cidades no país: 231 cada.

São Paulo vem na sequência, com 143 municípios com menos de 5.000 habitantes.

Três municípios têm menos de 1.000 habitantes, de acordo com a última estimativa, de julho de 2019: Serra da Saudade (MG), com 781 pessoas; a paulista Borá, com 837; e Araguainha (MT), com 935.

Na semana passada, a Firjan (federação das indústrias do Rio de Janeiro) divulgou estudo que mostra que uma em cada três cidades brasileiras não possui arrecadação própria suficiente para bancar sua estrutura administrativa (prefeitura e Câmara de Vereadores).

Isso representa 1.856 cidades de um total de 5.337 que entregaram seus dados ao Tesouro Nacional em 2018.

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que a ideia de reestruturar pequenos municípios sem autonomia financeira surgiu em conversas com parlamentares. “São lideranças políticas experientes e eles têm lá os combates deles”, afirmou.

A equipe econômica achou o tema oportuno e o incluiu em uma das três PEC (Propostas de Emenda à Constituição) do pacote, que, nos últimos dias, foi ajustados de acordo com a viabilidade política para aprovar as medidas.

Caberá ao Congresso decidir sobre a fusão e a restrição para criação de novos municípios.

Também serão criadas restrições para criação de novas cidades.

Fonte: Folha de São Paulo.

Comportamentos saudáveis como multifatores de saúde.

O Colégio estadual Misael Aguilar Silva, localizado bairro Don José Rodrigues, através de vídeos produzidos pelos alunos da disciplina Educação Física, faz campanha para difundir conhecimentos sobre os aspectos da saúde.

Por meios de vídeos nos quais destacam atitudes simples e prazerosas, os alunos buscam incentivar a adoção de estilo de vida ativo para prevenir doenças crônico-degenerativas.

A produção dos vídeos é parte do conteúdo da disciplina Educação Física e tem como tema norteador “Os multifatores da saúde”, propiciados pelos comportamentos saudáveis como SONO ADEQUADO, BOM CAFÉ DA MANHÃ, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR, REFEIÇÕES REGULARES, CONTROLE DE PESO, ABSTINÊNCIA DE CIGARRO, DROGAS E ÁLCOOL.

A iniciativa é supervisionada pelo professor da disciplina Educação Física Cícero Atila e pela Gestora da unidade escolar, professora Michelle Laudilio.

Isto Posto… Governo Bolsonaro: o Capitão comédia contra seus “acepipes”.

O país foi surpreendido dias atrás pela disputa intestina do presidente Bolsonaro e o deputado Luciano Bivar pelo comando do PSL, partido pelo qual se elegeu o atual mandatário.
No episódio, ofensas foram desferidas por ambas as partes. Ora os petardos miravam deputados insatisfeitos com o tratamento recebido do Palácio do Planalto; ora eram contra os três filhos do presidente, acusados por parte dos correligionários como causa constante da instabilidade do governo errático do inseguro capitão do exército.

Até agora a briga entre os apoiadores de Bolsonaro e os aliados do deputado pernambucano teve como saldo uma tentativa frustrada de trocar o atual líder do partido na câmara, o deputado Delegado Waldir, pelo filho caçula do presidente, Eduardo Bolsonaro. O mesmo apelidado de zero três e cotado para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, embora seu currículo seja apenas a não comprovada habilidade de fritar hambúrgueres durante o intercâmbio que fez numa cidadezinha qualquer dos “states”.

Em outra trincheira, após a fragorosa derrota na guerra de listas de assinaturas para destronar o inoperante delegado Waldir, os bolsonaristas efetivaram a destituição da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann, tida até então como aliada de peso e representante maior do bolsonarismo raiz, porém, agora, escancaradamente acusada de traidora pelos seus asseclas – ou “acepipes” como cunhara o ministro da deseducação Abrahan Weintraub, notório por postagens desprovidas de inteligência nas suas redes sociais.

No último rounde, no campo de batalha do twitter, a ex-líder do governo e os filhos de Jair bolsonaro se enfrentam numa luta intensa travada a partir de emojis de animais, com Carlos Bolsonaro postando porco, cobra, galinha contra a Joice Hasselmann, e ela respondendo com figuras de viados e ratos: “não vou ter medo de dois moleques que ficam aí tuitando e falando bobagem de mim pelas costas”, disse.

Na arquibancada, a perplexidade é total. Analistas políticos se esforçam para tentar entender qual é a estratégia de Bolsonaro para terminar um desgoverno de lacração, cujo prognóstico mais seguro é que será interrompido a qualquer momento. Seja pelo Congresso Nacional, através do golpe institucionalizado do impeachment, seja pela ação das Forças Armadas se se confirmarem as suspeitas de que o presidente planeja um golpe de estado, já que são mínimas as chances dos generais prestarem continência a um Capitão Comédia, tratado na gíria militar de “bunda suja”.

Isto posto, atentai bem, caros “acepipes” do ocupante efêmero dos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, tal qual na guerra temos a verdade como primeira vítima; num provável Golpe Militar o alvo primeiro será o excelentíssimo senhor Capitão Comédia, nossa Dilma de calças, Jair-Bessiais-Rousseff-Bolsonaro.

Por: Adão Lima de Souza