A tua voz principia o fruto
A tua voz principia o fruto
Nela, redivivo, surpreendo incêndios precursores
Na câmara cálida onde pulula o rio que te congraça
Pus minha origem e minha ressureição
Posso efusivamente dedicar-me a tua descoberta
O dia farto não exaure sua tinta
Telúrico
Salta no voo dos meus olhos
Paira no verde
Amplo e febricitante
De tua chegada
São as velas que ampliam o mar: Tu me ensinas
Eis que as velas brotam do amor
Para dar forma o que exala de tua fome de ser o
Mais puro lampejo
A feira de júbilo trouxe para ti os corais de Cora Coralina
No tropel de luas, maiores fragatas trarão a sede de novos périplos.
De: Luís Eduardo Gomes do Nascimento, advogado e Professor da UNEB.
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