Isto Posto… Governo Bolsonaro: o Capitão comédia contra seus “acepipes”.
O país foi surpreendido dias atrás pela disputa intestina do presidente Bolsonaro e o deputado Luciano Bivar pelo comando do PSL, partido pelo qual se elegeu o atual mandatário.
No episódio, ofensas foram desferidas por ambas as partes. Ora os petardos miravam deputados insatisfeitos com o tratamento recebido do Palácio do Planalto; ora eram contra os três filhos do presidente, acusados por parte dos correligionários como causa constante da instabilidade do governo errático do inseguro capitão do exército.
Até agora a briga entre os apoiadores de Bolsonaro e os aliados do deputado pernambucano teve como saldo uma tentativa frustrada de trocar o atual líder do partido na câmara, o deputado Delegado Waldir, pelo filho caçula do presidente, Eduardo Bolsonaro. O mesmo apelidado de zero três e cotado para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, embora seu currículo seja apenas a não comprovada habilidade de fritar hambúrgueres durante o intercâmbio que fez numa cidadezinha qualquer dos “states”.
Em outra trincheira, após a fragorosa derrota na guerra de listas de assinaturas para destronar o inoperante delegado Waldir, os bolsonaristas efetivaram a destituição da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann, tida até então como aliada de peso e representante maior do bolsonarismo raiz, porém, agora, escancaradamente acusada de traidora pelos seus asseclas – ou “acepipes” como cunhara o ministro da deseducação Abrahan Weintraub, notório por postagens desprovidas de inteligência nas suas redes sociais.
No último rounde, no campo de batalha do twitter, a ex-líder do governo e os filhos de Jair bolsonaro se enfrentam numa luta intensa travada a partir de emojis de animais, com Carlos Bolsonaro postando porco, cobra, galinha contra a Joice Hasselmann, e ela respondendo com figuras de viados e ratos: “não vou ter medo de dois moleques que ficam aí tuitando e falando bobagem de mim pelas costas”, disse.
Na arquibancada, a perplexidade é total. Analistas políticos se esforçam para tentar entender qual é a estratégia de Bolsonaro para terminar um desgoverno de lacração, cujo prognóstico mais seguro é que será interrompido a qualquer momento. Seja pelo Congresso Nacional, através do golpe institucionalizado do impeachment, seja pela ação das Forças Armadas se se confirmarem as suspeitas de que o presidente planeja um golpe de estado, já que são mínimas as chances dos generais prestarem continência a um Capitão Comédia, tratado na gíria militar de “bunda suja”.
Isto posto, atentai bem, caros “acepipes” do ocupante efêmero dos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança, tal qual na guerra temos a verdade como primeira vítima; num provável Golpe Militar o alvo primeiro será o excelentíssimo senhor Capitão Comédia, nossa Dilma de calças, Jair-Bessiais-Rousseff-Bolsonaro.
Por: Adão Lima de Souza
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