Isto Posto…CPI: Conluio Permanente de Implicados .

download (1)A oposição e o governo, ambos em busca de palanque político para 2014, encenam mais uma vez a brincadeira de cabo de guerra, desencadeada pela conhecida farsa da CPI, em que um lado finge que quer investigar e o outro afirma que só aceita se for investigado tudo, para no final nada se investigar. Fazendo valer a máxima de que quando se diz que será aberta uma sindicância para se apurar as irregularidades e punir os responsáveis se quer, de antemão, dizer que nada será investigado e, consequentemente, ninguém será punido.

Desse modo, o Brasil funciona. Pois se um governo é acusado de roubalheiras, os partidários, como bons arautos da moralidade pública, logo se lançam em sua defesa usando como eficiente arma de contra-ataque as mesmas acusações, já que as práticas impetradas são normas gerais em seus estatutos, cujos comportamentos predefinidos são mirabolantes formas de saquear os cofres públicos e depois se justificarem com imputações delituosas mútuas.

No caso específico, agora da CPI da Petrobras, o que se vê é mais do mesmo. De um lado, a oposição querendo evidenciar os pés de barro do governo de um partido que sempre se arrogou como paladino da moral, postilhões da verdade política já que sempre alegaram possuir o monopólio da ética.

De outro lado, o governo ainda não combalido devido à generosidade estúpida de uma nação que adota a corrupção como traço cultural, admitindo, mesmo que velado, seus atos desonestos impõe como condição para confessar seus crimes a voluntariedade dos partidos adversários em se reconhecerem também corruptos.

Assim, como sempre acontece, o melhor termo para o acordo será a criação de um CPI que como as outras tantas que tivemos o grande debate será inegavelmente qual deve ser o sabor da PIZZA.

Isto Posto…Por que não se poupar os gastos desnecessários com sessões, pagando salários a servidores e parlamentares e vamos direto ao assunto: Pizza de Marmelada. A final se todos roubaram quem punirá quem?

Por: Adão Lima de Souza.

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