Pão Ázimo
Erguer uma mão fanática de sol
Não temer o acre exercício de sonhar
Porque das nervuras do que é metal ou éter
Assoma tua presença mais que marítima
Estrelas despenham-se em tua hora
E em teu medo mesmo que não as reconheçam
E nelas tua vida alcança altitudes já sonhadas na pura maça da infância
Ou nas primeiras letras em que o mundo sempre foi puro rebento de sol,
Pão ázimo ou qualquer ilusão palpável nunca esquecida.
Por Luís Eduardo Gomes do Nascimento, Advogado e professor da UNEB.
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