Arquivos mensais: setembro 2018

Ibope: Paulo tem 35% e Armando 27% das intenções de votos

A Pesquisa Ibope divulgada, há pouco, aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco:

  • Paulo Câmara (PSB): 35%
  • Armando Monteiro (PTB): 27 %
  • Julio Lóssio (Rede): 3%
  • Maurício Rands (PROS): 2%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 1%
  • Simone Fontana (PSTU): 1%
  • Dani Portela (PSOL): 1%
  • Brancos/nulos: 23%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo “Jornal do Commercio”. É o quarto levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

No levantamento anterior, feito entre os dias 14 e 16 de setembro, os percentuais de intenção de votos eram os seguintes:

  • Paulo Câmara (PSB): 33%
  • Armando Monteiro (PTB): 25%
  • Julio Lossio (Rede): 2%
  • Maurício Rands (PROS): 2%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 1%
  • Simone Fontana (PSTU): 1%
  • Dani Portela (PSOL): 1%
  • Brancos/nulos: 24%
  • Não sabe/não respondeu: 10%

Sobre a pesquisa de hoje

  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 1.512 eleitores
  • Quando a pesquisa foi feita: de 24 a 26 de setembro
  • Registro no TRE: PE-07101/2018
  • Registro no TSE: BR-06913/2018
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro
  • 0% significa que o candidato não atingiu 1%.

Rejeição

O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices no levantamento feito entre 24 e 26 de setembro:

  • Paulo Câmara (PSB): 32%
  • Armando Monteiro (PTB): 29%
  • Julio Lóssio (Rede): 25%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 22%
  • Dani Portela (PSOL): 22%
  • Simone Fontana (PSTU): 22%
  • Maurício Rands (PROS): 21%
  • Poderia votar em todos: 4%
  • Não sabe/não respondeu: 15%

Simulação de segundo turno

Paulo Câmara 43% x 34% Armando Monteiro

(branco/nulo: 18%; não sabe: 6%)

Toffoli diz que ninguém se arriscará a desafiar democracia

BRASÍLIA – O presidente da República em exercício, Dias Toffoli, afirmou, hoje, que, na opinião dele, “ninguém” se arriscará a “desafiar” a democracia no Brasil.

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Toffoli assumiu a Presidência da República porque o presidente Michel Temer está nos Estados Unidos e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, também estão no exterior.

Na tarde desta terça, Dias Toffoli convocou a imprensa para uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Entre outros pontos, foi questionado se acredita que o resultado das eleições de outubro será questionado na Justiça, como em 2014.

“Tenho certeza de que todos os candidatos que hoje estão colocados para a disputa no primeiro turno têm clareza de que o respeito às regras do jogo faz parte da possibilidade de uma vitória num eventual segundo turno. Ninguém vai se arriscar a desafiar a democracia no Brasil. Nós estamos atentos a defender a democracia no Brasil”, afirmou.

Em 2014, quatro dias após o segundo turno da eleição presidencial, o PSDB pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que fizesse uma auditoria para verificar o sistema que apura e faz a contagem dos votos argumentando que era necessário checar a “lisura” do resultado.

Na ocasião, o candidato do partido, Aécio Neves, perdeu no segundo turno para Dilma Rousseff (PT). O TSE negou o pedido do PSDB.

BRASIL: O cinismo sectarista dos PTralhas e dos Bolsonaros!

E então Plebe Rude da Nau-Brasil desgovernada, nação futurista, trazida pelas caravelas d’além-mar, este que vos fala é PONCIANO RATEL, alçado a patente de Desabestalhador Geral da República, em revide ao grassamento das contingências morais nestas paragens tupiniquins.

No proselitismo iconoclasta de hoje, a polarização PT versus Bolsonaro nas eleições de outubro e o seguimento da roubalheira do dinheiro do povo pela mesma súcia de sacripantas antes encravada na pele apodrentada do governo, como chatos nas partes pudendas.

O que nos dão conta os noticiamentos hodiernos é que Bolsonaros e Petistas travarão a mais sanguinolenta das disputas eleitorais que o Brasil já teve, caso a polarização entre eles se confirme no segundo turno das eleições, uma vez que ambos estão sequiosos para ajuntar sua própria tuia de ratoneiro nos recônditos do Palácio dos Marajás da Governança.

E, segundo os tabloides mais versados no entretimento e na venda de leituras de fácil degustação, há um ajuntamento de pessoas de diversos partidos e outros partidos diversos dispostos a financiar a campanha odienta do segundo turno, acirrando os ânimos para que brasileiros se lancem contra brasileiros, numa virulência nunca dantes vistas, enquanto os arquitetos da iniquidade, os intocáveis senhores da ‘respública’ se empapuçam no derrame de dinheiro surrupiado, ao tempo em que tripudiam dos incautos eleitores, cidadãos de bem que se presumem vítimas, porém agem como verdadeiros cúmplices, uma vez que as intenções de votos denunciam que toda sorte de picareta terá mais uma segunda chance.

Informam ainda os libelos mais benquistos pelos letrados, conforme os inteiramentos acusatórios da grande mídia falada e escrevinhada, que quem quer que saia vencedor, Bolsonaros ou Lula-Haddad, havemos de ter mais quatro anos de muita instabilidade política, pois desde já o resultado eleitoral está sendo questionado, podendo o Brasil mergulhar de novo numa medonha ditadura militar seja estimulada pela estupidez de Bolsonaro, seja ocasionada pela fragilidade política de Haddad e sua prévia disposição de transformar os aposentos do Lula em Curitiba em sala de Estado-Maior e a partir dela governar o país, coisa vista como normal nesta Pindorama pelas organizações criminosas e os partidos políticos de índole duvidosa.

Por fim, alardeiam os ditos pasquins, que a intenção do intendente Haddad de dar ao morubixaba-mor um induto será insuficiente, pois para se livrar de toda encrenca que arranjou o velho Lula, pelos crimes ainda pendentes, precisaria de no mínimo um salvo-conduto. E quanto ao plano do capataz Bolsonaro de governar o Brasil, este teria sido descartado quando ele ingenuamente escolheu como vice uma patente mais alta que sua, porque não sendo o cargo de vice subordinado ao de presidente, um general não teria a mínima disposição de obedecer às ordens de um reles capitão, a quem pode tratar do alto da hierarquia com o merecido menosprezo.

Por ora é aguardar para ver a quantas anda a patifaria de nosso eleitor, cuja diligência sempre foi descuidar de qualquer possível conduta ilibada pública, capaz de motejar a sacanagem privada, grassante desde os tempos de Pedrálvares.

E atentai para esta sapiência: O perigo que corre o pau; corre o machado! E mais: dentre os políticos não há trigo, dentre nós eleitores não há machado!

Saudações a quem tem coragem!

Por: PONCIANO RATEL.

Petrolina regulamenta Uber e demais aplicativos de transporte

PETROLINA – O prefeito Miguel Coelho anunciou, hoje, a regulamentação do transporte de passageiros por aplicativos. A cidade será a primeira a adotar uma legislação municipal para disciplinar o funcionamento do serviço em Pernambuco. As normas foram apresentadas pelo prefeito Miguel Coelho em reunião com representantes do Uber em Petrolina e já começam a vigorar amanhã.

Entre os pontos mais relevantes da legislação municipal está a “idade” dos veículos. A regulamentação prevê que até o ano de 2021, a idade máxima dos veículos será de oito anos. Depois desse prazo, os carros terão um tempo de uso máximo de cinco anos.

Os prestadores de serviço ainda terão que adquirir licença municipal e realizar cursos como atendimento ao público e sobre trânsito com segurança. Anualmente, os profissionais de Uber e outros aplicativos também necessitarão renovar a licença junto à Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla).

O prefeito Miguel Coelho informou durante a reunião com os representantes de aplicativos que o poder municipal dará um prazo até 1º de janeiro de 2019 para adaptação dos profissionais à legislação. Após esse período, só poderão rodar os veículos com licenciamento da Prefeitura. “Sempre me coloquei a favor do uso de aplicativos e defendi o diálogo com os representantes do Uber, assim como, com os taxistas e mototaxistas para não haver concorrência desleal e nem serviço de baixa qualidade. Mostramos que é possível fazer esse processo sem traumas e com respeito ao direito de todos, principalmente, do usuário de transporte em Petrolina”, explicou Miguel.

Delegado diz que agressor de Bolsonaro agiu sozinho

O delegado Rodrigo Morais que comanda as investigações sobre o atentado sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista à TV Globo, que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime.

O candidato do PSL à Presidência da República levou uma facada no início do mês, quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG).

“Em relação à execução do crime propriamente dito, na data do atentado, o indiciado que agora se encontra preso, nós estamos convictos que ele não contou com a colaboração de ninguém”, disse o delegado Rodrigo Morais à TV Globo.

“Nós analisamos diversas imagens, outros dados, elementos colhidos que refutam a participação de terceiros na execução do atentado em si ali, seja tentando em meio à multidão dar acesso a ele, facilitar o acesso a ele ao candidato. Seja antes mesmo do evento ali, em Juiz de Fora, tentando convencê-lo ou incentivando a praticar o crime”, afirmou.

Segundo a Polícia Federal (PF), três dias antes do ataque, Adélio viu um cartaz anunciando que Bolsonaro faria campanha em Juiz de Fora e começou a acompanhar com atenção o noticiário sobre o candidato.

Ciro: Leis são frouxas e não acompanham sofisticação do narcotráfico

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou, hoje, que as leis brasileiras “são muito frouxas” e “não acompanharam a sofisticação do narcotráfico e das facções criminosas”.

Ele sugeriu mudança das regras e fortalecimento do orçamento da segurança pública durante campanha em Aparecida e Pindamonhangaba, sua cidade natal, no interior de São Paulo.

“O Brasil precisa fundar um sistema único de segurança pública e tem que reforçar o orçamento e mudar um punhado de regras, de leis que são muito frouxas e não acompanharam a sofisticação do narcotráfico e das facções criminosas”, disse.

No início da manhã, Ciro fez uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida, maior templo católico do país. Ele visitou o nicho onde está abrigada a imagem da Padroeira, acendeu uma vela e fez uma oração. Mais tarde, ele fez campanha na região central de Pindamonhangaba, onde cumprimentou e tirou fotos com eleitores.

Candidatos não poderão mais ser presos a partir de amanhã

Uma regra brasileira, determinada pelo artigo 236 do Código Eleitoral, garante que, a partir de amanhã, nenhum dos candidatos às eleições de 7 de outubro pode ser preso, exceto em caso de flagrante delito.

“Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde 15 (quinze) dias antes da eleição”, afirma o artigo do Código Eleitoral.

A regra tem o objetivo de preservar a disputa e a igualdade na competição ao determinar que, 15 dias antes da eleição, não haverá execução de prisão contra candidatos.

Segundo o advogado Guilherme Gonçalves, professor de Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), a regra visa garantir a legitimidade da eleição. “A prisão de um candidato altera substancialmente toda a disputa eleitoral que está em volta dessa situação”, argumenta.

Ainda segundo o advogado, qualquer caso que se enquadre na Lei da Ficha Limpa já foi resolvido pela Justiça antes desse prazo e, a partir de agora, entende-se que todos os candidatos estão em condições de participar da disputa.

Outra regra que entrará em vigor em breve é a de que 5 dias antes do pleito será proibida a prisão de qualquer eleitor, também com exceção dos casos de flagrante delito.

A proibição permanece até 24 horas após as eleições e, segundo Guilherme Gonçalves, preservam o número de eleitores em cada região. “Não se pode alterar o quórum de votação por circunstâncias que não sejam a prisão em flagrante”, afirma.

Empatados nas pesquisas, Paulo e Armando trocam farpas

PERNAMBUCO – O governador e candidato à reeleição pelo PSB, Paulo Câmara, e o senador e candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro Neto, trocaram diversas farpas, hoje, através de notas enviadas à imprensa. Isso depois de aparecerem empatados na última pesquisa eleitoral divulgada pelo instituto Datafolha.

De acordo com a nota divulgada pela coligação encabeçada por Armando, a Pernambuco Vai Mudar, Paulo Câmara está fazendo uma “campanha suja, mentirosa e baseada em fake news e na distorção da realidade”. A Frente Popular, que tem o atual governador como líder, rebate a nota afirmando que “Armando deveria explicar aos eleitores como a sua longa história de fracassos como gestor dialoga com a sua atuação elitista no Congresso Nacional”. Confira as íntegras das notas abaixo.

Nota da coligação Pernambuco vai mudar

Desesperados com crescimento de Armando, adversários apelam para a baixaria

Com o crescimento de Armando Monteiro nas pesquisas e a aproximação do dia da eleição, os adversários iniciaram uma campanha suja, mentirosa e baseada em fake news e na distorção da realidade. O desespero dos adversários se traduz em jornais de seus apoiadores distribuídos gratuitamente em sinais de trânsito, vídeos disparados nas redes sociais e peças de caráter anônimo circulando pelo WhatsApp.

A coligação Pernambuco Vai Mudar repudia esses ataques inescrupulosos e denuncia à sociedade essa tentativa de enganar o povo pernambucano.

Para o atual governador, vale tudo para não perder o poder. Até atacar os familiares de Armando. Isso é inaceitável e não faz parte do jogo democrático. Trata-se de um expediente dos mais baixos, repudiável em quaisquer circunstâncias.

Na busca pela manutenção dos privilégios que já duram 12 anos, os adversários recorrem à distribuição de panfletos e materiais impressos na calada da noite, na replicação do que há mais reprovável no jogo eleitoral: a mentira. Não é a primeira vez que os adversários usam desse expediente, abusando das fake news.

O atual governador foi um dos principais articuladores da chegada de Temer ao poder, liberando seus secretários para retomarem seus cargos na Câmara Federal para votarem a favor do impeachment. Foi o PSB o fiel da balança: 29 dos seus deputados votaram para levar Temer ao Planalto.

Na tentativa de mistificar e enganar o eleitor, o atual governador de Pernambuco atendeu a constantes chamamentos de Temer e tendo, inclusive, gravado um vídeo oficial defendendo a reforma trabalhista. Como na linguagem popular, o atual governador age como se batesse uma carteira e gritasse “pega ladrão”.

A coligação Pernambuco Vai Mudar insiste em chamar a atenção do povo pernambucano para que não se deixe enganar por falsas promessas. Em 2014, isso já aconteceu, com um desfile de mentiras em forma de promessas que, hoje, vemos, não se cumpriram e transformaram Pernambuco numa pálida sombra do que o nosso Estado já foi. Em 2018, os adversários, sentindo o crescimento do sentimento de mudança, querem fazer o mesmo. Mas o povo de Pernambuco, independente, altivo e consciente, não vai deixar a história se repetir como farsa.

Nota da Frente Popular de Pernambuco

A Frente Popular repudia a desrespeitosa e mentirosa nota da coligação Pernambuco Vai Mudar, que tem à frente o senador Armando Monteiro Neto. Os elementos listados pela Turma de Temer em Pernambuco dizem respeito justamente às práticas desse grupo, que diuturnamente espalham boatos e mentiras contra o governador Paulo Câmara, em uma campanha difamatória via telefonemas anônimos e fake news – instrumentos próprios de quem prevê a derrota.

Primeiro, Armando deveria explicar aos eleitores como a sua longa história de fracassos como gestor dialoga com a sua atuação elitista no Congresso Nacional, quando, por exemplo, votou pela retirada de direitos do trabalhador na reforma combinada entre o desastroso Governo Temer e suas bancadas na Câmara e no Senado.

Vale lembrar aos pernambucanos que essa reforma foi proposta pelo PTB, partido de Armando, ao presidente Temer, que entregou o Ministério do Trabalho aos petebistas desde que assumiu o poder.

A coligação de Armando decidiu pelo caminho da desonestidade com os fatos, envergonhando Pernambuco e nossa tradição de fazer política com altivez.

Reafirmamos o nosso compromisso com a verdade, a transparência e o respeito ao povo de Pernambuco. Vamos continuar em frente, com nossa campanha propositiva, prestando contas aos cidadãos e discutindo o futuro do nosso Estado.

“Eu falo palavrões em legítima defesa”, diz Ciro

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que fala palavrões em legítima defesa e que não tem sangue de barata sobre ter xingado e empurrado de leve um homem que fez uma pergunta durante entrevista em um evento de campanha, no último sábado (15), em Roraima.

Durante entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta terça-feira (18), o candidato falou novamente que o homem que empurrou não é jornalista e que ficou sabendo que o Romero Jucá tinha pago um “sujeito” para provocá-lo. “Ele se aproximou e colocou um adesivo do Bolsonaro aqui no meu peito”, disse.

Ao ser questionado sobre ter xingado um ouvinte de uma rádio de “burro” na campanha de 2002, Ciro falou que não podem chamá-lo de incompetente e ladrão e ficam lembrando dessa história de 16 anos atrás. “Eu chamei alguém de burro e tem tem gente burra mesmo”, disse.

Novamente, o presidenciável voltou a dizer que chefes militares não terão participação política em seu governo, caso seja eleito, e evocou a constituição para justificar isso. ” Deus está me ajudando porque no dia seguinte que falei isso o presidente do Uruguai mandou prender o presidente do Exército por isso”, disse

O candidato também disse que inventam que ele é esquentado porque não podem me chamá-lo de ladrão e incompetente. “Eu não tenho descontrole nenhum, nunca respondi por nenhum escândalo em 38 anos de vida pública”, falou Ciro, em sua defesa. (Martha Alves)

Haddad diz que não dará indulto a Lula se for eleito

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou pela 1ª vez que não dará indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se for eleito. Lula foi condenado em 2ª instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 12 anos e 1 mês de prisão e cumpre pena em Curitiba desde 7 de abril. O PT chegou a registrar o ex-presidente como candidato, mas o nome dele foi barrado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. O PT substituiu, então, o nome dele pelo de Haddad em 11 de setembro.

Haddad foi questionado mais de uma vez se daria ou não o indulto. Os jornalistas citaram uma declaração do governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, que falou, no último sábado, sobre “a certeza” de que Haddad irá assinar o indulto, no primeiro dia de mandato, se for eleito.

Na primeira vez, Haddad respondeu que Lula está trabalhando para provar que é inocente. “Lula não vai abrir mão da defesa da sua inocência. Ele é o primeiro dizer: ‘Eu não quero favor. Eu quero que os tribunais brasileiros e os fóruns internacionais reconheçam que eu fui vítima de um erro judiciário’.”

Questionado se isso, então, significava que ele não daria o indulto, Haddad afirmou que “isso não está em pauta”. O petista falou que Lula tem sido considerado, desde o primeiro julgamento, como condenado, mas que acredita na absolvição dele. “E se não for?”, questionaram os jornalistas, lembrando que há apenas duas hipóteses, ser ou não inocentado.

Haddad: “Eu, como cidadão, vou me manter na campanha pela liberdade do presidente. Porque, eu li o processo, eu considero…”

Milton Jung, jornalista da CBN: “Isso o senhor disse claramente. A pergunta objetiva é o seguinte…”

Haddad: “Não. Não. A resposta é não.”

Jung: “Não ao quê?”

Haddad: “Não ao indulto.”