Arquivos diários: 20 de agosto de 2018

Pesquisa Ibope: Lula, 37%; Bolsonaro, 18%; Marina, 6%; Ciro, 5%; Alckmin, 5%

BRASIL – Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (20) apurou os percentuais de intenção de voto para presidente da República em dois cenários com candidatos diferentes do PT – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro cenário e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad no segundo.

Cenário com Lula

No cenário que inclui como candidato do PT o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pesquisa apresentou o seguinte resultado:

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37%
  • Jair Bolsonaro (PSL): 18%
  • Marina Silva (Rede): 6%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • Eymael (DC): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Henrique Meirelles (MDB): 1%
  • João Amoêdo (Novo): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 0
  • Vera (PSTU): 0
  • João Goulart Filho (PPL): 0
  • Branco/nulos: 16%
  • Não sabe/não respondeu: 6%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S.Paulo”. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

Cenário com Haddad

Lula está preso em Curitiba, condenado em segunda instância no caso do triplex no Guarujá. Pela Lei da Ficha Limpa, ele está inelegível.

Por essa razão, a Procuradoria Geral da República impugnou (questionou) a candidatura.

O caso está sendo analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso e será decidido pelo TSE depois de ouvir a defesa de Lula, a favor do registro da candidatura.

Em razão desse quadro jurídico, o Ibope pesquisou outro cenário, com o atual candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad.

Nesse cenário, o resultado seria:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 20%
  • Marina Silva (Rede): 12%
  • Ciro Gomes (PDT): 9%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
  • Fernando Haddad (PT): 4%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • Eymael (DC): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Henrique Meirelles (MDB): 1%
  • João Amoêdo (Novo): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Vera (PSTU): 1%
  • João Goulart Filho (PPL): 1%
  • Branco/nulos: 29%
  • Não sabe/não respondeu: 9%
 Sobre a pesquisa
  • Margem de erro: dois pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 2002 eleitores em 142 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: de 17 a 19 de agosto
  • Registro no TSE: protocolo nº BR‐01665/2018
  • nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro;
  • 0% significa que o candidato não atingiu 1%; traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.

Deputada questiona dados utilizados em ranking da Folha

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para repercutir os dados apresentados na pesquisa de Eficiência dos Estados (REE-F), publicada em parceria com o instituto Datafolha, na edição de ontem. De acordo com a parlamentar, há divergências nas informações de pelo menos três parâmetros utilizados: a receita total de Pernambuco em 2017, as despesas de pessoal do Poder Executivo no mesmo exercício e, por fim, a métrica utilizada em relação à qualidade da malha viária pernambucana. “Chamou nossa atenção por estar descolado da vida dos pernambucanos e daí, com a nossa experiência no assunto, fomos checar os dados”, explicou.

Segundo a parlamentar, que é componente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Alepe, o dado utilizado para registrar a receita total no ano passado não se alinha com a realidade, visto que, em vez dos R$ 33,3 bilhões registrados, a receita total de Pernambuco foi de R$ 32,34 bilhões. Os R$ 33,3 bilhões registrados referem-se à despesa total, que se refletiu num déficit de R$ 972 milhões, amplamente divulgado pela imprensa, o maior do Nordeste em 2017. “É uma questão de justiça aos fatos e, principalmente, da importância de trazermos o debate real da situação fiscal de Pernambuco. Gastou-se mais do que se arrecadou e isso precisa ser colocado. Provavelmente trata-se de um lapso que deve ser corrigido, sobretudo pela credibilidade inquestionável do veículo, um dos mais importantes do País”, registrou.

Em relação aos números da despesa com pessoal, que afetam diretamente o quesito de avaliação da situação fiscal do estado, Priscila apresentou os dados do Relatório de Gestão Fiscal do último quadrimestre de 2017 como fonte, também utilizando os exemplos dos estados da Bahia e do Ceará. Enquanto as despesas com pessoal ativo em Pernambuco registram R$ 6,9 bilhões nos dados utilizados pelo ranking, a Secretaria da Fazenda aponta que, na realidade, somam R$ 8,2 bilhões, uma diferença de R$ 1,3 bilhão. Sobre a despesa total do Poder Executivo, que inclui ativos e inativos, o ranking aponta R$ 12,2 bilhões enquanto o próprio governo coloca R$ 15,4 bilhões.

“A reportagem especial inclusive traz um quadro que aponta a situação das despesas de pessoal de Pernambuco, no que concerne à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), muito mais preocupantes que as do Ceará e da Bahia, mas quando vamos para os dados do ranking essas posições são trocadas e Pernambuco aparece confortavelmente, o que não é a realidade. Já encontramos divergências como, por exemplo, a exclusão de uma série de gastos com pessoal que não estão computados corretamente pela fonte utilizada, que também tem grande credibilidade, um estudo do IPEA”, explicou. Em relação ao parâmetro de gastos com pessoal do Executivo, conforme a LRF, Pernambuco alcançou comprometimento de 48,97% em 2017, enquanto Ceará e Bahia somaram menos: 42,45% e 43,06%, respectivamente.

Enquanto em Pernambuco a diferença entre o número do Relatório de Gestão Fiscal oficializado pelo governo e os dados da Folha, para a despesa de pessoal, apontam diferença de mais de R$ 3,2 bilhões, no Ceará e na Bahia as informações são mais consonantes entre o que as administrações estaduais apontaram e a informação trabalhada para a confecção do ranking, havendo distorções de, no máximo, R$ 300 milhões. Na Bahia, a despesa total do Executivo, segundo o governo, foi de R$ 17,89 bilhões, enquanto o ranking registra R$ 17,8 bilhões e no Ceará o dado da Secretaria da Fazenda aponta R$ 8,82 bilhões enquanto o estudo aponta R$ 9,2 bilhões. “É preciso que o governo de Pernambuco escolha entre os dados oficiais, de sua própria autoria, ou aqueles que, no momento, são convenientes”, acrescentou.

Por fim, Priscila Krause questionou a metodologia do estudo no que concerne à infraestrutura, especificamente a qualidade das estradas. A fonte utilizada pelo ranking foi pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que avalia anualmente, por unidade federativa, a qualidade das rodovias. No ranking de eficiência dos governos estaduais, no entanto, foi utilizado o dado referente a todas as estradas do estado, enquanto a própria CNT disponibilizou os dados seccionados entre as estradas de responsabilidade do governo federal e as de responsabilidade do governo estadual.

O número utilizado de ótimo e bom na pesquisa (44%) é muito superior à avaliação de ótimo e bom das estradas de jurisdição estadual, que alcança 5,9%. “A pesquisa traz com clareza que na manutenção e conservação das estradas o governo estadual é muito ineficiente, mas isso não foi levado em consideração. Ganharam uma nota por uma atuação que não é deles. É como se o aluno que não estudasse recebesse a nota daquele que fez o dever de casa”, apontou.

Ibope: Paulo Câmara, 27%; Armando Monteiro, 21%

Pesquisa Ibope divulgada, há pouco, aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco:

  • Paulo Câmara (PSB): 27%
  • Armando Monteiro (PTB): 21%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 3%
  • Julio Lóssio (Rede): 3%
  • Maurício Rands (PROS): 2%
  • Simone Fontana (PSTU): 2%
  • Dani Portela (PSOL): 1%
  • Branco/nulo: 32%
  • Não sabe/não respondeu: 8%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo “Jornal do Commercio”. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 1.204 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais
  • Quando a pesquisa foi feita: 17 a 19 de agosto
  • Registro no TRE: PE-00006/2018
  • Registro no TSE: BR-09085/2018
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro
  • 0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado

Espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

  • Paulo Câmara (PSB): 9%
  • Armando Monteiro (PTB): 5%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 0%
  • Julio Lóssio (Rede): 0%
  • Maurício Rands (PROS): 0%
  • Dani Portela (PSOL): –
  • Simone Fontana (PSTU): –
  • Outros: 3%
  • Branco/nulo: 29%
  • Não sabe/não respondeu: 53%

Rejeição

O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:

  • Paulo Câmara (PSB): 43%
  • Armando Monteiro (PTB): 27%
  • Dani Portela (PSOL): 18%
  • Julio Lóssio (Rede): 18%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 17%
  • Maurício Rands (PROS): 17%
  • Simone Fontana (PSTU): 17%
  • Poderia votar em todos: 3%
  • Não sabe/não respondeu: 20%